CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS FÚNGICAS

Apresentação em tema: "CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS FÚNGICAS"— Transcrição da apresentação:

1 CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS FÚNGICAS
PARTE 3

2 FUNGICIDAS SISTÊMICOS
PENETRAÇÃO E TRANSLOCAÇÃO > RESÍDUO DEPOSITADO EXTERNAMENTE PROTEÇÃO E ERRADICAÇÃO < PORCENTAGEM ABSORÇÃO E TRANSLOCAÇÃO EFEITO CURATIVO E DE IMUNIZAÇÃO AÇÃO CONTRA O PATÓGENO APÓS INFECÇÃO E EM LOCAL DIFERENTE DA APLICAÇÃO *FOSETIL-Al x Phytophthora (PODRIDÃO RADICULAR) CITROS E MAÇÃ

3 SELETIVIDADE E ESPECIFICIDADE
INIBEM PROCESSOS METABÓLICOS ESPECÍFICOS COMPARTILHADOS POR GRUPOS RESTRITOS DE FUNGOS ALTA ESPECIFICIDADE ALTA FUNGITOXICIDADE BAIXA FITOTOXICIDADE

4 PROTEÇÃO DE TECIDOS POR PERÍODO DE TEMPO MAIOR QUE OS PROTETORES
*TRATAMENTO DE SEMENTES DE CEREAIS DE INVERNO COM TRIADIMENOL MENOR DOSAGEM DO PRODUTO -TÓXICOS EM BAIXAS CONCENTRAÇÕES PRODUTO SISTÊMICO COMEÇA A SER DEGRADADO APÓS A ABSORÇÃO SULFATO DE OXIQUINOLINA - POUCOS DIAS CARBOXIN - OXIDA DENTRO DA PLANTA FORMANDO UM DERIVADO SEM AÇÃO FUNGICIDA

5 ABSORÇÃO FOLIAR, RADICULAR, CAULE OU SEMENTE CUTÍCULA IMPEDE ABSORÇÃO SUCESSO DEPENDE - SOLUBILIDADE EM LIPÍDIOS FORMULAÇÕES CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (CE) DISPERSÃO EM ÓLEO = AUMENTAM ABSORÇÃO SOLVENTE MAIS UTILIZADO = ÁGUA PENETRAÇÃO VIA RAIZ > EFICIÊNCIA

6 MOVIMENTO DENTRO DA PLANTA
1. TRANSLAMINAR = FACES OPOSTAS DA FOLHA 2. APOPLÁSTICA = VIA XILEMA (ASCENDENTE) DETERMINADO PELO GRADIENTE DO POTENCIAL HÍDRICO ENTRE A ÁGUA E O SOLO 3. SIMPLÁSTICA = VIA FLOEMA (DESCENDENTE) DISTRIBUIÇÃO VIA FLOEMA CONECTADO AO TRANSPORTE DE FOTOASSIMILADOS, DEPENDE DA RELAÇÃO FONTE-DRENO (EX. FOSETIL-AL)

7 PARTES VEGETAIS ENVOLVIDAS NA ABSORÇÃO
1. FOLHA CUTÍCULA (CAMADA DE LIPÍDIOS QUE REVESTE A SUPERFÍCIE DA PLANTA)

8 FUNÇÃO = EVITAR PERDA DE ÁGUA E NUTRIENTES
PROTEÇÃO AMBIENTE/PATÓGENOS NÃO ADAPTADA À ABSORÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DISSOLVIDAS CAMADA EXTERNA = CERAS CAMADA INTERNA = CUTINA ABSORÇÃO MAIS RÁPIDA PELA CUTÍCULA - FACE INFERIOR MAIOR QUANTIDADE DE ESTÔMATOS MENOR QUANTIDADE DE CERA BAIXA INTENSIDADE LUMINOSA...

9 ABSORÇÃO VIA CUTÍCULA = BAIXA
*5% DE BENOMYL É ABSORVIDO NA FACE SUPERIOR DE FOLHAS DE PEPINO ABSORÇÃOAUMENTA APLICAÇÃO SEGUIDA DE PERÍODO DE MOLHAMENTO ADIÇÃO DE ESPALHANTES TIPO DE FORMULAÇÃO (CE E ADIÇÃO DE ÓLEO PARA MELHORAR SOLUBILIDADE DA CUTÍCULA) APLICAÇÃO PULVERIZAÇÃO

10 Distribuição pela folha de fungicidas sistêmicos 7DAT
concentração + alta = vermelho

11 2. CAULE ABSROÇÃO ANÁLOGA A DA FOLHA EVIDÊNCIAS DE ABSORÇÃO EM RAMOS JOVENS PELAS LENTICELAS TRATAMENTO DE CASCAS DE ÁRVORES MADURAS E MUITO ESPESSAS - DIFÍCIL APLICAÇÃO PULVERIZAÇÃO (REPOUSO VEGETATIVO) PINCELAMENTO INJEÇÃO (POUCO EFICIENTE)

12 3. RAIZ FUNGICIDAS ABSORVIDOS JUNTO COM ÁGUA PRINCIPALMENTE REGIÃO CAPILAR EPIDERME DE RAÍZES JOVENS NÃO É COBERTA COM CUTÍCULA BEM DESENVOLVIDA FUNGICIDAS EM SOLUÇÃO POSSUEM RELATIVA FACILIDADE DE ACESSO AO APOPLASTO DAS RAÍZES

13 EVIDÊNCIAS = PROCESSO PASSIVO (DIFUSÃO)
CYPROCONAZOLE E TRIADIMENOL APLICAÇÃO NO SULCO DE PLANTIO 3-5 CM DE PROFUNDIDADE REGIÃO DA “SAIA” DO CAFEEIRO PERÍODO DAS CHUVAS PENETRAM NAS RAÍZES, ATINGEM XILEMA, SEGUEM A ROTA DA TRANSPIRAÇÃO, ACUMULANDO-SE NAS FOLHAS E CONTROLAM FERRUGEM (Hemileia vastratix) DURANTE O SEMEIO EM COBERTURA

14 PROBLEMA DISTRIBUIÇÃO, ABSORÇÃO E DECOMPOSIÇÃO DOS FUNGICIDAS NO SOLO PRODUTO APLICADO NO SOLO - PEQUENA PORÇÃO DO I.A. É ABSORVIDA PELAS RAÍZES

15 4. SEMENTE

16 FUNGICIDAS ATRAVESSAM CASCA DA SEMENTE ACUMULANDO-SE NO INTERIOR
EM CERTOS CASOS - I.A. É TRANSLOCADO PARA RADÍCULA E HIPOCÓTILO PARTE DO PRODUTO ABSORVIDA E DILUÍDA CRESCIMENTO DA PLANTA PARTE SUBMETIDA À DECOMPOSIÇÃO

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18 GRUPOS DE FUNGICIDAS SISTÊMICOS

19 1. OXATINS TRATAMENTO DE SEMENTES BASIDIOMYCOTA (CARVÕES, CÁRIES, FERRUGEM, Rhizoctonia solani) POUCOS CASOS DE RESISTÊNCIA CARBOXIN PODE SER MISTURADO AO THIRAM VITAVAX OXICARBOXIN EFICIENTE x FERRUGEM DO FEIJOEIRO HOKKO PLATVAX 750 PM MODO DE AÇÃO SÍTIO DA OXIDAÇÃO DO SUCCINATO

20 2. BENZIMIDAZÓIS OU MBCs CONVERTEM PARA METIL BENZIMIDAZOLE CARBAMATO TRATAMENTO DE SEMENTES, DO SOLO, APLICAÇÃO FOLIAR, FRUTOS PÓS-COLHEITA ALTO RISCO DE RESISTÊNCIA THIABENDAZOLE MUITO EFICIENTE x FUNGOS DE PODRIDÃO DE FRUTOS TECTO BENOMYL ESPECTRO DE AÇÃO AUMENTADO EM MISTURA COM THIRAM - TRATAMENTO DE SEMENTES BENLATE

21 CARBENDAZIM BENDAZOL, DEROSAL TIOFANATO METÍLICO TRATAMENTO DE SOLO, SEMENTES, PULVERIZAÇÃO, PÓS-COLHEITA CERCOBIN, METILTIOFAN, SUPPORT MODO DE AÇÃO INIBEM MITOSE (INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO MICELIAL) MBC = AGENTE TÓXICO DO FUSO ACROMÁTICO IMPEDE REUNIÃO DAS TUBULINAS PARA FORMAR FUSO MITÓTICO - IMPEDE DIVISÃO CELULAR AFINIDADE PELA TUBULINA DETERMINA SENSIBILIDADE OU NÃO

22 3. FENILAMIDAS ALTO RISCO DE RESISTÊNCIA METALAXYL ANTI-CHROMISTAS EFETIVO x TODAS ESPÉCIES DE Phytophthora PULVERIZAÇÃO DE PARTE AÉREA, APLICAÇÃO NO SOLO E TRATAMENTO DE SEMENTES + MANCOZEB, CÚPRICOS OU CLOROTALONIL APRON, RIDOMIL MODO DE AÇÃO ALVO = RNAr (SÍNTESE PROTEICA) CONSEQUÊNICA = INIBIÇÃO DA ESPORULAÇÃO E CRESCIMENTO MICELIAL + FLUDIOXONIL = MAXIM XL

23 4. ESTROBILURINAS EFETIVO x PATÓGENOS COM SENSIBILIDADE REDUZIDA A OUTROS FUNGICIDAS MODERADO RISCO DE RESISTÊNCIA AMPLO ESPECTRO DE ATUAÇÃO - MÍLDIOS, OÍDIOS (VIDEIRA, HORTÍCOLAS), ANTRACNOSE, FERRUGEM, MANCHA ANGULAR (FEIJÃO), Alternaria E Septoria (SOLANÁCEAS), FERRUGEM, Cercospora (CAFÉ) AZOXYSTROBIN AMISTAR, PRIORI KRESOXIM-METHYL OPERA

24 MODO DE AÇÃO INIBIÇÃO RESPIRAÇÃO MITOCONDRIAL IMPEDE TRANSFERÊNCIA DE e- ENTRE CITOCROMO b E CITOCROMO c

25 5. ORGANOFOSFORADOS BAIXO A MODERADO RISCO DE RESISTÊNCIA FOSETIL-Al ANTI-CHROMISTAS SARNA DA MACIEIRA ALLIETE PYRAZOFÓS OÍDIOS AÇÃO INSETICIDA x LARVA MINADORA - MELÃO AFUGAN CE EDIFENFÓS BRUSONE DO ARROZ HINOSAN

26 6. INIBIDORES DA BIOSSÍNTESE DE ESTERÓIS
GRUPO COM > NÚMERO DE PRODUTOS QUÍMICOS AMPLO ESPECTRO EXCEÇÃO = Pythium E Phytophthora* 6.1. INIBIDORES DA DEMETILAÇÃO (DMIs) MODERADO RISCO DE RESISTÊNCIA IMIDAZÓIS IMAZALIL TRATAMENTO AÉREO E DE SEMENTES, OÍDIO, TRATAMENTO PÓS-COLHEITA, *TRATAMENTODE SEMENTES DE CEREAIS BASTANTE UTILIZADO EM COMBINAÇÃO COM THIABENDAZOLE, THIRAM, CARBOXIM

27 PROCLORAZ Septoria E Colletotrichum MOBILIDADE TRANSLAMINAR COMERCIALIZADO EM MISTURA COM CARBENDAZIM, FENPROPIMORPH CYPROCONAZOLE CARBOXIM

28 TRIAZÓIS TRIADIMEFON (BAYLETON) TEBUCONAZOLE (FOLICUR, RAXIL) CYPROCONAZOLE (ALTO 100) BROMUCONAZOLE (CONDOR 200) DIFECONAZOLE (SCORE, SPECTRO) FLUTRIAFOL (IMPACT, VINCIT) PROPICONAZOLE (TILT) TRIADIMENOL (BAYFIDAN, BAYTAN) EPOXICONAZOLE (OPUS) TRITICONAZOLE (REAL) FLUQUINCONAZOLE (PALISADE) PIRIMIDINAS FENARIMOL OÍDIOS, SARNA RUBIGAN 120 CE

29 PIPERAZINAS TRIFORINE OÍDIOS, FERRUGENS, SARNA SAPROL

30 MODO DE AÇÃO INIBIÇÃO DA DEMETILAÇÃO DO LANOSTEROL NA POSIÇÃO C-14

31 6.2. INIBIDORES DE REAÇÕES DE ISOMERIZAÇÃO
BAIXO A MODERADO RISCO DE RESISTÊNCIA MORFOLINAS FENPROPIMORPH CORDEL DIMETHOMORPH Phytophthora infestans, NÃO POSSUI ATIVIDADE x Pythium FORUM TRIDEMORPH OÍDIOS, FERRUGENS, SIGATOKA

32 7. ANTIBIÓTICOS KASUGAMICINA BRUSONE, Erwinia E Clavibacter (BACTÉRIAS) HOKKO KASUGAMIN MODO DE AÇÃO SÍNTESE PROTEICA 8. FENILPIRRÓIS TRATAMENTO DE SEMENTES E PULVERIZAÇÃO AÉREA ASCOMYCOTINA, BASIDIOMYCOTINA E FUNGOS MITOSPÓRICOS FENPICLONIL SEMENTES E TUBÉRCULOS Fusarium, Rhizoctonia, Drechslera, Tilletia (#) BERET

33 IDEM # + Botrytis E Monilinia SAPHIRE, MAXIM XL (+ METALAXYL)
FLUDIOXONIL IDEM # + Botrytis E Monilinia SAPHIRE, MAXIM XL (+ METALAXYL) MODO DE AÇÃO INIBIÇÃO DO ACÚMULO E INCORPORAÇÃO DA GLICOSE + MANOSE NAS GLUCANAS DA PAREDE HIFÁLICA 8. GRUPOS QUÍMICOS DIVERSOS PYROQUILON (FONGORENE) TRICICLAZOLE (BIM 500 SC) INIBIDORES DA BIOSSÍNTESE DE MELANINA BRUSONE DO ARROZ E TRIGO SEM RELATOS DE RESISTÊNCIA

34 PROPAMOCARB (PREVICUR)
CYMOXANIL (GERAL// FORMULADO COM MANCOZEB OU UM SISTÊMICO DE BAIXO PODER RESIDUAL) ANTI-CHROMISTAS