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Delirium Disciplina: Urgência e Emergência em Enfermagem

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Apresentação em tema: "Delirium Disciplina: Urgência e Emergência em Enfermagem"— Transcrição da apresentação:

1 Delirium Disciplina: 2200093 - Urgência e Emergência em Enfermagem
Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas

2 DELIRIUM DEFINIÇÃO - distúrbio da consciência, atenção, cognição e senso percepção, mas que pode afetar a atividades psicomotora, o sono e o humor. Aspectos do Quadro Clínico Consciência: diminuição da capacidade de focar, manter e/ou trocar o foco de atenção. Prejuízo cognitivo: déficit de memória, desorientação, distúrbios de linguagem; distúrbios da percepção não explicados por um quadro demencial preexistente. Instalação do quadro em curto espaço de tempo e flutuação ao longo do dia.

3 Etiologia Através da história do paciente, do exame físico e dos testes laboratoriais há evidencias de que o delirium é conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral, intoxicação ou abstinência de substancias, uso de medicação, exposição a toxinas ou uma combinação desses fatores. Prevalência Em pacientes hospitalizados 10 a 30%. Em idosos hospitalizados 40% Em pacientes em períodos pós-operatórios 51% Em pacientes com doença terminal (próximo a morte) 80% o risco do paciente desenvolver delirium aumenta em situações de pós-operatório imediato (cardiotomia, cirurgias do quadril ou transplantes), queimaduras, diálises ou lesões do SNC.

4 Sintomas Prejuízo da consciência ( não se caracteriza como coma ou estupor), associado à incapacidade de focar, manter ou deslocar o foco de atenção Declínio de capacidades cognitivas – desorientação, distúrbios de linguagem e memória. Desorientação tempo espaço/raramente desorientação autopsiquica Déficit de memória maior em relação a fatos recentes – somente casos extremos afeta a memória remota

5 Sintomas Alucinações/ilusões – ex: paciente diz que vê bichos andando na cama(alucinação), ouve o som da maca e pensa ser um carro(ilusão) – são mais comum as alucinações/ilusões visuais, mas podem apresentar táteis, auditivas, gustativas e olfativas Julgamento delirante da realidade Alterações no ciclo da vigília – reversão de ciclos Atividades psicomotoras – hiperatividade (alucinações, agitação, desorientação), hipoativo (confusão e sedação) Medo, depressão, raiva, euforia, apatia, mudanças rápidas de humor

6 Sintomas anunciatórios do Delirium inquietação Ansiedade
Irritabilidade Distração Distúrbios do sono Duração 1 semana a 2 meses em media: 10 a 12 dias 15% dos pacientes: 30 dias ou mais idosos mais propensos aos quadros prolongados Recuperação: A maioria evolui positivamente Alguns casos podem progredir para estupor, coma, convulsões e morte. A recuperação completa em idosos é menos freqüente podendo persistir déficit de cognição Se associado à condição médica geral Pode haver complicações (pneumonia, ulceras de decúbito) Nos pós-operatórios pode indicar recuperação limitada do paciente 1 a 3 dias antes

7 Sistema Nervoso Central Doenças cardiopulmonares
Condições clínicas – Comumente associados com Com Delirium Tipo Condição Clínica Sistema Nervoso Central Traumatismo cranioencefálico convulsões Doenças vasculares (hipertensão) Doenças degenerativas Doenças Metabólicas Insuficiência renal Insuficiência Hepática Anemia Hipóxia Hipoglicemia Deficiência de Tiamina Endocrinopatias Distúrbio hidroletrolitico Distúrbio acido - básico Doenças cardiopulmonares Infarto agudo do miocárdio Insuficiência cardíaca congestiva Arritmias Cardíacas Choque Insuficiência respiratória Doenças Sistêmicas Intoxição/abstinência de substancias Infecções Neoplasias Poli traumatismos Hipo/hipertermia

8 ABUSO OU ABSTINÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS
É freqüente o delirium secundário ao abuso ou abstinência de substâncias. Quando há intoxicação o delirium pode ocorrer de minutos há horas depois (cocaína, alucinógenos), álcool, barbitúricos, opiáceos podem causar deliruim se a intoxicação é sustentada por alguns dias A duração do delirium está relacionado com a meia vida das drogas

9 SUBSTANCIAS QUE PODEM CAUSAR DELÍRIUM: INTOXICAÇÃO OU ABSTINÊNCIA
Drogas de abuso: Álcool anfetaminas, cannabis, cocaína, alucinógenos, inalantes, opióides, fenciclidina (PCP), sedativos, hipnóticos, etc. Medicações Anestésicos, analgésicos, anti-histamínicos, anticonvulsivantes, antiasmáticos, anti-hipertensivos, fármacos cardiovasculares, antibióticos, antiparkinsonianos, corticóides, medicações gastro- intestinais, relaxantes musculares, imunossupressores, lítio e psicotrópicos com propriedades anticolinérgicas Toxinas Inseticidas organofosforados, monóxido de carbono, dióxido de carbono, substâncias voláteis, como gasolina ou solventes orgânicos.

10 Manejo do quadro Identificação e o tratamento da base do quadro, melhorar o nível de funcionamento do cliente e promover a segurança e conforto A clínica e a psiquiatria devem trabalhar em conjunto nestes casos, que usualmente são encaminhados para a emergência psiquiátrica Assim que o quadro base etiológico for definido, deve-se iniciar o tratamento do mesmo, a história médica deve ser colhida através de entrevista detalhada com a família

11 AVALIAÇÃO DO PACIENTE Exame clínico
Histórico, exame físico e neurológico, revisão dos sinais vitais e medicações (checar correlação com mudança comportamental) Estado mental Entrevista, testes cognitivos – minimental Testes laboratoriais Bioquímica, hemograma, eletrocardiograma, raio x torax, gasometria, urocultura, screening para drogas na urina, nível sérico de medicações – digoxina, lítio, fenobarbital, eletroencefalograma

12 Tratamento Controle dos sinais vitais, níveis de oxigenação e balanço hídrico Causas reversíveis de delirium Hipoglicemia, ou delirium de origem desconhecida – Hipóxia Hipertermia Hipertensão grave Abstinência álcool ou sedativos

13 Estabelecendo a segurança do paciente.
Os distúrbios cognitivos e as outras manifestações (agitação, irritabilidade, presença de delírios, ansiedade, distração, distúrbios do sono) podem ser riscos ao paciente e aos demais. Avaliar o risco de suicídio e agressividade. O quarto deve ter proteção e ser próximo ao posto de enfermagem. Observação contínua. Remoção de objetos potencialmente perigosos do alcance do paciente (talheres, copos de vidro, equipos de soro, tesouras e outros objetos corto-contusos). Limitação ou adequação dos estímulos sensoriais (barulho, luminosidade, movimentação no quarto) Contenção mecânica, se necessário

14 Monitorando o estado mental
Ficar atento à mudanças – humor deprimido, ideação ou comportamento suicida, alucinações, ilusões, agressividade, desinibição, déficit cognitivo, ansiedade, alterações sono, anotar a evolução do estado mental pois é um indicador da melhora do paciente

15 Controlando o ambiente
As UTls contribuem para desorganizar o ciclo sono-vigilia do paciente e agravaram a fadiga e a confusão. Paciente em delirium pode superestimular-se com bipes, alarmes, bombas de infusão, etc. Mas a estimulação insuficiente também piora a desorganização sensorial e do pensamento – pacientes com problemas visuais ou auditivos devem ser estimulados a permanecer de óculos ou aparelhos Providenciar os objetos favoritos do paciente, retratos de familiares ou até a presença dos mesmos ajudam a aliviar a ansiedade dentre outros sintomas. Monitorar os sinais vitais quando forem administrados medicamentos

16 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VERIFICANDO SEUS EFEITOS.
O tratamento é essencialmente medicamentoso – geralmente antipsicóticos de alta potencia são mais empregados Evitar fenotiazínios – efeitos de sedação – sedação impede a avaliação da evolução do quadro mental e psicológico Geralmente usados Haloperidol –mais usado- meia vida curta, baixa probabilidade de sedação Droperidol – classe butirofenona – meia vida curta – inicio e ação mais rápido que haloperidol e mais forte, porem apresenta relativo poder sedativo Benzodiazepínicos – em geral podem exacerbar os efeitos do delirium – pouco utilizado, mais utilizados em abstinência alcoólica ou por intoxicação feniciclina – monitorizar sinais vitais – principalmente freqüência cardíaca e respiratória para qualquer benzodiazepínico – geralmente lorazepam, meia vida curta e dizepam

17 ORIENTAÇÃO FAMILIAR Orientar a família que o quadro é geralmente temporário e que os sintomas são referentes a uma condição médica geral é fundamental para tranqüilizar família e o próprio cliente. Após a recuperação os fatores que causaram o quadro e a possibilidade de novos episódios devem ser apresentados aos familiares e paciente

18 Bibliografia KAPCZINSKI, F., QUEVEDO, J., SCHMITT, R., CHACHAMOVICH, E. Emergências Psiquiátricas. Porto Alegre: Artmed. Cap 4, 2001. KAPLAN, H.I., SADOCK, B.J., GREBB, J.A. Compêndio de psiquiatria. Ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7a. edição, Artes Médicas, 1997. STUART, G.W. LARAIA, M.T. Enfermagem psiquiátrica. Princípios e práticas. 6 ed. Artmed. Porto Alegre, 2001.


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