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REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO
PROF. ANA LÚCIA PIRES AUGUSTO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
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REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO (RGE)
DEFINIÇÃO: Retorno do conteúdo gástrico para o esôfago ou até a cavidade oral com freqüência e volumes variáveis, caracterizado desde regurgitação até vômitos em jato. É mais comum no período pós-prandial. REGURGITAÇÃO - Retorno involuntário de parte do conteúdo gástrico à faringe e à boca, com expulsão freqüente do material regurgitado, refletindo a imaturidade dos mecanismos reguladores da motilidade gástrica e esofágica.
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REGURGITAÇÃO - Prevalência: 40 a 50% nos primeiros meses de vida
- Resolve-se espontaneamente entre os 12 e 18 meses. - Difere do vômito pela ausência de sintomas anteriores ou concomitantes, como náusea, transpiração e palidez, e pela ausência de contrações da caixa torácica e dos músculos abdominais.
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CLASSIFICAÇÃO DO RGE Fisiológico - Episódico
- Sem alteração anátomo-fisiológica Funcional - Constante - Sem patologia associada - Associado a distúrbio da motilidade - Caracterizado por: Regurgitação indolor (início: 0 a 3 meses) Vômito: após alimentação ou horas depois Volume: golfada refeição inteira Melhora: 6 a 9 meses modificação da consistência (vômitos menos freqüentes, mas precipitado por stress)
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CLASSIFICAÇÃO DO RGE Patogênico Secundário
- Complicação do RGE funcional - Caracterizado por: - hipodesenvolvimento - pneumonia recorrente - irritabilidade excessiva - dificuldade de alimentar-se - hematemese - tosse crônica, apnéia, - dor torácica Secundário - Alteração da regulação do tônus do EEI secundária a alguma doença (hérnia hiatal, comprometimento neurais) - Pode haver consequências semelhantes a do RGE patogênico
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DIAGNÓSTICO: - Exame físico + História Clínica
- Sintomatologia Sinais de hipodesenvolvimento ( RGE patogênico e secundário) Exames radiológicos contrastados (Rx, seriografia, cintigrafia) - pHmetria do esôfago TRATAMENTO: Tradicionalmente é baseado na postura FARMACOTERAPIA: Considerada : - medidas dietéticas não tenham sido suficientes - episódios de regurgitação e/ou vômitos sejam freqüentes. Drogas utilizadas: metoclorpramida, cisaprida
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DIETOTERAPIA - OBJETIVOS: - melhora do tônus do EEI e do - melhora do esvaziamento gástrico - - prevenir a ação irritante ácida sobre o esôfago. * Aleitamento materno exclusivo: adotar medidas anti-refluxo. * Com alimentação artificial: - VET: ajustado às necessidades - observar desnutrição - Proteínas: purinas; proteínas intactas - Glicídeos: pré-cozidos ou pré-digeridos - Lipídeos: ou normal (preferir TCC ou TCM+ AGE) - fibras insolúveis irritantes da mucosa esofágica; bolo alimentar
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consistência (observar a idade) X sem aumento do
volume intra-gástrico e osmolaridade - volume ( distenção gástrica) - fracionamento Temperatura: evitar extremos - Pobre em enxofre - secretagogos ( secreção ácida) - líquidos (pricipalmente às refeições) - Evitar bebidas gaseificadas - Evitar condimentos, cafeína, teobromina. - Osmolaridade - No RGE Patogênico ou Secundário => avaliar terapia nutricional enteral (SOG/SNG ou gastrostomia)
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