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RALATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE REDES DE APOIO SÓCIO EDUCATIVO:FONOAUDIOLOGIA EM SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE BASANI,

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Apresentação em tema: "RALATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE REDES DE APOIO SÓCIO EDUCATIVO:FONOAUDIOLOGIA EM SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE BASANI,"— Transcrição da apresentação:

1 RALATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO DE REDES DE APOIO SÓCIO EDUCATIVO:FONOAUDIOLOGIA EM SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE BASANI, J; BISERRA, MP, SILVA, CS, TOSELI, AC, TRENCHE, MCB Introdução Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA- tem por base doutrinária o desenvolvimento e a proteção integral de crianças e adolescentes. Esse objetivo não pode ser alcançado quando os setores de educação, saúde, assistência social, esporte e cultura, entre outros, atuam isoladamente sem se interrelacionarem-se. O cumprimento do ECA demanda políticas de atenção integral, capazes de agregar diferentes setores e organizações, que, além do interesse comum em fornecer condições para o desenvolvimento e proteção de grupos infanto-juvenis, estejam comprometidas em colocar em prática ações que atendam às diversas dimensões da vida cotidiana e das necessidades reais desse segmento populacional. A concretização de tais políticas sinaliza a necessidade de construção de redes sociais. Os cuidados de crianças e adolescentes geralmente ocorrem por meio de redes espontâneas constituídas por núcleo familiar ampliado (pais, parentes, amigos, vizinhos, etc.). A quebra desse ciclo de proteção espontânea provoca a inserção da criança ou adolescente no sistema jurídico institucional de proteção especial que quase sempre vem antecedida por experiências e vivências conflitivas (abandono, desabrigo, abusos). Para essas crianças em situação de risco a adaptação social e educacional torna-se um grande desafio, que demanda o estabelecimento e manutenção de vínculos significativos, o que raramente acontece sem grande investimento na construção de uma ampla rede de apoio sócio educativa. Os profissionais da área de Fonoaudiologia embora não estejam inseridos na equipe básica de casas abrigo podem trazer importante contribuição tendo em vista a sua formação para atuar no campo da comunicação e da linguagem. Objetivo Este trabalho busca relatar a experiência de quatro fonoaudiólogos, estudantes do curso de aprimoramento Redes de apoio sócio educativas da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUC-SP junto a uma Casa Abrigo da cidade de São Paulo. Metodologia Os projetos desenvolvidos foram supervisionados semanalmente por docente responsável pelo curso de aprimoramento da PUC-SP e abrangeram a carga horária de 10 horas semanais de estágio de cada estudante, perfazendo um total de 40 horas semanais do grupo no desenvolvimento de projetos e ações de intervenção há aproximadamente um ano e seis meses. O trabalho na instituição além da implantação de oficinas lúdicas, de linguagem e letramento, buscou contribuir para transformações do ambiente material e relacional da instituição. Procurou aglutinar uma multiplicidade de interlocutores e parceiros no cuidado (saúde e educação), estimulando a colaboração para a efetivação de melhores condições para o desenvolvimento lingüístico, acadêmico e sócio cultural das crianças e adolescente sob a proteção jurídico-institucional. A proposta está fundamentada na abordagem de Winnicott no sentido da necessidade de fornecer estabilidade ambiental e oferta de cuidados individuais, bem como na continuidade dos mesmos. Também está fundamentada na concepção de linguagem bakhtiana. Na busca pela efetividade da atenção integral os fonoaudiólogos procuraram atuar na articulação de serviços disponíveis e no matriciamento dos profissionais. Inicialmente trabalhou-se com os educadores da instituição, buscando qualificar os vínculos e tornar significativas as interações entre as crianças e os educadores e voluntários; concomitantemente foram realizadas visitas às escolas buscando sensibilizar professores e gestores para uma atuação condizente com as necessidades do grupo de crianças e adolescentes. Em seguida foram feitas visitas à Unidade Básica de Saúde e CAPSI de acompanhamento dos casos em atendimentos (terapia fonoaudiológica, psicológica e psicopedagógica). Também foi contatado um centro esportivo. Além da sensibilização de vários profissionais que atuam direta ou indiretamente com as crianças e adolescentes da Casa Abrigo foi possível relacionar como efeito desse trabalho os seguintes Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Resultados 1) em relação à organização da casa- criação e organização de espaços lúdicos (brinquedoteca) e de leitura (biblioteca), organização do prontuário contendo histórico e segmento de cada criança ou adolescente, alteração na forma de passagem do turno das educadoras com registro de fatos ocorridos e orientações, promoção de reuniões internas periódicas; 2) vinculação da casa outros serviços- encaminhamento e acompanhamento de exames, avaliações e tratamentos- saúde UBS, CAPSi), esporte lazer, instituições educacionais; 3) aperfeiçoamento das equipes de educadores e de voluntários na abordagem educacional dialogada e orientada por projetos (mudança observadas na estruturação da cena alimentar, no cuidado com a higiene e acompanhamento das tarefas escolares realizadas como estudo e lição de casa, na participação em atividades lúdicas), refletindo em interações verbais e posturas atitudinais dos profissionais otimizadoras do desenvolvimento lingüístico e cultural e também mediação na resolução de conflitos; 4) mudança nas interações verbais - aumento do discurso lúdico, da conversa de entretenimento, estimulação do discurso narrativo e argumentativo. Conclusão Os resultados apontam para a relevância do trabalho de construção de redes sociais para desenvolvimento e proteção integral de crianças e adolescentes em situação de risco e para a necessidade de ampliação das equipes responsáveis pelos projetos e ações desenvolvidas no cotidiano de instituições dessa natureza, bem como para a inserção de fonoaudiólogos nas equipes básicas de Casas Abrigos. Este trabalho contou com o apoio financeiro do Escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados e com a participação das equipes de educadoras e gestora da instituição.


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