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PublicouMaria de Fátima Valverde Aires Alterado mais de 8 anos atrás
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INOVAÇÃO Referencial Teórico Profª Andréa Ribeiro
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A inovação é o elemento motriz da evolução do capitalismo. Pode significar o surgimento de novos bens, novas técnicas de produção ou mesmo o surgimento de novos mercados. O inovador não é necessariamente o inventor, mas aquele que leva o novo empreendimento a frente. Referencial Schumpeteriano
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“A presença de agentes que visam o lucro, extraordinário ou não, torna essencialmente endógeno o aparecimento de inovações, que constituem o mecanismo (...) de alterar as condições do ambiente econômico, tornando cruciais as decisões capitalistas de investir” (Possas, 1991). “A presença de agentes que visam o lucro, extraordinário ou não, torna essencialmente endógeno o aparecimento de inovações, que constituem o mecanismo (...) de alterar as condições do ambiente econômico, tornando cruciais as decisões capitalistas de investir” (Possas, 1991).
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Os lucros advindos da inovação contribuem para acirrar a competição capitalista, atraindo para o mercado os imitadores. Nesse caso, os altos lucros associados à inovação começam a se reduzir porque a situação de monopólio deixa de existir.
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Schumpeter (1961) destaca que as mudanças tecnológicas revolucionam constantemente a estrutura econômica, criando um processo de destruição criadora. Nesse processo, ocorrem as quebras de algumas empresas pelo desuso de produtos e processos que, anteriormente a inovação, eram predominantes.
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Referencial Neo-Schumpeteriano Rosenberg (1982) Destaca importantes pontos sobre o processo de mudança tecnológica e destaca a influência do nível de aprendizado sobre o rumo da mudança tecnológica.
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Os inovadores buscam solucionar problemas no processo produtivo (gargalos), e essa busca gera a possibilidade real de mudanças técnicas na indústria e nas empresas em geral.
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A atividade inovativa é um procedimento de busca no qual os resultados não são conhecidos ex- ante. Ou seja, as decisões de inovação e investimento, orientadas em relação ao futuro, possuem, inevitavelmente um relativo grau de incerteza.
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Dois conceitos fundamentais destacados por Rosenberg relacionados ao processo de aprendizado tecnológico são learning by doing e learning by using. O nível de aprendizado tecnológico é proveniente da difusão de novas tecnologias pelo sistema e influi no rumo da mudança tecnológica.
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Learning by doing consiste no desenvolvimento cada vez maior da habilidade nos estágios de produção. À medida que a tecnologia vai se aperfeiçoando com a produção acumulada e/ou advinda do uso do produto ocorre a redução de custos.
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Learning by using é o processo de aprendizado que ocorre durante a utilização da nova tecnologia. Esse aprendizado é perseguido e é revertido numa melhoria das condições de produção e uso de um produto. O usuário é uma peça fundamental.
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Freeman (1974) Uma de suas principais contribuições refere-se a identificação da importância da tecnologia para as empresas e na classificação dos tipos de estratégias tecnológicas. Essas estratégias podem ser do tipo ofensiva, defensiva, imitativa, dependente, oportunista ou tradicional.
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Nelson & Winter (1977) O mecanismo de evolução das espécies, via mutações genéticas, que são submetidas à seleção ambiental inspirou esses autores na explicação sobre o comportamento da firma por meio das idéias de rotina, busca e seleção.
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A rotina é o conjunto de técnicas e processos organizacionais que caracterizam o modo através do qual as mercadorias e serviços são produzidos, desde as atividades cotidianas até as inovativas. O processo de busca compreende as atividades organizacionais que estão associadas com a avaliação de rotinas correntes, que podem levar a alteração dessas.
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A seleção tem relação com a estrutura institucional. Os mecanismos de seleção mercantis ou não mercantis é que vão determinar a mudança técnica, definindo o sucesso ou o fracasso de uma inovação.
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Dosi (1984) A maior contribuição de Dosi está no desenvolvimento de conceitos de trajetória e paradigma tecnológico. Paradigma tecnológico diz respeito a um padrão de solução de problemas tecno-econômicos selecionados, com base em princípios altamente seletos derivados das ciências naturais.
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O conceito de trajetória tecnológica advém dos desdobramentos no interior de um paradigma tecnológico. Em geral, às respostas aos diversos trade-offs estabelecidos entre as variáveis tecnológicas.
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Um bom exemplo para entendermos melhor esses dois conceitos é o caso do desenvolvimento do carro à combustão interna, que mudou drasticamente os transportes de até então. Surgiu um novo paradigma tecnológico nessa área. Os aperfeiçoamentos desse veículo automotor, tais como injeção eletrônica ou freio a ar são considerados trajetórias tecnológicas.
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