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Introdução à Certificação Florestal

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Apresentação em tema: "Introdução à Certificação Florestal"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Certificação Florestal
Falar sobre o Imaflora e sua missão O Imaflora é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável incentivando e promovendo o manejo florestal e agrícola, ambientalmente adequado, socialmente justo e economicamente viável, utilizando como ferramentas a certificação, o treinamento e capacitação e o apoio ao desenvolvimento de políticas públicas. Eng. Florestal Estevão do Prado Braga

2 O que é a certificação? A certificação é um mecanismo que tem por objetivo identificar determinada qualidade do produto ou do processo de produção

3 Mecanismos da Certificação
Certificação Independente Auto certificação / declaração Certificação de parceiros

4 Porque certificar? A certificação permite enviar ao comprador do produto ou serviço uma mensagem simples sobre sua qualidade e/ou características

5 Como garantir a credibilidade?
Para que a mensagem seja atestada é necessário que um organismo independente realize uma verificação da qualidade ou característica declarada pelo produtor. A verificação é feita pelo certificador.

6 Como garantir a Credibilidade?
Para garantir o funcionamento da certificação, existe um organismo controlador chamado Credenciador que define as regras e apita o jogo. Este controla o certificador e demais atores da certificação.

7

8 História do FSC www.imaflora.org
As florestas do mundo vem sendo destruídas a um rítmo acelerado e as iniciativas governamentais para reverter este processo não haviam surtido efeito.

9 O Boicote de Madeiras Tropicais
Teoria Boicote= desestímulo ao desmatamento A exploração florestal é a maior ameaça à conservação No final dos anos 80, em alguns países surgiram iniciativas de boicotar o consumo de produtos tropicais como forma de desestimular a depredação das florestas. Partiam do princípio de que a exploração florestal era a principal ameaça às florestas tropicais, portanto o boicote ao consumo de madeira e outros produtos de origem destas florestas serviria de desestímulo a sua produção e consequente destriuição da floresta

10 A Realidade do Desmatamento
Agricultura e pastagens são as principais causas do desmatamento Boicotes tem baixo impacto Porém a realidade no campo era outra. O exploração florestal não era a principal ameaça as florestas. A conversão de áreas para cultivo de pastagens e agricultura tinha um impacto muito maior. A falta de valorização ao produto floresta só aumentava o desiteresse em se manejar a floresta e estimulava os donos das áreas florestais a transformá-la em outro uso da terra mais rentável. Por outro lado o maior consumo de produtos tropicais se dá dentro dos próprios países produtores - em muitos casos mais de 90% - assim o impacto do boicote era pequeno pois se limitava a algumas regiões da Europa e América do Norte.

11 Qual a solução? Ao invés de boicotar, premiar produtos com boa origem florestal Em 1989 a Rainforest Alliance, uma ONG americana iniciou um programa que propunha uma lógica diferente. Em vez de boicotar os produtos tropicais, incentivar o consumo dos produtos que viessem de um bom manejo florestal. E para identificar estes produtos desenvolveu um sistema de Certificação Florestal

12 A proliferação de selos
No início da década de 90 houve uma grande proliferação de selos, que chegavam a quase 600 e um grupo de instituições começou a debater a criação de uma instituição que pudesse harmonizar critérios para os selos e credenciar certificadores para garantir a credibilidade da certificação. Sugia então o FSC.

13 O Conselho de Manejo Florestal
AMBIENTALMENTE ADEQUADO ECONOMICAMENTE VIÁVEL SOCIALMENTE JUSTO Forest Stewardship Council - FSC, 1993

14 A Estrutura do FSC 6 câmaras Indivíduos -10% Organizações – 90%
Social Ambiental Econômica Os membros do FSC são empresas, ONGs, movimentos indígenas, associações de classe e indivíduos que são divididos em 6 câmaras para garantir um balanço de forças entre os diversos interesses do setor florestal Os países do Sul são os países em desenvolvimento como o Brasil e os do norte os países desenvolvidos como o oeste Europeu e os EUA. Cada Câmara tem representates no Conselho de Diretores do FSC que possui 9 membros. Sul Norte

15 Os Componentes da Certificação
Consumidor Produtor Certificador Credenciador Padrões / Critérios

16 Os Componentes da Certificação
Credenciador Ex: FSC Certificador Ex: Imaflora Produtor Consumidor Padrões P&C Mensagem PADROES princípios e critérios universais definem a mensagem do produtor para o consumidor embasamento técnico validação social padrões locais CERTIFICADOR tem programa de certificação credenciado realiza avaliação, monitoramento e certificação avaliado pelo credenciador com ou sem fins lucrativos internacionais e/ou locais independente CREDENCIADOR adota princípios e critérios credencia e descredencia programas de certificação resolve conflitos informa o público credibilidade é a moeda CONSUMIDOR exerce papel da escolha define o produto a ser consumido necessita receber uma mensagem clara precisa ser informado comportamento variável de acordo com região, cultura, época, poder aquisitivo etc. ligado ao produtor pela cadeia de custódia

17 Produtor & Processador
empresa, comunidade, cooperativa pequeno, médio e grande ligados pela cadeia de comercialização participa voluntariamente produtos florestais produtor = certificação da produção florestal processador = certificação da cadeia de custódia

18 Os Tipos de Certificação
Certificação do Manejo Florestal garante a qualidade do manejo da floresta Certificação da Cadeia de Custódia (COC) garante a origem da matéria prima florestal Floresta certificada Indústria certificada Produto certificado

19 COC Exclusiva x Não-Exclusiva
A indústria separa o produto certificado do não certificado Floresta certificada Floresta não certificada Produto certificado Produto não-certificado

20 Pontos-chave da Cadeia
Identificação física de materiais certificados separação de materiais certificados e não cert. garantia de origem em todas etapas da produção documentação de controle processamento e manutenção dos dados identificação e caracterização do prod. certificado Capacitação dos trabalhadores

21 Situação do FSC No mundo – Manejo Florestal 595 florestas certificadas
60 países ~ 42 milhões de hectares de florestas Países com maior área florestal certificada Suécia = 10.3 milhões de hectares (M) Polônia = 6.2 M Canadá = 4.3 M EUA = 3.8 M Brasil = 1.6 M

22 Situação do FSC No mundo – Cadeia de Custódia
2953 empresas certificadas 64 países Mais de 20 mil produtos Países com maior número de empresas certificadas EUA = 395 certificados de COC (COCs) Reino Unido = 325 COCs Polônia = 230 COCs Alemanha = 227 COCs Brasil = 149 COCs

23 Situação do FSC No Brasil – Manejo Florestal 41 florestas certificadas
11 estados Área total: 1,6 milhões de hectares Floresta Amazônica (natural): 605 mil ha Mata Atlântica (natural): 69 ha Plantações: 975 mil ha

24 Situação do FSC No Brasil– Cadeia de Custódia (COC)
149 certificados de COC 13 estados Mais de 300 produtos Estados com maior numero de COCs Paraná= 52 certificados de COC (COCs) Santa Catarina = 44 COCs São Paulo = 20 COCs Pará = 12 COCs Rio Grande do Sul = 8 COCs

25 A relação do Imaflora com o FSC
25

26 MAIS INFORMAÇÕES FSC Brasil: www.fsc.org.br
FSC Internacional: Imaflora: Manejo: Grupo de Compradores:

27 Custos e Benefícios da Certificação

28 Custos da Certificação
Custos Diretos São aqueles decorrentes do processo de avaliação e monitoramento da certificação em si. Avaliações de Pré-Qualificação e Completa Avaliações de Monitoramento Taxa Anual de Certificação Utilização do Logotipo FSC

29 Custos da Certificação
Custos Indiretos Adaptação do sistema de manejo ou processamento para cumprir as regras da certificação São aqueles associados à adaptações no sistema de manejo florestal para que uma operação florestal possa atingir e manter a certificação cumprindo as pré-condições e condições associadas ao processo

30 Oportunidades da Certificação
Benefícios diretos Mercado diferenciar o produto derrubar criticas de dumping social/ambiental acesso a novos mercados e manutenção dos atuais Maior propensão a teste de novos produtos Possibilidade preço diferenciado Marca Comum Políticas Públicas investimentos subsídios protocolo verde Facilidade de financiamento Bancos privados Créditos de Carbono

31 Oportunidades da Certificação
Benefícios Indiretos Imagem Institucional Diferenciar a empresa Credibilidade junto aos setores social e ambiental Monitoramento Interno auditorias internas condições e recomendações da auditoria externa

32 Riscos da Certificação
Custos de adaptação à certificação podem não ser absorvidos. Não passar na avaliação e ficar exposto a críticas. Não conseguir manter a certificação. Mercado de uma determinada região não prioriza o produto certificado.

33 ? Qualidade do Produto Qualidade do Serviço Oferecido Preço
O que a certificação NÃO garante ? Qualidade do Produto Qualidade do Serviço Oferecido Preço

34 Conclusão... Os produtos precisam ter bom preço e qualidade de produto e de serviços (como prazos, garantia) para que seja bem aceito pelo consumidor. A certificação é um ítem a mais, e não qualifica um produto a venda por si só

35 MAIS INFORMAÇÕES FSC Brasil: www.fsc.org.br
FSC Internacional: Imaflora: Manejo: Grupo de Compradores:


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