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As relações sócio-afetivas: a importância da afetividade na construção dos laços de solidariedade e convivência Cleber Castilhos SIMCA, 07 de abri de 2011.

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1 As relações sócio-afetivas: a importância da afetividade na construção dos laços de solidariedade e convivência Cleber Castilhos SIMCA, 07 de abri de 2011

2 No decurso de sua existência o homem procura formas de se manter inserido no ambiente em que vive para poder cumprir sua tarefa: de ser humano.

3 Esta evolução se dá de maneira ininterrupta, através dos relacionamentos:
Consigo mesmo; Com outros seres; Com a natureza.

4 Autoconhecimento Aceitação do Outro
Uma Inteligência Afetiva pressupõe: Autoconhecimento Aceitação do Outro

5 Autoconhecimento Desenvolvimento da Consciência
Reconhecer necessidades, desejos, emoções e ações;

6 Autoconhecimento Assumir responsabilidades;
Acompanhar os sistemáticos processos de mudança da vida.

7 Reconhecer semelhanças e diferenças Compreender seu comportamento
Aceitação do Outro Reconhecer semelhanças e diferenças Aceitar seu modo de ser Compreender seu comportamento

8 Identificar quando cuidar Criar vínculos de confiança
Aceitação do Outro Dar e receber afeto Identificar quando cuidar Criar vínculos de confiança

9 Relações Afetivas Jean-Yves Leloup propõe que nossa atenção para com o outro contemple um “olhar do coração” que o revivifique e o ajude a sair engrandecido desse encontro.

10 Relações Afetivas Através do “olhar que revivifica” incorporamos ao nosso modo de ser diferentes maneiras de pensar, de sentir e de agir .

11 Relações Afetivas Através de seus relacionamentos o homem se revitaliza, cresce, aprende, troca, ama e se reconhece como ser humano.

12 Construímos maneiras de ser e de estar no mundo
R E L A C I O N A M E N T O S Na interdependência: Construímos maneiras de ser e de estar no mundo Criamos normas de convivência

13 Criamos a cultura e a arte
R E L A C I O N A M E N T O S Na interdependência: Fazemos história Criamos a cultura e a arte Evoluímos teórica, técnica e espiritualmente

14 “A vida consiste de relacionamentos que só têm verdadeiro significado se contemplam um processo de auto-revelação. Dessa forma, é importante reconhecer a si próprio no relacionamento com o outro. Depois disso o relacionamento se torna um movimento no qual você se descobre gradativamente e, essa descoberta representa o passo inicial de sua transformação” (Krishnamurti)

15 “Se olharmos para nossos relacionamentos atuais, veremos que eles se constituem num processo de formação de resistências de uns contra os outros, num muro por cima do qual olhamos o outro, mas nos conservamos atrás dele, quer seja um muro psicológico, material, econômico ou nacional.”

16 O que nos separa dos outros é o anteparo de proteção que criamos ao nosso redor, para evitar o sofrimento, o que nos conduz a um isolacionismo cujo resultado experimentamos todos os dias em nossa sociedade.

17 C O M U N I C A Ç Ã O A comunicação conturbada que utilizamos no cotidiano decorre do isolacionismo instituído que funciona como um desagregador dos relacionamentos interpessoais.

18 C O M U N I C A Ç Ã O A F E T I V A Comunicar deveria servir para compartilhar o mundo interior, mas tem servido para ocultar o que queremos dizer.

19 C O M U N I C A Ç Ã O A F E T I V A Ao longo da vida aprendemos pouco sobre como comunicar ao outro o que está acontecendo conosco; pelo contrário, somos estimulados a tentar esconder nossos sentimentos em relação a quase tudo o que nos acontece.

20 Nos tornamos dissimulados.
C O M U N I C A Ç Ã O A F E T I V A Nos tornamos dissimulados. Falamos mas não comunicamos o que estamos sentindo, pois não corresponde à nossa verdade interna.

21 C O M U N I C A Ç Ã O A F E T I V A Vivemos num círculo vicioso de comunicações subliminares que nos expõem a situações desfavoráveis para a criação de vínculos que promovam o comprometimento mútuo.

22 CONVIVÊNCIA

23 CONVIVÊNCIA É um acontecimento básico e social, repousa em múltiplos conhecimentos que devemos adquirir à medida que nos desenvolvemos como seres humanos, pois em diferentes tempos e culturas o homem sempre se organizou para viver junto.

24 CONVIVÊNCIA Envolve dois ou mais indivíduos que desejam (ou precisam) viver em comum, com familiaridade, construindo intimidade.

25 Sintomas de uma crise civilizacional

26 Há um descuido e um descaso manifesto pelo destino dos pobres e marginalizados da humanidade, flagelados pela fome crônica, mal sobrevivendo da tribulação de doenças,outrora erradicadas e atualmente retornando com redobrada virulência

27 Há um descuido e um descaso imenso pela sorte dos desempregados e aposentados, sobretudo dos milhões de excluídos do processo de produção, tidos como descartáveis e zeros econômicos. Esses nem sequer ingressam no exército de reserva do capital. Perderam o privilégio de serem explorados a preço de um salário mínimo e de alguma seguridade social.

28 Há um descuido e um abandono crescente da sociabilidade nas cidades
Há um descuido e um abandono crescente da sociabilidade nas cidades. A maioria dos habitantes sentem-se desenraizados culturalmente e alienados socialmente. Predomina a sociedade do espetáculo, do simulacro e do entretenimento.

29 Há o descuido e descaso pela dimensão espiritual do ser humano, pelo espírito de gentileza que cultiva a lógica do coração e do enternecimento por tudo o que existe e vive.

30 Há um descuido e um descaso na salvaguarda de nossa casa comum, o planeta Terra. Solos são envenenados, ares são contaminados, águas são poluídas, florestas são dizimadas, espécies de seres vivos são exterminadas, pondo em risco a continuidade do experimento da espécie homo sapiens e demens.

31 Saber Cuidar

32 A ternura vital é sinônimo de cuidado essencial
A ternura vital é sinônimo de cuidado essencial. A ternura é o afeto que devotamos às pessoas e o cuidado que aplicamos às situações existenciais.

33 É um conhecimento que vai além da razão, pois mostra-se como inteligência que intui, vê fundo e estabelece comunhão.

34 A ternura é o cuidado sem obsessão: inclui também o trabalho, não como mera produção utilitária, mas como obra que expressa a criatividade e a auto-realização da pessoa.

35 Ela não é efeminação e renúncia de rigor no conhecimento.
É um afeto que, à sua maneira, também conhece.

36 Na verdade só conhecemos bem quando nutrimos afeto e nos sentimos envolvidos com aquilo que queremos conhecer.

37 A carícia constitui uma das expressões máximas do cuidado
A carícia constitui uma das expressões máximas do cuidado. A carícia é essencial quando se transforma numa atitude, num modo de ser que qualifica a pessoa em sua totalidade, na psique, no pensamento, na vontade, na interioridade, nas relações que estabelece.

38 O órgão da carícia é, fundamentalmente, a mão: a mão que toca, a mão que afaga, a mão que estabelece relação, a mão que acalenta, a mão que traz quietude. Mas a mão não é simplesmente mão. É a pessoa humana que através da mão e na mão revela um modo-de-ser-carinhoso.

39 A carícia toca o profundo do ser humano, lá onde se situa seu centro pessoal. Para que a carícia seja verdadeiramente essencial precisamos afagar o eu profundo e não apenas o ego superficial da consciência.

40 Como a ternura, a carícia exige total altruísmo, respeito pelo outro e renúncia a qualquer outra intenção que não seja a da experiência de querer bem e de amar. O afeto não existe sem a carícia, a ternura e o cuidado. Assim como a estrela precisa de aura para brilhar, assim o afeto precisa da carícia para sobreviver. É a qualidade da carícia que impede o afeto de ser mentiroso, falso ou dúbio.

41 Hoje, na crise do projeto humano, sentimos a falta clamorosa de cuidado em toda a parte. Suas ressonâncias negativas se mostram pela má qualidade de vida, pela penalização da maioria empobrecida da humanidade, pela degradação ecológica e pela exaltação exarcebada da violência

42 Não busquemos o caminho de cura fora do ser humano
Não busquemos o caminho de cura fora do ser humano. O ethos está no próprio ser humano, entendido em sua plenitude que inclui o infinito. Ele precisa voltar-se sobre si mesmo e redescobrir sua essência que se encontra no cuidado.

43 O diálogo é este encontro dos homens, mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. Esta é a razão por que não é possível o diálogo entre os que querem a pronúncia do mundo e os que não a querem; entre os que negam aos demais o direito de dizer a palavra e os que se acham negados deste direito. É preciso primeiro que, os que assim encontram negados no direito primordial de dizer a palavra, reconquistem esse direito, proibindo que este assalto desumanizante continue. Se é dizendo a palavra com que, “pronunciando” o mundo, os homens o transformam, o diálogo se impõe como caminho pelo qual os homens ganham significação enquanto homens. Por isto, o diálogo é uma exigência existencial. Paulo Freire


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