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Aula 4 Metabolismo do glicogênio
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Glicogênio Forma polimérica da glicose, reserva energética de fácil mobilização Em vertebrados, glicogênio é encontrado no fígado e no músculo esquelético. Qual vantagem de armazenar a glicose na forma de glicogênio? OSMOLARIDADE! Se todo o glicogênio de um hepatócito estivesse sob a forma de glicose, a concentração seria de 0,4 M. Quando armazenada sob a forma de glicogênio, a mesma massa de glicose tem concentração de 0,01 μM
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Estrutura do glicogênio
Polímero ramificado de radicais de glicose Presente em grânulos no citoplasma Ligações α polímeros helicoidais abertos É um grande polímero ramificado de glicose Solúvel e presente em grânulos no citoplasma Como uma molécula tão grande é capaz de ser estocada em um lugar tão pequeno? Devido as suas ligações alfa, que formam polímeros helicoidais e suas ramificações, tornando a molécula mais solúvel. Para elucidar melhor a questão da ligação, no próximo slide observaremos outro tipo de ligação de polímero de glicose
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Estrutura do glicogênio
Ligações α polímeros helicoidais abertos
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Celulose Ligações β filamentos retos, formando fibrilas estruturais
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Glicídios Redutores e Não-Redutores
Redutores: Possuem grupos aldeídos e cetonas livres na cadeia que atuam como agentes redutores (sofrem oxidação, doam elétrons). Não-redutores: Possuem esses grupamentos interligados. Exibem a extremidade redutora ao sofrerem hidrólise (quebra).
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Pós prandial, aumento de glicose sanguínea
Glicogênese Pós prandial, aumento de glicose sanguínea
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1ª Etapa: Formação da UDP-glicose a partir da glicose-1-fosfato pela UDP-Glicose pirofosforilase
Enzima: UDP-Glicose pirofosforilase O pirofosfato gerado é rapidamente degradado pela pirofosfatase inorgânica (reação irreversível).
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2ª Etapa: Formação de polímero inicial de glicose
Enzima: Glicogenina Possui um oligossacarídeo de unidades de glicose α-1,4 ligadas ao átomo de oxigênio de um radical tirosina Inicia a polimerização de 8 unidades de glicose
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3ª Etapa: Síntese de glicogênio a partir de um polímero primário
Enzima: Glicogênio sintase
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4ª Etapa: Ramificações da cadeia
Enzima ramificadora A Glicogênio sintase só é capaz de alongar a cadeia formando ligações α-1,4, esta não é capaz de formar a ligação da ramificação. Essa ramificação é formada pela enzima ramificadora, a qual transfere um bloco de um bloco de 7 oses, contendo o terminal não redutor, vindo de uma cadeia de pelo menos 11 oses, formando uma ligação α-1,6 com a cadeia principal. O novo ponto de ramificação tem que estar pelo menos 4 oses de distância de um preexistente. A Glicogênio sintase continua alongando a cadeia, concomitantemente a enzima ramificadora catalisando sua reação.
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Consequência biológica: Glicogênio mais solúvel e aumento das extremidades não redutoras
Cadeia com pelo menos 11 oses 7 resíduos glicosil 4 resíduos glicosil
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Estrutura do glicogênio
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Glicogenólise Exercícios, intervalo entre refeições: baixa de glicose plasmática
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Glicogenólise Quebra do glicogênio realizada pela retirada sucessiva de glicose. Enzima: Glicogênio fosforilase
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Glicogênio fosforilase
Catalisa a remoção sequencial de radicais glicose da extremidade não redutora da molécula de glicogênio, quebrando as ligações α-1,4.
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Enzima desramificadora
Hidrólise Enzima desramificadora Resolve as ligações α-1,6! 2 funções catalíticas: transferase e a α-1,6 glicosidase. Transferase: transfere os 3 resídos glicosils anteriores ao glicosil que forma a ligação α-1,6 para a cadeia principal do glicogênio. (α-1,6) glicosidase: quebra a ligação α-1,6 por hidrólise, gerando glicose. A cadeia de glicogênio está linear, sem nenhum impedimento para a ação catalítica da glicogênio fosforilase.
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Glicogenólise glicosidase Produto final: Glicose 1-P
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Destino da glicose1P Produto da glicogenólise: Glicose-1-fosfato
Precisa ser convertida a glicose-6-fosfato para ter função biológica: No fígado: glicose é liberada para a corrente sanguinea. No músculo: glicose é direcionada para a via glicolítica. Destino da glicose1P
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Produção de Glicose-6-fosfato
Enzima fosfoglicomutase
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Destino da glicose-6-fosfato de hepatócitos
Quebra de glicogênio: momentos de demanda energética O que o fígado fará com a glicose 6-fosfato gerada?
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Destino da glicose-6-fosfato de hepatócitos
Quebra de glicogênio: momentos de demanda energética O que o fígado fará com a glicose 6-fosfato gerada? Retirar o fosfato para que a glicose saia da célula!
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Em momentos de demanda energética:
Ciclo de Cori O Ciclo de Cori ou Via glicose-lactato-glicose consiste na conversão da glicose em lactato, produzido em tecidos musculares durante um período de privação de oxigênio, seguida da conversão do lactato em glucose, no fígado. Glicose
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Regulação do metabolismo do glicogênio
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Hormônios Insulina Sinaliza estado alimentado. Produzido nas Ilhotas Langerhans (células especializadas - beta). Atuação: Fígado, músculos e tecido adiposo Glucagon Sinaliza o estado de jejum. Produzido pelas células alfa. Atuação: Fígado. Epinefrina Liberado em momentos de estresse ou exercício. Produzido pelo Sistema nervoso central e supra-renais.
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Regulação do metabolismo do glicogênio
Enzimas reguladas Glicogênese Glicogenólise
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(Glicogênio sintase cinase 3) (Fosfoproteína fosfatase 1)
(Caseina cinase II) (Glicogênio sintase cinase 3) (Fosfoproteína fosfatase 1) ↑ Glicose plasmática Glicogênese ↓ Glicose plasmática Glicogenólise
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Regulação da Glicogênio Sintase por insulina
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Glicogênio Fosforilase
↑ Glicose plasmática Glicogênese ↓ Glicose plasmática Glicogenólise Lembrando que: músculo não responde a glucagon!
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Glicogênio Fosforilase
Em hepatócitos: ↑ Glicose plasmática Glicogênese A glicogênio fosforilase de hepatócitos possui um sítio para ligação de glicose, que atua como um sensor do estado nutricional. Na presença de glicose, a fosforilase expõe o sítio onde há fosforilação, permitindo a ação da fosforilase.
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Regulação hormonal do metabolismo de glicogênio hepático e muscular
(Glucagon = jejum e Epinefrina = estresse) Glucagon Epinefrina
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Regulação hormonal do metabolismo de glicogênio hepático e muscular
(Insulina = alimentado)
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