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Mães adolescentes Um momento de descuido ou a vontade de chamar a atenção para os seus problemas familiares são muitas vezes as causas que levam uma adolescente.

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2 Mães adolescentes Um momento de descuido ou a vontade de chamar a atenção para os seus problemas familiares são muitas vezes as causas que levam uma adolescente a engravidar. E, se é verdade que ser mãe é um sonho para a maioria das mulheres, numa altura em que a sociedade coloca os jovens em competição uns contra os outros na busca sonhos e carreiras de sucesso, este pode ser um problema grave na vida de muitas jovens e, principalmente, das crianças que irão nascer. Contamos-lhe aqui casos reais de mães adolescentes e informamos do que deve ser feito no caso de uma gravidez.

3 Gravidez na adolescência A adolescência implica um período de mudanças físicas e emocionais que é considerado, por vários autores, um momento de crise. Não podemos descrever a adolescência como uma simples adaptação às transformações corporais, mas sim como um importante período no ciclo de vida que corresponde a diferentes tomadas de posição sentidas ao nível social, familiar e também sexual. A puberdade, marca o início da vida reprodutiva de rapazes e raparigas, sendo caracterizada por mudanças fisiológicas e psicológicas. Uma gravidez na adolescência provoca alterações na transformação que já vem ocorrendo de forma natural, ou seja, implica um duplo esforço de adaptação interna fisiológica e uma dupla movimentação de duas realidades que convergem num único momento: estar grávida e ser adolescente.

4 Será que estou grávida? Será que ela está grávida? São muitas as raparigas e rapazes que já passaram por este tipo de experiência, sentindo certamente o mesmo pânico, os mesmos medos, tendo as mesmas dúvidas, as mesmas preocupações e partilhando a mesma esperança: “não passou de um susto”, ou “só acontece aos outros” e ainda “felizmente houve um engano”. Se existiram relações sexuais desprotegidas e a menstruação não apareceu na altura em que deveria surgir, não vale a pena entrar em pânico, mas também não resulta fugir. Quer uma coisa, quer outra só causa mais angústia e preocupação! Deve sim, fazer um teste de gravidez o mais rapidamente possível, e aí, de acordo com o resultado, reflectir sobre o assunto e tomar as decisões apropriadas, sempre com o apoio de alguém em quem se confia.

5 Deu positivo, e agora? Deu positivo, e agora? Uma gravidez precoce não planeada implica sempre uma tomada de decisão. Independentemente da atitude que se venha a tomar, é importante procurar o apoio de uma ou mais pessoas para esta reflexão, de forma a conseguir lidar melhor com esta nova situação. Uma criança precisa de afecto, amor e disponibilidade durante vários anos, sendo por isso necessário avaliar de forma consciente e responsável as decisões a tomar. Toma nota: É importante não esquecer que existem muitos serviços que são anónimos, confidenciais e gratuitos (por exemplo: consultas de atendimento a jovens nos Centros de Saúde e noutros locais, linhas telefónicas de apoio e encaminhamento nesta área, etc.) que podem ajudar os rapazes e raparigas nestes momentos mais difíceis.

6 O que é o Planeamento Familiar? Uma vida sexual quer-se segura, divertida e saudável. Ou seja: é suposto que as pessoas quando têm relações sexuais as possam ter e sentirem-se bem com a sua sexualidade, que possam usufrui-las pelo prazer de estar com o outro nesse momento. Se assim o desejarem, podem ou não vir a ter filhos, e escolherem a altura da sua vida para isso. O Planeamento Familiar é uma forma de assegurar que as pessoas têm acesso à informação, métodos de contracepção eficazes e seguros, serviços de saúde adequados que permitam a vivência da sexualidade segura e saudável, bem como uma gravidez e parto nas condições mais adequadas.

7 Quais são os objectivos do Planeamento Familiar? Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade; Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva; Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual e as suas consequências, nomeadamente a infertilidade; Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil; Permitir que o casal decida quantos filhos quer, se os quer e quando os quer, ou seja: planear a sua família; Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável; Melhorar a saúde e o bem-estar da família e daquela pessoa em particular.

8 O que é que se faz nas consultas de planeamento familiar? Esclarecer dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo com funciona em relação à sexualidade e à reprodução, tendo em conta a idade da mulher; Informar sobre a gravidez; Informar sobre anatomia e fisiologia da sexualidade humana e a sua função reprodutiva; Facultar informação completa, isenta e com fundamento científico sobre todos os métodos contraceptivos; Fazer acompanhamento clínico e acompanhar-te na tua escolha; Fornecer gratuitamente o método que a ti melhor se adequa; Elucidar sobre as consequências de uma gravidez não desejada; Ajudar a compreender melhor a sexualidade, mesmo quando nem tudo corre como desejarias; Ajudar a prevenir, a diagnosticar ou a tratar as infecções de transmissão sexual, entre elas as transmitidas pelos vírus: VIH, hepatites B e C, sífilis e herpes genital; Acompanhar a gravidez e preparar para o parto.

9 Porque é que é tão difícil ser adolescente e estar grávida? Quando se trata de uma adolescente, às mudanças emocionais e físicas são acrescidas questões de ordem psicossocial e ainda de falta de apoio, as quais podem tornar a gravidez numa experiência traumática, num problema emocional e de saúde e promotor de exclusão social. Numa mulher adulta, quando a gravidez é planeada, ocorre uma crise maturacional (transição) que implica mudanças significativas ao nível emocional e físico. Contudo, o facto de ter sido desejada a vinda de um novo ser, abre à mulher uma nova perspectiva da sua vida que é a sua dimensão de mãe.

10 Quais são as principais queixas apresentadas pela jovem grávida? Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade; Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva; Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual e as suas consequências, nomeadamente a infertilidade; Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil; Permitir que o casal decida quantos filhos quer, se os quer e quando os quer, ou seja: planear a sua família; Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável; Melhorar a saúde e o bem estar da família e daquela pessoa em particular.

11 Qual a forma de tornar toda esta situação mais fácil? Se a família e as pessoas mais próximas da adolescente que engravida, forem capazes de acolher o novo facto com compreensão, harmonia e respeito, a gravidez tem maior possibilidade de ser levada a termo sem grandes transtornos e até de uma forma gratificante. A jovem deverá ser apoiada na tomada de decisões de um modo coerente, consciente e realista. O bem estar afectivo é muito importante para a jovem grávida e para o seu bebé, e uma vez que a gravidez se faz a dois também o jovem pai deve ser ouvido na tomada de decisão. A adolescente tem necessidade de exprimir e partilhar sentimentos sem se sentir julgada, ser entendida pelos outros e sobretudo ter uma base de conhecimentos que lhe permita viver a maternidade e aceitar as mudanças corporais que são inerentes ao seu estado. Para além disso, deverá ser conduzida à compreensão da gravidez inserida num programa de cuidados pré-natais adequados. A gravidez na adolescência é, portanto, um problema que deve ser levado muito a sério e que não deve ser subestimado nem por adolescentes, nem poreducadores e professores. O rapaz e a rapariga devem ser estimulados a pensar e a viver a sexualidade, não só como uma maneira de sentir prazer com as suas novas capacidades reprodutivas e sexuais, mas também acompanhadas de um conjunto de responsabilidades perante si e perante a sociedade em geral. É possível continuar a sair com o grupo de amigos e a namorar, mas de forma diferente. A gravidez não torna os adolescentes adultos de uma hora para a outra e deve ser evitada e planeada.

12 Quando uma adolescente engravida, o aborto é sempre uma das soluções ponderadas para resolver o problema. No entanto, além das dificuldades de o conseguir fazer no nosso País, o custo e os riscos para a saúde são elevados. E existe ainda a componente psicológica. “Mais tarde há sempre uma sensação de culpabilidade, ou seja, eu matei um filho meu. Na altura não pensam nisso, porque é um desespero e querem manter a sua vida normal, mas mais tarde a consequência é gravíssima, principalmente quando vão ter outro, pois têm medo de não conseguir ou não merecer”.

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15 Abortamento ou interrupção da gravidez é, como o próprio nome indica, a interrupção (espontânea ou provocada) de uma gravidez antes do final do seu desenvolvimento normal, sendo que muitas pessoas o definem como a morte do embrião ou feto. O processo é também chamado aborto, embora em termos científicos esta palavra designe apenas o resultado da acção, isto é: o embriãoou fetoexpulso do ventre materno A palavra provém do latim ab-ortus, ou seja, "privação do nascimento".

16 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), abortamento só existe quando o peso do embrião ou feto ultrapasse 500g. Este peso é atingido em torno de 20-22 semanas de gravidez. Observar que pode ter havido ou não a expulsão do produto da concepção do organismo materno, mas havendo inviabilidade do produto da concepção nesta fase da gestação houve um “abortamento”. Pode ser espontâneo, provocado ou induzido, “retido” (quando há inviabilidade do feto, mas não a sua expulsão dentro de 4 semanas), infectado etc.

17 Como é um tema polémico, houve a necessidade de criar terminologias que definam os vários tipos de aborto, trazendo cada nomenclatura uma carga mais ou menos pejorativa ou ideológica. Assim, é comum falar-se de:   Aborto voluntário ou interrupção voluntária da gravidez, também designado como aborto provocado ou procurado - é sempre considerado aborto directo, porque visa, realmente, a interrupção da gravidez ou a morte do embrião ou feto. Inclui os seguintes casos:   Aborto honoris causa, honroso ou moral - no caso de a concepção ter ocorrido devido à violação da gestante (a grávida);   Aborto eugénico ou profiláctico - no caso de o feto apresentar malformações graves;   Aborto por motivos sociais - quando a gestante alega não ter condições económicas, ou outras, para manter, com dignidade, a criança.   Aborto involuntário, espontâneo ou casual - interrupção involuntária da gravidez, também conhecido como desmancho.   Aborto indirecto, que inclui o aborto terapêutico ou aborto necessário - neste caso não se pretende provocar o aborto, mas este é o resultado da acção terapêutica que pretende manter a gestante viva.

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