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Floração em detalhe da palmeira Coripha Umbraculiphera Faixa 07 do CD “ECOS LÓGICOS”Rolagem Automática.

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2 Floração em detalhe da palmeira Coripha Umbraculiphera Faixa 07 do CD “ECOS LÓGICOS”Rolagem Automática

3 Altiva: filha da Natureza e do dever cumprido. Dos parques sou beleza, e dos ninhos, tecido. "Coripha”, palmeira amiga, responda, por favor: como no fim da vida, permaneces altiva e desabrochas em flor?

4 Meu ventre, em flor, celebra a vida tentando te dizer: a morte não é o fim. Desabrocha tuas flores, amanhã pode ser a despedida e vamos fazer, do planeta, um imenso jardim, e vamos fazer, do planeta, um imenso jardim. Meu destino, minha sorte é viver só para o amor e ficar ciente da morte, quando desabrocho em flor.

5 Foto batida no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes (ATERRO -Rio) A crônica a seguir, “Coripha Umbraculiphera” complementa o tema da canção “Coripha”, caso seja de interesse é só clicar e continuar clicando.

6 Sem dúvida alguma, a Natureza, além de nos proporcionar o mais belo dos "shows", o da vida, tem muito a nos ensinar. Costumamos exemplificar com o aprendizado que tivemos com os ben-te-vis e com os pombos. Os bem-te-vis nos ensinaram o poder da união. Realmente ela faz a força. Três deles botam para correr um gavião. Num pombal que existia na casa de meus avôs, testemunhamos o desenvolvimento dos filhotes ("pombos-bebês"), bem como a insegurança que os mesmos sentiam ao bater as asas para o primeiro vôo. Num belo dia, o pombo-pai, que regurgitou durante mais de mês, todos os dias, o alimento para o papo do filhote, entra na casinha do pombal e expulsa o "pombo-bebê". Observamos essa cena muitas vezes. Nesse longo e distante tempo, nunca presenciamos o insucesso de um filhote ao bater as asas para os espaços de uma vida nova, adulta e independente.

7 Lá se vai mais de meio século. Jamais passara em nossa mente que, num dia, apesar de nos sentirmos, ainda, totalmente aprendizes da arte de viver, teríamos que começar a nos preocupar em aprender a morrer. Vivenciamos, no presente, o grande conflito entre: apegar-se à vida desesperadamente e tentar esquecer, ou desconhecer que a morte vem paulatinamente ao nosso encontro; ou viver a consciência do fim e incluir no nosso cotidiano a preparação e o treinamento para o desempenho de nossa última cena. Mais uma vez a Natureza oferece seus ensinamentos. Não existe qualquer garantia que aprenderemos, mas, por meio da palmeira "Coripha Umbraculifera", a Natureza aponta o caminho. Essa palmeira, natural do Sri Lanka e da Malásia, nas regiões Sul e Sudeste da Ásia, vive em média 50 anos. No Rio, no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, junto ao Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, existem vários exemplares da espécie. A "Coripha" tem na floração a sua maior característica. Floresce uma única vez e, quando isto ocorre, é o prenúncio do fim da sua existência.

8 No seu florir exuberante, a “Coripha" demonstra: apesar de que a partir daquele momento iniciar seu declínio, tem consciência de haver embelezado os parques e produzido a sombra. Tem fé em que, tal como as lagartas se transformam em borboletas, a morte não será o fim, mas a transformação, outro início, um renascer. “Coripha" são as rimas produzidas pelo conflito de quem teve o privilégio e o drama de, em pleno gozo da vida, constatar que a morte é certa num futuro incerto, bem como perceber, com a ajuda da "Coripha Umbraculifera", que: "na natureza, tudo que se transforma é porque já floresceu".


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