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José Ruben de Alcântara Bonfim

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Apresentação em tema: "José Ruben de Alcântara Bonfim"— Transcrição da apresentação:

1 José Ruben de Alcântara Bonfim
5º Congresso Riopharma de Ciências Farmacêuticas Rio de Janeiro 19 a 22 de setembro de 2007 Mesa Redonda Drogas de Abuso: Medicamentos para Emagrecimento; Drogas de Fisioculturismo; Drogas de Divertimento. José Ruben de Alcântara Bonfim médico sanitarista mestre em ciências

2 1. Considerações sobre eficácia e segurança de anfepramona, mazindol e femproporex
No início dos anos 1990 as substâncias psicotrópicas anorexígenas eram assim avaliadas pelo BNF (British National Formulary) 1: “Os supressores do apetite de ação no sistema nervoso central não têm real valor no tratamento da obesidade uma vez que não melhoram a perspectiva de tratamento a longo prazo. Eles são simpáticomiméticos e a maioria tem intenso efeito estimulante para o sistema nervoso central. O uso de fármacos símiles à anfetamina (dietilpropiona [ou anfepramona], mazindol e fentermina) não se justifica uma vez que qualquer benefício possível não é mais importante que os riscos envolvidos;

3 o abuso, particularmente da dietilpropiona, é um problema crescente”
o abuso, particularmente da dietilpropiona, é um problema crescente”.“Os efeitos adversos assinalados da dietilpropriona e do mazindol eram: boca seca, dor de cabeça, exantemas, dependência; menos comumente, insônia, nervosismos crescente, depressão, psicose, alucinações, taquicardia, hipertensão, obstipação; raramente ginecomastia”. E registrava que o produto CD Teronac (mazindol, Sandoz) estava fora de comércio.Quanto à fenfluramina e à dexfenfuramina, o BNF já fazia importantes restrições de uso. Estas substâncias e seus produtos deixaram de ser utilizadas em todo mundo a partir de Por fim, advertia-se que “os hormônios tireoidianos não têm lugar na terapêutica da obesidade, exceto para pacientes com hipotireoidismo”.

4 Na edição de número 28 (setembro de 1994) não mais consta referência à dietilpropiona ou mazindol, mas existe a observação: “As anfetaminas têm um campo limitado de proveito e seu uso deve ser desestimulado, pois podem causar dependência e estados psicóticos”; e “as anfetaminas não tem lugar no tratamento da depressão ou da obesidade”. Assinale-se que o livro de referência para médicos e farmacêuticos do Reino Unido não fazia menção a outro fármaco classificado como anfetamínico, o femproporex, porque não tinha registro.

5 Segundo Glazer3, a dietilpropiona [anfepramona] foi introduzida em 1960 e no mais longo estudo duplo-cego, controlado por placebo4, a perda de peso tanto em seguimentos de seis meses e de dez meses foi menor em paciente tratado com o fármaco do que nos pacientes tratados com placebo (7,0kg vs 8,7kg e 8,9kg vs 10,5kg, respectivamente); informa que breves ensaios controlados por placebo 5,6 encontraram perda de peso depois de seis meses de tratamento com dietilpropriona, de 7,8kg e 11,7kg respectivamente, comparado com 1,9kg (P>.05) e 2,5kg (P<.01) nos pacientes tratados com placebo. No total, os dados de tratamento de longo prazo com dietilpropiona foram limitados a trinta pacientes até seis meses e cinco pacientes até doze meses. E concluiu: “embora tenha os menores efeitos adversos estimulantes entre os agentes noradrenérgicos 7, uma tolerância relativamente rápida aos seus efeitos anoréticos foi observada 8 e a perda de peso não se estendeu além de seis meses de uso.

6 Quanto ao mazindol, Glazer 3 considera: o mais longo comunicado sobre tratamento com mazindol foi uma observação sem controle ou mascaramento na qual onze pacientes foram intermitentemente tratados por 12,5 meses com 1mg/dia e houve perda de 14kg (P<.05) comparada com a perda de 10kg com um grupo de controle (série histórica) tratado apenas com dieta 9 ; informa também sobre outra observação não controlada em que houve perda de 12kg em 60 semanas de tratamento e índice mais elevado da perda de peso por um ano acompanhada de dieta de muito baixa caloria (53%) do que sem tratamento com mazindol (20%) 10. Em suma, a eficácia do mazindol não foi analisada a longo prazo, por ensaio controlado por placebo, mascarado. Também este autor 3 não faz referência ao femproporex.

7 Outra revisão11 sobre a farmacoterapia para a obesidade em adultos, da American Society of Health-System Pharmacists, afirma: “Agentes adrenérgicos (por ex: dietilpropiona, benzfetamina, fendimetrazina, mazindol e fentermina) atuam pela modulação de receptores centrais da dopamina e da norepinefrina pela promoção da liberação de catecolaminas. À exceção da fentermina, outros agentes adrenérgicos são infrequentemente usados, talvez por causa da falta de dados bem-controlados, com uso a longo prazo, ou o receio de sua potência de abuso 12. Igualmente, não há referência ao femproporex.

8 1. Considerações sobre eficácia e segurança de anfepramona, mazindol e femproporex (cont.)
Em 2000 havia ainda países da Europa continental que tinham registro de produtos à base de substâncias psicotrópicas anorexígenas. Transcreve-se o comunicado da agência reguladora da Espanha13: “ La Agencia Española del Medicamento, en cumplimiento de la decisión de la Comisión Europea de fecha 9 de marzo de 2000, ha ordenado la revocación de las autorizaciones de comercialización, y consiguiente retirada del mercado, de los medicamentos que contengan los siguientes principios activos: anfepramona, clobenzorex, dexfenfluramina, fenbutrazato, fendimetrazina, fenfluramina, fenmetrazina, fenproporex, fentermina, mazindol, mefenorex, norpseudoefedrina y propilhexedrina

9 Para el resto de principios activos (anfepramona, clobenzorex, fenproporex,fentermina, mazindol, mefenorex, norpseudoefedrina, fenmetrazina, fendimetrazina, fenbutrazato y propilhexedrina) el CEF ha considerado también de forma individualizada sus aspectos de seguridad y eficacia siendo su opinión final igualmente negativa en lo referente al balance beneficio-riesgo. En concreto, el CEF identifica para estas sustancias un potencial riesgo de inducción de reacciones psicóticas, depresiones y convulsiones derivado de su acción estimulante central. Ligados a lo anterior, se encuentran también los casos de dependencia y abuso que, aunque de menor relevancia que los descritos con anfetamina, se han notificado con su uso prolongado.

10 Además no puede excluirse de forma categórica el riesgo de afectación de las válvulas cardíacas y de aparición de hipertensión pulmonar para algunos de ellos. En lo que respecta a la eficacia, ésta no ha sido demostrada a largo plazo ni en lo referente al grado de perdida de peso ni en lo que atañe al mantenimiento de la misma y, por otra parte, el riesgo potencial de dependencia y abuso hace difícilmente justificable el recomendar la utilización de estos productos en el marco de un tratamiento a largo plazo de la obesidad.”

11 Segundo o Comitê de Nutrição do Royal College of Physicians of London 14 , em 26 de novembro de 2002, a Corte Européia de Primeira Instância anulou decisões prévias (2000) da Comissão Européia de cancelar os registros (Autorizações para o Comércio) de dois agentes anoréticos. De acordo com isso, a Medicines Control Agency, reinstituiu as autorizações para o comércio, relevantes, para dietilpropiona [anfepramona] e fentermina, que podem agora ser prescritas15. Esta decisão relaciona-se a uma ação legal de longa duração e não foi baseada nem em novas informações sobre eficácia nem quanto a segurança com relação a estes fármacos anoréticos. Ambos os fármacos foram avaliados e originalmente aprovados por critérios menos rigorosos do que os exigidos desde 1997 tanto pelo Committee for Proprietary Medicinal Products da União Européia como pela Food and Drugs Administration estadunidense.

12 Provas divulgadas sobre o uso de fentermina e dietilpropiona indicam indução de perda de peso, de breve duração, que é frequentemente seguida por recuperação do peso uma vez cessado o uso do fármaco. Não há ensaios clínicos controlados ao acaso, recém-editados, sobre os fármacos que demonstrem eficácia além de 26 semanas. Ambos os fármacos permanecem com uso restrito de 3 meses nos termos de seus registros de produto. Na ausência de novas informações acerca de sua eficácia e segurança de longo prazo, a fentermina e a dietilpropiona não podem ser consideradas como parte de um programa de tratamento estruturado para pacientes com sobrepeso e obesos. Não há referência quanto ao mazindol e as femproporex, porque, no primeiro caso não é mais produzido, desde 1993, ou no segundo caso porque nunca teve autorização de comércio.

13 Ainda este documento 14, ao considerar os fármacos não adequados para o tratamento de sobrepeso e de obesidade, considera: - Sob nenhuma circunstância deve a tiroxina ser prescrita para obesidade na ausência de hipotireoidismo clinicamente demonstrado - Metformina e acarbose podem ser úteis no tratamento de pacientes diabéticos não-insulinodependentes obesos: eles não têm eficácia provada para obesidade apenas e não estão registrados para tal uso.

14 Não obstante a falta de comprovação de valor terapêutico, e de há muito não ser recomendados, a dietilpropiona [anfepramona] e o mazindol continuam aprovados pela FDA para o tratamento da obesidade, conforme o Drugdex Evaluations Li et al 17 fizeram a metanálise de tratamentos farmacológicos para a obesidade, que incluiu os seguintes supressores do apetite (sibutramina, fluoxetina, sertralina, fentermina, dietilpropiona [anfepramona], zonisamida e topiramato, além do inibidor de lipase orlistate. Para a dietilpropiona a análise identificou 13 estudos editados entre 1965 e 1983, e seus autores 18 concluíram que o uso da dietilpropiona, em combinação com intervenção para mudança de estilo de vida, estive associada com modesto aumento da perda de peso de significância estatística limítrofe.

15 . Esta revisão18 não informou sobre eventos adversos, mas o efeito farmacológico da dietilpropiona é semelhante ao das anfetaminas, e os efeitos adversos comuns incluem estimulação do sistema nervoso central, tontura, dor de cabeça, insônia, inquietude, discretos aumento de pressão sanguínea, palpitações, taquicardia leve, sintomas gastrintestinais leves e exantemas; embora nenhum evento adverso sério tenha sido observado nestes ensaios com dietilpropiona, a frequência de efeitos adversos graves foi calculada em até 15 por 1000 ocorrências17.

16 Os efeitos adversos do mazindol e do femproporex são aqueles do sulfato de dexanfetamina que incluem efeitos gerais (insônia, terror noturno, nervosismo, inquietude e euforia que podem ser seguidos por fadiga e depressão; pode haver secura da boca, anorexia , cólicas abdominais e outros distúrbios gastrintestinais, suores, dores de cabeça , tonturas, tremores), no sistema cardiovascular (taquicardia, palpitações, enfarte do miocárdio, aumento ou algumas vezes diminuição da pressão sanguínea) e os decorrentes de abuso (que podem afetar muitos órgãos ou sistemas do corpo); ademais, pode ocorrer alteração da libido e impotência, além de reações psicóticas, mania, convulsões e já ocorreu acidente vascular cerebral, assim como dano muscular associado com rabdomiólise e complicações renais19 .

17 A avaliação de conjunto de derivados ou congêneres da anfetamina desenvolvidos com o intuito de explorar o efeito anorético foi assim realizada por Fuchs et al20: “Dextroanfetamina é mais potente, tem maior duração de efeito e menor ação periférica que anfetamina. Metanfetamina, bensfetamina, fendimetrazina, femetrazina, femproporex e dietilpropiona produzem, em doses eqüipotentes, efeitos similares aos da anfetamina. Fenfluramina, fenilpropanolamina, fentermina e mazindol são representantes com menores efeitos subjetivos, tendo menor potencial de abuso21. Como anorexígenos, apresentam eficácia aguda (até 20 semanas), mas não respostas de longo prazo, pois se desenvolve tolerância ao efeito desejado. Além disso, o surgimento de reações adversas (estimulação central e efeitos simpáticos periféricos) limita o emprego terapêutico. Em função de eficácia parcial e pouca segurança, não é racional prescrever anfetaminas para o manejo da obesidade. Apesar de terem questionável indicação clínica, anorexígenos anfetamínicos são muito empregados no Brasil”.

18 2. O consumo de substâncias e produtos anorexígenos no Brasil e no mundo
Entre trabalhos relevantes sobre o consumo de substâncias psicotrópicas no país para o tratamento da obesidade, destaca-se o de Nappo et al.22 que confirmou o uso irracional de femproporex, anfepramona, mazindol e fenfluramina, já presente há vários anos. Noto et al23 ao analisar prescrições, sendo de benzodiazepínicos e de anorexígenos, confirmaram o uso abusivo dessas categorias de fármacos no tratamento da obesidade, com as mulheres recebendo dez vezes mais prescrições de dietilpropiona e de femproporex em comparação com os homens; as poucas farmácias de manipulação (6) chegaram a movimentar mais prescrições do que as drogarias (49) e também se identificou série de erros e incoerências nas prescrições analisadas.

19 Praticamente o consumo total de substâncias anoréticas anfetamínicas no mundo se realiza no Brasil, conforme quadros de demonstração preparados com base nas estatísticas de substâncias psicotrópicas para 2004 do International Narcotics Control Board 24. Não só o país consome a sua produção de anfetamínicos, que é a maior do mundo (84,4% para a anfepramona e de 100% de femproporex, em 2004), como importou em 2004, toda a produção mundial de femproporex (99,6%). Embora não existam estatísticas disponíveis no país sobre a proporção de prescrições de anorexígenos anfetamínicos em relação à de fórmulas magistrais, sabe-se que é vultuosa não obstante a variedade de produtos industriais incluindo recente produtos genéricos de cloridrato de anfepramona. O uso irracional está ainda agravado pela associação de anfetamínicos com benzodiazepínicos, diuréticos, laxantes, hormônios tireoidianos e até antidepressivos.

20 Produção e comércio mundiais de substâncias anorexígenas especificadas Substâncias anorexígenas especificadas incluídas na lista IV da Convenção de Substâncias Psicotrópicas de 1971, com produção e comércio no Brasil, comparada segundo países (produção, exportação e importação), Fonte: International Narcotics Control Board. Psychotropic Substances. Statistic for Scientific Requirements for Substances of Schedules II, III and IV of the Convention on Psychotropic Substances of New York. United Nations; Disponível em

21 Produção e comércio mundiais de substâncias anorexígenas especificadas Substâncias anorexígenas especificadas incluídas na lista IV da Convenção de Substâncias Psicotrópicas de 1971, com produção e comércio no Brasil, comparada segundo países (produção, exportação e importação), Fonte: International Narcotics Control Board. Psychotropic Substances. Statistic for Scientific Requirements for Substances of Schedules II, III and IV of the Convention on Psychotropic Substances of New York. United Nations; Disponível em

22 Produção e comércio mundiais de substâncias anorexígenas especificadas Substâncias anorexígenas especificadas incluídas na lista IV da Convenção de Substâncias Psicotrópicas de 1971, com produção e comércio no Brasil, comparada segundo países (produção, exportação e importação), Fonte: International Narcotics Control Board. Psychotropic Substances. Statistic for Scientific Requirements for Substances of Schedules II, III and IV of the Convention on Psychotropic Substances of New York. United Nations; Disponível em

23 Comércio brasileiro de substâncias anorexígenas especificadas
Fontes: Dicionário Terapêutico Guanabara 2005/2006, Revista ABCFarma junho 2006 e Registro da ANVISA

24 4. Propostas da SOBRAVIME quanto a Consulta Pública no 89/2006 sobre o controle de substâncias psicotrópicas anorexígenas. Proibição da produção da matéria-prima das substâncias constantes da lista B2, a saber: aminorex, anfepramona (dietilpropiona), femproporex, fendimetrazina, fentermina, mazindol, mefenorex. Providências para o descarte legal e tecnicamente controlado da matéria-prima já produzida e em estoque nas indústrias, distribuidoras e estabelecimentos farmacêuticos.

25 Cancelamento do registro e retirada do mercado de produtos contendo anfepramona, femproporex e mazindol. Revisão de acordos comerciais de importação e exportação de substâncias e produtos psicotrópicos anorexígenos com transferência dos valores de cotas para substâncias e produtos de relevância para saúde, particularmente medicamentos essenciais.

26 Proibição da prescrição e dispensa de produtos industriais que contenham substâncias psicotrópicas anorexígenas da lista B2. Proibição da prescrição e formulação magistrais que contenha anfepramona, femproporex e mazindol, e outras substâncias que possam ser consideradas psicotrópicas anorexígenas, associados ou não a outros princípios ativos. Ampliar a regulação do uso de sibutramina conforme recomendação do National Institute for Clinical Excellence (NICE), do Reino Unido.

27 Instituir educação continuada para profissionais de saúde no Sistema Único de Saúde e na prestação de serviços de saúde em geral e estratégia de educação para o público no propósito de difundir o estádio atual do conhecimento científico que admite fármacos como auxiliares no tratamento da obesidade, grande problema de saúde pública , que precisa ser enfrentado por meio de providências que envolvem cuidados primários de saúde (orientação sobre dieta, prática de exercício físico, aconselhamento e apoio psicológico e reforço para mudança de comportamento).

28 5. Referências Bibliográficas
1. British Medical Association. Royal Pharmaceutical Society of Great Britain. BNF – British National Formulary Number 25 (March 1993). p 2. British Medical Association. Royal Pharmaceutical Society of Great Britain. BNF – British National Formulary Number 28 (September 1994) p Glazer G. Long-term Pharmacotherapy of Obesity. 2000: A Review of Efficacy and Safety. Arch Intern Med. 13/27 August 2001; 161(15): Silverstone JT, Solomon T. The long-term management of obesity in general practice. Br J Clin Pract. 1965;19: DeRamos EC. The use of dithylpropion in the treatment of obesity. Br J Clin Pract. 1964:18: McKay RH. Long-term use of diethylpropion in obesity. Curr Med Res Opin. 1973;1: Weiser M, Frishman WH, Michaelson MD, Abdeen MA. The pharmacologic approach to the treatment of obesity. J Clin Pharmacol. 1997; 37: Seaton DA, Duncan LJ, Rose K, Scott AM. Diethylpropion in the treatment of “refractory” obesity. BMJ. April 8, 1961: 8. Enzi G, Baritussio A, Marchiori E, Crepaldi G. Short-term and long-term clinical evaluation of a nonamphetaminic anorexiant (mazindol) in the treatment of obesity. J Int Med Res. 1976;4:

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14. Haddock CK, Poston WS, Dill PL, Foreyt JP, Ericsson M. Pharmacotherapy for obesity: a quantitative analysis of four decades of published randomized clinical trials. Int J. Obes Relat Metab Disord. 2002;26: Martindale – The Complete Drug Reference. Micromedex Healthcare Series. Acesso em 5/02/2007. 15. Nadvorny S, Wannmacher L. Fármacos em obesidade. Em: Fuchs FD, Wannmacher L, Ferreira MBC (eds.) Farmacologia Clínica. Fundamentos da terapêutica racional. 3ª. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004 p. 889. 16. Pechansky F, Fuchs F D. Fármacos de uso não-médico. Em: Fucks FD, Wanmmacher L (eds). Farmacologia Clínica. Fundamentos da terapêutica racional. 2ª. Edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan; 1998 p e 409. 17. Nappo S, Carlini E A. Anoréticos: situação atual no Brasil. Em: Carlini E A. Medicamentos, drogas e saúde. São Paulo: Hucitec-Sobravime; p 18. Noto R N, Carlini E A, Mastroianni P C et al. Analyses of prescription and dispensation of psychotropic medications in two cities in the State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Psiquiatr 2002 ; 24(2)68-73. 19. Martindale – The Complete Drug Reference. Micromedex Healthcare Series. Acesso em 5/02/2007. 20. Nadvorny S, Wannmacher L. Fármacos em obesidade. Em: Fuchs FD, Wannmacher L, Ferreira MBC (eds.) Farmacologia Clínica. Fundamentos da terapêutica racional. 3ª. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2004 p. 889.

31 21. Pechansky F, Fuchs F D. Fármacos de uso não-médico
21. Pechansky F, Fuchs F D. Fármacos de uso não-médico. Em: Fucks FD, Wanmmacher L (eds). Farmacologia Clínica. Fundamentos da terapêutica racional. 2ª. Edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan; 1998 p e 409. 22. Nappo S, Carlini E A. Anoréticos: situação atual no Brasil. Em: Carlini E A. Medicamentos, drogas e saúde. São Paulo: Hucitec-Sobravime; p 23. Noto R N, Carlini E A, Mastroianni P C et al. Analyses of prescription and dispensation of psychotropic medications in two cities in the State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Psiquiatr 2002 ; 24(2)68-73. 24. International Narcotics Control Board. Psychotropic Substances. Statistic for Scientific Requirements for Substances of Schedules II, III and IV of the Convention on Psychotropic Substances of New York. United Nations; 2006.Disponível em 25. British Medical Association. Royal Pharmaceutical Society of Great Britain. BNF – British National Formulary Number 52 (September 2006). Disponível em: 26. Wannmacher L. Obesidade. Evidências e fantasias. Uso racional de medicamentos: temas selecionados. Volume 1 no. 3 fevereiro de Disponível em:

32 Drogas de fisioculturismo, e fármacos e suplementos alimentícios
ergogênicos populares

33 Ergogenic Drugs Fonte: Calfee R, Fadale P. Popular Ergogenic Drugs and Supplements in Young Athletes. Pediatrics March 2006; 117(3): Disponível em:

34 Ergogenic Drugs Fonte: Calfee R, Fadale P. Popular Ergogenic Drugs and Supplements in Young Athletes. Pediatrics March 2006; 117(3): Disponível em:

35 Ergogenic Drugs Fonte: Calfee R, Fadale P. Popular Ergogenic Drugs and Supplements in Young Athletes. Pediatrics March 2006; 117(3): Disponível em:

36 Ergogenic Drugs Fonte: Calfee R, Fadale P. Popular Ergogenic Drugs and Supplements in Young Athletes. Pediatrics March 2006; 117(3): Disponível em:

37 Fonte: Calfee R, Fadale P
Fonte: Calfee R, Fadale P. Popular Ergogenic Drugs and Supplements in Young Athletes. Pediatrics March 2006; 117(3): Disponível em:

38 Fonte: Calfee R, Fadale P
Fonte: Calfee R, Fadale P. Popular Ergogenic Drugs and Supplements in Young Athletes. Pediatrics March 2006; 117(3): Disponível em:

39 O resultado do controle do abuso de fármacos e drogas em competições esportivas
Handelsman DJ. Testosterone: use, misuse and abuse. MJA 2006; 185: 436–439. Disponível em:

40 Drogas de Divertimento

41 Club drugs: los viejos fármacos son las nuevas drogas de la fiesta
En los últimos años se ha utilizado el término club drugs para definir a un grupo heterogéneo de sustancias químicas que se consumen con ánimo recreativo y que está en permanente evolución. Estas sustancias han sido utilizadas por gran cantidad de usuarios, primero en la cultura rave y posteriormente por la denominada cultura de club. Estas culturas son movimientos caracterizados por la búsqueda de amplificación de sensaciones, mediante la combinación de música electrónica, baile maratoniano y consumo de sustancias. Tras unos años en los que predominaba el consumo de anfetaminas de diseño y derivados en estos colectivos, parece que aumenta el uso de otro tipo de sustancias de efectos fundamentalmente alucinógenos. En esta revisión se discuten la farmacología, consumo recreacional, efectos adversos y la intoxicación por 4 de estas sustancias; la ketamina, el dextrometorfano, el óxido nitroso y el gammahidroxibutirato («éxtasis» líquido). Estas sustancias tienen en común ser a la vez drogas de abuso y fármacos o medicamentos con indicaciones concretas en terapéutica, y un aumento importante de su consumo en los últimos años. Además se realiza una descripción de las culturas rave y de club Abanades S, Peiró AM, Farré M. Club drugs: los viejos fármacos son las nuevas drogas de la fiesta. Med Clin (Barc) 2004; 123: Disponível em:

42 Consommation et dangers de l’ecstasy
Consommation et dangers de l’ecstasy. La Revue Prescrire Avril 1999/Tome 19 nº 194.

43 Consommation et dangers de l’ecstasy
Consommation et dangers de l’ecstasy. La Revue Prescrire Avril 1999/Tome 19 nº 194.

44 Consommation et dangers de l’ecstasy
Consommation et dangers de l’ecstasy. La Revue Prescrire Avril 1999/Tome 19 nº 194.

45 Consommation et dangers de l’ecstasy
Consommation et dangers de l’ecstasy. La Revue Prescrire Avril 1999/Tome 19 nº 194.


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