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BRADIARRITMIAS Aluno: Carlos Eduardo Bobroff da Rocha

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Apresentação em tema: "BRADIARRITMIAS Aluno: Carlos Eduardo Bobroff da Rocha"— Transcrição da apresentação:

1 BRADIARRITMIAS Aluno: Carlos Eduardo Bobroff da Rocha
Medicina- UEL- 6º ano

2 CAUSAS INTRÍNSECAS: .Degeneração idiopática; .IAM; .Doenças vasculares do colágeno; .Trauma cirúrgico; .Doenças familiares; .Doenças infecciosas (Chagas, endocardite); CAUSAS EXTRÍNSECAS: .Síndromes mediadas autonomicamente: Síncope neurocardiogênica Hipersensibilidade carotídea Distúrbios situacionais (tosse, micção,...) .Drogas: beta-bloqueadores, digitálicos, amiodarona, sotalol, clonidina, propafenona, diltiazem, verapamil; .Hipotireoidismo, hipotermia, distúrbios neurológicos, distúrbios eletrolíticos;

3 Ritmos de Escape Falha no nó sino-atrial, e um novo foco assume o ritmo. Ritmo Idiojuncional: junção AV assume o ritmo. QRS estreito e idêntico ao sinusal; FC= bpm; onda P pode não aparecer, ou aparecer negativa em D2, e junto ao QRS. Ritmo Idioatrial: escape atrial. QRS estreito e idêntico ao sinusal; FC= bpm; intervalo PR ≥ 120 ms; onda P de morfologia diferente. Bradicardia Atrial Multifocal: marca-passo migratório. QRS estreito e idêntico ao sinusal; FC= bpm; três ou mais morfologias de onda P na mesma derivação. Ritmo Idioventricular: ramos D ou E, ou fibras Purkinje. QRS alargado e aberrante; FC< 40 bpm; grandes pausas em assistolia.

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5 Pausa Sinusal Pausa na atividade sinusal superior a 1,5 vezes o ciclo PP básico

6 Bloqueio Sino-Atrial Bloqueio de saída da despolarização sinusal, ocorrendo ausência de inscrição da onda P em um ciclo. 1º, 2º, e 3º grau; 2º grau: tipo 1 (intervalo P-P vai reduzindo-se progressivamente até a pausa sinusal). tipo 2 (sem redução do intervalo P-P; relacionada à doença do nó sinusal).

7 Doença do Nó Sinusal Doença fibro-degenerativa que acomete o nó sinusal ou região peri-nó. Forma comum é idiopática; Acomete mais idosos; Associada à taquiarritmias atriais (50%), e doença degenerativa AV ou intraventricular (25-30%); Principal sintoma é síncope; Diagnóstico por ECG-Holter, e teste ergométrico; Tratamento com implante de marca-passo definitivo; Características: .Bradicardia sinusal crônica inapropriada; .Pausas sinusais longas (> 3 seg), e sem escape apropriado; .Bloqueio sino-atrial; .Síndrome bradicardia-taquicardia;

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9 Bloqueio Atrio-Ventricular
1º grau: intervalo PR > 200ms; 2º grau Mobitz I: aumento progressivo do PR até P bloqueada com redução progressiva do intervalo R-R até bloqueio; relação P e QRS 3:2, 4:3, 5:4; 2º grau Mobitz II: sem aumento progressivo do PR antes de P bloqueada; QRS alargado e aberrante; FC < 40 bpm; relação P e QRS 3:2, 4:3, 5:4; 2º grau (2:1): - QRS estreito + aumento PR = benigno; - QRS alargado + sem aumento PR = maligno; QRS estreito + sem aumento PR / QRS alargado + aumento de PR = teste ergométrico, teste com atropina, EEF; Avançado: relação P:QRS = 3:1, 4:1; 3º grau: completa dissociação AV; escape pode ser juncional, ou ventricular;

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11 Bloqueio do Ramo Direito
Definido pela presença de onda R’ alargada em V1 e onda S alargadas em D1 e V6. Nos bloqueios incompletos, R’ e S não são alargados. Bloqueio do Ramo Esquerdo Definido pela presença de onda S alargada em V1 e onda R alargada + ausência de onda q em D1 e V6. - Nos bloqueios incompletos S e R não são muito alargados.

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14 Hemibloqueio Anterior Esquerdo
Definido por importante desvio de eixo do QRS para a esquerda (entre -30º e -120º). QRS negativo em D2 e AVF, com complexo rS. Hemibloqueio Posterior Esquerdo Definido por importante desvio do eixo QRS para a direita (+120º). QRS negativo e com complexo rS (D1, AVL); QRS positivo e com complexo qR (AVR);

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17 Bloqueio Bifascicular
Associação de BRD, com HBAE ou HBPE. BRD + HBAE é comum; Pode evoluir para BAVT; Bloqueio Trifascicular BRD + HBAE alternado com HBPE; BRD alternando com BRE; Bloqueio bifascicular + BAV 1º grau;

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19 Indicações para Marca-Passo Provisório
Bradiarritmias sintomáticas de provável localização intra/infra-Hissiana (BAV Mobitz II, BAVT); Bradiarritmias sintomáticas de provável localização supra-Hissiana, mas não responsivas à atropina; Fase aguda do IAM (terapêutico/ profilático); Qualquer bradiarritmia sintomática não responsiva à atropina; Assistolia; BAV de 2º grau Mobitz II; BAVT; Bloqueio trifascicular (bloqueio de ramo bilateral); Bloqueio bifascicular novo + BAV de 1. grau; BRE novo + BAV de 1º grau;

20 Indicações para Marca-Passo Definitivo
Doença do Nó Sinusal .Espontânea, irreversível ou induzida por fármacos necessário e insubstituíveis, com manifestações documentadas de síncopes, pré-síncopes ou tonturas, ou com IC relacionadas à bradicardia; .Com intolerância aos esforços, claramente relacionada à incompetência cronotrópica; Síndrome do Seio Carotídeo .Síncope recorrente em situações cotidianas que envolvem a estimulação mecânica do seio carotídeo provocando assistolia > 3 seg documentada, na ausência de medicamentos depressores da função sinusal ou condução AV. Bloqueio Intraventricular .Bloqueio de ramo bilateral alternante documentado com síncopes, pré-síncopes ou tonturas recorrentes;

21 Indicações para Marca-Passo Definitivo
BAV 1º grau .Nenhuma. - BAV 2º grau .Permanente ou intermitente, irreversível ou causado por drogas necessárias e insubstituíveis, independente do tipo e localização, com sintomas definidos de baixo fluxo cerebral ou IC conseqüentes à bradicardia; .Tipo II, com QRS largo ou infra-His, assintomático, permanente ou intermitente e irreversível; .Com flutter atrial ou FA, com períodos de resposta ventricular baixa, em pacientes com sintomas definidos de baixo fluxo cerebral ou IC conseqüentes à bradicardia; BAV 3º grau .Permanente ou intermitente, irreversível, de qualquer etiologia ou local, com sintomas de hipofluxo cerebral ou IC conseqüentes à bradicardia; .Assintomático, conseqüente à IAM, persistente > 15 dias; .Assintomático, com QRS largo após cirurgia cardíaca, persistente > 15 dias; .Assintomático, irreversível, com QRS largo ou infra/intra-His, ou ritmo de escape infra-His; .Assintomático, irreversível, QRS estreito, com indicação de antiarrítmicos depressores do ritmo de escape; .Adquirido, irreversível, assintomático, com FC média < 40 bpm na vigília, com pausas > 3 seg e sem resposta adequada ao exercício; .Irreversível, assintomático, com assistolia > 3 seg na vigília; .Irreversível, assintomático, com cardiomegalia progressiva; .Congênito, assintomático, com ritmo de escape de QRS largo, com cardiomegalia progressiva ou com FC inadequada para idade; .Adquirido, assintomático, de etiologia chagásica ou degenerativa; .Irreversível, permanente ou intermitente, conseqüente à ablação do nó AV;

22 OBRIGADO


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