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Processos Reflexivos Tom Anderson.

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Apresentação em tema: "Processos Reflexivos Tom Anderson."— Transcrição da apresentação:

1 Processos Reflexivos Tom Anderson

2 Tom Anderson Vive em Tronso - Noruega
Parece ser devagar quase parando. Lá valoriza-se muito o respeito pelo outro, pela diferença, fazendo tudo de maneira mais devagar, pois existe o diálogo interno e externo. Para eles é fora de propósito dar respostas imediatas sem a reflexão. Como os significados podem ser entendidos de maneiras e maneiras diferentes, sempre há uma outra forma de se colocar e outras questões a serem feitas. Para isso é importante que o Terapeuta faça seu diálogo interno para que não fique na sua maneira de estar vendo a coisa, da mesma forma que o cliente fica preso na sua maneira de ver o seu problema.

3 Existem várias maneiras de mudar:
A questão da equipe reflexiva supõe que quando uma pessoa vem procurar terapia ela está num impasse e não sabe o que fazer. Existem várias maneiras de mudar: Com amor, Fazendo perguntas (sendo um estrangeiro que vai ficar muito curioso sobre o que a pessoa está vendo, fazendo perguntas inusuais ao que a pessoa está fazendo.) Se retirando, indo para as montanhas e voltando depois. A equipe reflexiva tem esta função.

4 Os terapeutas muitas vezes podem também empacar (quando não conseguem sair do seu próprio sistema) e é oportuno que eles parem e vão verificar o que a equipe reflexiva está pensando. Os terapeutas podem pedir a qualquer momento a entrada da equipe reflexiva, que está observando sem se comunicar, fazendo as suas próprias imagens e reflexões. Aqui na PUC é mais ou menos convencionado, que após uns 35 minutos de sessão, os terapeutas dão a palavra para a equipe reflexiva, junto com a família. A equipe reflexiva não conversa com a família, só entra na sala e faz comentários e depois sai. A idéia da equipe reflexiva é dar algumas reflexões e explicações não pensadas, é uma reflexão sobre o diálogo. Tem-se a idéia que existem percepções que ainda não foram percebidas. Cada (ou alguns) membro da equipe fala algo de forma breve, dando impressões que foram importantes e pertinentes.

5 Objeto/ percepção de diferenças.
Imagem: distinções feitas em relação ao background – inúmeras possibilidades Unidade de informação – é uma diferença que faz diferença Mudança – diferença ao longo do tempo Quando faço uma descrição qualquer e alguém faz uma outra observação diferente, ele introduziu uma diferença que faz a diferença em relação ao que foi dito antes e posso fazer uma relação ou uma outra distinção. E assim o discurso vai se ampliando e as possibilidades aumentando.

6 Cada vez que se descreve uma cena, um fato, a gente tem uma imagem e o interlocutor também forma uma imagem e estas informações são distinções feitas em relação ao background. A mudança é uma diferença ao longo do tempo. Pensei a respeito daquilo que tinha falado antes e ao longo do tempo estas diferenças vão fazendo sentido em outros recortes e vou mudando a maneira de ver as coisas.

7 Perguntas  Esclarecimento  Comparações e relações
Existe uma observação de tudo que o cliente fala, mas também de toda a parte não verbal (postura, respiração...) pois faz parte do que o cliente está trazendo. Perguntas  Esclarecimento  Comparações e relações Mudança  diferenças que fazem diferença.

8 Perguntas que façam diferença e que levem a diferenças a fim de localizar mudanças. Ex.:
Quando foi a primeira vez que surgiu na sua mente que as coisas poderiam ser assim? Você acha que isso é a mesma coisa? Isso que está me dizendo tem a ver com o fato da sua filha estar assim e assado? O que você quis me dizer com isso? O que será que você está entendendo com isso? Para poder pegar as palavras que o cliente disse e tentar propor questões que levem a questões diferentes, o terapeuta tem que pensar. O terapeuta precisa estar a vontade e não pode ter receio de se colocar. Ex.: Agora você me confundiu, deixa eu pensar... Vamos rever.

9 Conhecer Sentir Agir Fala externa Fala interna Agir Sentir Conhecer

10 A família e o terapeuta alternam com a equipe reflexiva momentos de um interjogo entre a conversação interna ou externa. Existe um interjogo. “Uma relação pornográfica “ – filme que fala justamente sobre perguntas, sobre a percepção que eu tenho sobre aquilo que ele está falando. Os conflitos acontecem justamente porque uma pessoa não consegue decidir. A partir do que você perguntou (ou me disse) isso? O que isso quer dizer? (o tempo todo estou pensando sobre isso) Não podemos ter receio de buscar esclarecimentos, de sair do lugar de expert, tentar conseguir a construção de um significado que seja consensual

11 Muitas vezes uma pessoa age antes de conhecer e ter o significado
Muitas vezes uma pessoa age antes de conhecer e ter o significado. A pessoa pulou a etapa de entender o significado. Numa sessão temos que explorar este significado. O que quer dizer com isso? É comum acontecer com você isso que aconteceu agora? Se seu pai morasse aqui o que acha que ele poderia fazer? Se ele fosse vivo, o que ele poderia te falar? O que a senhora faria se sua mãe a impedisse de ver seu pai?

12 A síntese entre a discrição e a explicação, muitas vezes vem de forma intuitiva.
Minuchin: “eu tenho a impressão que este olho está chorando e que o outro está olhando para mim” – uma vez disse isso para um cliente e causou uma diferença; mas, ela poderia ter se fechado se não estivesse preparado para isso. Às vezes podemos fazer uma pergunta ou uma colocação que não causa diferença ou pode até causar um fechamento.

13 Diferenças Comum Nada ocorre Fora do Comum Mudança
Incomum demais Fechamento (fica tão estranho para a campo de experiência da pessoa, que ela se fecha.

14 A equipe de reflexão não precisa intervir e falar com o cliente
A equipe de reflexão não precisa intervir e falar com o cliente. Quem está observando está num contexto diferente do terapeuta. Quando terapeuta e cliente ouvem a equipe reflexiva, eles também entram em conversação interna (igual aconteceu antes com a equipe reflexiva). A família fica livre para entrar no campo da reflexão. Esta proposta está num enfoque pós moderno, por isso ela possibilita multi perspectivas. Dentro de um enfoque tradicional a equipe reflexiva fala sobre o que ouviu e sentiu depois que a família foi embora. Neste momento que estão falando na presença da família, gera grande diferença na maneira de se referir sobre a família, com maior respeito e consideração.

15 Perguntas de Abertura:
Para ser uma pergunta reflexiva vai exigir da pessoa dobrar-se sobre si mesma. Quem vai definir se a pergunta é reflexiva ou não, é a pessoa que definirá. Não se tem uma resposta pronta no momento. Às vezes a gente faz uma pergunta somente para gerar a reflexão e que não é para a pessoa dar a resposta na hora. É fazer com que a pergunta fique revolvendo a terra. O contexto tem que perder o caráter comum. Perguntas incomuns, são perguntas de coisas sobre assuntos que não foram ditos. Perguntas de Abertura: Olhando para a sua tristeza é pura tristeza ou existe mais alguma coisa? É mais mágoa ou mais tristeza?

16 Equipe Reflexiva (O que se passou com você enquanto você observava a equipe reflexiva falando sobre vocês?) (Podemos também incluir a família como uma equipe reflexiva, falando para alguns membros observarem enquanto se fala com outros membros e depois fale o que pensou e sentiu enquanto a tal pessoa estava falando) Conversação é uma ação conjunta. Você é autor da primeira frase, porque depois que a pessoa respondeu, já se tornou uma conversa coletiva. Sistema entrevistador – autônomo/ conversa enquanto a equipe observa.

17 Equipe – escuta silenciosa (é um processo introspectivo) (é ter uma conversa interna e não externa): Como descrever/ explicar de modo diferente do apresentado? (os membros da equipe não devem conversar sobre o que estão observando). Você até pode fazer uma pergunta de escalrecimento para voltar a se re-conectar com a história Equipe fala entre si: idéias e perguntas enquanto o sistema escuta – diálogo interno. Isso tudo acontece com a família observando. “fico me perguntando o que aconteceria com esta família se ela voltasse a trabalhar” Sistema entrevistador conversa sobre as reflexões da equipe (do que você ouviu alguma coisa foi particularmente interessante? Trouxe alguma novidade? Como foi para você ter escutado isso... da equipe reflexiva?) A equipe não propõe ritual, tarefa. É uma equipe de reflexão, de observadores e não de terapeutas. O terapeuta é quem está atendendo diretamente a família).

18 Equipe Reflexiva - Regras
Refletir sobre coisas presentes no contexto da sessão (conectar o que vamos falar com o conteúdo da sessão; pode ser uma história) Não fazer conotações negativas Dialogar apresentando idéias, impressões, imagens, metáforas sobre o que viu e ouviu – especulações. Duração – 5 a 10 minutos Sistema entrevistador comenta sobre o que ouviu.

19 A função da equipe não é fazer um retrato da família, mas sim trazer conteúdos que irão abrir as opções Processos reflexivos Ênfase Perguntas Uso do encontro História da vida Quem conversa com quem, sobre o quê e de que forma Trocas Diálogo interno Diálogo externo


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