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Maior juros real do mundo: Custos, justificativas, eventuais benefícios e riscos 1)Comparação entre os países emergentes. 2)Custos dos juros mais altos.

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1 Maior juros real do mundo: Custos, justificativas, eventuais benefícios e riscos 1)Comparação entre os países emergentes. 2)Custos dos juros mais altos do mundo 3)Justificativas pelos juros mais altos do mundo

2 Inflação e juros real (entre as maiores economias emergentes Apenas o Brasil e a Turquia, destacam-se com uma política monetária altamente restritiva. Todos os outros tem juros real menor do que 4,01%.Deve-se destacar que a Turquia só elevou os juros devido sua alta vulnerabilidade externa.

3 O caso da Turquia A Turquia tem o maior déficit em conta corrente entre os países em desenvolvimento (US$ 25,5 bilhões, ou 6,7% do PIB em 2006, segundo o FMI). O país aumentou os juros em decorrência da forte desvalorização do câmbial, ocorrida devido a uma mini crise internacional em maio de 2006 e à alta vulnerabilidade externa do país. Essa desvalorização fez com que a inflação anual da Turquia ultrapassasse 10%. A meta de inflação lá para 2006 foi de 5%. Em abril de 2006, a taxa de juros real da Turquia tinha sido inferior a 4%. O caso brasileiro é completamente diferente: a inflação está muito abaixo da meta há vários meses e o Brasil acablou com a vulnerabilidade externa no curto e médio prazo.

4 Crescimento 2005 e 2006 * América Latina exceto Brasil Brasil foi pior que 131 países, melhor que 21 Como se verá a seguir, a taxa de juros é a principal responsável por esse desempenho medíocre.

5 Juros altos e crescimento econômico do Brasil 1) Desestimula o investimento, notadamente o residencial. 2) Tornar a taxa de câmbio menos competitiva (o Real teve a maior valorização do mundo). 3) Eleva o endividamento das famílias (com taxas de juros de 150% ao ano é suicida sustentar o consumo pelo crédito) 4) Impede a formação do crédito de longo prazo 5) Induz a uma política fiscal fortemente contracionista (um dos maiores superávits fiscais do mundo em uma economia das economias que menos crescem no mundo)

6 Custos fiscais dos juros altos Pagamento excessivo dos juros ano R$ 85 bilhões/ano em 2006 Perda de arrecadação em decorrência do baixo crescimento: R$ 135 bilhões/ano Perda de renda das atividades produtivas -R$ 390 bilhões/ano de perda do PIB -Governo e o setor produtivo pagou R$ 130 bilhões /ano a mais se os juros fossem normais -Com a mesma política fiscal, com a taxa de juros real e de crescimento igual a média dos emergentes, nos últimos 4 anos, o Brasil teria hoje uma relação dívida/PIB de 10%. Porque apenas o aumento doss gastos com juros são legítimos? E os gastos em P&D, educação, saúde, área social, infra-estrutura não são?

7 Política fiscal contracionista e juros altos Os juros altos e o baixo crescimento econômico induzem a execução de uma política fiscal fortemente contracionista. O Brasil tem hoje um dos maiores superávtis primários do mundo com uma economia que é a das que crescem menos. Com a mesma política fiscal, com a taxa de juros real e de crescimento igual a média dos emergentes, nos últimos 4 anos, o Brasil teria hoje uma relação dívida/PIB de 10%. Isso significa que não faria o menor sentido ter uma política fiscal tão contracionista.

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9 Dívida pública e juros Uma dos principais justificativas para o extraordinário juros do Brasil é a elevada dívida pública. Mas, para os padrões internacionais, a dívida brasileira não é nada extraordinária. Por isso, durante muito tempo, os conservadores falavam que a culpa dos juros altos eram o perfil da dívida. Mas, o perfil da dívida mudou, e...

10 Melhora do perfil da dívida É bastante comum justificar os juros altos pela imprevisibilidade da dívida pública. Contudo, houve uma forte queda da proporção da dívida cambial e pós fixada, sem haver uma correspondente queda da taxa de juros real. Se mantivesse a tendência do governo FHC, os juros real variaria de 4% a 6% Governo FHC (2000-2002) Governo Lula (2005-2006)

11 Diferencial de crescimento entre o Brasil e a média dos emergentes desde o domínio neoliberal Ao contrário do que a mídia conservadora afirma, o fato do Brasil estar crescendo muito menos que os emergentes não é uma idiossincracia do governo Lula, é a regra do período neoliberal. Só foi acentuada durante os dois choques injustificados da taxa de juros em 2003 e em 2005-2006. Prejuízo para os brasileiros em termos de perda do poder de compra: R$ 1,2 trilhão em 2006

12 Boicote do BC ao governo Lula I Dá para distinguir três períodos no gráfico: 1)BC no governo FH: política monetária neutra (do ponto de vista da ortodoxia da metas de inflação) 2)Para evitar a eleição do Lula: política expansiva 3)Durante o governo Lula: política fortemente contracionista. Os dois choques de juros completamente injustificados. Esses dois choques tiveram um custo fiscal de R$ 100 bilhões, se for considerada a lógica já conservadora e restritiva das metas de inflação.

13 Boicote do BC ao governo Lula II É evidente que a incrível melhora das contas externas, a partir de 2003, não correspondeu a uma redução da taxa de juros real. O Banco Central inexplicavelmente continua insistindo que a taxa de juros real do Brasil não pode ser muito menor do que 10% ao ano.

14 Boicote do BC ao governo Lula III As desculpas do BC para manter os juros mais altos do mundo, além da inflação e da vulnerabilidade externa é que os credores da dívida pública não aceitam mais, porque avaliam que o risco de calote é muito grande. Contudo, a última emissão no mercado internacional,o país pagou pouco mais do que 10% em juros nominais em reais. O risco dessa aquisição é bem mais elevado que o da dívida pública. Visto que: o prazo é muito mais longo; a selic é dívida de 1 dia o estrangeiro corre o risco de falta de dólar para honrar a dívida e risco cambial.

15 Boicote do BC ao governo Lula IV Os ortodoxos até 2002 justificavam as altas taxas de juros reais por causa do risco-Brasil e do risco cambial. Atualmente, os títulos da dívida externa do Brasil pagam apenas 1,7% a mais do que o dos EUA e o risco cambial é de valorização da moeda não o contrário. Até 2003, o Brasil pagava entre 10% e 25% mais. Porque o Brasil não pode ter uma taxa de juros igual do resto do mundo? Se o risco de câmbio fosse igual os defensores dos juros altos dizem, então porque os estrangeiros vêm ao Brasil em tal volume atualmente? Neste ano apenas, as reservas internacionais aumentaram em US$ 25 bilhões e mesmo assim, o BC não conseguiu conter a valorização. “Conclui-se que, além do risco cambial, importante em economias desenvolvidas, o risco Brasil é muito relevante para a determinação das taxas de juros domésticas. Ambos os riscos têm causas comuns. Ou seja, ao se atacarem tais causas, a redução dos juros domésticos pode ser substancial, pois reduzir-se-ão, simultaneamente, tanto o risco Brasil como o risco Cambial.” Garcia, 2001


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