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periodização da vida como construção social

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Apresentação em tema: "periodização da vida como construção social"— Transcrição da apresentação:

1 periodização da vida como construção social
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Unidade I – Puberdade e Adolescência: Aspectos histórico-científicos 4º Semestre Psicologia 2013/2

2 Periodização da vida Desenvolvimento humano constitui-se do estudo científico de como as pessoas mudam, bem como das características que permanecem razoavelmente estáveis durante toda a vida (Papalia, 2009). “Novo” campo de estudo. Ex: Século XIX - Itard, psiquiatra pioneiro, estuda o caso de Vitor, “o garoto selvagem” nesta época. Hall interessou-se pela adolescência. Início do século XX: Hall estuda a velhice e estudos sobre inteligência nos EUA, etc.

3 Objetivos das ciências do desenvolvimento
Descrever, explicar, predizer e modificar do comportamento. Ex: estudos da linguagem – a partir da descrição da aquisição em certa idade num determinado grupo, estabelece-se normas e médias explicáveis. Esta capacidade passa a ser prevista pode ser modificada em casos que a norma não é alcançada (Papalia, 2009) Mas a periodização da vida é uma construção social (Papalia, 2009): o índice de normalidade é formado por determinada sociedade em certa época e existem aspectos subjetivos implicados. Quais aspectos sociais se implicam na construção das ciências do desenvolvimento?

4 Biopolítica e desenvolvimento humano
Michel Foucault: Vida e morte deixam de serem vistos como fenômenos naturais, são localizados sob o poder político do Estado moderno. Contexto histórico/político de surgimento das teorias sobre o desenvolvimento humano: industrialização no final do século XIX. Até o século XVIII: o direito de vida e de morte era um poder exercido pelos soberano, delegado pelos súditos. FAZER MORRER OU DEIXAR VIVER. Os súditos, em relação ao poder do soberano não eram vivos nem mortos, mas NEUTROS, ganhando o direito de estarem vivos ou mortos a partir da determinação do soberano (Foucault, 1976/1999)

5 Biopolítica e desenvolvimento humano
A partir do século XVIII: qualidade de vida da população → mola propulsora do poder. Estado assumiu o poder sobre a vida humana: FAZER VIVER OU DEIXAR MORRER. Sociedades criam tecnologia para garantir este poder que foi chamada por Foucault de TECNOLOGIA DISCIPLINAR DE TRABALHO: técnicas de poder centradas no corpo, no indivíduo, visando sua ordenação, vigilância, treinamento, punição. Disciplina: opera em nível local, em escolas, hospitais, quartéis. Biopolítica: dirige-se ao coletivo.

6 Biopolítica e desenvolvimento humano
“De que se trata nessa nova tecnologia do poder, nessa biopolítica, nesse biopoder que está se instalando? (...) trata-se de um conjunto de processos como a proporção dos nascimentos e dos óbitos, a taxa de reprodução, a fecundidade de uma população, etc.” (Foucault, 1976, pp ).

7 Práticas da Biopolítica
Saberes e práticas que colaboram com a biopolítica: Medicina: higiene pública (medicalização, vacinação, regras de higiene pessoal, etc.), minimização de acidentes, relação do homem com o ambiente. Estudos sobre problemas de reprodução, mortalidade e morbidade. Criação de previdência e seguros. Divisões das categorias infância, adolescência, idade adulta e velhice utilizadas pelas ciências para reconhecer, categorizar e ordenar funções, hábitos e espaços de cada grupo etário. Criação de cidades-modelo ou cidades operárias articulada à noção de família nuclear → organismo.

8 Efeitos da biopolítica
Desenvolvimento de vacinas e de estudos sobre germes aumentaram a expectativa de vida da população. Com a abundância de mão de obra adulta as crianças são direcionadas do trabalho à escola. Pais, gestores e professores começam a se preocupar com influência da infância na aprendizagem. “A nova ciência da psicologia ensinava que as pessoas podiam entender a si mesmas aprendendo o que as havia influenciado na infância.” (Papalia, 2009, p. 47).

9 Aplicabilidade da psicologia do desenvolvimento
“A psicologia como uma ciência moderna não foi formada nos corredores tranquilos da academia, nem no empirismo dos aventais brancos do laboratório e do experimento. Na verdade, a psicologia começou a se formar em todos aqueles locais práticos que tomaram forma durante o século XIX, no qual problemas de conduta coletiva e individual humanas eram de responsabilidade das autoridades que procuravam controlá-las – nas fábricas, na prisão, no exército, na sala de aula, no tribunal...” (Rose, 2008, p. 2)

10 Referências bibliográficas
PAPALIA, Diane. Desenvolvimento Humano. 9ª Ed. Porto Alegre: Artmed, Pp ROSE, Nikolas. A Psicologia como ciência social. Psicologia & Sociedade; 20 (2): FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade. Aula de 17 de março de Inédito.


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