PERÍODO DA REPUBLICA VELHA A DEC. DE 30

Apresentação em tema: "PERÍODO DA REPUBLICA VELHA A DEC. DE 30"— Transcrição da apresentação:

1 PERÍODO DA REPUBLICA VELHA- 1889 A DEC. DE 30

2 1500 até Primeiro Reinado Organização Política do império: Regime de governo unitário e centralizador. Atenção a saúde limitava-se aos recursos da terra(plantas, ervas), conhecimento empírico (curandeiro) Não existia assistência médica estruturada; Proliferavam Boticários; 1808 – Colégio Médico-Cirúrgico no real Hospital Militar da Cidade de Salvador e Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro anexa ao real Hospital Militar

3 1500 até Primeiro Reinado 1829 foi criada a Junta de Higiene Pública- pouco eficaz Instâncias médicas assumem o controle das medidas de higiene pública; Regulamento aprovado em 1851 Junta Central de Higiene Pública Objetivo inspeção da vacinação Controle do exercito da medicina e a Polícia sanitária da terra Saúde Pública até 1830 se limitava a: Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais; Controle de navios e saúde dos portos. ( Controle sanitário mínimo da capital do império)

4 Proclamação da República- 1889

5 Proclamação da República

6 ESTRUTURA- ASPECTOS LEGAIS- O QUE TINHA EM TERMOS DE LEIS/NORMAS ETC QUE AMPARAVAM O SISTEMA E O REGULAVA Proclamação da república Organização Jurídica-Política estado Capitalista Eleição para presidente da República pelo voto direto; Controle político pelos grandes proprietários (coronelismo) normas representavam interesses capitalistas dominantemente agrários; Programas partidários âmbito regional; Economia agro-exportadora- monocultura cafeeira.

7 Ausência modelo sanitário
ESTRUTURA- ASPECTOS LEGAIS- O QUE TINHA EM TERMOS DE LEIS/NORMAS ETC QUE AMPARAVAM O SISTEMA E O REGULAVA Ausência modelo sanitário Rio de Janeiro: Presença doenças graves: varíola, malária, febre amarela, peste. Conseqüências: saúde coletiva, comércio exterior. Oswaldo Cruz nomeado Diretor do Departamento Federal de Saúde pública. Proposta erradicar a epidemia de febre amarela na cidade do Rio de Janeiro.

8 Inicio da Republica 1889 até 1930
Modelo de intervenção Campanhista- visão militar ( uso da força e da autoridade), Insatisfação da população ao trabalho realizado pelo serviço sanitário municipal (medidas de desinfecção); Agrava-se com a Lei Federal n° 1261 de 1904 que instituiu a vacinação obrigatória anti-varíola  revolta da vacina;

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10 O Rio de Janeiro durante a Revolta da Vacina
O Rio de Janeiro durante a Revolta da Vacina. Em 1904, a cidade era a capital do país e vivia os primeiros anos da República.

11                                                                                                                            a revolta da população contra Oswaldo Cruz - o personagem de bigodes ao centro, montado em uma seringa

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14 Campanha contra febre amarela
                                                                                       Campanha contra febre amarela

15                                                                                                                                               

16 Modelo Campanhista Apesar dos abusos e arbitrariedades:
A febre amarela foi erradicado do Rio de Janeiro; o modelo sanitarismo campanhista tornou-se hegemônico como proposta intervenção na área de saúde coletiva. Oswaldo Cruz organizou a Diretoria geral de saúde Pública cria Instituto soroterápico federal  Instituto Oswaldo Cruz; Proposta incluía como ação de saúde: Introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico; Registro demográfico; Fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa.                                            

17 Inicio da Republica 1889 até 1930
A execução das atividades ligadas a Vigilância Sanitária eram exclusivas do estado por meio da ‘polícia sanitária’ Evitar propagação de doenças nos grupamentos urbanos, Observar exercício de certas atividades profissionais, Coibir charlatanismo, Fiscalizar embarcações, cemitérios e áreas de comércio e alimentos.

18 1920-Carlos Chagas Reestruturou o Departamento Nacional da Saúde ( Ministério da Justiça) insere propaganda e educação sanitária; Expandiram-se atividades de saneamento para outros estados, criou-se a Escola Anna Nery de enfermagem. Criou-se órgãos especializados na luta contra: tuberculose, lepra e as doenças venéreas. Assistência Hospitalar, infantil e a higiene industrial problemas individualizados; Controle das epidemias nas grandes cidades o modelo campanhista se deslocou para o combate endemias rurais : Chagas, Esquistossomose, e outras (SUCAM) Fundação Nacional de Saúde

19 Nascimento da previdência Social
Economia – agroexportadora ( café); Industrializaçãourbanização crescente imigrantes (mão de obra indústria); Os operários tinham péssimas condições de trabalho e nenhuma garantia trabalhista; Os imigrantes mobilizaram e organizaram a classe operária na luta pelos seus direitos; 1923 Lei Eloy Chaves marco Previdência Social  instituía as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs); Esta Lei só se aplicava ao operariado urbano; As CAPs deveriam ser organizadas por empresas e não categorias profissionais; A criação das CAPs dependia do poder de mobilização e organização dos trabalhadores;

20 Caixas deAposentadoria e Pensão – CAP’S
Financiamento das CAP’S: Empregados das empresas- (3% dos vencimentos); Empresas-( 1% receita bruta); Consumidores dos serviços. O estado não participava do custeio das CAPs Os fundos proviam: Aposentadoria, pensão, Serviços funerários; socorro médico para o trabalhador ou pessoa da família (teto), Medicamentos; Assistência aos acidentados no trabalho. Em 1930  47 CAP’S com segurados ativos , aposentados e pensionistas.

21 Laboratório de produção em Manguinhos

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23 Saúde Pública no Brasil
“Enquanto a economia brasileira esteve dominada por um modelo agroexportador, assentado na monocultura cafeeira, o que se exigia do sistema de saúde era, sobretudo, uma política de saneamento dos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e a erradicação ou controle das doenças que poderiam prejudicar a exportação.” (Mendes, 1999)