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Vertigens, Desmaios e Convulsões
Profª. Erika Meirelles de Castro
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A sensação de um mal-estar e a impressão de tudo girar em volta pode ser resultado de uma vertigem.
O desmaio caracteriza-se pela perda temporária e repentina da consciência, causada pela diminuição do sangue. Na convulsão, a perda da consciência e acompanhada de contrações musculares violentas.
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Vertigens
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Vertigens Causas: Alturas elevadas;
Mudanças bruscas de pressão atmosférica; Ambientes abafados; Movimentos giratórios rápidos; Mudanças bruscas de posição.
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Manifestação clínica:
Sensação de mal estar; Zumbidos; Surdez momentânea; Vertigem acompanhada de náuseas; Pode manter-se consciente.
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Diante de um quadro de vertigem, o socorrista deve:
Colocar a vitima deitada de barriga para cima (em decúbito dorsal), mantendo a cabeça sem travesseiro ou qualquer outro apoio. Impedir que a vítima faça qualquer movimento brusco, sobretudo com a cabeça. Afrouxar toda a roupa da vítima para que a circulação sanguínea se restabeleça sem dificuldade. Animar a vítima com palavras confortadoras.
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Desmaios
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Conceito Manifestação clínica que se caracteriza por perda de consciência temporária e de curta duração.
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Desmaios Causas: Jejum prolongado (hipoglicemia);
Permanência em ambiente abafado com muitas pessoas; Condições psicológicas (emoção forte); Fadiga; Condições patológicas (arritmias, infarto do miocárdio, etc.) Grande perda de sangue.
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Sinais e sintomas: Fraqueza; Tontura;
Perda da consciência, com queda do paciente; Relaxamento muscular; Pupilas dilatadas; Escurecimento da vista; Sudorese fria; Palidez; Pulso filiforme; Pode apresentar respiração superficial. Se torna grave quando causado por grandes hemorragias, ferimentos e traumatismos na cabeça.
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Ao atender uma pessoa com sensação de desmaio, o socorrista deve:
Colocar a vítima deitada de barriga para cima, com os pés ligeiramente elevados. Conversar com ela, orientando-a para que respire profunda e lentamente. Permanecer ao lado da vítima para, em caso de perda da consciência, fazer a avaliação das vias aéreas, da respiração e da circulação.
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Como colocar a vítima em posição lateral:
Deite-a de barriga para cima. Coloque-se de um lado da vítima e ajoelhe-se de frente para ela. Flexione a perna da vítima que está mais próxima de você. (1)
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Pegue a mão da vítima que está desse mesmo lado e coloque-a sob a nádega, com a palma da mão irada para baixo. (2)
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Com cuidado e vagarosamente, vire a vítima para o seu lado. (3)
Posicione a cabeça da vítima de lado, de modo que, se ela vomitar, a secreção saia facilmente da cavidade oral, impedindo que seja aspirada para os pulmões. (3)
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Feche a mão livre da vítima e coloque-a sob o queixo ou a bochecha, para evitar que a face vire para baixo. (4)
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Nunca deixe uma pessoa que acabou de se recuperar de um desmaio levantar-se ou andar de súbito, pois o esforço despendido nessas tentativas poderá causar novo desmaio. Não acorde uma pessoa que está inconsciente com atitudes como jogar água fria, colocá-la de pé ou sacudi-la, dar tapas no rosto ou oferecer-lhe substâncias para cheirar.
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Observação: Diferenciar desmaio de histeria, cujos sinais são:
Tremor palpebral; Geralmente ocorre quando há pessoas próximas; A queda é estudada e se dá em local que não lhe oferece perigo; Apresenta respiração profunda e suspirosa, não melhora com as medidas empregadas para facilitar a irrigação cerebral.
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Medidas Preventivas: Reconhecer os sinais e sintomas do desmaio:
Escurecimento da vista, tontura; Desconforto epigástrico, náuseas e vômitos; Dificuldade respiratória; Sudorese fria e pegajosa; Pulso fino; Relaxamento muscular, provocando dificuldade para se manter em pé ou sentado.
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Neste caso deve-se: Colocar o paciente sentado em uma cadeira, com os braços estendidos entre as pernas separadas; Segurar na região occiptal e forçar a cabeça para baixo, ao mesmo tempo em que se solicita para a vítima tentar elevar a cabeça, fazendo pressão contra as nossas mãos.
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Convulsões
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Conceito Etimologicamente significa sacudir, agitar.
Denominamos convulsão às contrações involuntárias dos músculos esqueléticos produzidas por uma descarga neuronal excessiva no SNC. A vítima acometida de crise convulsiva cai com contrações tônicas/clônicas, debate-se violentamente. Essas contrações duram de 2 a 4 minutos.
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Convulsões Causas: Hipertermia; Intoxicações; Epilepsia;
Meningoencefalite; Traumatismos crânio-encefálicos; Tumores; Tétano; Lesões cerebrais e etc.
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Sinais e sintomas: Perda da consciência;
Movimentação brusca e involuntária dos músculos; Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes; Salivação excessiva; Queda abrupta, em qualquer lugar, com riscos de ferimentos, fraturas e outros tipos de lesões. Pode apresentar cianose devido a dificuldade respiratória, relacionada principalmente com o tempo de duração da crise; Frequentemente ocorre relaxamento esfincteriano com micção e/ou evacuação após a crise.
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Providencias para atendimento a uma vítima de convulsão:
Deitar a vítima ao chão e afastar tudo que esteja ao seu redor e possa machucá-la. Retirar prótese dentária, óculos, colares e outros objetos que possam se quebrar e machucar ou sufocar a vítima. No caso de a vítima ter cerrado os dentes, não tentar abrir sua boca. Proteger língua, colocando uma trouxinha de pano ou, se tiver, uma cânula de Guedell (não forçar se os dentes estiverem travados).
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Afrouxar a roupa da vítima e deixar que ela se debata livremente.
Colocar um pano debaixo da cabeça da vítima para evitar que ela se machuque. Observar a respiração durante e após a crise convulsiva. Encaminhá-lo ao médico. OBS: Não se deve jogar água ou oferecer algo para cheirar durante a crise.
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