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PublicouFelícia Meneses Cabreira Alterado mais de 9 anos atrás
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Ariela Diniz
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A relação entre as taxas de juros sobre títulos de dívida com o mesmo vencimento pode ser explicada por 3 fatores: ◦ O risco de default; ◦ Liquidez; ◦ Incidência de impostos.
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É o risco do emissor inadimplir (ser incapaz de pagar ou juros ou valor nominal no vencimento). Empresas muito endividadas podem ter alto risco de default. Títulos do governo são considerados menos arriscados. O prêmio de risco é dado pela diferença entre as taxas de juros dos títulos com risco de default e daqueles sem risco esse risco. Quanto maior o risco, maior o prêmio.
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Eleva a taxa de juros; Reduz o preço; Provoca redução na demanda; Nesse caso o efeito sobre os títulos públicos seria inverso: ◦ Redução da taxa de juros; ◦ Elevação do preço; ◦ Aumento na demanda;
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Ativos líquido é aquele que pode ser convertido em dinheiro de uma forma rápida e barata. Quanto mais líquido, mais desejável. Ativos mais líquidos são aqueles facilmente negociáveis, é possível vender rápido e a um baixo custo. Ex: Títulos do governo. Se um ativo se torna menos líquido em relação a outros, a sua demanda se reduz. Nesse caso também há o prêmio de risco.
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Existem impostos que incidem sobre ganhos de capital, rendimentos e investimentos. Assim, ceteris paribus, títulos que sofrem a incidência de algum imposto se tornam menos rentáveis do aqueles que são isentos. Se um título tem valor nominal de R$ 1000,00, e ele rende 10%, o ganho será R$ 100,00. Supondo que esse ganho seja taxado pelo IR de 40%, seu ganho líquido será R$ 60,00.
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Os impostos cobrados sobre as operações realizadas no Tesouro Direto são os mesmos que incidem sobre as operações de renda fixa, ou seja, Imposto de Renda (de 7,5% a 27,5%)- pessoa física sobre os rendimentos dos títulos e nos investimentos de prazo inferior a 30 dias IOF (1,5% ao dia).
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Títulos com risco default, liquidez e impostos idênticos podem ter taxas de juros diferentes se o prazos de vencimentos divergirem. Curva de rendimentos: ◦ Positivamente inclinada: as taxas de juros de longo prazo são maiores do que as de curto prazo; ◦ Planas: taxas de curto e longo prazo são idênticas; ◦ Negativamente inclinadas: taxas de longo prazo estão abaixo das de curto prazo.
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Taxas de juros com vencimentos diferentes se movimentam juntas no tempo; Quando taxas de juros de curto prazo estão baixas, é mais provável que as curvas de rendimento tenham inclinação positiva, e vice-versa; As curvas de rendimento quase sempre são positivamente inclinadas
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1. Hipótese das expectativas; 2. Teoria dos mercados segmentados; 3. Teoria do habitat preferido. A 1 explica os dois primeiros aspectos anteriores. A 2 explica o 3º aspecto. A 3 explica os três aspectos (combinação das duas anteriores)
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Proposta: a taxa de juros sobre um título de dívida de longo prazo será correspondente a uma média das taxas de juros de curto prazo esperadas. Pressupõe que os compradores são indiferentes quanto ao seu vencimento, e mesmo que os títulos tenham vencimentos diferentes, ele preferirá aqueles com maior retorno esperado. Assim, títulos com vencimentos diferentes, mas com mesmo retorno esperado são considerados substitutos perfeitos.
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Explica: ◦ Taxas de juros com vencimentos diferentes se movimentam juntas no tempo: se expectativas das taxas de CP são elevação, as de LP também serão maiores devido a cálculo da média; ◦ Quando taxas de juros de curto prazo estão baixas, é mais provável que as curvas de rendimento tenham inclinação positiva, e vice-versa: há expectativas de elevação. Mas para essa teoria as curvas deveriam ser planas, pois variam de acordo com as expectativas, para cima ou para baixo.
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Mercados de títulos de dívida com vencimentos diferentes são completamente separados e segmentados. A taxa de juros é determinada pelas oferta e demanda próprias, sem sofrer efeitos de outros títulos com vencimentos diferentes. Os títulos não são substitutos. Os compradores teriam preferencia apenas por títulos com determinado vencimento.
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Assim a teoria explica as curvas positivamente inclinadas: Em um mercado onde há preferência por títulos de curto prazo, estes terão uma demanda maior, com preços mais altos e taxas menores, em relação aos de longo prazo.
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◦ A taxa de juros sobre um título de longo prazo será correspondente a média de taxas de curto prazo com a expectativa de ocorrer durante a vida do título de longo prazo mais um prêmio pela liquidez que responde às condições de oferta de demanda daquele título. ◦ Os títulos são vistos como substitutos, porém, não perfeitos. ◦ Como os investidores podem preferir um título com determinado vencimento a outro, só mudaram a compra se houver um retorno esperado maior.
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Taxas de juros com vencimentos diferentes se movimentam juntas no tempo: uma elevação nas taxas de CP indica que serão mais altas no futuros, assim como as de LP. Quando taxas de juros de curto prazo estão baixas, é mais provável que as curvas de rendimento tenham inclinação positiva, e vice-versa: taxas baixas geram expectativas de alta, o que eleva a taxa esperada futuramente. As curvas de rendimento quase sempre são positivamente inclinadas: o prêmio se eleva junto com os vencimentos.
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MISHKIN, F. Moeda, Bancos e Mercados Financeiros. LTC editora. Cap 7
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