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PublicouAna Luísa Meneses Fartaria Alterado mais de 8 anos atrás
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DIMENSÃO INSTITUCIONAL DE UMA CLÍNICA DA QUEIXA ESCOLAR: A PRÁTICA PSICANALÍTICA REVISITADA Marlene Guirado
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1. O contexto deste texto Atendimento psicanalítico da queixa escolar Recolocação de certo modo de pensar a e de pensar com psicanálise Demandas e expectativas diversas Escola – desvios da formação Referencial do psicólogo Contexto concreto – clínica-escola Proposta: considerar esta rede de expectativas (das instituições e do agente/cliente) A prática revisitada Saberes regionais, relações de poder e jogos de verdade.
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2. O percurso das idéias 2.1. A dimensão institucional do atendimento clínico Clínica: psicodiagnótico terapia? Psicanálise Irreconciliação entre psicanálise e educação Aplicação da psicanálise Avessa: esvaziamento do recurso clínico Liberação da clínica e da escola Acima de comprometimentos e enviesamentos Terapia, nada fazer ou trabalhos em grupos
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2.1. A dimensão institucional do atendimento clínico Inevitabilidade dos pressupostos Supervalorizações Psicodiagnóstico Antecipação à situação do paciente Teoria Chave do entendimento anteposta à situação concreta Postura não-ideológica Não-consideração dos pressupostos “Buscar as condições de produção de saber e verdade a cada situação concreta em que a clínica se dê”
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2.1. A dimensão institucional do atendimento clínico Pode-se defender Diálogo entre psicanálise e educação respeitando as especificidades de alvo e objeto institucionais Aplicação Contribuição do atendimento terapêutico Pensar como se constroem e se confirmam os pressupostos do e no atendimento Operar com conceitos que tratem sobre o modo de produção de pressupostos Instituição, discurso e análise.
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2.1. A dimensão institucional do atendimento clínico Instituição “Práticas sociais concretas que se repetem, encarnadas na ação de atores que se representam o que fazem e que, sem o perceber, legitimam esse fazer. Reconhecem- no como natural, como tendo que ser assim, e, no mesmo ato, desconhecem outras formas de fazer. Na repetição dos ritos produzem-se os mitos e, por eles, naturaliza-se o fazer.” Discurso Ato que envolve o estereótipo físico, as teorias, expectativas, etc.
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2.1. A dimensão institucional do atendimento clínico Pressupostos “Um precipitado das concepções que construímos no fazer cotidiano de nosso trabalho. São um precipitado dos efeitos de reconhecimento e desconhecimento, dessas naturalizações de que o fazer institucional é ocasião.” 2 vetores de constituição: repetição e formação Formação No processo de aprendizagem das teorias se transmite mais do que conhecimento, transmite-se uma convicção de que o que se ensina e o que ensinam os autores que dão suporte (e autoridade) é a verdade sobre o psiquismo; a verdade sobre a pessoa/paciente
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2.1. A dimensão institucional do atendimento clínico Uma vez con-vencido acerca do inconsciente ouve- se a fala como proveniente “de outro lugar e outro tempo” Peso do currículo disciplinar, das supervisões e das próprias psicoterapias no processo de institucionalização da formação em psicologia Lugar do paciente No consultório particular Em instituições outras – etapas burocráticas
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2.2. A clínica psicanalítica revisitada Transferência Reedição, no presente, de relações significativas do passado, (repetição dos modelos de relação) Pacientes Terapeuta - é transferência, também, a reedição dos pressupostos do analista na relação terapêutica Transferência cruzada ≠ contratransferência Aplicação alteração que permita operar de modo analítico com o atendimento psicológico Atendimento clínico como instituição Recortes conceituais – ênfase num aspecto do termo
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2.2. A clínica psicanalítica revisitada Exemplo clínica-escola Aluno como cliente de outra instituição “Prestação de contas” – pressuposto Circuito: pressupostos situação concreta (angústia) “entendimento” do ocorrido (tamponação dos pressupostos e da angústia de não-saber)
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3.Uma proposta para iluminar os pressupostos Fazer perguntas que a instituição, exatamente pelo efeito sedativo de suas repetições, de seus procedimentos, não deixa aparecer. Perguntar sobre o modo como se produzem as falas, do lado de ambos os parceiros em cena Hipóteses e acompanhamento das falas Sobre o modo de produção discursiva e não sobre os conteúdos Sentido construído, não interpretado Crivo institucional, como ocasião de análise
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