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Protozoários intestinais oportunistas

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Apresentação em tema: "Protozoários intestinais oportunistas"— Transcrição da apresentação:

1 Protozoários intestinais oportunistas
Prof Valéria Ribeiro Gomes DIP- HUPE- UERJ

2 Introdução Vários protozoários estão envolvidos em quadros de diarréia aguda e crônica na doença pelo HIV Enterite aguda: 3 ou mais evacuações líquidas por dia por 3 a 10 dias ou aumento súbito na freqüência de evacuações nos casos de diarréia crônica prévia. Enterite crônica: diarréia com duração >30 dias , emagrecimento e queda do estado geral Presença de diarréia crônica por estes agentes oportunistas definem AIDS Manifestações extra-intestinais

3 Protozoários: Cryptosporidium spp Isospora belli Microsporídia
Enterocytozoon bieneusi Septata intestinalis Giardia intestinalis Entamoeba histolytica Cyclospora species Blastocystis hominis

4 Transmissão: ingestão de alimentos ou água comtaminados com fezes
Epidemiologia Transmissão: ingestão de alimentos ou água comtaminados com fezes Ocorre com maior freqüência em países subdesenvolvidos ( Haiti tem prevalência de isosporíase de 15% e na África 50% tem cryptosporidiose) Surtos de cryptosporidiose contaminando água potável Ocorre transmissão pessoa a pessoa ( via fecal-oral) Transmissão sexual: giardíase e amebíase(1 a 3% casos de diarréia AIDS) Cyclospora- < 1% diarréia pacientes com AIDS

5 Manifestações Clínicas
Intestino delgado: Isospora, Giardia, Microsporidia, Cryptosporidium ( pode dar doença colônica): diarréia líquida, volumosa,sem sangue, sem febre ou anorexia Intestino grosso: E.histolytica, Cryptosporidium . Assintomático, colite grave ( dor abdominal, diarréia sanguinolenta e presença de muco) Trato Biliar: colangite esclerosante ou colecistite acalculosa ( dor HD, febre, aumento de fosfatase alcalina) . Agentes envolvidos; Isospora, Cryptosporidium,Microsporidia

6 A transmissão ocorre pela ingestão de substâncias contaminadas com fezes, caracteristicamente de animais para os seres humanos, de pessoa a pessoa, e pela água contaminada. Entre os fatores de risco estão viajar para áreas com saneamento básico insatisfatório e estar com o sistema imune deprimido. A incidência é de 3 em cada pessoas. Nos últimos anos ocorreram grandes surtos epidêmicos nos principais centros urbanos, devido à contaminação da água destinada ao abastecimento municipal, afetando milhares de pessoas.

7 Imunocompetente 0 Cryptosporidium é primariamnete transmitido através de água usada para beber, logo a prevenção e controle este parasita tornou-se um problema de saúde pública. A instalçaõ de sistemas de filtração mais avançados, testagem constante de reservatórios de água, e educação da população sobre os sinais da doença e formas de prevenção da mesma.

8 O Cryptosporidium foi  descrito pela primeira vez  em 1907
associado com forte diarréia em vacas em 1971. Em 1976 o primeiro caso de diarréia em humanos associado ao Cryptosporidium  foi reportado. 1984 um grande número de casos de Cryptosporidiase ocorreu no Texas (EUA) Freqüência: 10 a 30% casos de diarréia crônica em pacientes com AIDS Brasil foram relatados 2842casos , – na era pré –HAART

9 Quadro clínico Quadro Clínico:
Portador assintomático(4%) , diarréia autolimitada< 2meses (29%), diarréia crônica > 2meses(60%) e diarréia fulminante (8%) CD4<100céls associado evolução crônica e casos refratários. diarréia líquida, sem leucócitos nas fezes, febre variável, má-absorção, grande volume de fezes com dor abdominal, meses de evolução, colecistite, pancreatite Emagrecimento importante Objetivo : reconstituição imunológica

10 Diagnóstico Fezes: coloração de Ziehl-Nielsen modificada mostram oocistos de 4 a 6 um - fezes diarreicas Elisa ou imunofluorescência direta (pesquisa de antígenos nas fezes) aspirado duodenal ou biópsia de delgado colonoscopia

11

12 Oocistos de cryptosporidium Téc. Ziehl Nielsen

13 Colonoscopia colite por cryptosporidium
                                                             Colonoscopia colite por cryptosporidium

14 Histopatológico Biópsia de colon
.

15 cryptosporidium

16 Tratamento Paromomicina 500mg VO 4xdia 14 a 28 dias
Nitazoxanida 500mg 2xdia VO Azitromicina: 1200mg/dia 4 semanas Atovaquona: 750 mg 2xdia, suspennsão oral HAART – reconstituição imunológica Sintomáticos: reidratação, antidiarréicos

17 Isosporíase Diagnóstico:
Coccídeo predominante em clima tropical e subtropicalc América do Sul, Àfrica e Àsia EUA- Isospora respondia por 2 a 3% como doença definidora de AIDS Freqüência reduziu muito com a profilaxia com SMX-TMT(0.1%) Imunocompetente: diarréia auto-limitada Quadro clínico: fezes líquidas,com sangue, cólica, perda de peso, má absorção de gorduras, eosinofilia. Diagnóstico: pesquisa de oocistos nas fezes pela coloração de Ziehl-Nielsen modificada histopatológico

18 Tratamento: Tratamento supressivo: Pirimetamina25+ ác.folínico 1xdia
SMX-TMT 400/80mg- 2cp 6/6h 10 dias Pirimetamina 50 a 75 mg/dia 10 dias + ác folínico Ciprofloxacina 500mg 2x dia 10 dias Tratamento supressivo: SMX-TMT 400/80mg- 2cp/dia Pirimetamina 25 + sulfadoxina500 1x na semana Pirimetamina25+ ác.folínico 1xdia Suporte nutricional, reidratação, HAART

19 Oocisto de Isospora

20 Isospora cysts in lymph node

21 Histopatológico Intestino delgado

22 Isospora imunofluorescência histopatológico Coloração álcool-ácido

23 Microsporidiose CD4< 100cels/mm3, 10 a 20% das diarréias refratárias. Era pré-HAART- 20 a 50% das diarréias crônicas Quadro clínico: diarréia aquosa e profusa ( sem leucócitos nas fezes), perda de peso, dor periumbilical, sem febre ou anorexia. Enterocytozoon bieneusi- 80 a 90% Septata intestinalis- 10 a 20% CD4<50 céls Envolvimento sistêmico: sinusite, encefalite,infecções oculares, miosite e doença disseminada

24 Diagnóstico: pesquisa de esporos nas fezes: Chromotrope
sensibilidade e especificidade de 80 a 100% Biópsia de delgado Tratamento: HAART Albendazol 400mg 2xdia até CD4>200 Antidiarreicos Itraconazol+ albendazol: doença disseminada

25 Microsporidio Esporos
Spores AB

26                                                                                     ciclospora

27 Prevenção Evitar contato com fezes de animais
Não ingerir água direto de rios ou lagos Ferver a água Uso de luvas, lavagem de mãos e desinfecção de superfícies Melhorar técnicas de filtragem Cuidado com reservatórios de água- exame constante


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