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Parasitoses Intestinais

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Apresentação em tema: "Parasitoses Intestinais"— Transcrição da apresentação:

1 Parasitoses Intestinais

2 Referência .Melo MCB et al. Parasitoses Intestinais. In: Leão E et al. Pediatria Ambulatorial.Coopmed 5ed B.Horizonte, cap 40, p

3 .Situam-se entre as doenças mais comuns do globo terrestre.
.Endêmicas em países do terceiro mundo-proble- ma de Saúde Pública. .Agrava a anemia carencial e a desnutrição .OMS:450milhões de pessoas doentes,geralmente crianças; mortes por parasitoses, e outras por ascaridíase; E.histolytica:48milhões de infectados massivamente, morrem Brasil(estudo multicêntrico):55,3% em crianças,ge- ralmente poliparasitadas

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No Brasil, a esquistossomose é considerada uma endemia. A teníase é encontrada com elevada frequência nos estados de SP, MG, PR e GO. A amebíase intestinal é muito comum na Amazônia.

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Nos últimos anos ampliou-se o espectro das enteroparasitoses em humanos, com a identi- tificação de espécies consideradas raras e até desconhecidas, diagnosticadas com mais fre- quência em imunodeprimidos: protozoários Cryptosporidium parvum, Isospora belli, Cyclospora cayetanesis, Microsporídeos e o comensal Blastocystis hominis

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Fatores predisponentes: .déficit de saneamento e de fornecimento de água tratada; .escassez de programas de educação para a saúde -Grupos de risco: .população infantil,gestantes e lactantes

7 Modos de transmissão: -G.lamblia e E.histolytica: água,alimentos contaminados com cistos -Cryptosporidium e Isospora:água,alimentos contaminados -Balantidium coli:pessoas que lidam com suínos -

8 Modos de transmissão: -A.lumbricoides e T.trichiurus:ingestão de ovos do solo -N.americanus e S.stercoralis:penetração de larvas do solo -E.vermicularis:ingestão ou inalação de ovos no ar,ou fômites -H.nana:ingestão de ovos das fezes -T.solium e T.saginata:ingestão de cisticercos em carnes

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Repercussões: -depressão da capacidade absortiva da mucosa -perda de atividade de enzimas -alterações na permeabilidade da mucosa digesti-va com perda de proteínas para o lúmen intestinal -alteração do metabolismo dos sais biliares -favorecimento de proliferação bacteriana -sangramento intestinal -redução do tempo de trânsito no delgado e do tempo de contato entre nutrientes e mucosa

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Repercussões: alteração do metabolismo dos sais biliares; favorecimento de proliferação bacteriana; sangramento nos locais de lesão intestinal; alterações na motilidade encurtando o tempo de trânsito no intestino delgado e o tempo de contato entre os nutrientes e a mucosa.

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SINTOMATOLOGIA -bastante variável: depende de fatores relaciona- dos com o hospedeiro e agente: .carga parasitária, mecanismo de lesão,resposta terapêutica,localização habitual ou anômala . .estado nutricional, idade,hábitos devida, sistema sistema imunológico,presença de doença de base .quadros leves:manifestações inespecíficas(anore- xia,irritabilidade,vômitos,distúrbios do sono, diarré- ia,dor abdominal

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SINTOMATOLOGIA -Manchas de pele e ranger de dentes são relacio- nados popularmente com parasitoses intestinais, sem confirmação científica -Anemia ferropriva pode ser conseqûencia -Prolapso retal(tricocefalíase)e obstrução intestinal(ascaridíase)são mais frequentes em desnutridos -Esquistossomose e amebíase podem cau- sar enterorragia

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SINTOMATOLOGIA -Várias enteroparasitoses, incluindo infecções por Cryptosporidium parvum e Giardia lamblia: diarréia persistente com graves consequências sobre o estado nutricional e o DNPM -Quadros graves são mais comuns em imunode- primidos, desnutridos, portadores de neoplasias, doenças do colágeno, anemia falciforme, TBC, esplenectomia prévia, ou naqueles em uso prolon- gado de corticóides.

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-Isosporíase(I.belli): diarréia autolimitada e em imunodeprimidos, diarréia crônica com síndrome de má-absorção; podem ocorrer no curso da doença: adenite mesentérica, invasão do baço e fígado, colecistite acalculosa. -Criptosporíase: na maioria dos imunocompetentes a infecção é assintomática, mas alguns podem ter diarréia autolimitada; em lactentes e pré-escolares diarréia persistente é uma manifestação possível; menos frequentemente pode causar má-absorção, doenças hepatobiliares e pancreatite.

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Giardïase:pode ser assintomática, mas pode cursar com diarréia crônica,dor abdominal (epigástrica ou periumbilical),enteropatia perdedora de proteínas,edema, deficiências de ferro, vitaminas A /E /B12 /ácido fólico /zinco; anorexia, náuseas e vômitos; artralgia.

16 -Amebíase(E. histolytica): durante a infecção pode ocorrer cólicas abdominais,colite disentérica,fe- bre,distensão abdominal, flatulência,tenesmo, desnutrição,colite necrosante; amebomas, cólon irritável,abscessos fígado/pulmão/pele,pericár- dio/aparelho genito-urinário /cérebro.

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-Balantidíase(B. coli): mais comumente colite, semelhante à amebíase intestinal. -Estrongiloidíase: a invasão cutânea pelas larvas pode provocar prurido e urticária;nas infecções maiores sobressaem manifestações cutâneas, pulmonares e intestinais, inapetência, dor abdomi- nal, diarréia, anemia e tosse seca -Oxiuríase: prurido anal intensoinsônia,irritabilida- de,irritação da genitália com secreção. -Ascaridíase: vômitos,cólicas,anorexia;tosse seca

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20 -Ancilostomíase(A.duodenale):a invasão da pele pelas larvas pode provocar prurido e urticária;sobressaem tosse seca, vômitos, dor abdominal, diarréia e anemia. -Teníase(T.solium, T.saginata):dor abdominal, flatulência,vômitos,diarréia,emagrecimento -Tricocefalíase(T.trichiurus):irritabilidade,pera de sono,dor abdominal,diarréia,anemia

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24 -Esquistossomose :penetração das cercá- rias(dermatite urticariforme, prurido); fase aguda:diarréia com sangue,dor abdomi- nal, sintomas cutâneos,febre;fase crônica: hepatoesplenomegalia, hipertensão porta/ pulmonar, hiperesplenismo.

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-Himenolepíase(H.nana): maioria assintomática; infecções maciças : agitação, irritabilidade, insônia, diarréia, dor abdominal, emagrecimento. -Ciclosporíase(C.Cayetanensis):em imunodeprimi- dos pode ocorrer diarréia intensa e má-absorção; imunocompetentes:diarréia auto-limitada;é uma das causas da “diarréia do viajante”. -Microsporíase(Enterocytozoon bieneusi):diarréia aguda auto-limitada, mais comum em imunodeprimidos, outros sintomas incluem manifestações oculares, intestinais, pulmonares, musculares e renais.

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DIAGNÓSTICO -Epidemiológica :fundamental. -Áreas de alta prevalência: diagnóstico laboratorial pode ser desnecessário. -Alguns parasitas podem ser identificados macroscopicamente (áscaris, oxiurus e tricocéfalus). -Dentre os exames complementares o EPF é o mais utilizado.

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Exames mais usados: -qualitativo por sedimentação espontânea (Lutz ; Hoffman, Pons e Janer):cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos -quantitativo (Kato-Katz):ovos de helmintos -direto:ovos e larvas de helmintos e trofozoítos e cistos de protozoários -hematoxilina férrica:trofozoítos e cistos de protozoários -Baermann-Moraes:larvas de Strongyloides stercoralis -swab anal (fita gomada):ovos de Enterobius vermicularis -Ziehl-Nielsen modificado :oportunistas (Cryptosporidium, Cyclospora).

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DIAGNÓSTICO -Eosinofilia:esquistossomose,ascaridíase, necatoríase,ancilostomíase,estrongiloidiase. -Reações imunológicas (ELISA,Imunofluo- rescência direta) nas fezes: elevadas sensi- bilidade e especificidade , mas ainda pouco usadas em nosso meio.

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DIAGNÓSTICO -Esquistossomose,fase aguda: dado epidemiológi- co,quadro clínico,exames complementares: .ovos viáveis de S.mansoni nas fezes;leucocito- se e eosinofilia .eventualmente: punção-biópsia hepática, en- doscopia retal e oograma -Esquitossomose,fase crônica:epidemiologia,qua- dro clínico, exames: .EPF reiteradamente negativobiópsia retal .reação de fixação decomplemento,ELISA,intra-dermorreação

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DIAGNÓSTICO -Esquistossomose,fase crônica / forma hepato-es- plênica: .hemograma completo( hiperesplenismo) .RX tórax (acometimento pulmonar) .ECG e Ecocardiograma (cor pulmonale) .estudo radiológico do esôfago e/ou esofagoscopia (varizes esofagianas) .função hepática, US abdominal (fibrose periportal).

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TRATAMENTO- Giardíase: .metronidazol: 20mg/kg/dia 7d (2doses/dia) .tinidazol: 50mg/kg, dose única .secnidazol: 30mg/kg, dose única. .albendazol: 400mg/dia 5d,dose única/dia .furazolidona:7 mg/Kg/dia 7d (12/12 h) -Amebíase: .metronidazol:30mg/Kg/dia 7d .tinidazol:50mg/Kg 2-5d,1dose/dia .secnidazol:30mg/Kg,dose única

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TRATAMENTO -Balantidíase: .metronidazol: mg/Kg/dia 7-10 d TRATAMENTO – Isosporíase Sulfa-trimetoprim: 10 mg/Kg/dia de trimetroprim (4 doses/dia) por 21 dias

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Ascaridíase: .mebendazol:100mg 12/12h, 3d (primeira escolha) .albendazol:400mg dose única(maiores de 2anos) .levamisol: 80 mg (< 7 anos) e 150 mg (> 7 anos) .ivermectina: 200 microgramas/kg,dose única .pamoato de pirantel: 10mg/kg ,dose única .piperazina:25mg/kg (até 2,5g) em 3 doses/dia 7d

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Estrongiloidíase : .tiabendazol: 50 mg/kg/dia dose única ou 20 a 30 mg/Kg/dia 3 d .albendazol: 400 mg/dia 3 d .cambendazol: 5mg/kg,dose única .ivermectina: microgramas/kg,dose única

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Ancilostomíase: .mebendazol:100 mg12/12h por 3 dias (primeira escolha). .albendazol: 400 mg,dose única. Oxiuríase: .mebendazol:100 mg,dose única,repetir com 14d .albendazol: 400 mg,dose única .pamoato de pirvínio:10mg/kg,dose única

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Tricocefalíase : .mebendazol: 100 mg de 12/12 h 3 dias (primeira escolha). .albendazol: 400 mg,dose única. .ivermectina 200 microgramas/kg ,dose única + albendazol.

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Teníase: .praziquantel*10-20 mg/Kg 1dose/dia 4 d. * cisticercose cerebral: mg/Kg 3vezes/dia dias + dexametasona em doses habituais. .albendazol: 400 mg/dia 3 d. .mebendazol: 200 mg 12/12 h 3 d. .niclosamida: < 35 Kg:1 g (em jejum) dose única > 35 Kg:2 g (primeira escolha)

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Esquistossomose: .praziquantel: 60 mg/kg dose única para crianças. .oxamniquina: 20mg/kg dose única ou dividida em 2 tomadas com intervalo de 4-6 horas para crianças. Himenolepíase: .praziquantel: 25 mg/Kg,dose única .niclosamida: dose igual à teníase 5 d

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Ciclosporíase: .TMP-SMZ :10 mg/Kg/dia de trimetroprim (4doses/ dia) 7d. Blastocitose: .metronidazol: mg/Kg/dia 7-10 d. Microsporíase (não auto-limitada): .albendazol: 400mg (2 vezes/dia) por várias semanas até melhora do quadro

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PREVENÇÃO -Melhores condições de vida como um todo -Locais de alta endemicidade (OMS): vermifuga- ção periódica; justificativas: .baixo custo do tratamento, .alta segurança das drogas (tais como mebendazol e albendazol), .praticidade .alto impacto sobre a saúde do indivíduo.


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