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Metodologia Científica I

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Apresentação em tema: "Metodologia Científica I"— Transcrição da apresentação:

1 Metodologia Científica I
Prof. Luiz L. Vailati s: Tel: (11) Celular: (11)

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I.Informações Preliminares:

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1. Objetivo da disciplina: Auxiliar o pós-graduando na elaboração do projeto de pesquisa de monografia de final de curso. Contribuir para preparação e desenvolvimento do aluno para a realização da pesquisa e reflexão científica;

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2. Conteúdo da disciplina: As partes principais do projeto de pesquisa e os conceitos que estruturam a monografia; A organização e as regras formais do texto científico;

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II. A monografia e sua elaboração

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1. O que é uma monografia? A monografia é a produção de conhecimento científico sobre uma questão determinada e delimitada. Ela tem duas funções: Comprovar o domínio do aluno do conteúdo geral do curso e do específico do assunto pesquisado; Oferecer uma contribuição original ao conhecimento existente na área do curso através de uma pesquisa e análise sobre uma situação concreta;

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2. As partes da monografia: Introdução (3 páginas) Fundamentação teórica (15 páginas) Pesquisa (15 páginas) Discussão (20 páginas) Conclusão (3 páginas)

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3. Os orientadores e suas funções*: Orientador Metodológico (professor de produção científica) Orientador de Técnico (Coordenador do curso) Orientação e validação do projeto e da monografia nos seguintes pontos: Coerência e adequação metodológica entre o objetivo da pesquisa e a proposta de realização e trabalho concluído; Correção da formatação do projeto e monografia tendo em vista os padrões da ABNT e instituídos pela Pós Graduação FAAP; Empenho e assiduidade dos alunos na elaboração do projeto e monografia; Orientação do projeto de pesquise da monografia no seguintes pontos: Pertinência do assunto e do tema/problema específico escolhido; Adequação da teoria utilizada na monografia e a consistência e atualidade da bibliografia levantada ; Adequação dos conteúdos abordados; Controle de cópias e plágios;

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4. Regras para o bom funcionamento da orientação metodológica*: Pode-se agendar reuniões com o professor de Produção Científica fora de aula duas vezes em cada semestre, desde que tenha material a ser avaliado ou dúvidas específicas a serem esclarecidas. Dúvidas pontuais, comentários e sugestões poderão ser feitos via ou tel., sempre que o aluno quiser; o tempo mínimo de resposta é três dias; O tempo mínimo para a leitura e correção integral dos trabalhos avaliados é de 2 semanas (projetos) e 1 mês (monografias). Aos final de semestres este tempo pode ser aumentando devido à sobrecarga de trabalho. Cuidem de entregar antes desses períodos. Os trabalhos a serem avaliados devem estar impressos e protocolados no atendimento.

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III. O projeto de pesquisa: partes e definições

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A elaboração da monografia comporta três etapas: 1.Pesquisa preliminar (ou bibliográfica) e elaboração do projeto de pesquisa; 2.Realização da pesquisa (bibliográfica e de campo); 3.Registro escrito do conhecimento resultante da pesquisa (escrever a monografia); Logo, o projeto de pesquisa é o resultado da primeira etapa na elaboração para a monografia; O projeto de pesquisa é o plano detalhado do trabalho até a elaboração da monografia.

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Para que ele serve? Quando está pronto e atende a seus objetivos, ele é uma ferramenta indispensável de trabalho. Porque: Dá o foco, organiza e disciplina o trabalho: torna claro de quais informações a pesquisa deve ir atrás e o que fazer com elas, evitando esforços desnecessários e desordenados; Possibilita o trabalho do orientador: torna possível que o orientador ajuste e valide o trabalho de forma que monografia não seja uma surpresa desagradável

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Tarefas na elaboração de um projeto: O projeto deve ser escrito de forma que responda a três questões básicas: O que eu quero pesquisar? Definição do objeto (tema específico) pesquisado. Por que pesquisar o tema escolhido? Definição das justificativas, das razões que levaram a escolher tal tema. Como pesquisar o tema escolhido? Definição de como será feito o trabalho;

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A partes do projeto de pesquisa: O modelo de projeto de pesquisa que deverá ser entregue é dividido nas seguintes partes e obedece à seguinte ordem: Título do trabalho Assunto / tema Problema Justificativa Objetivos Hipóteses Metodologia Sumário Preliminar Bibliografia Plano de trabalho Breve currículo do aluno

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Definição das partes do projeto de monografia: Para entendermos melhor o que é cada uma das partes do projeto, é importante observar primeiramente que estes podem ser divididos nos três grupos que correspondem às já mencionadas três grandes questões que o projeto precisa cumprir / responder:

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O que pesquisar? Título do trabalho Assunto / Tema Problema Hipóteses Por que pesquisar? Justificativa Como pesquisar? Objetivos Metodologia Sumário preliminar Bibliografia Plano de trabalho

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Saber disso é importante na medida em que, quando respondemos a uma dessas questões, sabemos que todos os itens do grupo relacionado a ela já estão definidos. É por isso que podemos dizer que são “irmãos gêmeos”: quando “nasce” um, “nasce” o outro. Como veremos, o que diferencia um e outro item de um mesmo grupo é a explicitação de um ou outro elemento que está virtualmente presente em todo o grupo. Assim, apesar de ser dividido em muitos itens, o trabalho é mais simples do que poderia parecer.

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Título do trabalho: É o título provisório da monografia. Ele deve ser breve e já dar alguma idéia do tema da pesquisa Ex.“O Microcrédito no Brasil: o caso do Programa Crediamigo”.

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Assunto/tema Aqui deve-se indicar o tema geral que será pesquisado. Ex: “ História do microcrédito no Brasil” Como escolher / definir um tema? Alguns caminhos possíveis: Questões observadas na atividade profissional; Aprofundamento de assuntos de interesse vistos no curso ou na bibliografia da área; Interesse em colocar à prova teorias da área;

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Problema Nessa parte deve-se informar qual é o caso específico e concreto que se quer pesquisar, ou seja, a questão principal que a pesquisa procurará descobrir. Ele deve ser redigido na forma de pergunta. Ex: “Como foi pensado e implantado o programa Crediamigo?”

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Como saber se meu tema e problema são válidos? (1) O tema deverá estar relacionado com a especialidade do curso. O aluno deverá ser capaz de articular o tema com pelo menos parte conteúdo específico do curso e com a sua bibliografia. (2) Tema já deve existir na prática Devemos lembrar, em primeiro lugar que a monografia que a FAAP exige define-se basicamente na comparação entre um assunto conforme ele aparece teoria/literatura e esse assunto na prática, isto é numa realidade concreta recortada e escolhida pelo aluno. É isso que chamamos de pesquisa de campo.

22 (3) Tema que seja possível identificar na prática
Metodologia Científica I Logo, deve-se escolher um assunto (um modelo, uma ferramenta, etc.) que já tenha existência na prática. Por exemplo, se for trabalhar com o tema endomarketing. É importante que exista(m) empresa que o pratiquem para que possa pesquisar. (3) Tema que seja possível identificar na prática Alguns temas, ainda que existam na prática, são muito difíceis de identificar objetivamente pela pesquisa monográfica.

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Esse é o caso, por exemplo de temas que envolvem causa e efeito. Exemplo: liderança e produtividade. Isso ocorre porque: Ou não temos controle dos efeitos (índices de produtividade, antes e depois, da intervenção de um determinado líder); Ou não temos controle das causas (outras causas, que não apenas a liderança que podem influir na produtividade); O caminho mais recomendável é trabalhar com práticas, e não com validação de resultados. Por exemplo, comparar como é realizado o Endomarketing de uma determinada empresa e compará-lo com o modelo indicado pelos autores sobre o assunto.

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(4) Tema que seja acessível Sabendo que o tema existe na prática, e que é possível falar objetivamente dele na pesquisa de campo, deve-se verificar antecipadamende se se terá acesso a esses casos/empresas (5) Problema que seja original O aluno deverá pesquisar uma realidade concreta (pesquisa de campo) que ainda não tenha sido pesquisada. Por exemplo, pode haver vários trabalhos sobre endomarketing, ma cada um deles deve trabalhar um caso ainda não estudado.

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Hipótese(s): É a suposição (explicação) inicial que orienta o trabalho de investigação. Aqui o aluno deve explicitar as explicações preliminares e provisórias que ele quer testar com a pesquisa e a análise. O uso da teoria é fundamental aqui. Deve-se lembrar que, para cada problema é possível mais de uma hipótese. Exemplo: “A hipótese é (1) de que o Programa Crediamigo é uma bom exemplo dos problemas já apontadas pela bibliografia sobre a evolução do microcrédito no Brasil, mas que (2) seu caso de sucesso nos permite identificar questões não exploradas por essa bibliografia”.

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Justificativa Nessa parte o aluno deverá justificar a escolha do tema. Em outras palavras deve mostrar por que é importante pesquisá-lo. Aqui o aluno poderá falar dos eventuais usos práticos de sua pesquisa.

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Objetivos: Na parte referente aos objetivos devemos enumerar as questões / desafios que o trabalho terá que resolver para responder a questão maior formulada pelo problema; é o problema formulado mais detalhadamente. Assim ,os objetivos devem, em primeiro lugar, estar coerentes com o problema formulado pela pesquisa, sob o risco do projeto perder o foco. Quanto mais claros e precisos forem nossos objetivos maior clareza e foco terá nosso projeto e mais eficiente será nosso trabalho. É ele que irá informar se sua pesquisa será quantitativa ou qualitativa ou ambos

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Sempre que um de nosso objetivos for mensurar, verificar tendências, comprovar predominâncias será necessário realizar um tratamento quantitativo dos dados. Quando nossos objetivos não incluírem questões com estas, bastará, para nossa pesquisa, apenas um tratamento qualitativo dos dados. É absolutamente necessário, antes de fecharmos os objetivos, verificar se estes estão compatível com os dados disponíveis para pesquisar. Em outras palavras, devemos responder: tenho condições de medir/responder o que meu projeto propõe? Assim, os objetivos devem estar coerentes com o problema maior que formulamos para o projeto, mas também com as condições reais de pesquisa.

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Trata-se de como se vai realizar os trabalhos tendo em vista os objetivos que o projeto propõe cumprir: Aqui, deve-se definir em detalhes os procedimentos e os critérios de cada etapa da pesquisa.

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Assim, a parte da metodologia é dividida e subdividida em: 1. Procedimentos de busca das fontes 2. Procedimentos de busca de informações nas fontes escolhidas 3. Tratamento e análise das informações recolhidas Vejamos, à seguir, em detalhe, cada uma dessas partes:

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1. Procedimentos de busca das fontes de informação. Aqui, trata-se de descrever como faremos a escolha e seleção de nossas fontes de informação.

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A fonte de informação é de onde tiramos os dados que vamos analisar para responder o problema que o projeto propõe. As fontes podem ser pessoas, documentos (textos, registros sonoros, objetos e imagens).

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2. Procedimentos de busca de informações É a parte que informa o que faremos com as fontes, isto é quais informações que queremos retirar delas. Em outras palavras deve-se apresentar aqui quais as perguntas que serão feitas para obter as informações necessárias para cumprir aos objetivos propostos.

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No caso de pessoas, nessa parte devemos informar o procedimento de recolhimento e fixação das informações que tipo de documento a pesquisa vai produzir e porque. Esse procedimento é variado e podem ser os seguintes: Entrevistas (transcritas ou gravadas); Questionários; Observações e anotações;

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Vamos tratar de cada uma delas: Entrevistas pessoais. É uma boa opção quando a fonte é muito rica e não muito numerosa e pode oferecer informações não previstas. As entrevistas podem ser de 3 tipos: Estruturada: usa questionário Semi-estruturada: usa roteiro (pauta) Não-estruturada: conversa livre

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Questionários. É bastante interessante quando as fontes são numerosas e já se sabe bem as informações que se quer. É o mais adequado à pesquisa quantitativa. Estes podem ter 2 tipos questões: Abertas: respostas livres Fechadas. Alternativas já estabelecidas. Estas podem ser: Alternativas fixas (sim/não) Múltipla Escolha Com escala

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Observações. São o registro de comportamentos e atitudes que são importantes para o assunto estudado. Estas podem ser: 1. Sistemática: sempre que a observação for regulada por horários, intervalos de tempos, repetições e alternância de estratégias e locais de observação todos anteriormente definidos em detalhe. Esta pode ser: 1.1. Sistemática não-participante: ocorre quando, numa observação sistemática, o pesquisador se limita a observar e registrar os fatos. 1.2. Sistemática participante: ocorre quando, numa observação sistemática, o observador interfere no contexto da pesquisa para melhor avaliar as variáveis envolvidas em determinado fenômeno.

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2. Assistemática. Sempre que a observação não seja regulada por intervalos, horários, repetições já definidos. Como observação sistemática, a estratégia de observação pode ser: 2.1 Assistemática não-participante: observação livre sem que o observador interfira no contexto pesquisado. 2.2 Assistemática participante: observação livre em que há intervenção do pesquisador no ambiente da pesquisa, de modo a melhor observar as variáveis envolvidas.

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3. Análise das informações recolhidas. Aqui demos descrever como serão tratadas e analisadas as informações obtidas de modo a atender os objetivos propostos. Aqui vamos mostrar como faremos o confronto entre as informações obtidas nas fontes primárias entre si e aquelas das fontes secundárias. Em outras palavras trata-se de mostrar, em linhas gerais, como serão interpretados os dados obtidos pela pesquisa através da combinação entre si e à luz da teoria. Esse tratamento é chamado de qualitativo e está presente em todas as análises.

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Nesse momento, é necessário identificar se os objetivos da pesquisa pedem ou não um tratamento quantitativo de todos ou alguns de seus dados recolhidos; Sempre que, entre os objetivos, queremos auferir grandezas, padrões e tendências é necessário submeter os dados à um tratamento quantitativo (ou estatístico); Para isso é necessário, em primeiro lugar, estabelecer quais informações recolhidas serão padronizadas e tabuladas e explicar como isso será feito. Daí a importância de um questionário preciso.

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Depois, se a população analisada (conjunto total dos indivíduos que compõe a situação estudada) poderá ser analisada integralmente e se será necessária uma amostra. Se for necessária uma amostra o projeto deverá explicitar a técnica de amostragem adotada e as razões de sua adoção. Ela pode ser: 1.Probabilística casual simples: quando os todos os indivíduos de uma população possuírem a mesma chance de serem escolhidos. Isso se faz por sorteio.

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2. Probabilística casual estratificada. Ocorre quando, por conta da heterogeneidade geral da população pesquisada, o pesquisador resolve dividir a população em grupos de indivíduos com maior grau de homogeneidade (por exemplo, entre homens e mulheres) e depois fazer um sorteio por grupo para que o número de escolhidos seja necessariamente o mesmo para cada grupo. 3. Não-probabilística acidental. Quando o pesquisador escolhe a amostra ao acaso, mas sem sorteio. Aqui há o risco de uma seleção inconsciente por parte do pesquisador. 4. Não-probabilística intencional. Quando o pesquisador seleciona a amostra segundo critérios claros e definidos. Aqui o pesquisador deverá provar que sua seleção criteriosa irá significar um aumento de rigor e não o contrário.

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Sumário preliminar Aqui coloca-se os títulos provisórios dos subitens que compõe o capítulo de fundamentação teórica, como se estivéssemos escrevendo um sumário. Isso serve para termos uma idéia de como se dividirá o texto da monografia. Nos demais capítulos segue-se a mesma estrutura: Introdução Cap. 1 Fundamentação teórica (subivisão a critério do aluno) Cap. 2 Pesquisa 2.1 Método 2.2 Apresentação dos dados Cap. 3 Discussão Conclusão Referências Bibliográficas Anexos

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Bibliografia: Lista dos livros e outras fontes secundárias levantadas e que serão futuramente utilizadas na bibliografia (as instruções para sua elaboração estão no arquivo “Instruções rápidas para a elaboração de referências bibliográficas”). Lista dos livros e fontes a serem utilizadas para a realização da monografia. Para o projeto, é necessário o levantamento de, no mínimo, 10 obras que, de algum modo, poderão ajudar na realização do trabalho. Delas, pelo menos 5 autores já deverão ter sido lidos e devidamente utilizadas na parte relativa à introdução e justificativa (ver parte II).

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Cronograma de Atividades: É a tabulação das fases e do cumprimento das metas de pesquisa durante o período de vigência e desenvolvimento da monografia; É uma tabela definindo, mês a mês as atividades gerais de realização da monografia até sua conclusão.

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Breve currículo do autor da monografia O breve currículo é importante para que os orientadores saibam qual é a experiência profissional e acadêmica adquirida pelos alunos. O conhecimento desses dados facilita a orientação dos temas da monografia bem como o seu desenvolvimento. O orientador poderá citar exemplos, teorias e bibliografias que já são do conhecimento do aluno para que, a partir daí, possam sugerir novos materiais.


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