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ALERGIA EM PACIENTES COM DISFONIA E REFLUXO FARINGOLARÍNGEO:

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Apresentação em tema: "ALERGIA EM PACIENTES COM DISFONIA E REFLUXO FARINGOLARÍNGEO:"— Transcrição da apresentação:

1 ALERGIA EM PACIENTES COM DISFONIA E REFLUXO FARINGOLARÍNGEO:
RESULTADOS E REVISÃO DE LITERATURA Batistella E 1, Filho ACNN 2, Silva TP 3 , Dranka D 4, Miotto PD 4, Santos VM 4, Becker RV 4 , Ferraz B 4 1. Médico Otorrinolaringologista e preceptor do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Angelina Caron e do Hospital da Cruz Vermelha – Filial do Paraná. 2. Médico Otorrinolaringologista e chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Cruz Vermelha – Filial do Paraná. 3. Médica Otorrinolaringologista e Mestranda em Clínica Cirurgia – UFPR. 4. Acadêmicos do curso de medicina UFPR, Curitiba-PR Introdução Discussão A disfonia é uma queixa comum do paciente portador de refluxo faringolaríngeo (RFL), devido á agressão ácida à mucosa laríngea. Outras doenças que alterem a mucosa do trato respiratório superior também poderão provocar esta clínica. É o caso da rinite alérgica que, por afetar nariz, ouvido e garganta, pode comprometer a projeção da voz, entre outras alterações vocais. Este estudo objetiva verificar a relação da queixa de disfonia em pacientes com RFL e teste alérgico positivo, bem como avaliar se o tratamento da alergia traz benefícios para estes pacientes. Estudos consideram fatores alérgicos e a presença de RFL como grandes grupos causais das disfonias [1][2][3][4], o que converge com nosso achado. Encontramos relação entre disfonia e alergia (p-valor <0,01), com 83,13% dos nossos pacientes com disfonia e RFL apresentando teste alérgico positivo. Isto não quer dizer, necessariamente, que possuem rinite alérgica, já que esta inclui outros critérios diagnósticos. O RLF e a rinite alérgica podem causar disfonia isoladamente, pois ambos fazem edema de mucosa laríngea [1][2][5][6]. Porém, também podemos pensar na alergia alterando a mucosa e tornando-a vulnerável a outros agressores como o cigarro, o mau uso da voz, irritantes do ar e até mesmo o RFL – este atuando de forma secundária [ 1][7]. Estudos recentes mostram correlação positiva entre o sexo feminino e alergia em pacientes com disfonia [4]. Nosso estudo concorda com estes dados, sendo que, dos pacientes com alteração de voz e teste alérgico positivo, 81,2% eram mulheres (56). Os pacientes com teste alérgico positivo foram tratados com Desloratadina 5mg, uma vez ao dia por 30 dias, e a resposta foi de melhora da queixa vocal em 88,40%. Este resultado sugere a importância de se pesquisar alterações alérgicas em pacientes com disfonia que já possuem diagnóstico de RFL, pois há benefício com tratamento antialérgico. A adoção de hábitos alimentares saudáveis associados ao uso de medicamentos bloqueadores do canal de prótons fazem parte da abordagem do RFL, e continuam sendo recomendados [8]. Material e Método Trata-se de um estudo clínico, no qual foram avaliados 83 pacientes atendidos no CMEB (Centro Médico Especializado Baptistella) com queixa vocal e diagnóstico de refluxo laringofaríngeo por videolaringoscopia. A faixa etária dos pacientes está entre 18 e 61anos, sendo 59 mulheres e 24 homens. Nesta amostra foi realizado teste cutâneo alérgico. Nos pacientes positivos para um ou mais alérgenos, (D. ferinae, B. tropicalis, D. pteronyssinus, epitélio de cão e gato, penas, fungos do ar, Barata blat, mosquito, camarão, glúten, tomate, ovo e leite) foi oferecido tratamento antialérgico com Desloratadina 5mg, uma vez ao dia por 30 dias e avaliada resposta. Foram excluídos os pacientes em tratamento medicamentoso para RFL, e/ou que sofreram procedimentos cirúrgicos de laringe, prega vocal e/ou estomacal. Utilizado teste estatístico Qui-Quadrado. Resultados Conclusão Dos 83 pacientes com disfonia e diagnóstico videolaringoscópico de refluxo faringolaríngeo, 69 (83,13%), sendo 56 mulheres e 13 homens (gráfico 1), apresentaram teste alérgico positivo para um ou mais alérgenos. Após receberem terapia antialérgica por 30 dias, 61 pacientes (88,40%) apresentaram melhora da queixa vocal (gráfico 2), este resultado apresentando significância estatística (p<0,01). Encontramos correlação também entre alergia e disfonia, bem como entre alergia e o sexo feminino. Existe relação entre disfonia e alergia, já que esta produz inflamação e edema da mucosa respiratória, a qual participa da função fonatória. Em nossa amostra houve benefício no tratamento antialérgico para o paciente disfônico com refluxo faringolaríngeo e teste alérgico positivo. Um tratamento individualizado, abordando tanto a alergia quanto o RFL, valorizando a higiene ambiental e hábitos alimentares saudáveis, parece ser adequado para pacientes que apresentam disfonia, RFL e teste alérgico positivo. Referências Cielo CA , Finger LS , Niehues GR, Deuschle VP, Siqueira MA. Disfonia organofuncional e queixas de distúrbios alérgicos e/ou disgestivos. Rev. CEFAC, 2009, 11(3): Padilha AL, Ramos LTA, Neto JA X. Prevalência de queixas vocais e estudo de fatores associados em uma amostra de professores de ensino fundamental em Maceió, Alagoas, Brasil. Rev. bras. Saúde ocup., 2010, 35 (121): Fuess VLR, Lorenz MC. Disfonia em professores do ensino municipal: prevalência e fatores de risco. Rev Bras Otorrinolaringol., 2003, V.69, n.6, Lauriello M et al. Correlation between female sex and allergy was significant in patients presenting with dysphonia. Acta Otorrinol. Italica 2011, 31 : Lazarini P, Silva L. Doença do refluxo laringofaríngeo: Revisão. ACTA ORL/Técnicas em Otorrinolaringologia, 2007, vol. 25 (3: ) Viegas D, Viegas F, Atherino CCT, Baeck HE. Parâmetros espectrais da voz em crianças respiradoras orais. Rev. CEFAC. 2010; 12(5): Obstrução nasal e nódulos vocais. Roberto C. Meirelles. Rev Bras Otorrinolaringologia, Rev Bras Otorrinolaringologia, Vol 67, Ed 3, 2001. Marambaia O, Andrade NA, Varela DG, Juncal MC. Refluxo laringofaringeano: estudo prospectivo correlacionando achados laringoscópicos precoces com a phmanometria de 24 horas de 2 canais. Rev. Bras. Otorrinolaringologia, 2002, 68 (4) p1. . Endereço eletrônico:


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