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PublicouHeloísa Galindo Vilarinho Alterado mais de 8 anos atrás
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Financiamento da educação superior estadual no Brasil: mapeamento da vinculação de recursos e da evolução dos gastos Cristina Helena Almeida de Carvalho Departamento de Planejamento e Administração (PAD) Faculdade de Educação – UNB OBEDUC/CAPES 3º FORGES Política e Gestão da Educação Superior nos Países e regiões de Língua Portuguesa Eixo 3 – Políticas de Planeamento e Financiamento da Educação Superior
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OBJETIVOS DA PESQUISA Objetivo geral: analisar o financiamento público
27 estados e no Distrito Federal no Brasil Rede estadual da educação superior Objetivos específicos: Mapear vinculação de recursos à educação e se existe subvinculação específica à educação superior nas constituições estaduais Analisar evolução entre 2006 e 2012 dos recursos à manutenção e desenvolvimento da educação superior estadual
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Procedimentos metodológicos
Análise documental conteúdo constitucional das vinte e sete Unidades Federadas Mapear a vinculação de impostos à educação Verificar a existência de vinculação específica a educação superior Investigação quantitativa estatística descritiva Banco de dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE) Operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Coleta, processamento, disseminação e acesso público às informações referentes aos orçamentos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Relatórios estaduais
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Marco legal do financiamento público
Constituição Federal/88 LDB/96 Art A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. § 1º - A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público. § 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não será considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. Art. 70. Classificação de despesas em MDE
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Vinculação de impostos à Manutenção e Desenvolvimento do Ensino por Estado da Federação
Fontes: Constituições Estaduais e Lei Orgânica do Distrito Federal.
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Fonte: Constituições Estaduais, elaboração própria
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Fonte: Constituições Estaduais, elaboração própria
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Vinculação e subvinculação: observações
Amazonas, Ceará, Santa Catarina e Piauí maiores subvinculações três estabelecem o mínimo da CF/88 disputa por recursos da educação básica pública. Santa Catarina disputa por recursos com estudantes da rede privada de educação superior. No Piauí não há disputa entre níveis educacionais Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul menores subvinculações inexistência de disputa entre educação básica e superior vinculação à educação bem acima do mínimo da CF/88, permitindo, nos dois últimos, aporte adicional de recursos à educação básica Minas Gerais não há correspondência entre os 25% à educação e os 2% da receita orçamentária Rio de Janeiro vinculação de 35% e a subvinculação de 6% à UERJ suspensas pelo STF vigora o mínimo da CF/88
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Estrutura e Características da Educação Superior Estadual
São 116 instituições, em 2012, 74% no interior das Ufs correspondem à 10% das matrículas e 5% das instituições brasileiras Não existem instituições Acre, Rondônia e Sergipe 16 estados 1 universidade; Distrito Federal e Espírito Santo 1 faculdade Maior número de universidades Paraná (6), Bahia (4) e São Paulo (3). São Paulo estabelecimentos isolados (55) crescimento de 175%, entre e 2012 representa 47% dos estabelecimentos estaduais Matrículas São Paulo (31%); Paraná (12%), Bahia (10%) e Ceará e Rio de Janeiro (6%) das matrículas 65% dos estudantes 832 programas de pós-graduação São Paulo (54%); Paraná (15%); Rio de Janeiro (8%) e Bahia (7%) Percebem-se grandes discrepâncias na distribuição de instituições, matrículas e programas de pós-graduação entre os Estados brasileiros
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Despesas com MDE (2006 a 2012) a preços de 2012 – IPCA
Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO. SIOPE. INEP a 2012.
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Observações sobre gastos orçamentários
Houve aumento de despesas, em termos reais, com a educação superior estadual entre 2006 e 2012, em 65%, com ligeira queda entre 2009 e 2011 Taxas extraordinárias de crescimento na Bahia, Goiás e Paraíba e queda expressiva em Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Norte Ausência de informações Amapá, Distrito Federal, Pará, Roraima e Tocantins Valores atribuídos Acre e Sergipe sem instituições Rio Grande do Sul nada consta de gastos na educação superior Em 2012 São Paulo concentrou 57% do total, 13% pelo Paraná, 11% pela Bahia, e 4% por Ceará e Santa Catarina São Paulo participação de gastos superior à inserção na educação superior estadual. Rio de Janeiro situação inversa
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Conclusões Preliminares da Investigação
9 estados apresentam subvinculação à educação superior estadual. Alguns estados podem ter subvinculação em leis ordinárias. Ex. São Paulo – LDO define 9,57% do ICMS USP, UNICAMP e UNESP 33,4% do total Diferenciação estadual quanto à capacidade de arrecadação e ao aporte de recursos públicos e a definição da vinculação e a existência de subvinculação Implicações na capacidade de planejamento e de gestão dos estabelecimentos educacionais Diferenciação institucional quanto à estrutura, à formação do corpo docente, e, em última instância, à qualidade do ensino ofertado Identificação de discrepâncias e inconsistências na evolução dos gastos em alguns estados no período analisado informações declaratórias pelas IES Necessidade de comparar as informações do SIOPE com os relatórios do TCEs e das Secretarias Estaduais da Fazenda e os microdados do SIOPE Prosseguimento da investigação evolução dos gastos com pessoal, custeio e investimento dos sistemas estaduais
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