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IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX.

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Apresentação em tema: "IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX."— Transcrição da apresentação:

1 IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMO NO SÉCULO XIX.

2 Imperialismo

3 O Neocolonialismo No século XIX, as potências capitalistas, como EUA, Europa e Japão, entraram em uma disputa por colônias ou áreas de influência na Ásia, África, América Latina e Oceania. Esse fenômeno é chamado de imperialismo ou neocolonialismo (para diferenciar do colonialismo europeu dos séculos XVI e XVII).

4 Imperialismo ou Neocolonialismo

5 Os europeus em uma nova onda de colonização
A revolução industrial se expande por alguns países da Europa e acaba gerando algumas consequências (necessidades). O principais fatores do imperialismo praticado no século XIX pelas grades potências foram: Busca por novas áreas de investimento de capital ( $ ) Mão de obra barata e farta Mercado consumidor para os produtos industrializados Matéria- prima barata/Fonte de energia Escoamento de um excedente populacional A busca por mercados produtores de matérias-primas (carvão, ferro, cobre, etc.);

6 CONTEXTO Segunda metade do século XIX quando a expansão dos países europeus industrializados leva a partilha dos continentes africano e asiático; Também EUA e Japão exercem atividades imperialistas em suas respectivas regiões de influência.

7 CAUSAS Necessidade de controlar as regiões produtoras de matéria prima essencial para a indústria capitalista. Necessidade de remanejamento populacional, direcionar as populações rurais para áreas não europeias Conquista de pontos estratégicos de defesa das colônias já existentes.

8 Tipos de controle: Ex: Índia, Argélia, Congo e África do Sul.
Colônias – Domínio total do colonizador sobre o colonizado. Ex: Índia, Argélia, Congo e África do Sul. Protetorados – Envolve acordos com o país dominado. Os governos são exercidos pelas elites locais, porém sofrem intensa influência das potências imperialistas que constroem, inclusive, bases militares nessas áreas. Ex: Marrocos. Áreas de influência – Não há um governo plenamente controlado pelas grandes potências. Há pouca ou nenhuma presença militar nessas áreas. Ex: China e Japão.

9 FORMAS DE DOMÍNIO DIRETA INDIRETA
Com agentes metropolitanos ocupando os principais cargos governamentais. Ex: Inglaterra na Índia. INDIRETA Aliança com elites locais, mantendo uma aparente independência política. Ex: EUA na América Central

10 Segunda Revolução Industrial
Qual a importância das inovações técnológicas da Segunda Revolução Industrial para as potências européias no Século XIX The casting of iron in blocks - Herman Heyenbrock [Domínio Público] Melhorias na produção de mercadorias e dinamização dos transportes e comunicações

11 Justificativa: Missão Civilizatória Darwinismo Social
“Tomai o fardo do Homem Branco - Envia teus melhores filhos Vão, condenem seus filhos ao exílio Para servirem aos seus cativos; Para esperar, com arreios Com agitadores e selváticos Seus cativos, servos obstinados, Metade demônio, metade criança.” “De que trata esse poema? O poeta britânico Rudyard Kipling, em 1899, publicou esse poema intitulado “O fardo do homem branco”, sobre a conquista dos Estados Unidos sobre as Filipinas. Apesar de seu poema alertar os perigos e os custos envolvidos na ação de conquista, tornava-a, ao mesmo tempo, um nobre empreendimento, sob o ponto de vista da “missão civilizatória da raça branca”.

12 JUSTIFICATIVAS Missão civilizadora:
O literato inglês Rudyard Kipling ( ) forneceu amplo material de apoio ao imperialismo de seu país. Para ele a Inglaterra podia suportar como nenhuma outra nação “o fardo do homem branco”; em sua obra , The White man’s burden, destaca o dever à filantropia da ação colonizadora inglesa, como se constata nos versos: “Assumi o fardo do homem branco, enviai os melhores dos vossos filhos! Condenai vossos filhos ao exílio para que sejam os servidores de seus cativos.”

13 JUSTIFICATIVAS Darwinismo social:
Segundo Spencer, a Teoria da Evolução de Darwin, podia ser perfeitamente aplicada à evolução da sociedade, assim como existia uma seleção natural entre as espécies, com o predomínio dos animais e plantas mais capazes, ela existia também na sociedade. A luta pela sobrevivência entre os animais correspondia à concorrência capitalista; a seleção natural não era mais nada além da livre troca dos produtos entre os homens; a sobrevivência do mais capaz, do mais forte era demonstrada pela forma criativa dos gigantes da indústria, que engoliam os competidores mais fracos, em seu caminho para o enriquecimento.

14 A Grã-Bretanha foi a nação que mais se beneficiou com o imperialismo, chegando a ter sob seu domínio ( direto e indireto ) um terço do planeta. ( Império onde o Sol nunca se põe) A atividade imperialista foi justificada na época, através de teorias e conceitos de que o europeu deveria levar os benefícios da civilização aos “povos atrasados”. Dentro desta perspectiva o imperialismo aparecia como a realização de nobres ideias morais, religiosos e humanitários.

15 O imperialismo na África
Conferência de Berlim ( ) Definia a partilha da África em áreas de domínio europeu. Além disso, estabelecia: o estabelecimento de fronteiras artificiais; o livre comércio na bacia do Congo e do Níger; regras e critérios para anexação de territórios. Ex: A posse de um território seria reconhecida mediante o estabelecimento de um protetorado ou de algum tipo de autoridade sobre ele.

16 CONFERÊNCIA DE BERLIM (1884 -1885)
Objetivo: Elaboração de um conjunto de regras que dispusessem sobre a conquista da África pelas potências coloniais da forma mais ordenada possível. Beneficiados: Inglaterra e França. (Maior porcentagem dos territórios) Mapa Cor de Rosa: Ultimato Britânico de 1890.

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19 IMPÉRIOS NEOCOLONIAIS

20 Conferência de Berlim (1885)- Partilha da África
“A expansão é tudo; se pudesse, anexaria os planetas”. (Cecil Rhodes, inglês) A “corrida imperialista” teve início com invasão francesa nos territórios da Argélia Tunísia e Marrocos. Quanto mais perto do Mar Mediterrâneo garantiria a melhor saída dos produtos. Conferência de Berlim (1885)- Partilha da África

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23 RESISTÊNCIA AO IMPERIALISMO
Guerra dos Boêres ( ) Local: Colônia do Cabo (África do Sul). Motivos: Atrito entre holandeses e alemães que viviam na região de Joanesburgo. Após a descoberta de ouro e diamantes na região houve uma grande migração para a área. O forte interesse inglês na região e a resistência do africânderes faz o conflito eclodir. Conseqüências: Vitória inglesa e fundação da União Sul Africana no ano de 1910 sob controle britânico.

24 Colonização da Ásia

25 CHINA- Um caso particular

26 Guerra do Ópio Os comerciantes britânicos passaram a difundir o ópio na China, para pagar com cargas de ópio as cargas de chá e assim não ter de pagar o chá com dinheiro vivo. A Companhia Britânica das Índias Orientais mantinha intenso comércio com os chineses, comprando chá e vendendo o ópio trazido da Índia. A droga chegou a representar a metade das exportações britânicas para a China. O primeiro decreto proibindo o consumo de ópio datou de 1800, mas nunca chegou a ser respeitado. Em 1839, a droga ameaçava seriamente não só as finanças do país, como também a saúde dos soldados. A corrupção crescia. A guerra ocorre nos dois anos seguintes com a vitória britânica .

27 RESISTÊNCIA AO IMPERIALISMO
Guerra do Ópio ( ) Local: China Motivos: A dominação inglesa sobre a produção do ópio força o mercado chinês a absorver o produto. O vício dissemina se entre a população forçando as autoridades chinesas a proibir o comércio do ópio e apreender a carga pertencente a Inglaterra. É exigida pelos ingleses uma indenização que não é paga e assim ocorre o conflito. Conseqüências: Assinatura do TRATADO DE NANQUIM, que abria cinco portos chineses ao livre comércio, abolia a fiscalização chinesa e entregava a Ilha de Hong Kong a domínio inglês. Em 1860 é assinado o TRATADO DE PEQUIM que abre mais sete portos ao comércio internacional.

28 Guerra dos Boxers (1900): Nacionalistas chineses X potências estrangeiras (ING + FRA + EUA + RUS + ALE + JAP)* Consequência: reconhecimento das concessões feitas anteriormente aos países estrangeiros.

29 Tratado de Nanquim: Após o fim da Guerra, a China foi obrigada a assinar um tratado que dividia a China em Zonas de Influência Econômica, além de conceder Hong Kong à Inglaterra. Importante: A China não foi efetivamente colonizada, o que aconteceu foi o estabelecimento de privilégios econômicos para as grandes potências europeias.

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31 RESISTÊNCIA AO IMPERIALISMO
Guerra dos Cipaios ( ) Local: Índia Motivos: Após 1848, os ingleses intensificaram o controle sobre a região impondo uma administração britânica. A crescente presença britânica desperta o nacionalismo na região. A revolta é sufocada violentamente pelos ingleses no ano de 1858. Conseqüências: Após a revolta, a Índia passa a ser colônia britânica(DIPLOMACIA DO CANHÃO).

32 ERA MEIJI – JAPÃO Isolado até 1542.
A chegada da fé cristã leva cerca de 37 mil cristãos japoneses a morte.(1616) Em 1648, o Japão fecha totalmente seus portos e passa a viver em um regime feudal. (feudalismo japonês ou xogunato) Através da diplomacia do canhão, os EUA abrem os portos japoneses em 1854. Ocidentalização da cultura (militar). É despertado um forte nacionalismo pós abertura dos portos.

33 ERA MEIJI – JAPÃO União de clãs rivais ao xogunato envolta do Imperador. A vitória do imperador sobre o Xogum centraliza a política japonesa dando início a partir de 1868 ao industrialismo e modernização do Japão, conhecido como ERA MEIJI. Após a rápida industrialização começa a política imperialista sobre a China, objetivando posse da Manchúria. Em 1904 ocorre a GUERRA RUSSO-JAPONESA. Vitória japonesa e assinatura do TRATADO DE PORTSMOUTH.

34 IMPERIALISMO ESTADUNIDENSE
Doutrina Monroe em 1823. Corolário Roosevelt ou Big Stick Policy( ) (política do grande porrete): Intervenção dos EUA nos países da América Latina. Guerra Hispano Americana (1898). Emenda Platt: Dá o direito de intervenção estadunidense na Ilha de Cuba. Em 1898 anexa a ilha de Porto Rico. Obtém territórios no Pacífico como o Hawai.

35 IMPERIALISMO NORTE-AMERICANO
As nações recém independentes da América do Sul e da América Central tentavam se esquivar da dominação inglesa e acabavam contando com o “apoio” norte-americano. O que acabou resultando em uma dominação econômica durante todo o século XX.

36 COLORÁRIO ROOSEVELT O presidente norte-americano Theodore Roosevelt, governou de 1901 até 1909, e foi responsável pela formatação da ação imperialista norte-americana na América Latina. Desenvolveu e aplicou a Política do Big Stick e a Doutrina Monroe. Política do Big Stick (grande porrete)- Frase de efeito utilizada para definir a diplomacia norte-americana, que assumiu um papel de polícia da América. As nações deveriam seguir certas determinações norte-americanas, caso agissem em desacordo com o desejo norte-americano sofriam intervenções militares. Doutrina Monroe (“América para os americanos” ) Idealizada, inicialmente, pelo presidente James Monroe, que governou de 1817 e 1825 Propunha a não criação de novas colônias nas Américas; a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e suas colônias.

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39 Conseqüências do Neocolonialismo:
Desestruturação de sistemas produtivos locais. Fome endêmica, miséria crônica. Submissão econômica das regiões dominadas. Agravamento de conflitos regionais. Desenvolvimento de nações industrializadas. Disputas imperialistas. I Guerra Mundial


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