África: população, regionalização e economia

Apresentação em tema: "África: população, regionalização e economia"— Transcrição da apresentação:

1 África: população, regionalização e economia
Percurso 27 Profª Bruna Andrade e Elaine Camargo

2 África: o segundo continente mais populoso
É considerada o berço da humanidade; As evidências do homem mais antigo estão presentes na África Oriental (gênero Homo); Depois da Ásia, é o continente mais populoso, com mais de 1 bilhão de habitantes, cerca de 14,7% da população mundial;

3 A distribuição da população
Fatores que influenciam na distribuição da população no continente: Clima, relevo e solo; Infraestrutura de transportes e comunicações instalada; Disponibilidade de recursos técnicos e de capitais para superar as dificuldades; O clima árido das regiões desérticas dificulta a fixação humana. Nesses locais a densidade demográfica é inferior a 1 hab./km² No Vale do Rio Nilo e do baixo curso do Rio Níger a densidade demográfica é superior à 100 hab./km² devido à presença de terras férteis; As densidade também são elevadas em trechos onde houve maior contato histórico entre o mundo europeu e asiático, como as áreas litorâneas do Atlântico e do Mar Mediterrâneo.

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5 Regionalização Segundo o critério étnico cultural, podemos dividir a
África em: África do Norte África Subsaariana

6 África do Norte Contém sete unidades políticas: seis países independentes e o Saara Ocidental, ocupado pelo Marrocos, que busca independência; Na região predomina a população árabe, a língua árabe e a prática do islamismo devido às invasões ocorridas entre os séculos VII e VIII; A região do Magreb (palavra árabe que significa “o poente” ou “onde o Sol se põe”, compreende o Marrocos , a Argélia e a Tunísia, de antigo domínio francês; A região é marcada pela presença da cadeia do Atlas, predomínio de clima Mediterrâneo, com planícies férteis densamente povoadas e cultivos de uvas, azeitonas e cereais; a principal riqueza é a exploração de petróleo;

7 África Subsaariana Região que compreende os países ao sul do deserto do Saara; A população é predominantemente negra e há minorias brancas descendentes dos colonizadores europeus e asiáticos; Há grande diversidade de crenças e religiões (cristianismo, islamismo, judaísmo e crenças tradicionais africanas); Um dos grandes problemas do continente é a pobreza que atinge grande parte da população; O continente apresenta países com os menores IDHs do mundo; Embora mais de 60% da população ativa esteja voltada para agricultura, há falta de alimentos, subnutrição e fome, Tal situação e agravada pelas secas na região do Sahel áreas limites das regiões desérticas) e pelas guerras civis, que destroem áreas de cultivo e dificultam o acesso de ajuda humanitária.

8 Agricultura de exportação X agricultura de subsistência
Paradoxo: enquanto as plantations ocupam cerca de 40% da superfície agrícola com as melhores terras cultiváveis, a agricultura de subsistência ocupa as terras menos férteis e menos produtivas (há falta de crédito e de técnicas empregadas)

9 Economia Levando em consideração a economia dos países africanos, é possível ter dois conjuntos: Países com desenvolvimento industrial Egito e África do Sul são os dois países mais industrializados do continente Países de base econômica primária (base agrária e de base mineral)

10 África do Sul É o país de economia mais desenvolvida da África;
Possui abundância de recursos minerais (está entre os maiores exportadores mundiais de diamante industrial e ouro); Presença de investimentos estrangeiros; Atividade industrial diversificada; Pobreza atinge a maioria da população negra (79% da população); A população branca, embora minoritária (10%), detém cerca de 60% da renda nacional e possui as melhores condições de vida no país; Desafio: superar as desigualdades geradas pelo regime do Apartheid e erradicar a pobreza que ainda atinge grande parte da população

11 Economias industrializadas: África do Sul e Egito

12 Egito – “País do Nilo” É o segundo país mais populoso e mais industrializado da África; As indústrias se localizam ao longo do Vale do rio Nilo desde a cidade de Alexandria (ao norte) e Assuã (ao sul), onde está situada a maior hidrelétrica do país; Destaca-se a indústria têxtil, com unidades de tratamento de algodão, dando origem a produtos largamente exportados; há grande diversificação industrial no país; O país é rico em petróleo, sendo este uma importante fonte de riqueza; O destaque são as barragens construídas para represar a água no país que é distribuída em canais de irrigação permanente, possibilitando o desenvolvimento de diversos cultivos ao longo do ano (milho, trigo, algodão, arroz etc), principalmente no delta do rio Nilo;

13 Países de economia de base agrária
Agricultura de subsistência visa obter alimentos para suprir as necessidades dos próprios produtores e suas famílias; é realizada em pequenas propriedades com técnicas rudimentares; o excedente da produção é comercializado; Mandioca, milhete, arroz, inhame e batata são os produtos mais cultivados; tal composição alimentar é pobre em proteínas e vitaminas, o que gera problemas de saúde em grande parte da população; Agricultura comercial Introduzida pelo colonizador sob forma de plantation; Foram formadas para produzir itens específicos por região para abastecer o mercado externo; Realizados em grandes propriedades (latifúndios); Composta por monoculturas; Cultiva-se principalmente produtos tropicais visando exportação;

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15 Países de economia de base mineral
A África é um continente rico em recursos minerais; “Expedições científicas” eram realizadas desde o período colonial para realizar um levantamento das riquezas presentes. A exploração de tais riquezas e sua exportação contribuiu para o desenvolvimento industrial de países europeus colonialistas como França, Inglaterra, Bélgica etc; Destaque: o petróleo – que é explorado no Egito, Líbia, Argélia e em países da África subsaariana como Nigéria (maior produtor do continente), Angola, Camarões, Congo e Gabão; As regiões de garimpo são precárias, com uso de mão-de-obra infantil submetidas à escravidão e péssimas condições de trabalho, onde tais crianças são agenciadas com falsas promessas de que irão frequentar escolas.