Reagentes Resíduos Químicos e Biológicos

Apresentação em tema: "Reagentes Resíduos Químicos e Biológicos"— Transcrição da apresentação:

1 Reagentes Resíduos Químicos e Biológicos
Débora Carneiro Leite

2 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PERICULOSIDADE
(ABNT – NBR ) Classe I – Classe II A – Classe II B CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE (conforme resoluções CONAMA 358/2005 – RDC 306/2004) Grupo A - Resíduos com risco biológico Grupo B - Resíduos com risco químico Grupo C - Rejeitos Radioativos Grupo D - Resíduos Comuns Grupo E - Perfurocortantes

3 GRUPO A CONCEITOS Conama Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos. Anvisa Resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.

4 Grupo A – Resíduos Biológicos
Devem ser acondicionados em sacos brancos leitoso identificados ( NBR 7500/94).

5 • mistura de micro-organismos, meios de cultura inoculados;
GRUPO A SEGREGAÇÃO • mistura de micro-organismos, meios de cultura inoculados; • vacinas vencidas ou inutilizadas; • sangue e hemoderivados e resíduos que tenham entrado em contato com estes; • tecidos, membranas, órgãos, peças anatômicas;

6 FORMA DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO RSS
Autoclave Incineração Microondas Desativação EletroTérmica Aterro Sanitário (vala séptica)

7 GRUPO B CONCEITOS CONAMA
Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características físicas, químicas e físico-químicas. ANVISA Resíduos contendo substâncias químicas que apresentem risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.

8 GRUPO B CLASSIFICAÇÃO B1 – Medicamentos/insumos farmacêuticos vencidos, contaminados . CLASSIFICAÇÃO B2 – Medicamentos/insumos farmacêuticos vencidos, contaminados , que não oferecem risco. CLASSIFICAÇÃO B3 – Medicamentos /ins. farmacêuticos - MS 344/98. CLASSIFICAÇÃO B4 – Saneantes e desinfetantes. CLASSIFICAÇÃO B5 – Substâncias para revelação de filmes - raio X . CLASSIFICAÇÃO B6 - Resíduos com metais pesados. CLASSIFICAÇÃO B7 – Reagentes para laboratório. CLASSIFICAÇÃO B8 – Resíduos contaminados com substâncias químicas perigosas.

9 Como saber as propriedades das substâncias?

10 Como saber as propriedades das substâncias? - Rótulos
NOME da substância; Riscos associados; Efeitos associados; Incompatibilidade Química; Informações médicas para casos de emergência; Armazenamento; Manuseio; Disposição; Etc.

11 Informações - Rótulos

12 Informações- Rótulos Frases de Risco e Segurança Metanol
R 11-23/25 = Facilmente inflamável Tóxico por inalação e por ingestão S Manter o recipiente bem fechado Proteger de fontes de ignição; Não fumar Evitar o contato com a pele Em caso de acidente ou mal estar, procurar um médico

13 Frases de Risco e Segurança
Informações- Rótulos Frases de Risco e Segurança

14 Informações- Rótulos Pictogramas

15 Informações- Rótulos Código NFPA (National Fire Protection Association)

16 Como saber as propriedades das substâncias?

17 Como saber as propriedades das substâncias?
Merck Index Handbooks Catálogos FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) MSDS (Material Safety Data Sheet)

18 na Central de Reagentes e Resíduos Químicos
SAF-T-DATA Sistema de Classificação que foi adotado para separação, identificação e armazenamento de Reagentes Químicos na Central de Reagentes e Resíduos Químicos O SAF-T-DATA trata-se de um sistema de rotulagem que faz uso de: fotos, números e cores para identificar os perigos, descrição das medidas de precaução e recomendações das medidas de armazenagem. Esta classificação de materiais em várias classes de armazenamento simplifica separação de materiais em um arranjo categórico.

19 1 2 3 4 Nenhum Baixo Moderado Severo Extremo
As quatro categorias de risco (saúde, inflamabilidade, reatividade e contato) são ainda classificadas por uma escala numérica que varia de 0 a 4 de acordo com o grau de risco, sendo que dentro de cada categoria a numeração representa: 1 2 3 4 Nenhum Baixo Moderado Severo Extremo

20 Com essas informações cada reagente químico é classificado por cor, sendo que os classificados em:
AZUL: Risco para saúde (veneno). VERMELHO: Inflamáveis. AMARELO: Reativo (armazenamento isolado e longe de materiais inflamáveis ou combustíveis). BRANCO: Risco de contato (armazenamento em uma área especial a prova de corrosão). VERDE: Risco moderado (armazenamento em uma área em geral). LISTRADO: Armazenamento individual, separado de qualquer outra substância. As listras indicarem que a substância não é compatível com a cor da sua classe.

21 Cor para armazenamento
Com essas informações a classificação dos reagentes químicos ficará da seguinte forma: Reagente Químico Saúde Inflamabilidade Reatividade Contato Cor para armazenamento Acetona 2 3 Vermelho Ácido Bórico 1 Verde Bromato de Potássio Amarelo Cianeto de Potássio 4 Azul Iodo Branco

22 Armazenamento de Reagentes
As estantes para armazenamento devem ser resistentes, bem fixadas, com no máximo 1,5 m de altura. Os reagentes mais pesados nas estantes inferiores. Os reagentes classificados com cores distintas devem ser armazenados em estantes distantes (Oxidantes/comburentes – Inflamáveis). Os reagentes com listras possuem certa compatibilidade com a sua cor, porém não podem ficar na mesma prateleira. Os reagentes classificados com a cor azul devem permanecer em área de pouco acesso. Os reagentes cor verde podem ser utilizados para separar cores.

23 Classificação prévia por cor dos Reagentes Químicos
ACEA E ACS COR PARA ARMAZENAMENTO REAGENTES (Unidades) AMARELO AZUL BRANCO LISTRA AMARELA LISTRA BRANCA LISTRA VERMELHA VERDE VERMELHO Total ACEA 63 86 152 3 43 4 564 228 Total ACS 31 33 80 1 34 6 256 145 TOTAL GERAL 94 119 232 77 10 820 373 PERCENTAGEM 5,40% 6,90% 13,40% 0,20% 4,50% 0,60% 47,40% 21,60%

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25 Retirada e Transporte de Reagentes Central de Reagentes e Resíduos Químicos
Os reagentes armazenados na Central de Reagentes em breve estarão cadastrados em sistema de almoxarifado, onde os Técnicos de Laboratório terão acesso (visualização de estoque, reserva, solicitação). Os reagentes poderão ser retirados temporariamente ou definitivamente. O transporte entre a Central de Reagentes e os Laboratórios será feito pelo Téc. de Laboratório. Para o transporte será utilizado embalagens que atendam as características que cada reagente.

26 Resíduos Químicos QUAIS AS SOLUÇÕES? Conhecimento Químico
Gerenciamento de Resíduos

27 Gerenciamento de Resíduos
Conjunto de atividades técnicas e administrativas que envolvem: Levantamento (Quantificação e Classificação); Medidas de minimização; Manuseio; Segregação; Acondicionamento; Rotulagem; Armazenamento Temporário e Externo; Transporte Interno e Externo; Tratamento Interno e Externo; Disposição Final; Registros e Controles.

28 Gerenciamento Redução Reutilização Reciclagem Inativação Disposição

29 Redução – Reutilização – Reciclagem
Controle de aquisição de reagentes e solventes Diminuição da escala dos experimentos Substituição de reagentes/processos Escambo de reagentes Procedimentos de reutilização, recuperação e tratamento

30 Segregação Leva em consideração:
Tipo de resíduo (perigoso x não perigoso) Estado físico (sólido x líquido) Propriedades Químicas (incompatibilidade) Usos Tratamentos Disposição final

31 Segregação - Classificação
Não Perigoso Perigoso Estado Físico Estado Físico Propriedades Químicas

32 Segregação - Incompatibilidade Química
Propriedades Químicas Orgânico x Inorgânico Orgânico Não-clorado Solventes Peróxidos Pesticidas Orgânico Clorado Todos os materiais contaminados deverão ser segregados juntamente com os resíduos que entrou em contato. Inorgânico (Sólidos ou Soluções Aquosas) Ácidos x Bases Metais reativos Oxidantes Redutores Sulfetos (Sulfetos x Ácidos) Cianetos (Cianetos x Ácidos)

33 Acondicionamento Ato de embalar corretamente os resíduos segregados, de acordo com suas características e classificações, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Finalidade: Atender aos aspectos sanitários, como evitar a proliferação de vetores e conseqüente transmissão de doença; Proteger o solo e a água Manter o local gerador limpo e livre de contaminações.

34 COLETORES PARA RESÍDUOS
Embalagem Original (desde que o rótulo seja completamente retirado). Reaproveitamento de Embalagens (desde que o rótulo seja completamente retirado e o frasco seja lavado com etanol e/ou água) Volume Incompatibilidade química

35 COLETORES

36 ROTULAGEM

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38 TRATAMENTO – LABORATÓRIO
Principais técnicas para inativação/tratamento em laboratório Neutralização Oxidação Redução Precipitação Destilação Processos Oxidativos Avançados

39 TRATAMENTO – LABORATÓRIO
Destruição de resíduos químicos em laboratório Pequenas quantidades; Disponibilidade de infra-estrutura; Conhecimento detalhado da reação/processo envolvidos;

40 TRATAMENTO COMO DESTINAR REAGENTES VENCIDOS? Doar Trocar
Tratar/Incinerar/Aterro Classe I

41 Validade dos Reagentes Químicos
UNOCHAPECÓ Validade dos Reagentes Químicos ACEA Total reagentes Kg/L: 1.465,931 sem os ácidos / 1.765,931 com os ácidos Total vencidos Kg/L: 819, L Ácido Sulfúrico (Central) Total não vencidos Kg/L: 646,520 Percentagem vencidos ACEA: 56% sem os ácidos / 63% com os ácidos ACS Total reagentes Kg/L: Total vencidos Kg/L: 650,435 Total não vencidos Kg/L: 282,805 Percentagem vencidos ACS: 70% Total de reagentes das duas áreas Kg/L: 2.699,171 Percentagem vencidos duas áreas: 66% Obs.: Não consideramos nesses valores os reagentes comprados pelo Mestrado e pelos demais de projetos de pesquisa.

42 Armazenamento – Laboratório
Os frascos de resíduos deverão permanecer sempre tampados. Os frascos para resíduos jamais devem ser rotulados apenas como “Resíduos”. Mesmo para aqueles que não serão destinados a Central de Reagentes e Resíduos Químicos, deverá ser adotada a rotulagem explicitada anteriormente. Não armazenar frascos de resíduos na capela. Não armazenar frascos de resíduos próximo a fontes de calor ou água.

43 Imagens do armazenamento atual de Resíduos Químicos da instituição,
próximo aos laboratórios

44 Imagens do armazenamento atual de Resíduos Químicos da instituição,
próximo as laboratórios

45 Imagens do armazenamento de Resíduos Químicos da instituição antes da Central

46 Imagens do armazenamento de Resíduos Químicos da instituição antes da Central

47 Central de Reagentes e Resíduos Químicos

48 Central de Reagentes e Resíduos Químicos
A Central de Reagentes e Resíduos Químicos foi construída com base nos padrões internacionais estabelecido pelo Occupational Safety and Health Administration (OSHA - USA) onde os reagentes e resíduos químicos serão armazenados por ordem de compatibilidade e reatividade.

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50 Imagens da Central de Reagentes e Resíduos Químicos
EPC

51 Imagens da Central de Reagentes e Resíduos Químicos
Luz de emergência , Extintor, Visibilidade, Trava externa

52 Imagens da Central de Reagentes e Resíduos Químicos
Janelas com grades, telas e vidros

53 Imagens da Central de Reagentes e Resíduos Químicos
Lâmpadas blindadas

54 Imagens da Central de Reagentes e Resíduos Químicos
Armazenamento Resíduos

55 Portaria nº 204 , de 20 de Maio de 1997
Transporte Externo Portaria nº 204 , de 20 de Maio de 1997 Decreto nº – Aprova o regulamento para o transporte de produtos perigosos Identificação do Veículo/Criptogramas Limita Quantidades Habilitação do Motorista EPI´S Tipo de Veículo

56 Destinações Tratamentos/Reciclagem/Reutilização Destruição Térmica
Incineração Plasma Co-Processamento Aterro Industrial

57 Grupo C – Resíduos Radioativos
São os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo Norma CNEN-NE-6.05. Devem ser segregados de acordo com a natureza física do material (conformidade NE-6.05 do CNEN). Tratamento através do decaimento do elemento radioativo.

58 GRUPO D - CLASSIFICAÇÃO CONAMA/ANVISA
Todos os demais resíduos de estabelecimentos de saúde que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente (possuem as mesmas características dos resíduos domésticos comuns).

59 Grupo E – Resíduos Perfurocortantes
Lâminas bisturi e barbear; Agulhas; escalpes; Ampolas de vidro; Lâminas e lamínulas...

60 Grupo E – Resíduos Perfurocortantes
Devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso. Recipientes rígidos, sendo proibido o seu reaproveitamento. Identificação. Tratamento.

61 Grupo E – Resíduos Perfurocortantes Caixa Coletora

62 REFERÊNCIAS ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em < Acesso em jul ALMEIDA, Maria de Fatima da Costa (Org.). Boas práticas de Laboratório. São Paulo: Difusão, p. Comissão Nacional de Energia Nuclear, Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radioativa. CNEM-NE-6.05.