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Práticas de Enfermagem

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Apresentação em tema: "Práticas de Enfermagem"— Transcrição da apresentação:

1 Práticas de Enfermagem
Karen Cristina Kades Andrigue 2015/01

2 Ementa Assepsia médica e cirúrgica. Técnicas auxiliares nas unidades diagnósticas e terapêuticas. Primeiros socorros em emergências, sinais vitais, administração de medicamentos por via parenteral, curativos e bandagens.

3 Justificativa As diretrizes curriculares para o ensino de graduação em farmácia definem princípios e procedimentos metodológicos para a formação de profissionais farmacêuticos que devem intervir na melhoria da qualidade de vida individual e coletiva, atuando efetivamente na área da saúde, farmácia e análises clínicas, capacitados ao exercício de habilidades e competências profissionais.

4 Justificativa A realização optativa de práticas de enfermagem no curso de farmácia justifica-se pela importância do conhecimento teórico- prático para o desenvolvimento de técnicas básicas de enfermagem interagindo com disciplinas afins, direcionando o farmacêutico para uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual.

5 OBJETIVO GERAL Conhecer técnicas assépticas e de anti-sepsia aplicando-as no desenvolvimento das técnicas de administração de medicamentos e curativos, bem como nos princípios elementares dos primeiros socorros/ emergências e demais procedimentos a serem realizados.

6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aplicar as técnicas de assepsia e/ou anti-sepsia nos procedimentos a serem realizados; Desenvolver as técnicas de lavagem das mãos, verificação de sinais vitais (pulso, respiração, temperatura e pressão arterial), manuseio de materiais estéreis, curativos e bandagens, administração de medicamentos e coleta de materiais para exames; Atuar como cidadão e profissional de saúde nos princípios elementares dos primeiros socorros/emergência.

7 Metodologia Aula expositiva, explicativa e participativa;
Aula teórico-prática; Relato de Casos;

8 Avaliação Avaliação escrita e individual (Prova teórica) 50% da nota de G1; Avaliação G1 Seminários. G2 será uma avaliação escrita e individual (Prova teórica).

9 Referências Referência Básica
ARCHER, Elizabeth. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v. ISBN KOCH, Rosi M. Técnicas básicas de enfermagem ed. Curitiba: Século XXI, p. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, p. : ISBN

10 Referência Complemetar
ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, p. : ISBN ARONE, Evanisa Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos. Introdução à enfermagem médico-cirúrgica. São Paulo: Senac São Paulo, p. (Apontamentos saúde) ISBN FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Enfermagem: cuidando em emergência. Ed. especial. São Caetano do Sul, SP: Yendis, c2006. ix, 235 p. : (Práticas de enfermagem) ISBN SANCHO AVELLO, Isabel M; FERRÉ GRAU, Carme. Enfermagem: fundamentos dos processo de cuidar. 4. ed. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, p. ISBN

11 1 Lavagem das Mãos

12 Qual nosso conhecimento sobre lavagem das mãos?????
Vamos discutir....

13 Higienização Simples das Mãos
Objetivos: Remover microbiota transitória, prevenir a propagação de microrganismos, infecção hospitalar e proporcionar a auto proteção. Quando?

14 1.1Descrição do Procedimento:
Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia; Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as superfícies das mãos; Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si; Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa; Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;

15 1.1Descrição do Procedimento:
Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai- e- vem e vice – versa; Esfregar o polegar direito, com auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa; Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra palma da mão direita, fechando em concha, fazendo movimento circular e vice-versa; Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa;

16 1.1 Descrição do Procedimento:
Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão. Evitar contato direto das mãos ensaboados com a torneira; Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos; Fechar a torneira com papel toalha, nos setores que não possuem torneira sem o contato com as mãos; Desprezar o papel-toalha na lixeira para resíduos comuns.

17 1.1Descrição do Procedimento:
A lavagem de mãos deve durar em torno de 50 segundos e ser realizada: Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outro fluidos corporais; Ao iniciar o turno de trabalho e ao término do turno; Após ir ao banheiro; Antes e depois das refeições; Antes de preparo de alimentos; Antes do preparo e manipulação de medicamentos; Antes e após o contato com o usuário.

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19 Higienização das Mãos – Preparo pré-operatório
Quando Usar????

20 2.0 Objetivos Eliminar a microbiota transitória da pele na camada mais superficial da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional, evitando a transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos usuários.

21 Material: Dispensadores de sabão líquido e anti-séptico;
Porta papel-toalha; Papel toalha; Solução degermante anti-séptica; Solução alcoólica anti-séptica; Escova esterilizada; Compressa esterilizada.

22 Descrição do Procedimento:
Acionar a torneira com o pé ou cotovelo (conforme o tipo de torneira) molhando as mãos, antebraços e cotovelos; Recolher, com as mãos em concha, o anti-séptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso de escova impregnada com anti- séptico,pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes.; Pegue uma escova esterilizada e use um lado da escova para escovar as unhas, os dedos, mãos e antebraços. Nesta ordem, sem retorno, por 5 minutos, mantendo as mãos na altura superior aos cotovelos.

23 Descrição do Procedimento:
Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou com limpador de unhas. Use para as mãos e antebraços o lado da escova não utilizado para as unhas (no caso da escova ter só um lado, use duas escovas). Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos. Atentar particularmente, nos sulcos, pregas e espaços interdigitais, articulações e extremidades dos dedos, com movimentos de fricção.

24 Descrição do Procedimento:
Enxágüar os dedos, depois as mãos, deixando que a água caia por último nos antebraços, que devem estar afastados do tronco de forma que a água escorra para os cotovelos, procurando manter as mãos em plano mais alto. Fechar a torneira com o cotovelo,joelho ou pés, se a torneira não possuir fotossensor; Enxugue as mãos com compressas estéreis, que devem vir dobradas em quatro partes, enxugando primeiro uma das mãos e, com o outro lado, a outra. Colocando-se estes lados um de encontro ao outro, de forma a se obter outros dois lados estéreis. Enxuga-se um antebraço. Vira-se a compressa na sua face interna e enxuga-se o outro antebraço, desprezando a compressa.

25 Comentários: A escova deverá ter cerdas macias, de forma a não lesionar a pele; Para cada escovação deverá ser utilizado uma nova escova, esterilizada ou descartável; As mãos deverão permanecer na altura dos olhos, cuidando para não encostar no rosto ou em qualquer outra superfície entre a escovação e a secagem das mãos; Mantenha as unhas naturais limpas e curtas; Não utilizar anéis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao paciente; Aplique creme hidratante nas mãos, diariamente, para evitar ressecamento para pele.

26 Qual utilizar? Procedimento? Estéril?
Luvas – Quando usar? Qual utilizar? Procedimento? Estéril?

27 3 Colocação de Luvas Estéreis
3.1 Objetivo: Proteger o usuário de contaminação, como forma de evitar a infecção hospitalar , assim como proporcionar a auto proteção.

28 3.2Descrição do Procedimento:
Lavar as mãos e friccionar álcool gel ou glicerinado a 70º, conforme POP no DE.01.02; Abrir o pacote de luvas e posicioná-lo na mesa ou bancada com mãos viradas para cima; Pegar a luva oposta à mão dominante; Segurar o punho na face exposta;

29 3.2Descrição do Procedimento:
Enluvar a mão dominante mantendo o polegar voltado para dentro; Colocar os dedos enluvados sob a dobra do punho da outra luva estéril e segurar a luva; Deslizar a mão para dentro da luva; Soltar o punho, sem tocar na face internado punho; Ajustar os dedos de ambas as luvas; Se ocorrer contaminação em qualquer momento, descarte as luvas e comece todo o processo com outro par de luvas novo.

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31 3.2Descrição do Procedimento:
Fazer previa avaliação do local/região do corpo ou material que esteja sendo manipulado como forma de realizar previa organização e limpeza do local; Estar atento para caso haja contaminação desprezar as luvas e fazer todo o processo novamente; Quando em procedimento com pacientes consciente, orientar para não tocar na mão enluvada.

32 Após realizar a lavagem correta das mãos (observar as indicações de qual lavagem utilizar), abra o pacote de luva sobre uma superfície limpa, e a altura confortável para sua manipulação. 

33 Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas
Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas. Elas existem para facilitar a abertura do papel, sem que ocorra o risco de tocar nas luvas e contaminá-las. Então, segure nas abas e abra os dois lados que revestem as luvas.

34 As luvas estão dispostas corretamente à sua frente, onde a luva da mão direita está a sua direita, e a luva da mão esquerda, está a sua esquerda. Isso na maioria dos fabricantes. A maioria das luvas não tem lado anatômico, mas ficam dispostas nesse sentido, devido a dobra existente do polegar. 

35 Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante
Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante. Com sua mão não-dominante, segure a luva pela face interna da luva (que vem dobrada propositalmente). Lembre-se: enquanto você estiver sem luvas, segure apenas pela face onde a luva irá entrar em contato com sua pele, ou seja, face interna.

36 Agora, introduza os dedos da mão dominante, calmamente, procurando ajustar os dedos internamente. Realize esta etapa da melhor maneira possível, mas não se preocupe se os dedos ficaram mal posicionados dentro da luva. Continue o procedimento mesmo com os dedos posicionados de forma errada (é muito arriscado tentar arrumar a posição dos dedos , você pode contaminá-la).

37 Após esta etapa, introduza até que sua mão entre completamente na luva, sempre segurando-a pela face interna da luva. 

38 Agora que você colocou a primeira luva estéril (na mão dominante), vamos colocar a luva na mão esquerda (não-dominante). Lembre-se, que agora estamos com uma luva estéril na mão dominante, e não podemos tocar em lugares que não sejam estéreis, seja a nossa pele, superfícies ou objetos ao nosso redor.

39 Com a mão dominante (enluvada), segure a outra luva pela face externa (ou seja, por dentro da dobra existente). Esta dobre existente no punho da luva, servirá de apoio para segurar a luva, sem que se corra o risco de contaminar a luva.

40 Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza calmamente sua mão esquerda (não-dominante), na luva, semelhante ao realizado na primeira luva, mas agora, com a cautela de não tocar com a luva na pela da mão esquerda ou em estéreis.

41 Siga esta etapa, até introduzir toda a mão esquerda na luva.

42 Agora, havendo a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até mesmo melhorar o calçamento da luva, faça com ambas as luvas, porém evite manipular a luva na região dos punhos caso esta não possua mais as dobras de segurança.

43 Tamanhos Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 8,5. E pode variar de acordo com o fabricante. 

44 4 Assepsia X Antissepsia:
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.

45 Assepsia Eliminação de microrganismos patogênicos na forma vegetativa, presentes em superfícies inertes, mediante aplicação de agentes químicos e físicos.

46 Antissepsia Método aplicado sobre tecidos vivos (pele/mucosa) cujo objetivo é reduzir o número de microrganismos presentes na superfície corporal. Com o uso de antissépticos.

47 A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: degermação e antissepsia. A primeira, é a remoção de detritos e impurezas na pele. Os sabões e detergentes removem mecanicamente parte da flora microbiana transitória mas não conseguem remover a flora residente.

48 A segunda, é a destruição de microorganismos transitórios ou residentes da pele através da aplicação de um agente germicida com ação contra microorganismos muito frágeis como o Pneumococo, porém, são inativos para Stafilococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outras bactérias Gram- negativas.

49 Biossegurança Normas de Biossegurança:
São medidas de prevenção que devem ser tomadas com qualquer pessoa, independente do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa (Aids, hepatite B, C, ou DST); na manipulação de sangue, secreções excreções em mucosas ou pele não íntegra. As medidas incluem a utilização de equipamentos de proteção individual. Ex.: luvas com a finalidade de reduzir a exposição da pele e mucosas ao sangue ou fluídos corpóreos de qualquer pessoa.

50

51 riscos biológicos aos profissionais de saúde
Trabalhadores de instituições de assistência à saúde estão expostos a riscos ocupacionais, sobretudo a material biológico potencialmente contaminado como sangue e fluidos corporais.

52 Com vistas em minimizar riscos são recomendadas diversas medidas de Precauções Padrão (PP), incluindo a capacitação para a prevenção, adesão e adequado uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e higienização das mãos (SARQUIS; FELLI, 2008).

53 Estudo – Estado de Minas Gerais
460 acidentes: metade ocorreram entre auxiliares e técnicos de enfermagem, seguidos por enfermeiros e médicos. Predomínio dos acidentes ocorridos devido ao descarte inadequado de material perfuro cortante. Entre os pacientes-fonte, verificou-se uma prevalência de 8,0% de sorologia reagente para o HIV; 1,0% para HBsAg; 6,0% para anti-HBC e 3% para o anti-HCV. Entre os acidentados, 14,0% não estavam imunizados para hepatite B, contudo, a prescrição de vacina e imunoglobulina foi inferior à necessidade(SIQUEIRA et. al. 2014).

54 Conceitos… O que é Biossegurança?
O que é risco ocupacional –biológico? O que é perigo? Quais são os fluidos potencialmente contaminados? Quais são os fluidos orgânicos potencialmente não infectantes? Conceitos… O que é Biossegurança?

55 O que é Biossegurança?

56 OPAS,2007.

57 O que é risco ocupacional - biológico?

58 O QUE É RISCO? Entende-se por agente de risco qualquer componente de natureza FÍSICA, QUÍMICA ou BIOLÓGICA que possa “comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos” Para que tenhamos AÇÃO em Biossegurança, é imprescindível realizar uma AVALIAÇÃO DE RISCOS!

59 RISCO: perigo mediado pelo conhecimento!
PERIGO: é o desconhecido! ACIDENTES!

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61 TIPOS DE RISCOS GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS
GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS GRUPO 5: RISCOS DE ACIDENTES

62 RISCO BIOLÓGICO RISCO 1: escasso risco individual e comunitário
Ex: bacillus subtilis RISCO 2: risco individual moderado, comunitário limitado Ex: HbC, HIV RISCO 3: risco individual elevado, comunitário baixo Ex: Mycrobacterium tuberculosis RISCO 4: elevado risco individual e comunitário Ex: vírus Ebola

63 RISCO BIOLÓGICO EXEMPLO Bacillus subtilis
Agente que não é conhecido por causar doença em adultos sadios. Barreiras Primárias: não são necessárias; Barreiras Secundárias: bancadas abertas com pias próximas.

64 QUE CONJUNTO DE MEDIDAS?
Voltando... “Biossegurança pode ser definida como o CONJUNTO DE MEDIDAS voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos...” QUE CONJUNTO DE MEDIDAS?

65 CONJUNTO DE MEDIDAS 1. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS -POP’s 2. MEDIDAS TÉCNICAS -programa de prevenção de acidentes 3. MEDIDAS EDUCACIONAIS -treinamentos 4. MEDIDAS MÉDICAS -programa de medicina ocupacional

66 Resumindo... PARA TRABALHAR BIOSSEGURANÇA PRECISAMOS: 1. REALIZAR AVALIAÇÃO DE RISCOS; 2. SE RISCO BIOLÓGICO, CLASSIFICAR; 3. USAR NÍVEIS DE CONTENÇÃO; 4. USAR CONJUNTO DE MEDIDAS. PPRA - Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

67 RISCO BIOLÓGICO

68 RISCO BIOLÓGICO De onde ele vem?

69 POR QUE A EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO PREOCUPA TANTO?

70 Risco de quê? Bactérias Fungos Vírus Protozoários Ectoparasitas

71 Risco de quê? Escabiose Hepatite A Tuberculose Vírus herpes Meningites
Hepatite B Staphylococcus sp. Influenzae Hepatite C

72 RISCO BIOLÓGICO EUA 600.000 a 800.000 picadas de agulhas/ano
ESTIMATIVA: 1.000 profissionais contraem doenças sérias/ano devido a acidentes com agulhas contaminadas; 2% do total de acidentes ocorrem com agulhas contaminadas com o HIV (194 casos documentados pelo CDC até junho de 2000, de infecção ocupacional pelo HIV).

73 Microrganismos, culturas de células, parasitas e toxinas
Risco biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos: NR 32 Microrganismos, culturas de células, parasitas e toxinas Danos pessoais lesão corporal pertubação funcional doença

74 No setor de saúde, esse risco é representado, sobretudo, pelas infecções causadas por bactérias, vírus, rickettsias, clamídias, fungos e, em menor grau, pelas parasitoses produzidas por protozoários, helmintos e artrópodos.

75 Quais são os fluidos potencialmente contaminados?
Quais são os fluidos orgânicos potencialmente não infectantes?

76 Fluidos…. Fluidos orgânicos potencialmente não infectantes: suor, lagrima, fezes, urina e saliva não contaminados com sangue. Fluidos potencialmente contaminados: sêmen, secreção vaginal, liquor e líquidos sinovial, pleural, peritoneal, pericárdico e amniótico.

77  pertubação funcional
Risco Acidente Incapacidade Danos pessoais  lesão corporal  pertubação funcional  doença Consequência

78 Exposição deliberada e não deliberada a agentes.

79 EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO É UMA URGÊNCIA MÉDICA!

80 COMO POSSO PREVENIR ACIDENTES OU PELO MENOS REDUZIR O RISCO DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS CASO ELES OCORRAM?

81 Prevenção Vacinação para Hepatite B;
Treinamento e educação continuada; Precauções universais: luvas, aventais, máscaras, protetores oculares, gorros; lavar as mãos; NÃO reencapar agulhas; Boas práticas laboratoriais. BOM SENSO!

82 APÓS UM CONTATO COM MATERIAL CONTAMINADO, QUAIS SÃO MEUS RISCOS DE ADQUIRIR UMA DOENÇA INFECCIOSA?

83 Hepatite B Doença infecciosa e sistêmica que afeta principalmente o fígado; É no mínimo 100 vezes mais infeccioso que o HIV; O vírus pode sobreviver até 10 dias em sangue seco e sobre superfícies secas por até 30 dias; Período de incubação: 45 a 160 dias; 50% assintomáticos.

84 Riscos- Hepatite B Indivíduos com imunidade confirmada após vacinação para hepatite B, praticamente não apresentam risco de infecção. Para pessoas não imunes, o risco de infecção após uma única exposição através de picada de agulha ou corte percutâneo varia entre 6 e 30%.

85 Riscos – Hep. C

86 Características-Hepatite C
Transmitido por todos os derivados do sangue; por contato sexual é raro; 80 a 90% subclínica, sem icterícia na fase aguda; 75 a 85% cronificam e destes 20% evoluem para cirrose; Período de incubação variável. Vacina: não há. No Brasil, a prevalência em doadores de sangue é de 1,1% a 2,7%, sendo em Porto Alegre de 1,74%.

87 Riscos – Hepatite C O risco de transmissão do HCV após um único acidente com agulha ou outros objetos cortantes varia de 6 a 10%. O simples contato com pele ou mucosas tem um risco ainda menor. A hepatite C já atinge, segundo a OMS, 200 milhões de pessoas no mundo, um a cada 30 habitantes do planeta.

88 HIV

89 Características - HIV Pode ser transmitido por todos os componentes do sangue;

90 Riscos - HIV Quando há um acidente com objetos pérfuro-cortantes, o risco médio de infecção pelo HIV é de 0,1% a 0,3% (cerca de 0,09% através da mucosa), caso não seja feita a quimioprofilaxia logo em seguida. Pacientes com carga viral alta (AIDS avançada) podem transmitir o vírus com mais intensidade.

91 Riscos - HIV O risco após contato único com olhos, nariz ou boca com sangue infectado é estimado em 0,1%. O contato com lesões de pele e o aumento do tempo de exposição ao material contaminado aumentam o risco de transmissão pelo contato de sangue com a pele.

92 EXISTEM CUIDADOS APÓS O ACIDENTE QUE DIMINUEM O RISCO DE TRANSMISSÃO?

93 Cuidados Lavagem exaustiva do local com água e sabão;
Conjuntiva ocular: irrigar intensamente com qualquer solução estéril ou água corrente; Em caso de acidente com transfixação percutânea, deve-se deixar sangrar livremente (não se deve espremer a lesão)

94 O que fazer em caso de exposição?
1º passo: Cuidados locais 2º passo: Registro 3º passo: Avaliação da Exposição 4º passo: Avaliação da Fonte 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C 6º passo: Acompanhamento clínico-sorológico (seis meses).

95 EXISTE TRATAMENTO PÓS- EXPOSIÇÃO QUE REDUZA O RISCO DE DESENVOLVER A DOENÇA?

96 Tratamento pós-exposição
HEPATITE B: a pessoa pode ser vacinada ou revacinada a partir do momento imediatamente após o acidente, o que reduz o risco de infecção, se ela responder a vacina. HEPATITE C: tratamento a base de Ribavirina e Interferon, proteína que estimula o sistema imunológico a combater a doença.

97 Tratamento pós-exposição
HIV: o tratamento quimioprofilático reduz em 82% o risco de transmissão após acidente com material contaminado com o vírus. Ele também é realizado quando não se pode confirmar a sorologia da fonte expositora. Este tratamento deve ser iniciado dentro de 48 horas após o acidente e mantido por 28 dias. -AZT, Lamivudina e Indinavir.

98 E SE ALGUNS EFEITOS DAS MEDICAÇÕES FOREM PREJUDICIAIS À SAÚDE?

99 Efeitos colaterais do tratamento
Todas as drogas anti-retrovirais podem levar a efeitos colaterais como náuseas, vômitos,diarréia, fraqueza, cefaléia, etc... Apesar disso, não se deve interromper arbitrariamente o esquema profilático. Os esquemas profiláticos para hepatite B e HIV podem ser utilizados durante a gravidez, sendo a monoterapia com AZT mais segura nesse caso.

100 Condutas Cuidados locais imediatos
Exposições percutâneas ou cutâneas: lavar com água e sabão; Exposição em mucosas: lavar com água em abundância ou solução salina fisiológica. Contra-Indicações: procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais); utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído; lavar com esponjas ou outros materiais que possam provocar escarificação da pele.

101 Imediatamente Verificar
Tipo de exposição que ocorreu; Material biológico envolvido; Informações epidemiológicas, clínicas e sorológicas paciente-fonte; profissional potencialmente contaminado;

102 Fatores que interferem na transmissão resposta imunológica do profissional de saúde exposto
Quantidade de vírus presente no material biológico; Risco aumentado de transmissão; Dispositivo com sangue visível; Dispositivo usado intra veia ou artéria; Lesão profunda; Óbito paciente fonte em até 2 meses.

103 Risco cumulativo depende de:
Natureza e freqüência das exposições; Probabilidade de a exposição envolver material infectado pelo HIV(prevalência da infecção pelo HIV entre os pacientes); Possibilidade de infecção após determinado tipo de exposição.

104 Hepatite B Medidas preventivas vacinação contra hepatite B; indicada para todos os trabalhadores da área de saúde. 3 doses (intervalos de zero, um e seis meses); teste sorológico anti-HBs para confirmação da presença de anticorpos protetores. Gamaglobulina hiperimune para hepatite B fornece imunidade provisória pelo período de 3 a 6 meses após a administração maior eficácia na profilaxia pós-exposição quando utilizada dentro das primeiras 24 horas após o acidente.

105 Recomendação: Realização de dosagem de transaminase glutâmico-pirúvica (TGP) no momento e após 6 semanas,3 e 6meses; Acompanhamento sorológico no momento e após 3 e 6 meses; Pesquisa de RNA viral nas primeiras 4 a 12 semanas após a exposição.

106 Precauções Padrão Luvas: necessárias para tocar material biológico, mucosas ou pele não intacta e procedimentos que envolvam risco de contato com qualquer material biológico; Máscaras e protetores oculares: previsão de respingo de material biológico; Capotes: previsão de respingos generalizados; Lavagem das mãos: é SEMPRE necessária após contato com material biológico e imediatamente a retirada de luvas.

107 Lavatórios Onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve haver lavatório exclusivo para higienização das mãos com água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira com dispositivo de aberturas em contato manual; Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenças infecto-contagiosa devem conter lavatório em seu interior; O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos que deve ocorrer no mínimo antes e após o uso das mesmas.

108 Vedado A utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos; O ato de fumar, o uso de adornos, manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; O consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho; Aguarda de alimentos em locais não destinados para este fim; O uso de calçados abertos.

109 Agulhas Das Medidas de Proteção São:
Vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas; Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança.

110 EPIs

111 Barreiras de Contenção
BARREIRAS PRIMÁRIAS 1. Equipamento de Proteção Individual-EPI São empregados para proteger o profissional de saúde do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o equipamento servem, também, para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção.

112 Barreiras Primárias Luvas (de procedimento, estéreis); Máscaras ;
Uniformes (limpos, estéreis, plástico, descartáveis), jaleco; Protetor facial ou óculos de proteção; Sapato, botas; EPC’s (CSB, chuveiro de emergência, lava- olhos, extintores, etc.).

113 Barreiras Primárias OUTROS EQUIPAMENTOS
-Óculos de Proteção e Protetor Facial: protegem contra salpicos, borrifos, gotas e impacto. Óculos de proteção: material rígido e leve, devem cobrir completamente a área dos olhos Protetor facial: deve ser ajustável à cabeça e cobrir todo o rosto Máscara: de tecido de algodão, fibra sintética descartável, com filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air ), filtros para gases, pó, etc...

114 Barreiras Primárias AEROSSÓIS Formado por gotículas geradas primariamente de fonte humana, por meio de espirros, tosse ou fala e durante a execução de certos procedimentos no trabalho laboratorial. Uma partícula de pólen mede em torno de 20 micra. Se considerarmos que, em média, as bactérias medem de 0,5 a 3,0 micra e os vírus de 0,001 a 0,005 micra, é possível calcular quantos microorganismos uma partícula de pólen pode carregar de um lugar para outro.

115 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA-EPC
Barreiras Primárias EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA-EPC São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal da área de saúde, do meio-ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida. Cabines de Segurança Biológica (C S B )

116 Barreiras Primárias OUTROS EPCs Capela de Exaustão Química;
Chuveiro de emergência; Lava olhos; Extintores de incêndio; Mangueira de incêndio; Dispositivos de pipetagem.

117 Barreiras de Contenção
BARREIRAS SECUNDÁRIAS DESENHO E ESTRUTURA FÍSICA: dimensionamento de área; nº de funcionários; quantidade de equipamentos; facilidade de acesso, etc..

118 Barreiras Secundárias
BÁSICO -NB1 e NB2: RISCO BIOL. DAS CLASSES 1 E 2 DE CONTENÇÃO -NB3: RISCO BIOLÓGICO DA CLASSE 3 DE CONTENÇÃO MÁXIMA -NB4: RISCO BIOLÓGICO DA CLASSE 4

119 NORMAS GERAIS DE BIOSSEGURANÇA
Prender cabelos longos; proteger barba; Evitar o uso de calçados abertos; Manter unhas cortadas; Evitar usar jóias ou adereços; Evitar o uso de lentes de contato; Lavar as mãos; Não comer e beber em ambiente laboratorial; Não fumar, aplicar cosméticos nem pentear os cabelos em ambiente laboratorial.

120 Normas gerais de Biossegurança
NÃO É PERMITIDO: -crianças, ventiladores, rádio, plantas, animais; ACESSO RESTRITO : -não permitir a circulação de estranhos sem permissão.

121 RESPONSABILIDADES TODOS DEVEM SABER
Procedimentos em caso de emergência; Localização dos equipamentos de emergência; Como usar os equipamentos de emergência; Nomes e telefones das pessoas responsáveis.

122 Plano de Gerenciamento de Resíduos

123 Dispositivos de Segurança
GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N.º 1.748, DE 30 DE AGOSTO DE 2011.

124 MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO
Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se obedecer a algumas normas a fim de mantê-lo estéril: -  é fundamental lavar as mãos com água e sabão antes de manusear o material esterilizado; -  utilizar material com embalagem íntegra, seca, sem manchas, com identificação (tipo de material e data da esterilização); - trabalhar de frente para o material;

125 MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO
- manipular o material ao nível da cintura para cima; - evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto; - não fazer movimentos sobre a área esterilizada; - certificar-se da validade e adequação da embalagem; - trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar; - manter certa distancia entre o corpo e o material a ser manipulado; - obedecer os demais princípios de assepsia.

126 A técnica preconizada no manuseio de material esterilizado é:
a)      Pacote: abrí-lo iniciando-se pela extremidade oposta ao manipulador; proteger o material exposto com o campo esterilizado que o envolva; tocar com as mãos somente na parte externa do pacote; não guardar como material esterilizado um pacote aberto anteriormente;

127 A técnica preconizada no manuseio de material esterilizado é:
b) Seringa descartável rasgar os invólucros no local onde se encontra a parte terminal do êmbolo; manter estéril a parte interna do êmbolo, a parte interna do cilindro e a ponta da seringa.

128 A técnica preconizada no manuseio de material esterilizado é:
c)      Agulha descartável: abrir o invólucro no sentido canhão-bisel ou rasgar lateralmente próximo ao canhão; fixá-la à ponta da seringa através do canhão; manter a agulha protegida até o momento do seu uso.

129 Referências BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de Saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasil: ANVISA, PADOVESE, Maria Clara. DEL MONTE, Meire Celeste Cardoso. Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. 2a Edição. São Paulo Sociedade Brasileira de Enfermeiros do Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização – SOBECC. Praticas Recomendadas SOBECC. 5a Edição. São Paulo MUSSI, N.M.[et al]. Técnicas Fundamentais de Enfermagem. 2a Edição. São Paulo


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