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PublicouFlávio Carmona Oliveira Alterado mais de 8 anos atrás
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ANTROPOLOGIA COMPORTAMENTO HUMANO RAFAEL WERNER
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Uma análise antropológica de nossa história pode revelar a presença de diferentes imagens e perspectivas que não se resolvem em uma noção única de ser humano. Entretanto, nossos tempos revelam certa tendência a um esvaziamento da pluralidade de noções acerca do humano. Assim, uma visão unidimensionalizada exclui as diferenças e (im)possibilidades do próprio pensar. O resgate da riqueza das experiências é possível através da transgressão do que já está estabelecido e da descolonização do pensar em relação a suas formas tradicionais. Para que isso seja possível, é preciso (re)aprender a explorar os sentidos e as diferenças. A proposta da Bienal Mercosul se entrecruza com esse horizonte de interrogações acerca do que somos e como vivemos.
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PROPOSTA DE PAUTA Apresentação e relevância da antropologia; Filosofia e saberes; Diagnóstico de nossos tempos; Proposta curatorial e Programa educativo; Artes e formação humana.
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COLONIZAÇÃO X DESCOLONIZAÇÃO MARGINALIZAÇÃO X DESMARGINALIZAÇÃO
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“PONTOS CEGOS” COTIDIANO AUTOMÁTICO FUNCIONALIDADE PRATICIDADE OBVIEDADE LOGICIDADE
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ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Selvageria – barbárie Mito – logos Esvaziamento crítico da razão
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T. Adorno; M. Horkheimer Dialética do esclarecimento (1948)
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Suspeita diante da racionalidade e da ciência como instrumentos de desenvolvimento humano. Homero – mito e logos Kant – razão versus pathos Sade – razão e imoralidade Nietzsche – descoberta do homem e da natureza
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Ciências da natureza – do mítico para o científico Alquimia – química Astrologia – astronomia Mito – logos? Progresso? Linguagem – primeira tentativa de articular percepções sensíveis
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MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial. Dominação da sociedade sobre o indivíduo; Conquistar o homem cientificamente; Supressão da individualidade; Tendência totalitária; Euforia na infelicidade.
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Comportamento unidimensional Fechamento político – eliminação de opostos; “... a sociedade tem de criar primeiro os requisitos de liberdade para todos os seus membros antes de ser uma sociedade livre...” Dessublimação repressiva
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Fechamento da locução Direcionamento de sentidos Paralisia crítica
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EXPERIÊNCIA GEHLEN, A. Antropologia filosófica Redução da experiência a juízos; Aristóteles: processo experiencial tem caráter fechado que termina na techne. Experiência: aplicação e disponibilidade. Várias aptidões não solicitadas são atrofiadas. Além de conteúdo evidente, uma vivência pode incluir sugestões.
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Experiência de alteridade.... escuta, troca, encontro, diálogo. Em lugar de definir, explorar, experimentar. Emergência de uma sensibilidade periférica. Colonizados por conceitos e visões. Precisamos liberar os outros sentidos. Ir para além da palavra e do conceito.
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RESISTÊNCIA Jornada da adversidade: precariedade,dificuldade, resistência e generosidade criativa. Dificuldades econômicas e políticas...instituições. Sobre política da adversidade.
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EDUCAÇÃO Programa educativo para formar mentes atentas e abertas. Função pedagógica: ensinar a fluidez da relação. (Schiller, Harendt, Marcuse). A proposta curatorial tem função política, ou resultado de formação humana. Sobre a arte conceitual. A palavra pode ter uma função voltada para si mesma. Se os sentidos foram cifrados pelas palavras, e elas foram tomadas como o real, então é delas que devemos fazer um transito inverso, ou seja, a palavra deve ter um poder de retornar aos sentidos. A cabeça deve poder dar espaço ao coração.
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TEORIA DO CONHECIMENTO Da relação entre sujeito e obra de arte
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Nicolau Copérnico (1473 – 1543) Da revolução das esferas celestes (1543)
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SUJEITO OBJETO SUJEITO OBJETO
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Campos de expansão interpretativos não tradicionais voltados para relação multidirecional da percepção entre sujeito e obra.
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TAREFA HERMENÊUTICA Infinitas interpretações... Ação do homem sobre o mundo.
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Museu e academia determinam história da arte. É também uma historia de exclusões. Função hermenêutica. Fato originário, o não dito, o silêncio, a entrelinha.... fenomenológico... apontar... a palavra também denuncia seu outro...
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Poeira e mundo dos objetos – unidade indistinta de fragmentos. Marginalia da forma. Descoberta de grandezas... (Voltaire, Swift) Visão panorâmica e riqueza de detalhes.
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AUTOCRÍTICA Fazer retrospectiva das bienais tem função autocrítica. Questão aberta: que é o ser humano?
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Vivemos em um mundo inimaginável. Imago mundi nova – imago nulla
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Jürgen Habermas (1929-)
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Arnold Gehlen (1904-1976) O homem. Sua natureza e sua posição no mundo (1940)
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Johann Christoph Friedrich von Schiller (1759 – 1805) Cartas sobre a educação estética do homem (1795)
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