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Sociologia : a ciência da crise TESKE, Ottmar (coord)

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Apresentação em tema: "Sociologia : a ciência da crise TESKE, Ottmar (coord)"— Transcrição da apresentação:

1 Sociologia : a ciência da crise TESKE, Ottmar (coord)
Sociologia : a ciência da crise TESKE, Ottmar (coord). Sociologia - Textos e contextos. Passo Fundo: ULBRA, 2005 (Slides) - Origens da sociologia como ciência /Contexto histórico: Séc. XV - Renascimento Declínio da sociedade feudal (poderes monárquicos, a comunidade, a família, a igreja/clero, religião)‏

2 Sociologia : a ciência da crise
As transformações sociais e a sociologia Necessidades de caráter objetivo Mudanças no sistema econômico A expansão marítima/navegações Comércio As reformas protestantes A formação dos Estados nacionais Desenvolvimento das ciências Processo de industrialização

3 Sociologia : a ciência da crise
Necessidades de caráter subjetivo Nova maneira de ver o mundo e o homem Distanciamento da visão teocêntrica (Deus como o centro de explicação do mundo)‏ Surgimento da visão antropocêntrica ( o homem como centro da explicação do mundo)‏ Novas construções de sentidos, representações e narrativas por indivíduos e grupos às novas estruturas, processos, ações e experiências

4 Sociologia : a ciência da crise
Quais aspectos caracterizam a expansão marítima e comercial? Mundo territorialmente mais amplo Contato com novos povos, novas culturas e novos modos de explicar as coisas Desenvolvimento da economia monetária Surgimento da burguesia comercial Surgimento de uma estrutura estatal centralizada na justiça e nas forças armadas (Estado moderno)‏

5 Sociologia : a ciência da crise
Séc. XVI Reforma Protestante : confronto com a autoridade papal e com a estrutura da Igreja Católica Visão antropocêntrica: o conhecimento racional começa a substituir a verdade absoluta divina – Iluminismo Método científico: observação, experimentação e conclusão > cria-se uma nova atitude diante das possibilidades de explicar os fatos sociais

6 Sociologia : a ciência da crise
Séc XVII Burguesia se fortalece Aperfeiçoam-se as técnicas de produção Maior produção, menor custo Maquinofatura: processo de criação de máquinas para a produção de mercadorias

7 Sociologia : a ciência da crise
Séc. XVIII Aceleram-se as transformações A sociedade torna-se um “problema” a ser investigado Processo de industrialização e consolidação do capitalismo Iluminismo : movimento intelectual que rompe com a religião, com a tradição e o dogma no pensamento ocidental Dupla Revolução: Francesa e Industrial

8 Sociologia : a ciência da crise
Ciência como nova forma de conceber o homem e o mundo Universo de conceitos de caráter especulativo, moralista (Filosofia) Consolidação da sociedade capitalista Contradições impostas pelo modo de produção capitalista

9 Sociologia : a ciência da crise
Séc. XIX Sociologia surge com forte caráter conservador Resposta intelectual às mudanças da estrutura básica da sociedade Como as sociedades funcionam e por que se transformam?

10 O positivismo comtiano e a sociologia
Augusto Comte ( ) – pai da sociologia “Física Social” Objetivou aplicar à análise da sociedade os mesmos pressupostos metodológicos das ciências naturais e exatas Concebia a sociedade como um todo orgânico – Organicismo

11 O positivismo comtiano e a sociologia
Princípios: 1. estática: condições constantes da sociedade = ORDEM 2. dinâmica social: leis do progressivo desenvolvimento da sociedade = PROGRESSO 1839: surge o termo sociologia – Curso de filosofia positiva

12 O positivismo comtiano e a sociologia
Características genéricas do positivismo de Comte: - organização social humana um fenômeno investigável pelos métodos das ciências naturais; - campanha contra o pensamento subjetivista ; - atividade científica cumulativa e progressiva; - busca por leis gerais empiricamente fundamentadas

13 O positivismo comtiano e a sociologia
A sociedade constitui-se como objeto: - sem contradições; - observável; - manipulado; - quantificado.

14 O positivismo comtiano e a sociologia
OBJETO DE INVESTIGAÇÃO DA SOCIOLOGIA DE COMTE: fenômenos sociais possíveis de serem observados em suas mútuas relações através de leis gerais e invariáveis , que visam a integração dos membros da sociedade num todo coerente Função da sociologia comtiana: resolver a crise do mundo moderno, fornecendo um sistema de idéias científicas que possibilite a reorganização social = ORDEM SOCIAL Perspectiva da ordem

15 O Funcionalismo Durkheimiano e a Sociologia
Émile Durkheim ( ) Objetivou emancipar a sociologia das filosofias sociais Preocupou-se em definir o objeto, o método e as aplicações da nova ciência Defendia um método próprio da sociologia: o Funcionalismo - Perspectiva Funcionalista Concepção de sociedade: fenômeno organizacional, constituído de partes concatenadas (cada parte deve cumprir sua função para que o todo funcione)‏

16 O Funcionalismo Durkheimiano e a Sociologia
Determinação do social sobre o individual “(...) os indivíduos nascem da sociedade, e não a sociedade nasce dos indivíduos (...)” (TOMASI, In: TESKE, 2005, p.46)‏ Como o funcionalismo percebe os conflitos sociais e as transformações sociais? Os conflitos sociais são solucionáveis dentro do sistema > capacidade de elaboração de respostas adequadas aos conflitos, resolvendo-os, compensando-os ou abafando- os. Sociologia da ordem

17 O Funcionalismo Durkheimiano e a Sociologia
OBJETO DE INVESTIGAÇÃO: FATOS SOCIAIS “ (...) conjunto de normas e regras estabelecidas coletivamente que orienta a vida dos indivíduos e grupos em sociedade”

18 O Funcionalismo Durkheimiano e a Sociologia
Características dos fatos sociais: - coercitivos (coercitividade): se impõem aos indivíduos - exteriores (exterioridade): independem da vontade individual gerais (generalidade): ocorrem para a maioria dos indivíduos,sociedades e épocas históricas

19 O materialismo histórico e dialético marxista e a sociologia
Karl Marx ( )‏ Defende que cada sociedade é determinada pela economia , pela organização do trabalho e pela forma como a propriedade é controlada. MODO DE PRODUÇÃO : unidade inseparável entre as forças produtivas/meios de produção e as relações de produção As relações de produção são sempre sociais, pois envolvem CLASSES SOCIAIS

20 O materialismo histórico e dialético marxista e a sociologia
A sociedade para Marx é determinada pela sua base econômica , INFRA-ESTRUTURA Toda infra-estrutura é constituída por conflitos e contradições, pois as classes sociais não são iguais, não possuem os mesmos meios de produção e pensam de forma diferente MARX é um crítico do modo de produção capitalista

21 O materialismo histórico e dialético marxista e a sociologia
MATERIALISMO DIALÉTICO: teoria da mudança social Luta entre idéias opostas sobre forças sociais (tese e antítese) que resulta em uma nova síntese MATERIALISMO: método para compreender a vida social que se fundamenta na idéia de que todos os aspectos da vida humana , possuem uma base material originária da reprodução humana e da produção econômica de bens e serviços (JOHNSON, A. Dicionário de Sociologia, 1997, p )‏

22 O materialismo histórico e dialético marxista e a sociologia
Marx argumentava que os sistemas sociais (tipos de sociedade) mudam através de um processo contínuo (materialismo histórico)‏ Os aspectos materiais da vida social , influenciam os aspectos não-materiais ( linguagem, crenças, relações sociais, ideologia, religião, política) (JOHNSON, A. Dicionário de Sociologia, 1997, p.140)‏

23 O materialismo histórico e dialético marxista e a sociologia
“ (...) a dialética da história é constituída pelo movimento das forças produtivas, que entram em contradição, em certas épocas revolucionárias, com as relações de produção, isto é, tanto as relações de propriedade como a distribuição de renda entre os indivíduos ou grupos da coletividade” (ARON, 1995, p.141, apud TESKE, 2005, p. 49)‏ OBJETO DE INVESTIGAÇÃO NO MATERIALISMO HISTÓRICO: AS CLASSES SOCIAIS

24 O método compreensivo e a sociologia
Max Weber ( ) Questiona as afirmações de que a sociologia poderia incorporar os métodos das ciências naturais e que poderia formular “leis” gerais universais Para o autor os fenômenos sociais deveriam ser investigados, interpretados e analisados a partir do significado das ações dos atores sociais Análise sociológica deve considerar: 1. ação dos atores sociais 2. sistemas culturais e sociais dos atores

25 O método compreensivo e a sociologia
Ponto central da sociologia weberiana: compreender o sentido das ações dos atores sociais A compreensão não é algo intuitivo , mas deve sempre se guiar pelo método De que forma? Estabelecendo os nexos causais entre as ações sociais e as consequências das mesmas OBJETO DE INVESTIGAÇÃO: AÇÃO SOCIAL AÇÃO QUE INDIVÍDUOS E GRUPOS REALIZAM ORIENTANDO-SE PELA AÇÃO DOS OUTROS

26 O método compreensivo e a sociologia
Tipos ideais explicativos : constituídos a partir da observação da realidade, forma como os indivíduos percebem a sua realidade Tipos de ações sociais 1. Ação racional conforme fins: caracteriza-se pelo fato de os indivíduos, utilizando-se de “meios ou condições” adequadas, perseguirem objetivos estabelecidos. Existe um “cálculo racional” entre meios e fins que é rigorosamente seguido pelos sujeitos Exs: atividades econômicas, atividades científicas

27 O método compreensivo e a sociologia
2. Ação racional conforme valores: é orientada por valores últimos que o indivíduo persegue racionalmente . O que importa é o valor que a ação encerra. Os meios (valores) são mais importantes que os fins Exs: pessoas que agem independentemente das consequências, guiadas por suas convicções de dever, honra, beleza, religiosidade, piedade 3. Ação tradicional: é motivada por um costume, uma tradição, hábitos estabelecidos ao longo dos anos. Exs: oferecer um chimarrão a um visitante, cumprimentar uma pessoa mais velha com um pedido de benção, batismo dos filhos..

28 O método compreensivo e a sociologia
4. Ação afetiva: é motivada por emoções como a inveja, o medo, a admiração, a paixão Exs: um pedido de casamento, uma declaração de amor.. Estes tipos são ideais , não existem na realidade, eles servem apenas para fins de análise comparativa, pois as ações podem apresentar-se de forma multifacetada, orientando-se das mais diversas maneiras ou com as quatro composições juntas


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