A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS CURSO: QUÍMICA TECNOLÓGICA – 6º PERÍODO.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS CURSO: QUÍMICA TECNOLÓGICA – 6º PERÍODO."— Transcrição da apresentação:

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS CURSO: QUÍMICA TECNOLÓGICA – 6º PERÍODO ECONOMIA E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL PRODUÇÃO E CUSTOS Profª . Drª Cleide de Marco Pereira

2 TEORIA DA PRODUÇÃO

3 AS EMPRESAS, ATUANDO EM UM MERCADO CADA VEZ MAIS CONCORRENCIAL, SENDO A BUSCA PELA EFICIÊNCIA UMA EXIGÊNCIA DE SOBREVIVÊNCIA, PRECISAM CONHECER MUITO BEM SEU PROCESSO PRODUTIVO E SEUS CUSTOS PARA MAXIMIZAR RESULTADOS E CONSTRUIR VANTAGENS COMPETITIVAS

4 A TEORIA DA PRODUÇÃO E A TEORIA DOS CUSTOS SERVEM DE BASE PARA A ANÁLISE DAS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO NUMA ECONOMIA MODERNA, CUJA TECNOLOGIA E PROCESSOS PRODUTIVOS EVOLUEM DIARIAMENTE A TEORIA DA PRODUÇÃO PREOCUPA-SE COM A RELAÇÃO TÉCNICA OU TECNOLÓGICA ENTRE OS FATORES DE PRODUÇÃO (INPUTS) E DE QUANTIDADES FÍSICAS DE PRODUTOS (OUTPUTS) A TEORIA DA PRODUÇÃO TRATA DAS RELAÇÕES FÍSICAS NA PRODUÇÃO

5 A EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO ESTÁ RELACIONADA À UTILIZAÇÃO DE MENOR QUANTIDADE DE INSUMOS PARA PRODUZIR UMA QUANTIDADE EQUIVALENTE DO PRODUTO A EFICIÊNCIA ECONÔMICA ESTÁ ASSOCIADA AO MÉTODO DE PRODUÇÃO MAIS BARATO (ISTO É, COM CUSTOS DE PRODUÇÃO MENORES) RELATIVAMENTE A OUTROS MÉTODOS PARA PRODUZIR A MESMA QUANTIDADE DO PRODUTO

6 TEORIA DA PRODUÇÃO O empresário, ao decidir o que, como e quanto produzir, com base nas respostas do mercado consumidor, modificará a quantidade utilizada dos fatores, para com isso variar a quantidade produzida do produto. A função da produção é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo

7 TEORIA DA PRODUÇÃO Curto prazo e Longo prazo
No estudo da produção, é importante que se diferencie o curto prazo do longo prazo. Curto Prazo: refere-se ao período de tempo no qual um ou mais fatores de produção não podem ser modificados. Fatores que não podem ser modificados no curto prazo são chamados de insumos fixos de produção. No curto prazo, as empresas podem variar a intensidade da utilização de uma determinada fábrica e seus equipamentos; Longo Prazo: corresponde ao período de tempo necessário para tornar variáveis todos os insumos presentes na produção. No longo prazo as empresas podem modificar a capacidade das fábricas.

8 TEORIA DA PRODUÇÃO Admite-se sempre que o empresário esteja utilizando a maneira mais eficiente de combinar os fatores e, conseqüentemente, obter a maior quantidade de produto. A melhor tecnologia de produção é, na realidade, mais uma questão de engenharia do que de economia A função da produção pode ser representada por: q = f(x1, x2, x3, x , xn) q= quantidade produzida do bem ou serviço x1, x2, x3, x xn. = quantidades utilizadas dos diversos fatores de produção Ou seja, é uma função da quantidade dos insumos utilizados

9 Análise de curto prazo

10 TEORIA DA PRODUÇÃO Para simplificar, consideremos que há apenas dois insumos: a mão-de-obra N e o capital K. Teremos a seguinte função: Q = f (K,N) Lê-se: A quantidade produzida é função da quantidade de trabalho e capital empregados no processo produtivo A curto prazo, a quantidade produzida depende somente de uma variação da quantidade utilizada do fator variável, isto é, de uma variação da quantidade de mão de obra. Podemos então expressar a função da produção simplesmente como: Q = f (N)

11 Conceito de produto total e produtividade média
Produto total: é a quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores Produtividade média do fator: é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator, tem-se então:

12 produtividade média a) produtividade média da mão-de-obra: PMen = quantidade de produto___ número de trabalhadores b) produtividade média do capital: PMek = quantidade de produto número de máquinas

13 Conceito de produtividade marginal
Produtividade marginal do fator: é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. Ou seja, é a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator de produção. Produtividade marginal de mão de obra: PMgn = variação de produto_________ acréscimo de 1 unidade de MO Produtividade marginal do capital PMgk = variação de produto____________ acréscimo de 1 unidade de capital

14 Lei dos rendimentos decrescentes
Elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará a taxas crescentes,a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, continuará a crescer, mas a taxas decrescentes, ou seja, com acréscimos cada vez menores Continuando o incremento (aumento) da utiliação do fator variável, a produção total chegará a um máximo, para depois decrescer.

15 PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE MÉDIA E MARGINAL DE UM FATOR VARIÁVEL
Terra (fator fixo) Alqueires (1) Mão de obra (fator variável) (em milhares de trabalhadores (2) Produto total (toneladas) (3) Produtividade média da mão de obra (toneladas por mil trabalhadores) (4) = (3) : (2) Produtividade marginal da mão de obra (t/mil trabalhadores) (5) ∆ em 3/ ∆ em 2 10 1 6 6,0 2 14 7,0 8 3 24 8,0 4 32 5 38 7,6 42 7 44 6,3 5,5 9 4,7 -2 Verifica-se que de início, podem ocorrer rendimentos crescentes, isto é, os acréscimos de utilização do fator variável provocam incrementos na produção. A partir da quarta unidade de mão de obra incluída no processo produtivo, começam a surgir os rendimentos decrescentes

16 Analisando ainda a tabela ....
A oitava unidade, associada a 10 unidades do fator fixo terra, maximiza o produto (44 toneladas). A produtividade marginal dessa oitava unidade é nula. Daí por diante, cada unidade de mão de obra incluída passará a ser ineficiente, ou seja, sua produtividade marginal torna-se negativa

17 graficamente Fonte: Vasconcellos et all. Fundamentos de economia p.75

18 Análise de longo prazo

19 Análise de longo prazo A hipótese de que todos os fatores são variáveis caracteriza a análise de longo prazo A função de produção simplificada, considerando a participação de apenas dois fatores de produção, é representada da seguinte forma: Q = f (K,N) A suposição de que todos os fatores variam, inclusive o tamanho da empresa, dá origem aos conceitos de economia e deseconomias de escala

20 Economia de escala ou rendimentos de escala
Os rendimentos de escala ou economias de escala representam a resposta da quantidade produzida a uma variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção. Ou seja, quando a empresa aumenta seu tamanho.

21 Rendimentos crescentes de escala: ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Por exemplo: aumentando-se a utilização dos fatores em 10%, o produto cresce em 20% - equivale a dizer que a produtividade dos fatores aumentou Pode-se apontar como causas geradoras de rendimentos crescentes de escala: - maior especialização no trabalho, quando a empresa cresce; - Indivisibilidade entre os fatores de produção – exemplo: numa siderúrgica, como não existe meio forno, quando se adquire mais um forno, devem ocorrer grande aumento na produção

22 Rendimentos constantes de escala – acontecem quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Exemplo: aumentando-se a utilização dos fatores em 10%, o produto aumenta também em 10% Rendimentos decrescentes de escala – aparecem quando a variação do produto é menos do que proporcional à variação na utilização dos fatores Exemplo: aumenta-se a variação dos fatores em 10% e o produto cresce em 5%. Houve, nesse caso, uma queda na produtividade dos fatores

23 A TEORIA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

24 Qual a função da Teoria dos Custos
Qual a função da Teoria dos Custos? Qual a importância de se conhecer a estrutura de custos de uma empresa? A eficiência econômica de uma empresa está associada ao método de produção mais barato, isto é, com custos de produção menores

25 Para entender os custos de produção
O objetivo básico de toda firma é a maximização de seus resultados. Assim, através de uma combinação ótima dos fatores, ela procura obter a máxima produção possível. Seja maximizando a produção para um dado custo total ou seja maximizando o custo total para um dado nível de produção Convém esclarecer que existe uma diferença sobre o que é custo econômico e custo contábil ou financeiro. Custo econômico – custos de oportunidade (implícitos) Custo contábil - financeiro – custos reais que envolvem desembolso monetário (explícito), no sentido de gastos no processo produtivo. diretos custos variáveis = salários, matérias -primas e componentes indiretos custos fixos = aluguel das instalações, salários da administração provisão para risco, etc

26 Custo total de produção
É o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto Os custos totais de produção se dividem em: Custos variáveis totais = CVT - custos que variam com o volume de produção Custos fixos totais = CFT – custos que independem da produção: aluguel, iluminação Então: Na Teoria da produção os custos também dividem-se em custos de curto e de longo prazos CT = CVT + CFT

27 Custos de curto prazo: CTMe ou CMe = CT q Custo total médio
quociente entre o custo total e a quantidade produzida , ou seja, o custo unitário CVMe = CVT quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida CFMe = CFT quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida CMg = Δ CT = variação do custo_total_____ Δ q acréscimo de 1 unidade na produção é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida Custo total médio Custo variável médio Custo fixo médio Custo marginal

28 No longo prazo não existe custo fixo – todos os custos são variáveis
Custos de longo prazo: No longo prazo não existe custo fixo – todos os custos são variáveis Custos privados e custos sociais: as externalidades ou economias externas São as alterações de custos e benefícios para a sociedade derivadas da produção das empresas Positivas transferências de mão-de-obra treinada entre as empresas – obras públicas – uma nova estrada e etc; Negativas quando uma unidade econômica cria custo para outra, sem pagar por isso – poluição/congestionamentos de veículos, construção de barragens, etc

29 Custos de produção Produção total (Q/dia) (1)
Custo fixo total (CFT) R$ (2) Custo variável total (CVT) R$ (3) Custo total (CT) (4)= (2) + (3) Custo fixo médio (CFMe) R$ (5) = (2) : (1) Custo Variável Médio (CVMe) R$ (6) = (3) : (1) Custo médio (CMe) (7)= (4) : (1) Custo marginal (CMg) Δ em 4 Δ em 1 10,00 - 1 5,00 15,00 2 8,00 18,00 4,00 9,00 3,00 3 20,00 3,33 6,67 2,00 4 11,00 21,00 2,50 2,75 5,25 1,00 5 13,00 23,00 2,60 4,60 6 16,00 26,00 1,67 2,67 4,33 7 30,00 1,43 2,86 4,28 8 25,00 35,00 1,25 3,13 4,38 9 31,00 41,00 1,11 3,44 4,56 6,00 10 38,00 48,00 3,80 4,80 7,00

30 Curvas de custos médios e marginais
CUSTOS DE CURTO PRAZO Curvas de custos médios e marginais Todos os custos tem formato de U, primeiro decrescem, para depois crescerem. É a Lei dos rendimentos marginais decrescentes. Após certo nível de produção (ponto ótimo), o custo total passa a crescer mais que o aumento da produção

31 Curva de custo médio a longo prazo
O formato de U da curva de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produção variando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa. Até o ponto A, o aumento da produção leva a uma diminuição do custo médio (ganhos de produtividade), revelando economias de escala. Após este ponto, o custo médio de longo prazo tende a crescer, revelando deseconomias de escala ou rendimentos decrescentes.

32 A maximização dos lucros
A teoria microeconômica diz que : LT = lucro total RT = receita total de vendas CT = custo total de produção A empresa, para maximizar seus lucros, escolherá sempre o nível de produção em que a receita total seja maior que o custo total A empresa produzirá até um nível onde : isso significa que: A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida, seja igual ao custo marginal dessa última unidade produzida. Se passar desse nível, o lucro cai. Vejamos os dados: LT = RT – CT RT > CT RMg = CMg

33 Preço unitário de mercado
Maximização do lucro total Produção e vendas (por dia) (1) Custo total (CT) R$ (2) Preço unitário de mercado (P) (3) Receita total (RT) (4) = (3) x (1) Lucro total (LT) = RT-CT (5) = (4) – (2) Custo Marginal (CMg) (6) = Δ em 2 Δ em 1 Receita (RMg) (7) = Δ em 4 10,00 5,00 -10,00 - 1 15,00 2 18,00 -8,00 3,00 3 20,00 -5,00 2,00 4 21,00 -1,00 1,00 5 23,00 25,00 6 26,00 30,00 4,00 7 35,00 8 40,00 9 41,00 45,00 6,00 10 48,00 50,00 7,00 11 56,00 55,00 8,00

34 Pelos dados da tabela visualiza-se que:
O nível de produção ótimo, onde a RMg = CMg é 8 unidades, tendo um lucro máximo de R$5,00 (RT- CT)

35 O CONCEITO DE LUCRO NORMAL E LUCRO EXTRAORDINÁRIO
O lucro normal também é conhecido como custo de oportunidade do capital, que é o ganho alternativo que os proprietários ou acionistas de uma empresa obteriam se empregassem o capital em outra atividade ou aplicação (é a expectativa de retorno do capital empregado) O custo de oportunidade não é contabilizado no balanço das empresas, mas é uma análise útil para a tomada de decisões empresariais. O lucro normal é a remuneração do capital investido e é o que mantém o empresário em uma dada atividade. Se o lucro fosse mais baixo, ele deixaria essa atividade se transferindo para outro investimento ou aplicação.

36 O lucro extra é ampliado através da diminuição dos custos
O que exceder o lucro normal é chamado de lucro extraordinário, lucro extra ou lucro econômico O lucro extra é ampliado através da diminuição dos custos Lucro extraordinário → permite maior acumulação e cria capacidade de auto-financiamento para as empresas, além de permitir investimentos em pesquisas para a inovação (P&D) LUCRO EXTRA = receita – custos contábeis – custos de oportunidade

37 vimos isso no estudo histórico de formação dos oligopólios
É através da obtenção de lucros extraordinários que as empresas acumulam capital, crescem, se agigantam de tal forma a se transformar na grande empresa oligopolista, detentora de grande poder de mercado vimos isso no estudo histórico de formação dos oligopólios

38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
VASCONCELLOS, M.S. & GARCIA, M.E - Fundamentos de economia. SP Saraiva, 3ª edição. Cap. 6. p VASCONCELLOS, M.S Economia: Micro e Macro SP Atlas. Capítulos 5 e 6.


Carregar ppt "PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CEATEC – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E DE TECNOLOGIAS CURSO: QUÍMICA TECNOLÓGICA – 6º PERÍODO."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google