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Brasília, 01 de dezembro de 2015

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Apresentação em tema: "Brasília, 01 de dezembro de 2015"— Transcrição da apresentação:

1 Brasília, 01 de dezembro de 2015
MENSURAÇÃO DE DOR NEONATAL DURANTE APLICAÇÃO DO TESTE DO PEZINHO NO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA Naiara Viudes Garcia Martins1, Carlos Alberto Moreno Zaconeta2, Tatiane Melo de Oliveira3 1MD Residente em Pediatria no Hospital Materno Infantil de Brasília, Brasília - DF 2MD, MSc Neonatologista no Hospital Materno Infantil de Brasília, Brasília - DF 3MD Intensivista Pediátrica e Neonatal no Hospital Materno Infantil de Brasília, Brasília – DF Brasília, 01 de dezembro de 2015 ARTIGO DE MONOGRAFIA APRESENTADO AO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA -HMIB/SES/DF

2 Introdução Dor: “uma sensação e uma experiência emocional desagradável associada a um verdadeiro potencial de lesão tecidual, sobretudo do Sistema Nervoso Central” International Association for the Study of Pain. Percepção da dor multifatorial localização qualidade imagem simbólica intensidade duração

3 A avaliação e o dimensionamento da dor:
capacidade do auto relato do paciente, observação comportamental (escalas uni ou multidimensionais de dor), medidas fisiológicas. RN a termo e prematuro: Insensíveis à dor? Sistema Nervoso Central Imaturo? Incapacidade de interpretar, memorizar ou relatar? Dificuldade em mensuração Oportunidade para estudos científicos Stevens et al, 2007 Chang et al, 2015 Mensuração de dor neonatal: Indicador comportamental Indicador fisiológico Indicador biocomportamental

4 O Sistema de Codificação da Atividade Facial (Neonatal Facial Activity Coding - NFCS)
escala comportamental, unidimensional sensível, específica e validada prematuros com idade gestacional (IG) > 25 semanas e RN a termo. mensuração de processos dolorosos agudos e crônicos Grunau et al, 1987

5 Protocolo de normas de coleta do Ministério da Saúde:
Antes da alta hospitalar todos os RN’s serão submetidos a no mínimo um procedimento doloroso: Teste do pezinho Programa Nacional de Triagem Neonatal Protocolo de normas de coleta do Ministério da Saúde: Antes da alta hospitalar Momento mais adequado com 48 horas de vida Punção cutânea na lateral da região plantar do calcanhar Não recomenda o uso rotineiro de medidas não farmacológicas/farmacológicas para dor Manual de normas técnicas e rotinas operacionais do programa nacional de triagem neonatal, Ministério da Saúde, 2ª edição, 2004.

6 Objetivo Mensurar dor em recém-nascidos submetidos ao teste do pezinho no protocolo atual de coleta do Hospital Materno Infantil de Brasília com aplicação da escala unidimensional, NFCS.

7 Nascidos vivos no HMIB = 4795
Metodologia Estudo observacional, de coorte, analítico Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) Alojamento Conjunto período de julho a agosto de 2015 Tamanho da amostra: Banco de dados da Secretaria de Saúde Janeiro a agosto de 2014 Nascidos vivos no HMIB = 4795 Cálculo amostral - Intervalo de confiança: 95% - Erro amostral: 15% Número necessário = 43 sujeitos

8 Critérios de exclusão: Critérios de inclusão:
Metodologia Selecionados 46 sujeitos por conveniência Critérios de exclusão: Uso de sedoanalgesia; Patologias neurológicas que alterem a percepção dolorosa. Malformações congênitas. Filhos de mães que tenham feito uso de opióides. Critérios de inclusão: RN a termo com idade gestacional (IG) entre 37 a 41 semanas; escore do boletim de APGAR maior ou igual a 5; submetidos à coleta do teste do pezinho. Número final = 44 sujeitos

9 Dados demográficos da população estudada:
obtidos do prontuário eletrônico (base de dados TrakCare®): data do nascimento, horas de vida, peso ao nascer, idade gestacional, sexo, tipo de parto, número de consultas pré-natal e APGAR no 1º e 5º minuto; local de punção; uso ou não de medidas não farmacológicas para o controle da dor. Coleta do teste do pezinho: Conforme protocolo da unidade Realizada pela equipe de enfermagem Sem interferências do pesquisador Registradas filmagens durante o procedimento com vídeo-câmera Aplicação da escala NFCS Dois observadores independentes e treinados antes do início do trabalho Pontuação do escore da escala: punção “antes” “durante” “depois”

10 Figura 01: Sistema de Codificação da Atividade Facial Neonatal (Neonatal Facial Activity Coding System – NFCS) Nota: Extraído do “Rotina da UTI Neonatal do Hospital São Paulo – Avaliação e tratamento da dor no período neonatal, por Rita de Cássia Xavier Balda & Ruth Guinsburg Grunau RVE, Craig KD. Pain expression in neonates: facial action and cry. Pain 1987; 28: Dor ≥ 3

11 Resultados obtidos: Análise estatística com o software SPSS Package Version 17.0 teste de confiabilidade inter-observador (kappa); medidas descritivas teste t pareado de student medidas comparativas entre os grupos “durante-antes”, “durante-depois”, “depois-antes” ANOVA Aprovada pela Comissão de Ética em Pesquisa – FEPECS/SES-DF CAAE:  TCLE obtido de todos os responsáveis pelos recém-nascidos antes do procedimento

12 Resultados e Discussão
Tabela 01: Dados demográficos e clínicos dos sujeitos submetidos à teste de coleta do pezinho no HMIB

13 aumento do valor absoluto dos escores durante a punção
- resposta comportamental frente ao estímulo nocivo aplicado redução no escore após estímulo doloroso - característica da escala NFCS: sensibilidade na detecção de dor aguda e/ou crônica - Dor? Ansiedade? Tristeza? Teste t simples de amostras pareadas (correlação não paramétrica): “durante-antes” (t = 5,456; p = 0,000) “durante-depois” (t = -3,091; p = 0,003) “depois-antes” (t = 2,213; p = 0,032) Dizer isso na apresentação!!! -escala unidimensional que se utiliza apenas de indicadores de avaliação facial da dor, mas que apesar de sua fácil interpretação e aplicabilidade - “depois” relacionado com o retorno do indivíduo ao seu estado basal e sofre interferências da capacidade de interpretação e de maturação do Sistema Nervoso Central frente ao estímulo doloroso aplicado, de fatores externos que podem manter a estimulação estressora nesse sujeito, além do seu próprio de habituação e de percepção à dor. Guinsburg R, et al, 1999

14 Teste de confiabilidade inter-observadores (kappa):

15

16 Teste t com amostras independentes:
NFCS antes (F = 0,277; p = 0,601) NFCS durante (F = 16,712; p = 0,000) NFCS depois (F = 1,175; p = 0,284).

17 Reduz indicadores fisiológicos e em 20% os escores de dor;
Tabela 05: Teste t de amostra simples entre dois grupos: RN submetidos às medidas não farmacológicas e RN não submetidos às medidas não farmacológicas n = 12 n = 32 Sucção não nutritiva inibe a hiperatividade e modula o desconforto do RN por meio da liberação de serotonina; Solução adocicada com glicose ativa vias opioides endógenas com liberação de endorfinas: Reduz indicadores fisiológicos e em 20% os escores de dor; Principalmente se combinada com outras medidas: - Sucção não nutritiva ou contato pele a pele. Contenção manual limita a amplitude de movimento: Proporciona descanso Promove organização comportamental Essa redução se manteve quando comparados em dois grupos os RN submetidos às medidas não farmacológicas e aqueles não submetidos às medidas. Shah et al., 1997 Carbajal R et al, 2008 Gaíva MAM., 2000 Zaconeta APRS 2005

18 Todas as coletas do teste do pezinho foram punções venosas na região dorsal das mãos:
O limiar da dor no calcâneo é menor, se comparado com extremidades superiores fibras inibitórias descendentes: inicialmente na porção cervical da coluna dorsal e mais tardiamente até a porção lombar. Local de punção HMIB Redução dos escores da NFCS Orientação não preconizada no Manual de normas técnicas e rotinas operacionais do programa nacional de triagem neonatal do Ministério da Saúde. Guinsburg R., 1999 Margotto P., acesso web 2015 Shrestha M et al, 2012

19 Conclusão Mensurar dor é uma tarefa difícil Objetivo do estudo
Utilização de indicadores Estabelecimento de protocolos Objetivo do estudo Mensuração de dor neonatal durante a coleta do teste do pezinho Escores da escala NFCS Uso de medidas não farmacológicas para tratamento da dor Reduziram os escores da escala NFCS Coleta do teste do pezinho em extremidades superiores Sugerimos que essas medidas possam fazer parte da rotina de procedimentos orientado pelo Ministério da Saúde

20 Limitações do estudo Amostra de conveniência validada no HMIB
Não foi avaliada diferença do local de punção Não foi individualizada cada tipo medida não farmacológica

21 OBRIGADA !!!

22 Muito obrigada..

23 Muito obrigada..

24 Muito obrigada..


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