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CONCORDÂNCIA NOMINAL – REGRA GERAL

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Apresentação em tema: "CONCORDÂNCIA NOMINAL – REGRA GERAL"— Transcrição da apresentação:

1 CONCORDÂNCIA NOMINAL – REGRA GERAL
TEXTO I - Leia atentamente a tirinha que se segue. Fernando Gonsales. Niquel Náusea – Mickey é a vovozinha. São Paulo. CircoSampa,1991.p.24. Observe, no 1º e no 2º quadrinhos, as palavras: delicioso, vermelho, denso e adocicado A que palavra elas se referem no texto? E a que classe morfológica essa palavra pertence? Classifique, também, morfologicamente as palavras delicioso, vermelho, denso e adocicado.

2 Concordância Nominal TEXTO II - Leia atentamente o texto que se segue. Agora, atente-se às palavras em destaque: perfumada, três, minha, outra. A que palavras elas se referem? E a que classe morfológica essas palavras referidas pertencem? 2. Classifique, também, morfologicamente as palavras destacadas acima.

3 SINTETIZANDO REFLETINDO
Concordância Nominal SINTETIZANDO Você pode perceber que todas as palavras em destaque, tanto no texto I quanto no texto II, se referiam a palavras que pertencem a uma mesma classe gramatical – o substantivo. 2. Observou também que essas palavras destacadas pertencem a classes gramaticais diferentes: adjetivo, pronome e numeral. Mas o interessante é que mesmo pertencendo a classes diferentes, elas apresentam um comportamento comum diante da palavra a que se referem. REFLETINDO Você consegue determinar qual comportamento seria esse?

4 Concordância nominal ... Concordância Nominal
Após essas considerações, você conseguiu estabelecer a seguinte relação com as palavras analisadas nos dois textos anteriores. TEXTO I substantivo adjetivo adjetivo adjetivo adjetivo sangue delicioso vermelho denso adocicado masc. sing masc. sing masc. sing. masc. sing masc. sing. TEXTO II 1. substantivo adjetivo planta perfumada fem. sing fem. sing. 2. substantivo numeral centímetros três – precedido pelo artigo uns masc. plural masc. plural 3. substantivo pronome mãe minha fem. sing fem. sing. 4. substantivo pronome planta outra fem. sing fem. sing. Após essas observações, podemos chegar à regra geral da Concordância nominal ...

5 Concordância Nominal REGRAS ESPECIAIS DA CONCORDÂNCIA NOMINAL Após entendermos a regra geral, torna-se importante estudarmos alguns casos especiais, que não se aplicam à regra geral. 1. O ADJETIVO QUE SE REFERE A MAIS DE UM SUBSTANTIVO TEXTO III MAFALDA, QUINO

6 Concordância Nominal Observe o adjetivo suficientes na frase do segundo quadrinho. “Até teres o critério, a responsabilidade e a maturidade suficientes para te saberes orientar sozinha na vida.” Note que há três substantivos, critério, responsabilidade e maturidade, ANTES do adjetivo suficientes. Poderia ocorrer, na mesma construção, uma outra concordância, em que o adjetivo suficiente concordaria com o substantivo mais próximo, maturidade. Observação Note que apesar das duas concordâncias estarem corretas, o leitor poderia ficar em dúvida: apenas a maturidade é que deve ser suficiente? Ou também o critério e a responsabilidade? Nesse caso a concordância com o adjetivo no plural não deixa dúvidas na semântica do texto.

7 Concordância Nominal Após essas reflexões, chegamos à seguinte regra:
quando um adjetivo se refere a mais de um substantivo e está colocado depois de dois ou mais substantivos, haverá duas opções. 1. O adjetivo pode concordar com todos os substantivos. Se todos os substantivos pertencerem a um mesmo gênero, o adjetivo ficará no plural, nesse mesmo gênero. Se os substantivos pertencerem a gêneros diferentes, o adjetivo ficará no masculino plural. 2. O adjetivo pode concordar com o substantivo mais próximo. Mas e se colocarmos o adjetivo antes dos substantivos? Se retomarmos a construção que estamos estudando e colocarmos o adjetivo suficiente ou, por exemplo, o adjetivo necessário antes dos substantivos, iremos obter:

8 é proibido, é necessário, é bom..., ficam valendo as seguintes regras:
Concordância Nominal Então, observando os exemplos, podemos escrever a seguinte regra: quando um adjetivo se refere a mais de um substantivo e está colocado antes de dois ou mais substantivos, devemos concordar com o substantivo mais próximo. 2. EXPRESSÕES COMO É PROIBIDO, É NECESSÁRIO, É BOM Observe os dois avisos abaixo e note qual diferença entre eles. Você observou que a presença do artigo a determina a flexão da expressão é proibido. Assim, no caso das expressões: é proibido, é necessário, é bom..., ficam valendo as seguintes regras: a) as expressões formadas pelo verbo ser + um adjetivo, quando o substantivo a que se referem tem sentido generalizado, ou seja, quando esse substantivo não é acompanhado por artigo, permanecem invariáveis. b) Se o substantivo for determinado por um artigo, a expressão formada pelo verbo ser + um adjetivo deve concordar com o substantivo.

9 3. CONCORDÂNCIA DOS ADJETIVOS: MESMO, PRÓPRIO, ANEXO E INCLUSO
Concordância Nominal 3. CONCORDÂNCIA DOS ADJETIVOS: MESMO, PRÓPRIO, ANEXO E INCLUSO TEXTO IV - Leia atentamente a tirinha abaixo

10 Assim, nesse caso fica valendo a seguinte regra:
Concordância Nominal Observe como a Mafalda e o Filipe agradecem o calendário ao Manelinho. A Mafalda diz obrigada, enquanto o Filipe diz obrigado. A palavra obrigado é um adjetivo, que se flexiona em gênero e número de acordo com o ser a que se refere, que pode ser representado por um substantivo ou pronome. As palavras mesmo, próprio, anexo e incluso têm comportamento semelhante ao da palavra obrigado. Assim, nesse caso fica valendo a seguinte regra: obrigado, mesmo, próprio, anexo e incluso devem concordar em gênero e número com o ser a que se referem. 4. CONCORDÂNCIA DAS PALAVRAS: MUITO, MEIO, CARO, POUCO, LONGE, SÓ E BARATO TEXTO V - Observe, agora, a palavra muito nas tirinhas abaixo:

11 Concordância Nominal TEXTO VI Na primeira tirinha, você observa a seguinte construção: “Você pode conseguir muita coisa quando goza da simpatia da imprensa.” Note que a palavra muito, está determinando o substantivo coisa, e, por isso, tem o comportamento de um adjetivo, ou seja, estabelece concordância em gênero e número com o substantivo a que se refere. Na segunda tirinha, temos a construção: “Deve ser porque ele fica muito feroz quando provocado ...” em que a palavra muito, está intensificando o adjetivo feroz, e, por isso, tem o comportamento de um advérbio, ou seja, é invariável. As palavras meio, bastante, caro, pouco, longe, só e barato têm comportamento semelhante ao da palavra muito. Assim, nesse caso fica valendo as seguintes regras: a) quando essas palavras tiverem o valor de adjetivo, concordarão com o substantivo a que se referem; b) quando o valor delas for de advérbio, ficarão invariáveis.

12 Concordância Verbal CONCORDÂNCIA VERBAL – REGRA GERAL
TEXTO I - Leia o texto abaixo, de Mauro Mota: Menino doente Eram o pião, a bola, o realejo, o trem de corda, a caixa do brinquedo de armar. Longe da escola, eram os dedos da mãe, penteando-lhe os cabelos, a fruteira no quarto, o açúcar-cande, o resedá por cima da atadura. Entre a cama e a janela, era o menino com medo, não da doença, mas da cura. Observe os verbos destacados nas três orações abaixo: a) “...era o menino com medo ...“ b) “...eram os dedos da mãe...” c) “Eram o pião, a bola, o realejo, o trem de corda, a caixa do brinquedo de armar.” Você consegue identificar o(s) sujeito(s) das orações acima? Depois de identificar os sujeitos, o que você pode notar de importante na relação verbo e sujeito? Podemos afirmar que há um padrão nessa relação?

13 Concordância Verbal é Concordância Verbal
Você pode observar que os verbos concordam com o sujeito a que se referem em número e em pessoa. Voltando às três orações, podemos afirmar que ao compararmos as duas primeiras, percebemos o princípio básico da concordância verbal: com um sujeito simples, no singular, o verbo permanece no singular. Ao compararmos a segunda oração com a terceira, observamos que um sujeito composto faz com que o verbo permaneça no plural. Após essas observações, podemos chegar à regra geral da concordância verbal. Concordância Verbal é REGRAS ESPECIAIS DA CONCORDÂNCIA VERBAL Após entendermos a regra geral, torna-se importante estudarmos alguns casos especiais. 1. CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O SUJEITO COMPOSTO Acabamos de ver uma regra básica de concordância verbal que nos diz que, quando o sujeito de uma oração é composto, o verbo pode sempre concordar no plural. Leia agora o texto abaixo, de Mário Quintana, em que ocorre interessante fenômeno de concordância verbal.

14 Concordância Verbal 1º CASO – sujeito posposto ao verbo
TEXTO II O poema “Uma formiguinha atravessa, em diagonal, a página ainda em branco. Mas ele, aquela noite, não escreveu nada. Para quê? Se por ali já havia passado o frêmito e o mistério da vida...” Mário Quintana 1º CASO – sujeito posposto ao verbo Observe a seguinte oração: “Se por ali já havia passado o frêmito e o mistério da vida...” O sujeito da oração acima é composto: o frêmito e o mistério da vida. O verbo, no entanto, permanece no singular: havia passado. Colocando o verbo no singular, o poeta estabeleceu concordância com o núcleo mais próximo do sujeito (o frêmito). Isso é perfeitamente possível quando o sujeito composto está posposto ao verbo, ou seja, quando o sujeito composto surge depois do verbo. Nesse caso a regra para sujeito composto posposto ao verbo é: se o sujeito composto estiver posposto ao verbo, este poderá concordar com o núcleo mais próximo do sujeito ou poderá permanecer no plural.

15 Concordância Verbal 2º CASO – sujeito unido pela conjunção OU
Imagine que seu pai e sua mãe estejam de saída. Já na porta, seu pai diz: “— Sua mãe e eu vamos ao teatro. Você ou seu irmão, por favor, lava a louça. O outro arruma as camas”. Observe que na oração “Você ou seu irmão lava a louça”, o verbo está no singular, mesmo referindo-se a um sujeito composto. Tal fato tem uma finalidade clara: indicar a exclusão obrigatória de um dos núcleos. E isso é real: apenas um de vocês lavará a louça, pois o outro terá de arrumar as camas. Nesse caso fica valendo a seguinte regra para sujeito composto unidos pela conjunção OU: se os núcleos de um sujeito composto forem unidos pela conjunção ou, o verbo concordará no singular quando houver exclusão necessária. 3º CASO – várias pessoas do discurso em um único sujeito TEXTO III

16 2. CONCORDÂNCIA DO VERBO SER
Concordância Verbal No primeiro quadrinho temos a frase: “Garfield e eu precisamos ir embora agora, mãe.” Observe que o sujeito composto Garfield e eu é formado de pessoas gramaticais diferentes — Garfield pertence à 3ª pessoa do discurso, poderíamos substituí-lo pelo pronome ele, e eu é um pronome de 1ª pessoa do singular. Note que a concordância se fez com o verbo na 1ª pessoa do plural (eu + ele = nós): nós precisamos. Desse fato, podemos extrair uma regra geral: quando ocorrem várias pessoas do discurso em um mesmo sujeito, a 1ª pessoa é preferida entre todas as outras. Entre a 2ª e a 3ª pessoa, predomina a 2ª. 2. CONCORDÂNCIA DO VERBO SER A concordância do verbo de ligação SER costuma variar, ora se fazendo com o sujeito, ora com o predicativo. Entre os vários casos, convém observar os seguintes: se o predicativo ou o sujeito indicar pessoa, pode ser um nome próprio, um substantivo que se refira a um ser humano ou um pronome pessoal, o verbo SER concordará com ele. Observe o exemplo abaixo.

17 Concordância Verbal 2. Se o sujeito for representado por uma expressão numérica indicadora de preço, medida, quantidade, se for representado por pronomes tudo, isso, isto, aquilo, se indicar hora e distância ou se o sujeito for um pronome interrogativo que ou quem, o verbo SER deverá concordar com o predicativo.

18 Partícula apassivadora SE
Concordância Verbal 3. CASOS ESPECIAS Partícula apassivadora SE Leia este poema de Ulisses Tavares Classificando o futuro vende-se vasinho de samambaia diretamente da mata amazônica. (Viva a poesia viva. São Paulo: Saraiva,1997.p.77) Observe o verso: “vende-se vasinho de samambaia”. O que aconteceria com o verbo do verso do poema de Ulisses se pluralizássemos a oração? O verbo imediatamente passaria para o plural: “vendem-se vasinhos de samambaia”. Para que você entenda melhor essa concordância verbal, basta passarmos esse verso para a voz passiva analítica, assim, teríamos: vasinhos de samambaia são vendidos. OBSERVAÇÃO: Os verbos de ligação, intransitivos e transitivos indiretos, quando seguidos do pronome se (índice de indeterminação do sujeito), ficam na 3ª pessoa do singular, porque o sujeito é indeterminado. Exemplo: Precisa-se de serventes de pedreiro. Verbos Impessoais Observe com bastante atenção a propaganda a seguir.

19 Concordância Verbal Releia o slogan da propaganda: “Infelizmente ainda
há escritórios onde esta é a única peça de design.” Note que o verbo haver não estabelece concordância com nenhum termo desse período. Tal fato se explica pela regra de concordância dos verbos impessoais. Eles, por não apresentarem sujeito , ficam sempre na 3ª pessoa do singular. São impessoais: os verbos que indicam fenômenos da natureza; 2. o verbo haver no sentido de existir, acontecer; 3. os verbos haver, fazer, estar e ir, quando indicam tempo. FARACO, Carlos Alberto. Oficina de texto. Petrópolis, RJ, Vozes, 2003

20 Teste seu conhecimento.
Concordância Verbal e Nominal Teste seu conhecimento. Reescreva as orações abaixo substituindo as palavras sublinhadas pelas palavras entre parênteses. 1. Faltou troco, mas no primeiro dia de convivência com a nova moeda não houve incidentes. (moedas / os primeiros dias / dinheiro) 2. Fechada no dia anterior, a pesquisa trouxe boas notícias. (os levantamentos de preços) 3. Aconteceu, ao contrário do que previa o noticiário, uma boa receptividade novo sistema de avaliação. (os comentaristas / manifestações de apoio) 4. Deve começar, nos próximos dias, uma campanha nacional de esclarecimento . (as quedas de braço entre os supermercados e os consumidores) 5. Não aconteceu, na semana passada, nenhuma decisão importante em Brasília que pudesse pôr em risco a estabilidade. (reações políticas) 6. Se estivesse prestando atenção aos movimentos do consumidor, o presidente poderia comemorar. (os ministros) 7. No Brasil, é sempre um espanto a queda dos preços. (as quedas de preços) FARACO, Carlos Alberto. Oficina de texto. Petrópolis, RJ, Vozes, 2003. CONCLUSÃO: Como você pôde ver, na língua padrão, há muitas exigências, no que diz respeito à concordância verbal e à concordância nominal. Por isso, é preciso prestar atenção especial ao escrever estruturas semelhantes a da oralidade, para que a mesma não “contamine” o padrão culto da língua escrita.


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