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Danças Folclóricas e Populares

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Apresentação em tema: "Danças Folclóricas e Populares"— Transcrição da apresentação:

1 Danças Folclóricas e Populares
Região Sudeste Danças Folclóricas e Populares

2 Stuart Hall propõe pensar a identidade como uma “produção” e não como um fato, estando sempre em processo. Por não serem fixas, as identidades culturais sofrem transformações constantes, até porque são constituídas também pelo poder e as relações que ele estabelece.

3 O sudeste é a mais rica e desenvolvida das regiões brasileiras
O sudeste é a mais rica e desenvolvida das regiões brasileiras. Abriga quase a metade da população nacional em apenas 10,86% da área do País, ocasionando elevado índice demográfico e a maior taxa de ocupação urbana. Tantos atrativos, ocasiona um intenso fluxo migratório, o que tem gerado grandes concentrações de miséria e a formação de favelas.

4 Danças Populares Tradicionais da Região Sudeste
As danças e folguedos do Sudeste têm como uma de suas características as homenagens prestadas aos santos de devoção. Entretanto, o lado profano também está presente no Sudeste, que celebra a maior festa pagã do universo, o carnaval, festejado através do samba.

5 JONGOS - Apresentam percussão, dança e canto, em
forma de poesia. A dança, próxima da fogueira, é em círculo, no centro do qual os dançarinos evoluem. O jongo pode ser cantado por um ou mais solistas, sob a forma de desafio. O restante do grupo, como um coro, responde em refrão. As memórias dos velhos jongueiros revelam que a prática do jongo envolve feitiço, poderes mágicos e segredos partilhados por familiares.

6 Jongo Dança de origem africana que chegou ao Brasil através dos negros escravos; Difundiu-se nas regiões cafeicultoras, o que explica a sua presença quase que exclusiva no Sudeste do País. Em Minas Gerais, é também conhecida como dança do Caxambu. Denominação dada também ao principal instrumento de percussão utilizado na dança. Destacam-se outros instrumentos como o candongueiro, tambor pequeno, a puíta ou cuíca e o guaía, uma espécie de chocalho.

7 Para alguns estudiosos é uma variante do Samba, em que os dançarinos, em roda, exibem passos e coreografias que exigem grande agilidade. A disputa entre os participantes, homens ou mulheres, que vão ao centro da roda e executam passos difíceis de serem imitados, marca o ápice da dança.

8 Desenvolve-se em dois ritmos, um mais lento e outro mais rápido, e a música é cantada por um solista, ou mais, que tem respostas de um coro para os versos improvisados ou não, chamados “pontos”, marcados pela dificuldade de compreensão, uma vez que são enigmáticos e metafóricos.

9 A coreografia varia conforme a localidade;
Não há data específica para sua realização nem indumentária; Costuma acontecer nas festas em louvor ao santo de devoção.

10 Se pararmos para analisar, as letras dos pontos do jongo organizam uma importante parte da memória da escravidão no Sudeste. Como uma forma de louvação aos antepassados, o jongo consolida tradições e afirma identidades. No tempo do cativeiro, as metáforas contidas na poesia do jongo permitiam aos praticantes se comunicarem por meio da linguagem cifrada dos pontos, uma comunicação interna que não era compreendida por capatazes e senhores.

11 A partir do decreto-lei 3
A partir do decreto-lei 3.551, de 4 de agosto de 2000, que instituiu o registro oficial de bens culturais de natureza imaterial, o “Jongo no Sudeste” foi inventariado e passou a compor a lista dos patrimônios culturais imateriais do Brasil.

12 Esse decreto representa um novo momento da política cultural de preservação nacional, uma vez que se beneficia da difusão da noção de diversidade cultural. Tal noção também está presente em outros documentos oficiais produzidos recentemente, e aponta para uma problemática comum, patrimonial e educacional, para se pensar as noções de brasilidade e identidade nacional.

13 Um dos critérios para a “patrimonialização” dos bens culturais imateriais é a comprovação da sua continuidade histórica, sua constituição ao longo do tempo, e seu reconhecimento como referência identitária de uma coletividade. Por outro lado, a idéia de continuidade não pode se confundir com a de imobilidade, ou mesmo a de autenticidade, pois já se sabe que uma das condições para a sobrevivência de uma manifestação cultural é a sua capacidade de adaptação às mudanças de acordo com o contexto onde ocorre.

14 Mineiro-pau (MG, RJ) - dança executada por homens, adultos e crianças, cada um levando um ou dois bastões de madeira. Desenvolvida em círculo ou em fileiras que se defrontam, os dançarinos, voltados de frente para o seu par, realizam uma coreografia totalmente marcada pelas batidas dos bastões no chão. Sempre em compasso quaternário, o tempo forte musical é marcado com batida dos bastões no chão. A variedade na forma de bater os restantes três tempos é que dá nomes específicos às partes: “Batida de três”, “Batida de quatro”, “Batida cruzada”, “Batida no alto”, “Batida embaixo” etc. Muitos grupos têm como parte integrante o Boi Pintadinho (RJ) ou o Boi-lé (MG), com seus principais personagens: a Mulinha, o Jaguará, o Boi, os Cabeções.

15 Catira ou Cateretê (MG, SP) - é executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de uma delas fica o violeiro que tem à sua frente o seu “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria. O início é dado pelo violeiro que toca o “rasqueado”, para os dançadores fazerem a “escova”- bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda de viola. Os músicos inter-rompem a cantoria e repetem o rasqueado. Os dançadores reproduzem o bate-pé, o bate-mão e os pulos. Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. Acabada a moda, os catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da “serra acima”; fazem meia-volta e repetem o sapateiro e as palmas para o “serra abaixo”, terminando com os dança-dores nos seus lugares iniciais. O Catira encerra com Recortado: as fileiras trocam de lugar, fazem meio-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momento todos cantam o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos.

16 Referência CORTÊS, Gustavo, Pereira. Dança, Brasil!: festas e danças populares/ Gustavo Cortês, - Belo Horizonte: Editora Leitura, 2000. OLIVEIRA, S. Luana. ‘JONGO NO SUDESTE’: PATRIMÔNIO IMATERIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS.


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