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DO SABER ÉTICO À ÉTICA VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica 1. São Paulo: Loyola, 2002. p. 57-66.

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1 DO SABER ÉTICO À ÉTICA VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica 1. São Paulo: Loyola, p

2 DO SABER ÉTICO À ÉTICA A ética se origina do saber ético... Ela é o próprio saber ético de determinada tradição cultural (ler: p. 57, 1º parágrafo.); A ética, portanto, se constitui em saber normativo, indicativo e prescritivo do agir humano... É um saber vivido ao longo da experiência humana. É esse saber que a ética se propõe pensar e por isso mesmo não se trata de um novo começo, de uma nova história.

3 DO SABER ÉTICO À ÉTICA A partir do séc. VI, na Jônia, com o surgimento da “physis” (ciência da natureza), começam a ser formuladas as 1ªs regras do discurso científico e lógico. A entrada em cena da “razão demonstrativa” na interpretação dos fenômenos naturais representa uma verdadeira revolução: aparece a universalidade da razão como fundamento da ciência; surgem nomes e conceitos gerais e universais.

4 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Assim, a ética surge da tentativa de transcrição da linguagem do saber ético na linguagem do logos demonstrativo (ciência do ethos); Desta forma, “se considerarmos que o logos demonstrativo, em sua expressão formal, virá a constituir o que se chama propriamente lógica, podemos dizer que a ética terá como estrutura fundamental à lógica explicitada e formalizada da linguagem do saber ético”.

5 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Portanto, para Lima Vaz, a transcrição do saber ético presente no ethos grego tradicional para os códigos do novo saber demonstrativo ou da nascente ciência, dá lugar a uma das mais fascinantes e importantes experiências intelectuais da história. O desafio é pensar o ethos segundo o método e a linguagem da ciência: conceitos universais que conduzem de forma lógica conclusões científicas.

6 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Assim, a “razão se mostra, por sua natureza, essencialmente universal, e seu uso só se torna possível se a particularidade do fenômeno for assumida na universalidade de uma categoria, de uma lei ou de um princípio, do qual parte o discurso demonstrativo”.

7 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Como vimos anteriormente, a ciência, que fará uso da razão para dar suas explicações, é o domínio do universal, consequentemente, do necessário. Desta forma, todas as tentativas de transcrição da linguagem do saber ético na linguagem do logos demonstrativo da ciência, passam a constituir a experiência intelectual na qual surgirá a ética como, propriamente, ciência do ethos.

8 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Assim, essa experiência terá diante de si o grande desafio teórico de pensar o ethos segundo o método e a linguagem da ciência, e sua principal questão será, segundo Lima Vaz, a de “como pensar o ethos, que é analogicamente a physis do mundo humano, segundo os padrões de universalidade e necessidade da physis do mundo dos fenômenos?” Do desafio desta questão a ética encontrará dois grandes obstáculos. Primeiro, o ethos é, por definição, particular, ou seja, é o ethos de determinada cultura histórica.

9 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Disto segue que o grande problema será o da possibilidade de uma ciência do ethos que, a partir da descoberta do paradigma racional, possa explicar, em termos universais, o ethos e a práxis ética. Ou seja, que possa ir além, transcender a particularidade histórica das culturas e, ao mesmo tempo, admitir uma forma de necessidade racional compatível com a própria indeterminação básica da práxis.

10 DO SABER ÉTICO À ÉTICA “O finalismo do bem exprime a universalidade racional da lei (nomos), o mundo das coisas humanas é o horizonte universal da Liberdade. Circunscrita pelo espaço de universalidade que resulta da conjunção da Lei e da Liberdade é que a práxis ética poderá exercer-se racionalmente na particularidade da das situações e na singularidade das decisões.”(p. 64).

11 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Portanto, se pensarmos que o domínio da universalidade é o domínio onde se formulam e vigoram, ao menos na concepção clássica, as leis da razão, às quais compete o predicado da necessidade, veremos, então, que começam já a emergir os dois pólos em torno dos quais se desenrolará toda a história posterior da ética, a saber, lei e liberdade.

12 DO SABER ÉTICO À ÉTICA “O paradigma ético fundado na universalidade do Bem como ideia deve ser designado, pois, como normativo, no sentido estrito pois a norma do Bem, transcendendo como princípio último de retidão do agir ético, a particularidade do empírico, não depende da convenção social nem se identifica com o determinismo da physis, representando, desta sorte, uma superação radical do convencionalismo e do naturalismo.” (p. 64)

13 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Por isso, o nascimento da ética se dará no clímax da história intelectual grega (séculos V e VI a.C.), onde serão propostos paradigmas que buscarão conciliar o universal (necessidade) e o particular (contingência), ou seja, a lei e a liberdade, paradigmas que, para Lima Vaz, sob as mais diversas formas permanecem até hoje. A norma como universal é necessariamente ideia. Assim, a ética nascente irá organizá-la sob a norma do paradigma ideonômico, guiado por normas teóricas distintas, segundo os grandes modelos clássicos.

14 DO SABER ÉTICO À ÉTICA Ler, p. 65... 2º parágrafo em diante
Para a próxima aula: cap. 04, p


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