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PublicouRachel Batista Gabeira Alterado mais de 8 anos atrás
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A Dialética do Iluminismo Adorno e Horkheimer Método da teoria crítica: 1.Orientar para emancipação 2.Manter um comportamento Crítico
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A partir da Dialética Negativa, Adorno critica: –As correntes da filosofia moderna e contemporânea; –As concepções políticas; –Os movimentos artísticos; –As mudanças sociais. Citemos Reale: –“Nas mãos de Adorno, a dialética negativa se transforma em crítica da cultura, ou melhor, em teoria crítica da sociedade”.
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Críticas de Adorno: –Idealismo: Sua pretensão filosófica à totalidade esvaiu-se em fumaça; –Neokantismo: Se resumiu a vazios formalismos; –Positivismo: Afirma o próprio Adorno: “deve-se dizer que a tese de que todas as interrogações filosóficas podem se resumir em princípio nas ciências particulares sequer hoje é algo incontrovertível, ao abrigo de dúvidas e, sobretudo, ela própria não é tão filosoficamente desprovida de pressupostos como se apresenta”. Um pouco adiante, escreve: “o positivismo se reduz à aceitação acrítica dos ‘fatos’, do existente, não percebendo que os fatos não são dados irremovíveis, e sim muito mais problemas”. –Fenomenologia: Permanece como programa irrealizável; –Existencialismo: É primitivismo e irracionalismo.
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“Dialética do Iluminismo” (1949): –Obra de Adorno e Horkheimer Se apresenta como análise da sociedade tecnológica contemporânea –O que os autores entendem por iluminismo? Os autores compreendem por iluminismo o “itinerário da razão, que, partindo já de Xenófenes, pretende racionalizar o mundo, tornando-o manipulável pelo homem (...). O iluminismo, no sentido mais amplo de pensamento em contínuo progresso, sempre perseguiu o objetivo de tirar o medo dos homens e torná-los senhores de si próprios. Mas a terra inteiramente iluminada resplandece sob a égide de triunfal desventura”.
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O Iluminismo e sua autodestruição: –Ficou paralisado pelo medo da verdade! A verdade é simples: “o real não é racional”!!!! –Prevaleceu a ideia de que o saber é mais técnica do que crítica; –Perdeu-se a confiança na razão objetiva: “o que importa não é a veracidade das teorias, senão sua funcionalidade, funcionalidade em vista de fins sobre os quais a razão perdeu todo direito”.
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A razão tornou-se “pura razão instrumental” : –A razão segundo nossos autores, “é inteiramente incapaz de fundamentar ou propor em discussão os objetivos ou finalidades com que os homens orientam suas próprias vidas. ‘ A razão é razão instrumental porque só pode identificar, construir e aperfeiçoar os instrumentos ou meios adequados para alcançar fins estabelecidos e controlados pelo sistema ’. Nós vivemos em sociedade totalmente administrada, na qual a condenação natural dos homens é hoje inseparável do progresso social”.
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Resultado do progresso técnico: –“O aumento da produtividade econômica, que, por um lado, gera condições para um mundo mais justo, por outro lado propicia ao instrumental técnico e aos grupos sociais que dele dispõem imensa superioridade sobre o resto da população. Diante das forças econômicas, o indivíduo é reduzido a zero. Estas, ao mesmo tempo, levam a nível jamais alcançado o domínio da sociedade sobre a natureza. Enquanto o indivíduo desaparece diante da máquina a que serve, é por ela provisionado melhor do que jamais o fôra antes. No estado injusto, a impotência e a dirigibilidade da massa crescem com a quantidade de bens que lhe são fornecidos”.
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