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MAX WEBER Ética.

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Apresentação em tema: "MAX WEBER Ética."— Transcrição da apresentação:

1 MAX WEBER Ética

2 MAX WEBER Max Weber estabeleceu, em princípios do século XIX, a distinção entre a ética da convicção e ética da responsabilidade. Para Weber, quanto maior o grau de inserção de determinado político na arena política, maior é o afastamento das suas convicções pessoais e adoção de comportamentos orientados pelas circunstâncias. Este afastamento de crenças e suposições pessoais e a adoção de medidas, muitas vezes contraditórias, é determinado pela ética da convicção e pela ética da responsabilidade.

3 MAX WEBER A ética da convicção é, para Weber, o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento do político na sua esfera privada. Já a ética de responsabilidade representa o conjunto de normas e valores que orientam a decisão do político a partir da sua posição como governante ou legislador.

4 MAX WEBER Tomemos como exemplo, o caso de um governante que tenha a convicção pessoal de que é necessária a redução de impostos. Esse governante pode ter realizado uma campanha eleitoral focalizando esse tema e essa necessidade: redução da carga tributária, conforme suas crenças particulares. Porém, uma vez governo, depara-se com a escassez de recursos financeiros para atender à serviços básicos como a segurança social, educação, saúde, etc.

5 MAX WEBER Perante esse dilema, o governante precisa de tomar uma decisão: ou seguir uma norma particular (ética de convicção), e reduz os impostos sabendo que vai faltar dinheiro para o Estado cumprir com as suas responsabilidades; ou toma uma outra medida, como governante (ética de responsabilidade), mantendo ou elevando os impostos para daí viabilizar recursos necessários para o normal funcionamento do Estado.

6 MAX WEBER A distinção proposta por Weber entre convicção e responsabilidade traduz um dilema que certamente aparecerá nalgum estágio da carreira de qualquer político. Tal distinção permite aos eleitores e analistas, uma compreensão mais elevada dos meandros do mundo político. Porém, é muito importante ter em mente que a distinção não significa uma carta em branco para que os políticos traiam as suas promessas; ela apenas reconhece a necessidade de adaptação às circunstâncias.

7 MAX WEBER Max Weber ( ) apresenta um pensamento que integra diversas correntes no seu discurso sobre os aspectos éticos. Weber constata que qualquer ação eticamente orientada pode ajustar-se a duas máximas que diferem entre si: pode orientar-se de acordo com a ética da convicção ou de acordo com a ética da responsabilidade.

8 MAX WEBER A ética da convicção, de caráter deontológico, apresenta a virtude como estando submetida ao respeito pelo imperativo categórico da lei moral. Regula-se por normas e valores já estabelecidos que pretende aplicar na prática, independentemente das circunstâncias ou das consequências daí resultantes. Trata-se, portanto, de uma ética do dever, atendendo que os seus princípios se traduzem em obrigações ou imperativos aos quais se deve obedecer. A ética da responsabilidade, de caráter teleológico, apresenta um pendor mais utilitarista atendendo que orienta a sua ação a partir da análise das consequências daí resultantes.

9 MAX WEBER É uma ética do absoluto, sem dúvidas, formal, na qual os seus princípios se traduzem em imperativos incondicionais. O que define o bem ou o mal não é nada mais do que a tradução ou concordância de valores ou princípios em práticas adequadas. Esta análise levará em de conta o bem que pode ser feito a um número maior de pessoas assim como evitar o maior mal possível. Espera-se portanto que uma ação se traduza na maior felicidade possível para o maior número de pessoas possível.

10 MAX WEBER A ética da responsabilidade pode apresentar também uma vertente que difere do utilitarismo e que se prende com a finalidade, ou seja a bondade dos fins apresenta-se como justificativa para que se tomem as medidas necessárias à sua realização. Trata-se, assim, de uma ética centrada na eficácia de resultados, na análise dos riscos, na eficiência dos meios e procura conciliar uma postura pragmática com o altruísmo. Ao contrário da ética da convicção não é uma ética de certezas, intemporal e formal, é uma ética contextualizada, situacional, que pondera várias possibilidades de ação, apoiada em certezas provisionais, sujeita ao dinamismo dos costumes e do conhecimento.

11 MAX WEBER Como vimos, de acordo com uma ética deontológica, tudo que importa é o cumprimento de uma norma de justa conduta, sem levar em consideração as intenções do agente, as circunstâncias em que ele exerce sua ação e as previsíveis conseqüências advindas desta mesma. No entanto, de acordo com uma ética teleológica, o agente não deve deixar nunca de levar em consideração justamente aquilo que a deontológica desconsidera completamente, a saber: (

12 MAX WEBER (1) as intenções do agente moral.
(2) as circunstâncias dentro das quais ele exerce sua ação. (3) as previsíveis conseqüências da mesma podendo ser inferidas por ele [i.e. qualquer ser humano adulto em plena posse de suas faculdades mentais e dotado de discernimento, não necessariamente de qualquer forma de conhecimento especializado].

13 MAX WEBER Está claro, portanto, que isso que Weber chama de “ética da convicção” nada mais é do que ética do tipo deontológico, ao passo que aquilo que Weber chama de “ética da responsabilidade” nada mais é do que ética do tipo teleológico. A máxima caracterizadora da primeira seria plenamente endossada por Kant, para quem tudo o que importa é o cumprimento cego do dever, sem dar a mínima importância para as previsíveis conseqüências da ação desempenhada.

14 MAX WEBER O dever, por exemplo, é jamais mentir, ainda que a conseqüência advinda de não mentir seja a morte da própria mãe * * *. Pensador extremamente sensato, Weber se coloca visceralmente contra a tal da ética da convicção, que só pode alimentar os piores fanatismos trazendo as mais indesejáveis conseqüências. Primeiramente, Weber caracteriza o cego radicalismo incapaz de levar em consideração as conseqüências de uma ação: Perderá seu tempo quem busque mostrar, da maneira a mais persuasiva possível, a um sindicalista apegado à ética da convicção, que sua atitude não terá outro efeito senão o de fazer aumentarem as possibilidades de reação, de retardar a ascensão de sua classe e de rebaixá-la ainda mais – o sindicalista não acreditará.

15 MAX WEBER E continua Weber:
“Quando as consequências de um ato praticado por pura convicção se revelam desagradáveis, o partidário de tal ética não atribuirá responsabilidade ao agente, mas ao mundo, à tolice dos homens ou à vontade de Deus, que assim criou os homens. O partidário da ética da responsabilidade, ao contrário, contará com as fraquezas comuns do homem (pois, como dizia muito procedentemente Fichte, não temos o direito de pressupor a bondade e a perfeição do homem) e entenderá que não pode lançar a ombros alheios as conseqüências previsíveis de sua própria ação. Dirá, portanto, “Essas conseqüências são imputáveis à minha própria ação”. (Weber, 1993, pp.113-4).

16 MAX WEBER A partir da reflexão/síntese do prof. Fábio Eulálio dos Santos sobre a ética em Weber, (Cap. 1, p ), responder: 1- Qual a posição de Weber quanto ao imperativo categórico de Kant? 2- Explique: a) A ética da convicção; b) A ética da responsabilidade; 3- Comente, discuta a atualidade da ética da convicção e da ética da responsabilidade para nossa sociedade hoje.

17 MAX WEBER


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