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PublicouLarissa Sabala de Sousa Alterado mais de 8 anos atrás
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CÂNCER DE COLO UTERINO Giovanna Fonseca
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INCIDÊNCIA DE CÂNCER NO BRASIL
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INCIDÊNCIA DE CÂNCER NO BRASIL
20 casos a cada 100 mil mulheres (MS, 2005) Terceiro e número de casos entre homens e mulheres (MS, 2005) Relacionado a hábitos de vida
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INCIDÊNCIA BRASIL: Estimativas de novos casos: 17.540 (2012)
Número de mortes: (2009) ESPÍRITO SANTO: Estimativas de novos casos: 340 casos novos para cada habitantes (MS, 2012)
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ANATOMIA UTERINA
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DEFINIÇÃO Surge na junção entre o epitélio colunar da endocércive e o epitélio escamoso da ectocérvice. A zona de transição é o sítio de alterações metaplásicas contínuas, mais ativas in-utero , na puberdade e na gestação; diminuindo na menopausa.
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FATORES DE RISCO Infecção pelo HPV(16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 46, 51, 52, 56,58, 59 e 68): principal * Início precoce da atividade sexual Multiplicidade de parceiros sexuais Tabagismo: quantidade de cigarros fumados Múltiplas parceiras: homem Infecções genitais de repetição Higiene íntima inadequada * Será focado pelo seminário
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ALTERAÇÃO CITO-HISTOPATOLÓGICA
NIC (Neoplasia intra epitelial): alteração celular Classificação de Bethesda(1988) Dividi-se em grau: NIC I: baixo grau NIC II: alto grau NIC III: alto grau Carcinoma in situ: alto grau Carcinoma epidermóide invasor: alto grau
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EVOLUÇÃO CLÍNICA Crescimento lento e silencioso Fase pré-clínica:
sem sintomas trans-formações intra-epiteliais progressivas importantes detecção de possíveis lesões precursoras: preventivo Progressão lenta: dez a vinte anos Fase pré-invasora: restrita ao epitélio escamoso cervical,não ultrapassando a sua membrana basal histopatologicamente: 3 graus iniciais das chamadas neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC), sendo lesões reversíveis, se reconhecidas e tratadas
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EVOLUÇÃO CLÍNICA NIC NIC I : displasia leve, atinge terço inferior a profundo do epitélio NIC II: displasia moderada, compromete até dois terços da espessura do epitélio NIC III: displasia acentuada, alterações de quase toda a espessura do epitélio, poupando as células mais superficiais e carcinoma in situ. Fase invasiva: ultrapassa os limites da membrana basal tecidos vizinhos ao epitélio (ou seja, ainda restrita ao colo) , de órgãos próximos (vagina, paramétrios, linfonodos pélvicos e mucosas da bexiga e do reto) ou distantes (pulmões, fígado, ossos e linfonodos principalmente). cura mais difícil, se não impossível Sintomas: sangramento vaginal, corrimento e dor
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RESUMO EVOLUÇÃO CLÍNICA
COLO NORMAL CERVICITES 5 8 m e s NIC I 3 8 m e s NIC II DISPLASIA OU NIC NIC III 12 meses CARCINOMA IN SITU CARCINOMA INVASOR
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RESUMO EVOLUÇÃO CLÍNICA
Displasia leve NIC I Lesão baixo grau (LSil) Displasia moderada NIC II NIC III Lesão alto grau (HSil) Displasia acentuada CA in situ CA in situ CA invasor
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MOSAICOS GROSSEIROS (b)
NIC I NIC II LESÃO ACETOBRANCA DE MARGENS IRREGULARES E MOSAICOS FINOS LESÃO ACETOBRANCA DE COM PONTILHADO (a) E MOSAICOS GROSSEIROS (b)
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CARCINOMA EPIDERMÓIDE
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QUADRO COMPARATIVO PAPANICOLAU E BETHESDA
SIL = células escamosas ASCUS = tentativa de classificação (significado indeterminado) ASCH= não excluir lesão alto grau
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INTERPRETAÇÃO DA LÂMINA
Nomenclatura brasileira para laudos cervicais: Sistema de Bethesda Lesões cervicais escamosas são: 1. Atipia em Células Escamosas de Significado Indeterminado (ASC): ASC-US (significado indeterminado) e ASC-H. (não se pode excluir lesão de alto grau) 2. Lesão Intra-epitelial de Baixo Grau (LSIL), que engloba NIC I e efeito citopático pelo HPV 3. Lesão Intra-epitelial de Alto Grau (HSIL), que engloba NIC II, NIC III e Carcinoma in situ 4. Carcinoma Epidermóide invasor
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INTERPRETAÇÃO DA LÂMINA
Lesões em células glandulares: 1. Adenocarcinoma in situ 2. Adenocarcinoma invasor Insatisfatório ou inconclusivo – leitura da lâmina prejudicada, seja por natureza técnica ou amostragem celular (sangue, dessecamento, material acelular ou hipocelular)
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ADENOCARCINOMA
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DIAGNÓSTICO Exame ginecológico: PAPANICOLAU
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COLETA PAPANICOLAU O exame citopatológico deve ser realizado em mulheres de 25 a 59 anos de idade, uma vez por ano e, após dois exames anuais consecutivos negativos, a cada três anos
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COLETA PAPANICOLAU Coleta de material citológico do colo do útero: escamação ou esfoliação das células parte externa: ectocérvice, através da espátula de Ayre. parte interna, endocérvice, através da escovinha da Paz ou endocervical ECTOCÉRVICE ENDOCÉRVICE
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RECOMENDAÇÕES DO PAPANICOLAU
Não utilizar duchas, medicamentos exames intravaginais, 48 horas antes da coleta Evitar relações sexuais durante 48 horas antes da coleta Não usar anticoncepcionais locais, espermicidas, nas 48 horas anteriores ao exame Evitar período menstrual, devido presença de sangue prejudicar o diagnóstico citológico. Aguardar o 5° dia após o término da menstruação
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Organizar ambiente e material: Escovinha da paz Espátula de Ayre Luva Lâmina fosca Foco de luz Avental 2 lençóis (cama e cobrir pacte) Pote de armazenagem de lâmina Espéculo descartável Impresso de citologia (rosa) Água estéril (se necessário)
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Preenchimento dos dados nos formulários para requisição de exame citopatológico – colo do útero
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Preparação da Lâmina: previamente a coleta O uso de lâmina com bordas lapidadas e extremidade fosca é obrigatório Identificar a lâmina escrevendo as iniciais do nome da mulher e o seu número de registro da Unidade, com lápis preto nº2 ou grafite, na extremidade fosca, previamente a coleta; Identificar a caixa do porta-lâmina
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Anamnese: Se está grávida ou suspeita. Só coleta de ectocervice Quantos parto(s) normal(s) Primeira relação sexual: escolha do espéculo adequado; Uso de anticoncepcional, tratamento hormonal, submeteu-se à radioterapia pélvica; Sangramento ao coito Uso de duchas, medicamentos ou exames intravaginais e relação sexual nas 48 horas antes da coleta Data da última menstruação (DUM) INFORMAÇÕES DEVEM SER ANOTADAS NA REQUISIÇÃO DE EXAME E PRONTUÁRIO
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Lavagem das mãos Solicitar que a mulher esvazie a bexiga e a troca de roupa pelo avental Posicioná-la na posição ginecológica Cubra-a com o lençol Posicionar o foco de luz Colocar a luva de procedimento Avaliar vulva: Integridade e coloração do tecido e presença de secreções
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Avaliar tamanho espéculo: P,M,G Não usar lubrificante, Idosas: soro fisiológico (*) Introduzir suavemente o espéculo na vertical e abra-o lentamente e ao mesmo tempo gire-o em sentido anti-horário, até chegar à horizontal Nessa fase avalia-se a parede vaginal e colo uterino: integridade, coloração e secreção (*) Sugiro o uso de água estéril ao invés de soro fisiológico
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Coleta do material da ectocérvice: Encaixe a ponta mais longa da Espátula Ayre no orifício cervical e gire 360º e passe o raspado na primeira parte da lâmina no sentido de cima para baixo I D E N T
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Coleta do material da endocervice: Introduza a escova endocervical no orifício cervical e gire 360º percorrendo todo o contorno I D E N T
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Armazenamento da lâmina em frasco (fixação com álcool a 96%) : - Coloca-se a lâmina com o esfregaço dentro do frasco com álcool a 96% em quantidade suficiente para que todo o esfregaço seja coberto. - Identifique o frasco envolvendo-o à requisição de exame
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Armazenamento da lâmina em caixa (fixação com spray): A lâmina contendo o esfregaço é posicionada a 20 cm do spray fixador e borrifa-se Identifique a caixa envolvendo-a à requisição de exame
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PROCEDIMENTO DE PAPANICOLAU
Fechar o espéculo não totalmente, evitando beliscar a mulher Retire-o delicadamente inclinando levemente para cima, observando as paredes vaginais Retirar as luvas Auxiliar a mulher a descer da mesa Solicitar que ela troque de roupa Informar sobre a possibilidade de um pequeno sangramento, sendo comum cessar sozinho Enfatizar a importância do retorno para o resultado e se possível deixar agendado
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COLETA PAPANICOLAU: SITUAÇÕES ESPECIAIS
Mulher grávida: Deve ser feito até 7º mês, preferencialmente Coleta somente do ectocérvice Mulher virgem: Não é rotina Condilomatose vulvar e anal Respeitando a vontade da mulher
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COLETA PAPANICOLAU: SITUAÇÕES ESPECIAIS
Mulheres submetidas a histerectomia: Esfregaço de fundo de saco vaginal. Histerectomia subtotal: rotina normal Mulheres com DST: Rotina diferenciada: maior frequência pelo risco
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COLETA PAPANICOLAU: SITUAÇÕES ESPECIAIS
Mulheres com colpites (inflamação da vagina), corrimentos ou colpocervicites pode comprometer a interpretação da citopatologia. Tratar e retornar para coleta do exame preventivo ou retira-se o excesso de secreção com algodão ou gaze, embebidos em soro fisiológico* para a coleta * Sugiro o uso de água estéril ao invés de soro fisiológico
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AÇÕES DE ENFERMAGEM Prevenção e diagnóstico de CA:
Controle dos fatores de risco, como DST Aumentando de exame Papanicolau Registro e conduta imediata de CA Grupos de apoio
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TRATAMENTO Serviços de “referência”: Crioterapia Laser terapia
Conização CAF Histerectomia Braquiterapia Histopatológico do câncer: colposcopia e biópsia do colo uterino ou conização
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CONIZAÇÃO
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CAF Cirurgia de alta freqüência com uso de bisturi elétrico que retira parte de tecido sem ocasionar queimadura Um dos melhores tratamentos nas lesões pré-malignas ou lesões de alto grau sem interferência no canal cervical Baixo custo Anestesia local, sem internação Associado a colposcopia
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COLPOSCOPIA Exame confirmatório de alteração detectada no preventivo
Uso do colposcópio e espéculo vaginal: avalia vulva, canal vaginal, colo uterino, períneo e ânus Se necessário: biópsia com anestesia local
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COLPOSCOPIA
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IMAGENS DA COLPOSCOPIA
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HISTERECTOMIA
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BRAQUITERAPIA Tratamento radioativo de alta dosagem em contato com célula tumoral Alto custo
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