Estrutura geológica – o conjunto de diferentes rochas de um lugar e os vários processos geológicos sofridos por elas dão aos terrenos desse lugar uma.

Apresentação em tema: "Estrutura geológica – o conjunto de diferentes rochas de um lugar e os vários processos geológicos sofridos por elas dão aos terrenos desse lugar uma."— Transcrição da apresentação:

1 Estrutura geológica – o conjunto de diferentes rochas de um lugar e os vários processos geológicos sofridos por elas dão aos terrenos desse lugar uma característica própria. É a base rochosa sobre a qual se assentam as formas do relevo.

2 -plataformas ou embasamentos (quando recobertos de sedimentos)
1- Crátons ou Escudos cristalinos ou maciços antigos (quando expostos) Era pré-cambriana (arqueano e proterozoico) Rochas magmáticas cristalinas e metamórficas antigas (granito,gnaisse) São geologicamente bastante estáveis Já se apresentam bastante desgastados (longo trabalho erosivo). Minerais metálicos (ferro, ouro, manganês, bauxita, cassiterita etc.)

3 2-Bacias sedimentares Camadas de sedimentos superpostos Eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica Rochas sedimentares Cobrem 75% da superfície da Terra Petróleo, carvão mineral, gás natural.

4 3-Dobramentos ou faixas orogênicas modernas:
Era Cenozóica (Terciário) Geologicamente instáveis – choque de placas; Vulcanismo, terremotos Grandes altitudes, relevo jovem: Andes, Montanhas Rochosas, Himalaia, Atlas, Alpes, Pirineus

5 ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA

6 GEOLOGIA ESTRUTURAL OU TECTÔNICA
Durante a história geológica da Terra, e mesmo em tempos atuais, a crosta terrestre sofreu e vem sofrendo muitas mudanças. A configuração dos continentes e oceanos mudou muito ao longo do tempo geológico. Duas teorias importantes procuram explicar estas mudanças:

7 1- Teoria da Deriva Continental -1912/1915
Teoria de Alfred Wegener( ) Afirmou que há cerca de 200 milhões de anos, havia um supercontinente - Pangeia - que começou a fraturar-se. Era cercada por um único oceano – Pantalassa.

8 O que provocou o movimento e fragmentação da Pangeia?
Evidências da deriva continental: Geológicas -rochas e estruturas geológicas encontradas hoje em diferentes continentes Encaixe quase perfeito entre os continentes (em especial América do Sul e África). Paleoclimáticas - glaciações Paleológicos: Fósseis de animais e vegetais encontrados em diferentes continentes A teoria de Wegener não foi reconhecida na época, pois uma pergunta não foi respondida: O que provocou o movimento e fragmentação da Pangeia?

9 Somente na década de 1960, a explicação para a deriva continental seria encontrada.
E a resposta estava...no fundo dos oceanos! O conhecimento do fundo , a partir de 1947 , permitiu que na década de 1960 os geólogos observassem a expansão do fundo oceânico (as rochas do assoalho submarino são mais recentes que as rochas das bordas continentais) e também observassem as imensas dorsais oceânicas onde há fendas que deixam passar o magma.

10 O QUE PROVOCA A DERIVA CONTINENTAL?
CORRENTES DE CONVECÇÃO

11 Teoria da Tectônica de Placas
A litosfera (crosta) é dividida em pedaços (placas) que “bóiam” sobre a astenosfera (camada fluída e quente do manto superior) e, devido às correntes de convecção, movimentam-se em várias direções. São aproximadamente 15 placas. Evidências : o assoalho oceânico é jovem e contem muitas feições fisiográficas, expansão do assoalho oceânico = reciclagem da crosta, distribuição geográfica dos vulcões e terremotos, magnetismo das rochas. Os continentes estão sobre as placas, mas seus limites não coincidem com os limites das placas, e eles se movem de acordo com o movimento das placas. Os limites das placas são zonas geologicamente instáveis, sujeitas a terremotos e vulcanismo.

12 Placas Tectônicas

13 LIMITES DE PLACAS

14 Ascensão do magma e formação de nova crosta.
1- Limites divergentes (construtivos) Separação de placas , que se movimentam horizontalmente e em sentido oposto. Ocorre entre América do Sul e a África e também na Islândia. Entre o norte da África e Placa Árabe. Consequências: Ascensão do magma e formação de nova crosta. Expansão do assoalho oceânico. Vulcanismo intenso, terremotos. Formação das dorsais meso-oceânicas.

15 O rift do Leste Africano – um limite divergente no continente

16 2- Limites convergentes (destrutivos)
São os limites onde há colisão de placas, as quais se movimentam horizontalmente e no mesmo sentido.

17 2.1. convergência oceânica - continental
Subducção (a placa oceânica mergulha sobre a continental) Destruição de placa Orogênese (dobramentos - cordilheiras) Fossas marinhas Vulcões e terremotos Ocorre entre a Placa de Nazca e a Placa Sul-Americana Subducção

18 2.2. convergência oceânica - oceânica
Subducção Vulcões e terremotos Arcos de ilhas vulcânicas Fossas marinhas. Ocorre entre a Placa do Pacífico e Placa das Filipinas , entre a Placa do Pacífico e a Eurasiana.

19 2.3. convergência continental - continental
Obducção: duas placas continentais colidem e uma se sobrepõe sobre a outra. Terremotos metamorfismo Ocorre entre a Placa Euro-asiática e Placa da Índia - Himalaia

20 3- Limites conservativos/transformantes
Duas placas que deslizam lateralmente uma em relação à outra, também definidos como falhas transformantes. Não há destruição ou formação de placa. Falhas transformantes ocorrem nos oceanos. Mas algumas são vistas nos continentes, a exemplo da Falha de Santo André, na Califórnia, nos EUA: a Placa do Pacífico vai para o norte e a Placa Norte-Americana, move-se para sul. Falha Alpina, na Nova Zelândia e Falha da Anatólia ( Turquia) Terremotos com focos rasos, altamente destrutivos.

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