Estruturas de Mercado Para a gestão estratégica de um negócio, além da conjuntura econômica, outro fator é de grande importância para a tomada de decisão:

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1 Estruturas de Mercado Para a gestão estratégica de um negócio, além da conjuntura econômica, outro fator é de grande importância para a tomada de decisão: a estrutura de mercado na qual a empresa está inserida.

2 Principais estruturas de mercado  Monopólio;  Oligopólio;  Concorrência Monopolística;  Concorrência Perfeita.

3 Qual a importância disso?  A capacidade de determinação dos preços dos produtos;  A margem de lucro;  As barreiras a entrada;  Discriminação de preços.

4 “Caso a minha empresa esteja numa estrutura de concorrência monopolística e, por causa disso, ela tenha uma margem de lucro maior, mesmo com uma certa valorização do dólar minhas exportações ainda são lucrativas.” Por exemplo:

5 “Nossa empresa está inserida numa estrutura de concorrência perfeita. Por isso, nossa margem de lucro é mínima. Qualquer elevação dos juros de nossas dívidas causará grandes problemas” Outro exemplo:

6 “O monopólio é uma estrutura em que há apenas um produtor no mercado. As causas da existência do monopólio são várias; algumas políticas e outras técnicas” (Kupfer e Hasenclever, 2002). Monopólio

7 As principais causas são:  Propriedade exclusiva de matérias primas ou de técnicas de produção;  Patentes sobre produtos ou processos de produção;  Licença governamental;

8 As principais causas são:  Imposição de barreiras comerciais para excluir competidores, especialmente estrangeiros;  O caso do monopólio natural quando o mercado não suporta mais do que uma única empresa, pois a tecnologia da produção impõe isso.

9 Algumas empresas monopolistas:  Sabesp (monopólio natural);  Petrobrás até 1997(licença governamental);  Microsoft (Propriedade sobre técnica de produção).

10 Discriminação de preços  O mesmo produto tem que ser vendido a diferentes preços para diferentes compradores;  A discriminação de preços vai depender da renda dos consumidores, de suas preferências, da localização e da facilidade de encontrar substitutos para o produto.

11 Discriminação de preços  O monopolista tem que estabelecer o preço mais alto no mercado de menor elasticidade;  O preço mais baixo será estabelecido no mercado mais sensível ao preço (elasticidade mais alta);  O preço mais alto será estabelecido no mercado menos sensível ao preço (elasticidade mais baixa).

12 Tipos de discriminação de preços 1 grau: o monopolista vende cada unidade de produto com o preço máximo que o consumidor quer pagar; 1 o grau: o monopolista vende cada unidade de produto com o preço máximo que o consumidor quer pagar;

13 2 grau: o monopolista vende diferentes unidades do produto a preços diferentes, mas todos os compradores que adquirem a mesma quantidade pagam o mesmo preço; 2 o grau: o monopolista vende diferentes unidades do produto a preços diferentes, mas todos os compradores que adquirem a mesma quantidade pagam o mesmo preço; Tipos de discriminação de preços

14 3 grau: o monopolista vende o produto para diferentes compradores por preços diferentes, mas cada unidade vendida para um grupo de compradores é vendida ao mesmo preço. 3 o grau: o monopolista vende o produto para diferentes compradores por preços diferentes, mas cada unidade vendida para um grupo de compradores é vendida ao mesmo preço. Tipos de discriminação de preços

15 Exemplo de discriminação de preços de terceiro grau:  Descontos para idosos;  Descontos para estudantes;  Diferentes classes de tarifas aéreas;  Desconto para mulheres em festas.

16 O desafiador O professor Juliano não conseguiu pensar num estudo de caso para o monopólio como estrutura de mercado. Portanto, vocês alunos vão fazer isso. Se possível, esse caso deve ter feito parte de algum momento da carreira de vocês.

17 Bibliografia: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L., Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticos no Brasil, Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. NASCIMENTO, J. dos S.; ALMEIDA NETO, O. C. de, Custos, Precificação e Estruturas de Mercado, XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Curitiba, 2002.