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PublicouFilipe Paiva Igrejas Alterado mais de 8 anos atrás
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Como cuidar da saúde dos Músicos Profissionais
MEDICINA DE MUSICISTA Como cuidar da saúde dos Músicos Profissionais YUMI KANEKO
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condições incapacitantes
Músicos VS Atletas dor Atividade física intensa e repetitiva condições incapacitantes Medicina esportiva Quem trata??
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Lesões ocupacionais nos músicos
Prevalência Natureza
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Comprometimento de desempenho
Freqüência das lesões Fishbein at al (1988) N = / 4025 Locais mais acometidos: Coluna – 70% MSE – 75% (ombro e mão) Comprometimento de desempenho Problema de saúde Fishbein at al; Medical Problems among ICSOM Musicians: Overview of a National Survey. 1998; 3:1-8.
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Freqüência da dor nos Músicos (Estudo Nacional)
Kaneko & Lianza, N = 240 Freqüência = 65% Dor moderada (VAS = 43mm) Tempo de evolução = 4,2 anos Média = 3 segmentos anatômicos diferentes Prática diária = 7 ± 2 horas/dia Fatores associados à dor Sexo feminino Alterções de sono Número de segmentos anatômicos acometidos Grau de estresse psicológico DOR 73% - “Não tenho problema de saúde”
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Natureza dos problemas
Problemas Musculoesqueléticas Síndrome do Uso Excessivo Síndromes Miofasciais Hipermobilidade articular Afecções de articulações temporo-mandibulares Osteoartrose Clara Schumann
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Natureza dos problemas
Problemas Musculoesqueléticas Síndrome do Uso Excessivo Síndromes Miofasciais Hipermobilidade articular Afecções de articulações temporo-mandibulares Osteoartrose Paganini
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Natureza dos problemas
Problemas Neurológicas Compressão de nervo Distonia motora focal Problemas de origem psicológica Tremor de palco Ansiedade de atuação Wladimir Horowitz
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Lesões e Tipos de Instrumentos
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Lesões nos instrumentos de teclas
Síndrome do uso excessivo (overuse sd) Fadiga e encurtamento dos músculos dos dedos, punhos, antebraços, ombro, pescoço e costas
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Lesões nos instrumentos de corda (com arco)
Síndrome do uso excessivo (overuse sd) Alteração postural Assimetria de movimentos dos membros superiores
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Lesões nos instrumentos de corda (sem arco)
Síndrome do uso excessivo (overuse sd) Inadequação ergonômica Problemas na coluna Peso do instrumento
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Lesões nos instrumentos de sopro
Problemas cardiovasculares Aumento de pressão no abdome e tórax além do fisiológico Problemas causados pela embocadura
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Lesões nos instrumentos de sopro
Problemas cardiovasculares Aumento de pressão no abdome e tórax além do fisiológico Problemas causados pela embocadura Músculos da face Dentes ATM
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Lesões nos instrumentos de percussão
Síndrome do uso excessivo (overuse sd) Movimento repetitivo no punho e ombro
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Idade de Iniciação Musical
Lesão na Idade Adulta
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Influência da idade de iniciação musical
Alterações por adaptação musculoesquelética ao instrumento Iniciação precoce no instrumento Bejjani et al. Quanto mais jovem, menor é o risco Quanto mais jovem, melhor é o prognóstico Iniciação musical Média = 10,6 ± 4,2 anos 10 anos Fishbein et al., 1988 Hochberg et al., 1983 7,8 anos BEJJANI F. J.: Musculoskeletal and Neuromuscular Conditions of Instrumental Musicians. Arch Phys Rehabil. 77 (s.n.): , 1996.
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Overuse Syndrome
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OVERUSE SYNDROME – o que é?
Definição “Condição dolorosa de um segmento do corpo resultante do uso prolongado e intenso (excessivo) do mesmo.” (Fry, 1986) Sintomas Dor – sensação de rigidez, peso, fraqueza, agulhada Fraqueza de musculatura executante Perda de agilidade, velocidade e precisão Tendência à depressão e ansiedade Não há inflamação
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OVERUSE SYNDROME – freqüência?
FRY, 1986
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OVERUSE SYNDROME – o que causa?
Fator desencadeante/piora Alterações de: tempo de prática carga de trabalho professor (técnica) emprego repertório (início) instrumento (tensão / peso) Fator acompanhante Velocidade Destreza Afinação Força Resistência
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I Dor em um local somente ao tocar o instrumento II Dor em dois ou mais locais Dificuldades em tocar tempo prolongado Com ou sem perda de coordenação Discreta alteração na perfomance Sem interferência nas outras atividades. III Dor persiste mesmo após tocar o instrumento Discreta interferência nas outras atividades Leve perda de coordenação ou de tônus muscular Aumento da sensibilidade local IV Dor durante o repouso e/ou dor durante a noite Dor durante a maioria das atividades manuais, sem perda de capacidade funcional Dificuldade em tocar mesmo a duração normal. V Idem IV, porém com a perda da capacidade das atividades manuais.
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Dor em um local somente ao tocar o instrumento II
Dor em dois ou mais locais Dificuldades em tocar tempo prolongado Com ou sem perda de coordenação Discreta alteração na perfomance Sem interferência nas outras atividades. III Dor persiste mesmo após tocar o instrumento Discreta interferência nas outras atividades Leve perda de coordenação ou de tônus muscular Aumento da sensibilidade local IV Dor durante o repouso e/ou dor durante a noite Dor durante a maioria das atividades manuais, sem perda de capacidade funcional Dificuldade em tocar mesmo a duração normal. V Idem IV, porém com a perda da capacidade das atividades manuais. Orientações básicas de alongamento Diminuir fator desencadeante Adequação da técnica Sem necessidade de repouso
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Dor em um local somente ao tocar o instrumento II
Dor em dois ou mais locais Dificuldades em tocar tempo prolongado Com ou sem perda de coordenação Discreta alteração na perfomance Sem interferência nas outras atividades. III Dor persiste mesmo após tocar o instrumento Discreta interferência nas outras atividades Leve perda de coordenação ou de tônus muscular Aumento da sensibilidade local IV Dor durante o repouso e/ou dor durante a noite Dor durante a maioria das atividades manuais, sem perda de capacidade funcional Dificuldade em tocar mesmo a duração normal. V Idem IV, porém com a perda da capacidade das atividades manuais. Idem Grau I + Recondicionamento muscular (reforço) Programação gradual (20/5) Sem necessidade de repouso
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Dor em um local somente ao tocar o instrumento II
Dor em dois ou mais locais Dificuldades em tocar tempo prolongado Com ou sem perda de coordenação Discreta alteração na perfomance Sem interferência nas outras atividades. III Dor persiste mesmo após tocar o instrumento Discreta interferência nas outras atividades Leve perda de coordenação ou de tônus muscular Aumento da sensibilidade local IV Dor durante o repouso e/ou dor durante a noite Dor durante a maioria das atividades manuais, sem perda de capacidade funcional Dificuldade em tocar mesmo a duração normal. V Idem IV, porém com a perda da capacidade das atividades manuais. Tratamento intensivo da dor Repouso de 2 dias Programação gradual (10/5)
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Dor em um local somente ao tocar o instrumento II
Dor em dois ou mais locais Dificuldades em tocar tempo prolongado Com ou sem perda de coordenação Discreta alteração na perfomance Sem interferência nas outras atividades. III Dor persiste mesmo após tocar o instrumento Discreta interferência nas outras atividades Leve perda de coordenação ou de tônus muscular Aumento da sensibilidade local IV Dor durante o repouso e/ou dor durante a noite Dor durante a maioria das atividades manuais, sem perda de capacidade funcional Dificuldade em tocar mesmo a duração normal. V Idem IV, porém com a perda da capacidade das atividades manuais. Suspensão da atividade manual (2 a 3 dias) Tratamento intensivo da dor Shadow playing
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PROGRAMAÇÃO DE REINICIAÇÃO GRADUAL DE INSTRUMENTO
Duração de sessão por dia Prática 2 sessões de “shadow playing” 3-5 minutos 2 sessões com instrumento 2 sessões 5-10 minutos 15 minutos 20 minutos 3 sessões 4 sessões 30 minutos 45 minutos 60 minutos 90 minutos 120 minutos
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Retorno à atividade musical (overuse)
Peça simples e lenta (escalas); Dobrar o tempo de execução a cada 2 ou 3 dias; Voltar o nível anterior se a dor ressurgir Aumento gradual do nível de dificuldade do repertório Intervalo de 5 minutos a cada 20 minutos de prática t de prática instrumental (min) t de tratamento (dias) dor x
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Como se trata a dor da overuse?
Repouso das articulações acometidas Dessensibilização Analgesia e Reiniciação Precoce e Gradual de Instrumento Shadow Playing e Mental Rehearsal Programação de Retorno à Atividade Profissional Recuperação Funcional Fortalecimento e Recondicionamento
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Como se trata um músico profissional?
Abordagem Multidisciplinar Objetivo: reestabelecimento e otimização do desempenho artístico DESEMPENHO ADEQUAÇÃO Instrumento Técnica Corpo DIAGNÓSTICO Doença Fatores desencadeantes
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Quem pode fazer parte da equipe?
Abordagem Multidisciplinar Postura Meios físicos Consciência corporal Técnica Métodos Terapia da Mão Ergonomia Órteses Instrumento Ansiedade Dor crônica Diagnóstico Medicação Coord. equipe Adequação OFAs Percepção auditiva
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O que não aconselhar a um músico com problema
IMPORTANTE Pare de tocar Tendinite não tem cura Não toque enquanto estiver sentindo a dor
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Educação e orientação ao músico
Reconhecimento precoce do problema – tome o primeiro sinal como uma lesão séria (não necessariamente deve parar de tocar) Aquecimento pré-prática com e sem instrumento (conscientização) Alongamento pós-prática
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Educação e orientação ao músico
Noção básica de anatomia Precisão de descrição do movimento pelo professor Incongruência do repertório e condição muscular Noção de ergonomia e biomecânica Principio de Energy-saving Pontos de tensões musculares excessivas Liberdade da mobilidade articular durante a execução Angulação articular Adequação do instrumento e suas partes Mental rehearsal Alternância de atividades Estudo técnico Métodos Repertório
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Educação e orientação ao músico
Consciência corporal Uso meios visuais para visualizar sua performance (espelho) Movimentos conscientes
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Educação e orientação ao músico
Técnica Fadiga extrema erro de técnica Volume e ressonância podem ser produzidos com relaxamento muscular e utilizando a força da gravidade (energy saving) Suportes e ajustes de instrumentos Uso de órteses
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Contato Fra Angelico (séc. XV)
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