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CONHECIMENTO COMUNICACIONAL

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Apresentação em tema: "CONHECIMENTO COMUNICACIONAL"— Transcrição da apresentação:

1 CONHECIMENTO COMUNICACIONAL
Quantidade de informação necessária para o sucesso em uma situação comunicativa. Seleção da variante lingüística adequada à situação de interação. Adequação do gênero textual à situação comunicativa. Abaixo, um exemplo de “inadequação” e “desconsideração” dos papéis dos interlocutores na situação comunicativa (neste caso, intencional).

2 EXEMPLO

3 CONHECIMENTO METACOMUNICATIVO
Permite ao locutor assegurar a compreensão do texto por parte do ouvinte/leitor. Utiliza-se de mecanismos que realçam a própria formulação textual, revelando um olhar do discurso para o próprio discurso. No exemplo a seguir, note-se a ênfase (sublinhado) no não e a palavra tira em negrito; trata-se de realces no texto que chamam a atenção para o próprio discurso.

4 EXEMPLO

5 CONHECIMENTO SUPERESTRUTURAL
Que espécie de conhecimento nos permite reconhecer e “classificar” o texto em um determinado gênero textual?

6 TEXTO E CONTEXTO

7 CONCEPÇÃO DE CONTEXTO Metáfora do iceberg – o texto é apenas a “ponta do iceberg” (o explícito); o contexto inclui o iceberg como um todo. Ou seja, o contexto é tudo o que de alguma forma contribui para ou determina a construção do sentido do texto. Inicialmente, o contexto era visto apenas como entorno verbal (co-texto). Hoje o contexto é visto como uma construção sociocognitiva, e não como algo dado, fixo.

8 UM EXEMPLO: Conversa de mãe e filha
- Manhê, eu vou me casar. - Ah? O que foi? Agora não, Anabela. Não está vendo que eu estou no telefone? - Por favor, por favoooooor, me faz um lindo vestido de noiva, urgente? - Pois é, Carol. A Tati disse que comprava e no final mudou de idéia. Foi tudo culpa da... - Mãe, presta atenção! O noivo já foi escolhido e a mãe dele já está fazendo a roupa. Com gravata e tudo! - Só um minutinho, Carol. Vestido de... casar?! O que é isso, menina, você só tem dez anos? Alô, Carol? - Me ouve, mãe! Os meus amigos também já foram convidados! E todos já confirmaram presença. - Carol, tenho que desligar. Você está louca, Anabela? Vou já telefonar para o seu pai.

9 Conversa de mãe e filha (continuação)
- Boa! Diz para ele que depois vai ter a maior festança. Ele precisa providenciar pipoca, bolo de aipim, pé-de-moleque, canjica, curau, milho na brasa, guaraná, quentão e, se puder, churrasco no espeto e cuscuz. E diz para ele não esquecer: quero fogueira e muito rojão pra soltar na hora do: “Sim, eu aceito”. Mãe? Mãe? Manhêêê!!! Caiu pra trás! Vinte minutos depois. - Acorda, mãe... - Desculpa, eu me enganei, a escola vai providenciar os comes e bebes. O papai não vai ter que pagar nada, mãe, acooooooorda. Ô vida! Que noiva sofre eu já sabia. Mas até noiva de quadrilha?!

10 COMENTÁRIO No texto, a mãe contextualiza a fala da filha segundo um modelo socialmente reconhecido para casamento. A filha, por sua vez, havia contextualizou sua fala segundo o modelo socialmente reconhecido para festa junina. O leitor provavelmente seguirá o mesmo caminho da mãe, até desconfiar que algo não se encaixa. O contexto, portanto, inclui o co-texto + a situação interacional + a herança cognitiva dos interlocutores.

11 CONTEXTO como um conjunto de suposições baseadas nos saberes dos falantes.

12 TEXTO, TEXTUALIDADE, TEXTUALIZAÇÃO
“Um texto não existe, como texto, a menos que alguém o processe como tal.” Robert de Beaugrande (1997) A seguir, vídeo sobre texto e textualidade (7 min)

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14 ARTICULAÇÃO MULTINÍVEL DO TEXTO
Produzir um texto significa articular: Aspectos lingüísticos Aspectos sociais Aspectos cognitivos

15 CRITÉRIOS DE TEXTUALIDADE

16 OBSERVAÇÕES Os três grandes pilares da textualidade são o autor (produtor), o leitor (receptor) e o texto (evento). O acesso ao texto tem (1) um aspecto mais estritamente lingüístico (co-textualidade) e (2) um aspecto mais contextual (situacional, social, histórico, cognitivo, enciclopédico). Os critérios de textualidade estão inter-relacionados e todos são contextuais, se entendemos contexto de forma dinâmica.

17 COESÃO Diz respeito aos fatores que regem a conexão referencial (feita por aspectos mais semânticos) e a conexão seqüencial (feita mais por elementos conectivos). Processos de coesão dão conta do texto em sua estruturação superficial. Os tópicos acima estão articulados referencial e seqüencialmente. Entretanto, como dissemos noutro lugar, a coesão não é condição necessária nem suficiente para a coerência textual.

18 EXEMPLO DE TEXTO COERENTE SEM COESÃO

19 COERÊNCIA TEXTUAL um princípio de interpretabilidade
Coerência diz respeito, primeiramente, a nossa tentativa de produzir sentido para o que lemos ou ouvimos: “Isso faz sentido”; “Aquilo não é coerente”. Coerência não é algo no texto, mas é algo que nós leitores construímos na interação com o texto e o autor, baseados em pistas e conhecimentos de variados tipos.

20 “Oito anos” – Como se constrói a coerência?
Por que você é flamengo E meu pai botafogo? O que significa "impávido colosso"? Por que os ossos doem Enquanto a gente dorme? Por que os dentes caem? Por onde os filhos saem? Por que os dedos murcham Quando estou no banho? Por que as ruas enchem Quando está chovendo? Quanto é mil trilhões Vezes infinito? Quem é Jesus Cristo? Onde estão meus primos? Well, well, well, Gabriel... Por que o fogo queima? Por que a lua é branca? Por que a terra roda? Por que deitar agora? Por que as cobras matam? Por que o vidro embaça? Por que você se pinta? Por que o tempo passa? Por que que a gente espirra? Por que as unhas crescem? Por que o sangue corre? Por que que a gente morre? Do que é feita a nuvem? Do que é feita a neve? Como é que se escreve Re-vèi-llon Well, well, well, Gabriel...

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