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Fundamentos da Arquitetura de Computadores

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Apresentação em tema: "Fundamentos da Arquitetura de Computadores"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos da Arquitetura de Computadores
Memória Cache Prof. André Renato 1º Semestre / 2012

2 Memória Cache Vamos revisar alguns pontos importantes:
O principal uso dos sistemas computacionais é para execução de programas; A velocidade do processador é bem maior do que a da memória principal; O processador precisa de dados da memória para realizar operações; Na maior parte do tempo, o processador fica ocioso, esperando o dado chegar da memória;

3 Memória Cache Para que meu sistema computacional possa melhorar de desempenho é preciso tratar o ponto que está sendo o gargalo do processamento; Se eu entender como funciona a execução de um programa e como é o acesso à memória, eu vou conseguir melhorar o desempenho;

4 Memória Cache O que acontece com um programa qualquer (Word, por exemplo) após ser iniciado pelo usuário? O estudo do fluxo de execução dos programas mostrou que eles podem ser divididos e executados por partes.

5 Memória Cache

6 Memória Cache Assim, os programas costumam executar um “pequeno” grupo de instruções várias vezes em diversos momentos; Foi elaborado então o princípio da localidade como forma de ajudar na melhoria do desempenho de execução dos programas;

7 Memória Cache O princípio da localidade é uma tentativa de “prever” qual será a demanda futura da CPU por instruções do programa que estão na memória principal; Ele é divido em duas partes: localidade espacial e localidade temporal;

8 Memória Cache A localidade espacial é baseada em uma das principais estruturas de controle de fluxo: a sequência; É muito comum que um programa seja composto por diversos comandos que devem ser executado um após o outro;

9 Memória Cache Na hora da compilação, estes comandos são transformados em instruções de máquina que ficam próximas entre si; Assim, se um programa precisa de uma instrução que está na célula X da memória, é muito provável que em breve ele precise da instrução que está na célula X+1, X+2, X+3....

10 Memória Cache Sendo comum que um grupo de instruções seja executado mais frequentemente que os demais, é bem provável que após executar uma instrução T, em breve, o programa execute a instrução T novamente;

11 Memória Cache Como tirar proveito do princípio da localidade?
O projetista do sistema vai criar um elemento de memória intermediário entre CPU/MP, chamado de memória cache.

12 Memória Cache Ele deve ter elevada velocidade e ser grande o suficiente para guardar partes do programa, aproveitando ao máximo o princípio da localidade e pequena o suficiente para não elevar muito o custo do sistema. Como vai funcionar o sistema?

13 Memória Cache 1) Sempre que a CPU precisar de um informação (dado ou instrução), ela acessa a memória cache. 2) Se a informação estiver lá, é chamado de acerto de cache (cache hit) e ela é transmitida em velocidade compatível com a CPU.

14 Memória Cache 3) Se a informação não estiver, é chamado de falha de cache (cache miss). A informação é então pedida à MP e enviada para a CPU. No entanto, não só a informação é pedida à MP, mas também as informações subsequentes, pressupondo que estas serão solicitadas mais tardes – princípio da localidade espacial.

15 Memória Cache

16 Memória Cache O desempenho do sistema só vai aumentar se a quantidade de hits for bem maior do que a quantidade de misses. Isto é necessário pois quando ocorre um miss há um gasto extra de tempo para trazer o conjunto de informações da MP para a cache e depois enviar para a CPU a informação inicialmente solicitada por ela.

17 Memória Cache Estudos mostram que o índice de acertos (hit rate) deve ser de 80% a 99%; Ou seja, em pelo menos 80% dos casos, a CPU consegue encontrar a informação na memória cache; A taxa de acerto pode chegar a 100%?

18 Memória Cache Tipos de memória cache: A mais usual é a cache de MP;
Existe também a cache de disco: nela a cache funciona de maneira idêntica em relação aos dados que são buscado no disco, porém é utilizada uma parte da MP para fazer as vezes de cache do disco.

19 Memória Cache Cache em múltiplos níveis:
Os projetistas desenvolveram vários tipos de cache de MP, com características de velocidade e capacidade de armazenamento diferente, formando uma verdadeira hierarquia de memórias cache; São utilizadas memórias SRAM; As caches são divididas em níveis, sendo os primeiros níveis mais próximos da CPU.

20 Memória Cache Cache nível 1 (L1): sempre localizada no interior do processador, muito rápida, pouca capacidade; Cache nível 2 (L2): localizada na placa- mãe. Atualmente os processadores já trazem consigo a L2 dentro do mesmo chip; Cache nível 3 (L3): existe apenas para poucos processadores, normalmente externa ao chip;

21 Memória Cache CPU L1 L2 L3 MP

22 Memória Cache Como a memória cache não poderá ter o mesmo tamanho da MP, surge uma questão? Onde colocar os dados que chegam para serem armazenados até que a CPU precise deles? O endereço da MP não serve mais como referência direta....

23 Memória Cache É preciso fazer uma associação entre os endereços da MP e as linhas da memória cache para que seja possível procurar por um informação lá. Em primeiro lugar, é necessário lembrar que a informação pedida pela cache à MP vem em blocos. Logo, a MP deve ser dividida não mais em células, mas em blocos de células.

24 Memória Cache Bloco com 4 células Bloco com 8 células

25 Memória Cache Mapeamento associativo:
Neste modelo, cada bloco da MP pode estar em qualquer uma das linhas da cache, pois não há uma posição pré-definida; Por exemplo, o bloco 147 pode estar na linha 35 da cache. Em uma outra vez, ele pode estar na linha 102. Como saber qual bloco está em cada uma das linhas da cache?

26 Memória Cache É preciso guardar em cada linha, além das informações provenientes da MP, uma marcação (tag) informando o número do bloco que está ocupando aquela linha. Linhas (quadros) tag Célula 0 Célula 1 Célula 2 Célula 3

27 Memória Cache Quando a CPU pede uma informação através de um endereço de MP, este endereço é dividido em duas partes: A primeira parte indica em qual bloco está a informação desejada; A segunda parte indica qual é a célula procurada dentro do bloco;

28 Memória Cache O dispositivo que controla a cache verifica se em alguma das linhas existe um tag idêntico ao número do bloco pedido pela CPU; Se existir, a célula solicitada é obtida da linha da cache e entregue à CPU; Se não existir, a cache pega o bloco todo da MP e coloca-o em alguma linha que esteja disponível. Depois repassa à CPU a célula pedida.

29 Memória Cache Mapeamento direto:
Neste modelo, cada bloco da MP pode aparecer em apenas uma única linha da cache; Em outras palavras, existe um posicionamento prévio de onde cada bloco pode estar; Se o bloco não estiver na linha correspondente, ele não estará em mais lugar algum da cache;

30 Memória Cache Imagine, por simplificação, que a cache possui apenas duas linhas; Blocos de números pares só poderão estar na linha 0 da cache, enquanto blocos ímpares só poderão estar na linha 1 MP tag blocos

31 Memória Cache Para o que serve a tag?
Para identificar qual dos blocos pares (ou ímpares) está ocupando aquela linha da cache. Vários blocos podem ocupar a mesma linha da cache, mas um mesmo bloco ou está na linha específica para ele ou não está na cache. Por isto, esta técnica é chamada de mapeamento direto.

32 Memória Cache Na prática, os linhas da cache não estão designadas a apenas linhas pares e ímpares. Existirão vários grupos de blocos dependendo da quantidade de linhas da cache.

33 Memória Cache MP tag blocos

34 Memória Cache Como calcular tudo isso?
Primeiro, é preciso lembrar que a função da cache é usar bem o princípio da localidade. Desta forma, as células da memória serão dividas em blocos.

35 Memória Cache Se a memória tem MP bytes e cada bloco será composto por B bytes, a quantidade de blocos QB será: QB = MP/B

36 Memória Cache Se a memória cache tem L linhas, isto significa que os blocos serão divididos em L grupos distintos. A quantida de blocos por grupo BG será: BG = QB/L

37 Memória Cache A quantidade de bits que a tag precisa ter vai depender apenas da quantidade de blocos por grupo (BG). Bits = log2 BG

38 Memória Cache Vamos a um exemplo prático:
A memória principal de um computador possui 4Gbytes. A cache possui linhas, podendo armazenar 64 bytes de dados em cada linha. A quantidade de blocos é 4G/64 = 64M blocos.

39 Memória Cache Como há 64M blocos ao todo na memória e existem 1024 linhas de cache, cada linha poderá conter 64k blocos (um de cada vez), pois: BG = QB/L BG = 64M/1024 = 64K

40 Memória Cache O tamanho do tag será: Bits = log2 (64K) = 16 bits,
pois 216 = 64K.

41 Memória Cache Nesse sistema, um endereço de memória será composto por 32 bits, pois 232 = 4G. Quando a CPU pedir um dado na memória através de um endereço assim, como a cache saberá se tem o dado ou não? O endereço precisa ser dividido em pedaços para ser analisado.

42 Memória Cache 16 bits 10 bits 6 bits
Indica qual das células dentro do bloco é a requerida pela CPU Indica o número específico do bloco a ser buscado na linha da cache Indica em qual das linhas da cache pode estar o dado buscado

43 Memória Cache Vamos imaginar que a CPU pediu à cache abaixo o dado através do endereço 144 34 145 78 146 10 147 31 148 123 149 90

44 Memória Cache Mapeamento associativo por conjuntos:
Esta técnica é uma mistura das duas anteriores: Agora, cada linha da cache pode conter mais de um bloco. O que vai acontecer é que diversos blocos (conjuntos) podem estar relacionados com a mesma linha. Quando a linha for descoberta, será preciso ainda analisar cada conjunto de blocos para saber se o bloco requerido está ou não na cache.

45 Memória Cache quadro tag Linha 0 Quadro 0 Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3

46 Memória Cache Para a cache funcionar corretamente ainda é necessário pensar no que acontece se a cache estiver “cheia”, ou seja, se for preciso trazer um dado da MP e colocar em uma linha da cache que já tenha um dado posicionado. Isto depende da técnica escolhida: No mapeamento direto, o novo dado só pode ocupar um único lugar. Logo, o dado antigo deverá ser substituído.

47 Memória Cache No mapeamento associativo e no associativo por conjunto, será necessário escolher um bloco para ser retirado. Existem alguns critérios: LRU (least recently used) – o controlador da cache escolhe o bloco que foi utilizado há mais tempo. Este critério tem por base o princípio da localida temporal

48 Memória Cache Fila – o sistema escolhe para ser retirado, o bloco que foi colocado primeiro na cache, independente do uso dele; LFU (least frenquently used) – o sistema escolhe o bloco que foi menos utilizado (acessado); Escolha aleatória: um bloco qualquer é escolhido independente de outros critérios;

49 Memória Cache Um último ponto precisa ser levado em consideração:
Estivemos sempre preocupados em como fazer para obter (ler) um dado da cache e repassar para a CPU; A memória, como vimos algumas vezes, permite que se façam dois tipos de operações: leitura e escrita; Quando a CPU precisar gravar um novo dado na MP, como isso acontecerá?

50 Memória Cache Se o dado for salvo diretamente, sem passar pela cache, haverá um problema de consistência: Como assim? Se o dado for salvo apenas na cache, também poderá haver problemas. Qual a solução?

51 Memória Cache Devemos levar em consideração dois fatores:
A MP pode ser acessada tanto pela CPU quanto por componentes E/S. Um dado pode ter sido alterado na cache e não na MP (desatualizada). Um componente E/S pode ter alterado o dado diretamente na MP e não na cache (desatualizada).

52 Memória Cache Existem alguma técnicas conhecidas para estes problemas.
Uma mesma MP pode ser acessada por diversas CPUs, cada uma contendo sua própria cache. A alteração feita em uma cache deve ser refletida na MP e, consequentemente, nas demais caches. Existem alguma técnicas conhecidas para estes problemas.

53 Memória Cache Escrita em ambas (write through):
Cada escrita em uma palavra da cache resulta na escrita da palavra correspondente da MP. Se houver outras cache, elas também serão alteradas; Escrita somente no retorno (write back): Não faz atualização simultânea, mas somente quando o bloco for retirado da cache e se ele tiver sido alterado.

54 Memória Cache Escrita uma única vez (write once):
O bloco da MP é atualizado quando o bloco da cache for alterado pela primeira vez. Os demais componentes são alertados de que houve uma alteração e são impedidos de usar o dado. Outras alterações ocorrem apenas na cache e a MP só é atualizada quando o bloco sair da cache.

55 Exercício


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