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Exclusão Mútua Distribuída

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Apresentação em tema: "Exclusão Mútua Distribuída"— Transcrição da apresentação:

1 Exclusão Mútua Distribuída
Principais Referências: Livro: Chow, Johnson, Cap. 10 Livro: M.Raynal: Distributed Algorithms and Protocols, Cap. 2 Livro Valmir Barbosa: An Introduction to Distr. Algorithms, Cap. 8 Velazquez, M., A Survey of Distributed Mutual Exclusion Algorithms, Technical Report CS , Colorado State University, 1993

2 Observações sobre Notação
A maioria dos Algoritmos serão descritos em pseudo-código, onde: a variável “me” (ou equivalente) contém o índice do processo corrente e não pode ser alterada as demais variáveis são globais no processo não há compartilhamento de variáveis entre processos, mas estes podem ter várias threads que compartilham as variáveis globais cada thread será composta de “clausulas reativas” da forma: [when] Evento [&& Condição] => { Ações } Onde: Evento: pode ser de controle (START), chamada da aplicação, chegada de mensagem (recvd), ou de temporização (timer T1); Condição: sobre as variáveis que habilita/desabilita esta clausula; Ações: sequência de instruções executadas atomicamente; assume-se que referências para os processos pares ja são conhecidos (topologia de interconexão pré-estabelecida) assume-se a existência de procedimentos auxiliares (operações sobre filas, pilhas, etc.)

3 Exclusão Mútua Distribuída
Usado para sincronizar/coordenar as ações de processos distribuídos em um sistema de forma descentralizada. Exemplos: garantir o acesso exclusivo a dados/arquivos compartilhados garantir a serialização de operações sobre o ambiente externo (p.ex. Robôs cooperativos) garantir a consistência de páginas em uma Memória compartilhada distribuída (DSM) Exclusão Mútua Distribuída: consiste em garantir o acesso exclusivo de um processo (dentre vários com requisições concorrentes) a uma seção crítica (recurso/ dado/serviço compartilhado).  é caso específico de um Problema de Acordo (Agreement) A principal diferença com relação à Sistemas centralizados (p.ex.: sincronização em um Sist.Operacional)  não há o compartilhamento de memória; toda sincronização precisa ser feita através do envio de mensagens

4 Exclusão Mútua Distribuída: Definição do Problema
Sejam N processos Pi, i =1,..,N que interagem através de mensagens e devem sincronizar os seus acessos a um recurso compartilhado (pode ser trivialmente generalizado para >1 recurso): No código de cada Pi: enter(); // entrada na seção crítica acesso exclusivo ao recurso compartilhado exit(); // saida da seção crítica Para este tipo de problema, é muito difícil lidar com falhas de nós!  Todos processos precisam chegar a um acordo sobre a ordem de acesso. As Premissas mais comuns: processos não falham comunicação é confiável e mensagens não são duplicadas ou corrompidas Não há premissas sobre temporização ( sistemas assíncronos)

5 Requisitos Essenciais e Opcionais
Segurança (Safety) <essencial> No máximo, um processo executa a cada momento na seção crítica Vivacidade (Liveness) <essencial> Todo pedido de entrada e/ou saida da seção crítica é eventualmente atendido  com isto, evita-se deadlock e starvation Atendimento em Ordem: <opcional> Os pedidos para entrar na seção crítica são atendidos em conformidade com a ordem causal.  isto garante tratamento justo (Fairness)

6 Exclusão Mútua Distribuída
Existem três abordagens: Algoritmos baseados em token Algorítmos baseados em timestamps Algoritmos baseados em votação

7 Algoritmos baseados em um token
Ideia geral: uma mensagem especial (token) é passada entre os processos o processo que possuir o token é aquele com direito de executar na seção crítica ao deixar a seção crítica, o processo detentor do token deve repassa-lo a um outro processo que esteja esperando entrar na seção “Tradução” dos principais requisitos essenciais: deve existir um único token (Segurança) o token precisa ser capaz de chegar a qualquer processo participando da sincronização (Vivacidade) Para isto, todos os algoritmos nesta abordagem definem uma estrutura lógica de comunicação para passagem do token. As estruturas mais comuns: • anel • arvore

8 Algoritmo de Token Circulante
Neste caso, a estrutura lógica é um anel conectando todos os processos participantes da sincronização. O Modelo de sistema (Premissas): topologia de interconexão é fixa (anel), mas # de processos arbitrário comunicação é confiável (token não é perdido) comunicação é segura (token não é duplicado nem modificado) processos não falham Cada processo que deseja entrar na seção crítica: espera a chegada do token do antecessor (vizinho à esq/dir), durante a sessão crítica, mantém o token após sair da seção crítica passa o token para o próximo processo (vizinho do qual não recebeu o token) Processos que não precisam entrar na SC, passam o token adiante imediatamente Nota-se que satisfeitas as premissas, este algoritmo garante: segurança, vivacidade, mas não garante atendimento em ordem  Algoritmo tem simetria textual, mas o envio do token é um overhead independente da freqüência de requisições para a SC

9 Algoritmo do Token Circulante
O controle do repasse do token é feito por um processo, que recebe requisições enter_region e exit_region da aplicação (naquele nó), e tokens circulantes do processo predecessor prev no anel. Proc i prev next Enter_region Exit_region Appl Estados: waiting e  waiting Proc(i): Bool waiting; when recv(appl,enter_region) &  waiting => waiting:= true; when recv(prev,token) => { if (waiting) { reply(appl,enter_region); recv(appl,exit_region); waiting:= false; } send(next,token);

10 Algoritmo de Token Circulante
Mas se houver a possibilidade de perda do token, é necessário que os processos possam detectar isto. Idéia central do Algoritmo de [Misra83] : além do token principal t1 (usado para controlar o acesso à SC), usar um token circulante complementar t2, de valor oposto a t1 (isto é, t2 = - t1) o token t2 circula no mesmo sentido que token t1 a cada vez que os tokens se encontram em um processo, seus valores são atualizados (p.ex. t1++ e t2-- ) se um processo P receber qualquer um dos tokens com o mesmo valor mais de uma vez  isto significa que o outro token se perdeu o token perdido pode ser reconstruído a partir do token complementar o 1º processo capaz de fazer esta detecção é o processo que deveria ter recebido o token perdido (este será o responável por recriar o token perdido) [Misra83] Misra, J. Detecting Termination of Distributed Computations using Markers, 2nd ACM Conf. On Principles of Distributed Computing, August 83, pp

11 Algoritmo de Token Circulante
Seja mi uma variável em Pi que guarda o último valor de um token (t1 ou t2) visto. Atributo t.val armazena o contador associado ao token when recv (i - 1, t1) { if (mi == t1.val) { // t2 foi perdido mi = ++(t1.val); new(t2); // recriando t2 t2.val = - t1.val; send(i+1, t2} else mi = t1.val; se não desejar entrar na seção critica send(i+1, t1); } when recv (i -1, t2) { // análogo ao caso anterior, trocando t2 por t1 e vice-versa when encontro (t1, t2) { t1.val++; t2.val--;

12 Premissas & Problemas Modelo de sistema do algoritmo de [Misra83] :
sistema assíncrono canais de comunicação são seguros processos não falham canal de comunicação tem falhas de omissão: perdas de mensagem são esporádicas (não há partição) e não ocorrem falhas simultâneas em mais de um canal (ou seja, no máximo um token é perdido) Características: Simetria textual do algoritmo Problemas: Overhead: além do token principal, t1, um segundo token sempre circula Para evitar falsa detecção de perda de token, os valores absolutos assumidos por t1 e t2 precisam ser diferentes de todos os valores mi,  seus incrementos precisam ser no mínimo mod N+1 (pois tokens podem se encontrar até N vezes)

13 Primeiro Trabalho Generalizar o algoritmo de [Misra83] para k > 2 perdas de mensagens simultâneas. Dica: usar k+1 tokens circulantes (token T0 controla a entrada na sessão crítica) e não se restringir a comparação direta entre os valores “opostos” de tokens O trabalho em 2 etapas: Descrição do algoritmo, discussão sobre o modelo de sistema (em papel) até 2/04 Implementação + avaliação através de simulações (de perda de tokens) usando Neko até 30/04

14 Generalização de Misra83
Idéia Central: Tokens se controlam 2-a-2: T0 <>T1; T1<>T2,…, Tk<>T0 usando o mesmo princípio do algoritmo original (controle dos valores de sinal oposto). Para isto, cada token carrega 2 valores, Ti.val1 e Ti.val2 T0 T1 T2 T3 T0 T0 T1 val1 val2 val2 val1 val1 val2 M: M: Algoritmo original Algoritmo modificado Em M[0] processo detecta perda de T0 (através de T1), ou vice-versa, em M[1] de T1 e T2, etc. Mesmo se restar apenas um unico token, digamos T0, será possível identificar perda de (e regenerar) tokens T3 e T1. Mas cuidado: re-geração de tokens deve ser feita em um único processo, por exemplo, quando detectado pelo token à esquerda.

15 Algoritmo de Token em Árvores
A fim de evitar que um token seja transferido independente de haver uma requisição (ex.: topologia de anel), impõe-se uma estrutura de árvore no conjunto de processos (raiz = o atual detentor do token). Ideia básica do Algoritmo de [Raymond89]: o processo que está com o token é a raiz cada processo mantém uma referência (curr_dir) do seu vizinho mais próximo da raiz. cada vez que o token é transferido, a árvore é atualizada processo que quer entrar na CS envia mensagem REQ para vizinho indicado por curr_dir este vizinho gera outro REQ (em seu nome), que envia para o seu curr_dir (somente 1ª vez) processos intermediários armazenam requisições pendentes em fila (as cabeças das filas em cada processo intermediário indicam o caminho do token até o requisitante) [Raymond89] Raymond, K. A tree-based Algorithm for Distributed Mutual Exclusion, ACM Transactions on Computer Systems, vol.7, no. 1, 1989.

16 Algoritmo de Raymond A C B D A B C D C B D A C B D A
Exemplo: ( indica curr_dir) A C B D A REQ B (D) B repassa REQ B D faz requisição REQ D C D (D) C B D A (D) A envia TOKEN C B D A B consulta lista e repassa TOKEN p/ D

17 O Algoritmo de Raymond Variáveis em cada processo Pi:
bool token // true, se Pi é detentor do token bool InCS // true, se Pi esta na seção crítica Addr curr_dir // referência para vizinho “na direção” do detentor do token AddrQueue reqQ // fila que contém os endereços dos vizinhos com // requisições pendentes // obs: operação ‘rem‘ remove e retorna o 1o da fila) when EnterCS { if (token ==FALSE) { if empty(reqQ) send(curr_dir, REQ me); reqQ.add(me); receive(any, TOKEN) //wait until token to enter CS } InCS = true; when ExitCS { InCS = false; if (!empty(reqQ)) { curr_dir = reqQ.rem(); send(curr_dir, TOKEN); token = false; if !empty(reqQ) send( curr_dir, REQ me)

18 Algoritmo de Raymond MonitorCS { loop when recvd (sender, REQ) => { if (token == TRUE) { if (InCS) reqQ.add(sender); else { curr_dir = sender; send(sender, TOKEN); token = FALSE; } else { // token == FALSE if (empty(reqQ)) send (curr_dir, REQ me); reqQ.add(sender); }} when recvd(sender, TOKEN) => { curr_dir = reqQ.rem(); if (curr_dir == me) token = TRUE; else { // repassa token na direção de requisitante send(curr_dir, TOKEN); if (!empty(reqQ)) send (curr_dir, REQ me); // se houver >1 na fila endloop Cada processo Pi executa também uma thread, MonitorCS, para repassar REQs e TOKENs

19 Algoritmo de Raymond Qual é o modelo de sistema? Sincronismo? Topologia de interconexão? Canais de comunicação? Nós? Sist. assíncrono Grafo (não direcionado) conexo qualquer Seguros e confiáveis Sem falha

20 Compressão de Caminhos (Path Compression)
O principal problema do algoritmo de Raymond é que o token precisa ser passado por vários processos intermediários até chegar ao requisitante (isto se deve à estrutura logica fixa imposta aos processos por curr_dir) em vez disto, pode-se fazer com que a árvore tenha uma forma arbitrária e dinâmica, à medida que requisições vão sendo repassadas pelos processos. Isto é realizado no Algoritmo de Li e Hudak (1989), usado para garantir a coerência de páginas em memória virtual distribuída. [Li&Hudak89] K.Li e P.Hudak. Memory Coherence in shared virtual memory systems ACM Transactions on Computer Systems, 7(4), 1989.

21 Compressão de Caminhos (Path Compression)
A ideia basica do Algoritmo de [Li&Hudak89]: processo requisitante Pr manda msg (REQ Pr) para seu vizinho indicado por curr_dir (= endereço do detentor do token ou do último a requisitar) quando processo Q recebe (REQ Pr): se Q estiver com o token (e não estiver na SC), então passa o token diretamente para Pr, se não estiver com o token, faz um forward de (REQ Pr) para Q.curr_dir (mas modifica o próprio Q.curr_dir para apontar diretamente para o Pr) portanto, se uma requisição passar por vários intermediários, o novo curr_dir destes todos irá apontar para o “próximo futuro detentor do token”. Enquanto o futuro detentor do token Pr não recebe o token, este pode receber outras requisições, que serão tratadas quando este sair da SC. Obs: Junto com o token vai a lista de requisições pendentes Ao receber o token, um nó faz um merge de sua lista com a lista vinda com o token.

22 Compressão de Caminhos (Path Compression)
Exemplo: A faz requisição, mas surgem outras requisições antes de A receber token. D D D () (A,E) (A,E) REQ E REQ A E E E C C C TOKEN, E REQ A B B B REQ B REQ A (B)  (E,B) (B) A A A A e E fazem requisição B e C trocaram curr_dir=A B envia REQ para A D envia o token com lista de pendentes, atualizadas em A

23 Compressão de Caminhos (Path Compression)
Problema: à medida que o número de processos requisitantes cresce, a lista enviada com o token também aumenta A complexidade de espaço (tamanho de mensagem) é O(N), e portanto o algoritmo não é escalável. Solução: manter uma lista encadeada entre os processos requisitantes (usando um ponteiro adicional next) Seja Pu o processo mais recente a ter requisitado o token: um novo requisitante Pn seta next=NIL e envia o seu pedido para curr_dir pedido é repassado pelos processos intermediários ao longo do caminho definido por curr_dir na direção de Pu em cada intermediário, curr_dir é atualizado para Pn ao chegar em Pu, este seta curr_dir = Pn e next = Pn quando Pu sair da CS, irá saber para onde mandar o token (next)

24 Exemplo Compressão de Caminhos
B B C C REQ D A D A D REQ D Seja C o último que requisitou token D seta next= e envia REQ D A repassa REQ D e troca curr_dir B C B C REQ D A D A D B repassa REQ D e troca curr_dir C (ultimo requisitante) seta next e curr_dir Legenda: processos amarelos estão requisitando SC curr_dir next

25 Compressão de Caminhos (Path Compression)
Variáveis em cada processo Pi: bool token // TRUE sse Pi é detentor do token bool InCS // TRUE sse Pi esta na seção crítica IsRequesting // TRUE sse Pi está requisitando a SC curr_dir // dica atual sobre o processo no final da fila de espera next // o próximo processo a receber o token, ou NIL, Pi é o último when EnterCS { IsRequesting = TRUE; if (!token) { // não possui o token send(curr_dir, REQ me); curr_dir = me; next = NIL; wait until (token==TRUE) to enter CS } InCS = true; when ExitCS { InCS = FALSE; IsRequesting = FALSE; if next != NIL { send(next, TOKEN); // envia o token para processo *next token = false; next = NIL; }

26 Compressão de Caminhos (Path Compression)
MonitorCS { loop when recv (sender, REQ) => { if (IsRequesting == TRUE ) // Pi requisitou o token if (next ==NIL) next = sender else send(curr_dir, REQ, sender); elseif (token == TRUE) { // Pi não requisitou o token token = FALSE; send(sender,TOKEN, sender) } else { // Pi não está com token nem requisitou send (curr_dir, REQ sender); curr_dir = sender; when receive(sender, TOKEN) => { token = TRUE endloop

27 Algoritmo de Li & Hudack
Qual é o modelo de sistema? Sincronismo? Topologia de interconexão? Canais de comunicação? Nós? Sist. assíncrono Grafo (não direcionado) completo Seguros e confiáveis, e FIFO Sem falha, e encaminhamento FIFO das mensagens Qual é o problema se encaminhamento não for FIFO? Dica: considere que outro nó E (ligado a D) requisitou a seção crítica logo depois que D enviou o seu req D, mas que req E “utrapassa” req D ao longo do itinerário A-B-C. (alguns terão curr_dir para D, outros para E).

28 Algoritmos baseados em Tokens
Principais Diferenças das três categorias: Token Circulante: ordem de repasse previamente definida atendimento independente da ordem de requisição existe um overhead intrínseco independente do número de requisições custo máximo: N-1 mensagens, custo médio N/2 mensagens Estrutura fixa de Árvore: caminho de repasse definido pela árvore e pela direção do detentor do token atendimento na ordem de requisição (a menos de “atrasos” na transmissão de req) custo: número de saltos por requisição: O(log N) mensagens e tamanho da mensagem O(N) Estrutura dinâmica de Árvore: caminho de repasse definido dinamicamente atendimento na ordem de requisição (definida pelo ponteiro next) custo: número de saltos por requisição: O(log N) mensagens e tamanho da mensagem O(1)

29 Algoritmos baseados em Timestamp
Sejam N processos em uma topologia de grafo completo: Idéia Central: um processo só entra na sessão crítica se obtém o consentimento de todos os demais processos (consenso) usa-se broadcast  todos os processos participantes têm uma visão consistente das requisições usa-se o relógio lógico de Lamport para estabelecer uma ordem total dos pedidos processo só envia resposta (OK) para uma requisição recebida se esta é anterior a requisição de sua própria aplicação (se houver) então, se dois (ou >2) solicitarem ao mesmo tempo, só um deles receberá a OK de N-1 processos

30 Algoritmos baseados em Timestamp
Apresentaremos aqui o Algoritmo de [Ricart & Agrawala81], que usa o conceito de Relógios Lógico de L. Lamport Funcionamento básico do Algoritmo: processo requisitante Pr difunde um (REQ, ts) para todos os demais processos Pi se o processo Pi tem um pedido pendente anterior ao ts recebido, (ou está na SC) então adia a resposta, senão retorna um REPLY para Pr quando Pr recebeu REPLY de todos os Pi´s, sabe-se que não existem outras requisições anteriores, e Pr pode entrar na SC ao sair da SC, Pr envia todos os REPLYs pendentes (e.g. de requisições não respondidas) Algoritmo garante: acesso exclusivo à Sessão Crítica acesso justo à SC (segundo a ordem total estabelecida)

31 Algoritmo de Ricart & Agrawala
Replies_pending=1 P1 Rep Req, TS Req, TS P2 P4 Req, TS Rep Replydeferred[1]=T P3 se P4 está na sessão crítica (ou fez requisição anterior a P1), P4 deixa de responder à requisição de P1 P1 saberá que pode entrar na SC assim que tiver recebido os replies de todos os demais processos

32 Algoritmo de Ricart & Agrawala
O Modelo de sistema: sincronismo conjunto/topologia de interconexão? canais de comunicação nós sistema assíncrono grupo fixo de processos, grafo completo comunicação é confiável e segura processos sem falha Propriedades do Algoritmo: simplicidade e simetria textual para entrar na SC, precisa-se trocar 2*(N-1) mensagens como todas as requisições e liberações de SC são difundidas entre todos os processos, estes compartilham a mesma visão da lista de prioridades A confiabilidade da comunicação é essencial. Por que? O uso do relógico lógico é fundamental: Por que?

33 O Algoritmo de Ricart & Agrawala
Variáveis do processo Pi: (assumindo M processos) TS current_time // current Lamport time TS my_timestamp // timestamp do próprio pedido int replies_pending // contador dos replies que precisa receber bool is_requesting // TRUE  Pi está requisitando entrada na SC bool reply_deferred[M] // para cada processo, indica se reply foi adiado Enter_CS() { my_timestamp = current_time is_requesting = TRUE replies_pending = N -1 send (all, REQ, my_timestamp) // difusão da requisição wait until (reply_pending == 0) } Exit_CS() { is_requesting = FALSE for (j=1; j <= N, j++) if (reply_deferred[j] == TRUE) { send(j,REPLY, current_time) reply_deferred[j]=FALSE }

34 O Algoritmo de Ricart & Agrawala
Precisa-se ter uma thread independente para tratar do recebimento de mensagens dos demais processos (Monitor_CS), e que compartilha variáveis com Enter_SC() e Exit_SC(). Monitor_CS() { // thread executando em todo processo Pi loop when recv(j, REQ, req_TS) => { current_time = max(current_time, req_TS) + 1 if (not_requesting || my_timestamp > req_TS) send(j, REPLY, current_time) else reply_deferred[j] = TRUE } when recv(j, REPLY, rep_TS) => { replies_pending = replies_pending -1 current_time = max(current_time, rep_TS) +1 endloop

35 Trabalho Prático (até 4/05)
Implementar em Neko: Algoritmo de Tokens circulantes complementares Algoritmo de Ricart and Agrawala com tolerância a mensagens REQ Simular os dois algoritmos para N = {5,10,15} processos e dois diferentes padrões de solicitação de acesso na Sessão Crítica (alta e baixa freqência). Medir e comparar: o tempo médio de resposta das solcitações (temporização do Neko) e o número médio de mensagens por solicitação. Escrever um relatório mostrando e discutindo os dados coletados.

36 Algoritmos baseados em Votação
Ideia Central: analogia a uma votação política, em que geralmente um pequeno grupo de eleitores (“os indecisos”) decide a eleição em vez de consultar todos os demais processos, o requisitante da SC consulta apenas um sub-grupo de processos, e caso obtenha todos as confirmações, pode entrar na SC, senão espera principal vantagem: reduz o número de mensagens Apresentaremos o algotitmo proposto por [Maekawa85] [Maekawa85] A N Algorithm for Mutual Exclusion in Decentralized Systems, ACM Transactions on Computer Systems, Vol 3, No. 2.

37 Algoritmos baseados em Votação
Seja {P1, P2, …, PM } o conjunto de processos O conceito de distrito (coterie): A cada processo P está associado um distrito (= subconjunto de processos) SP Tal que: Pi, Pj,  k,m, tal que Pi  Sk, Pj Sm e Sk  Sm   O conjunto de distritos Si deve ser escolhido assim: (sejam i,j = 1,..,M ) Pi  Si // o processo pertence ao seu distrito Si  Sj   // há pelo menos 1 processo comum em 2 distritos E se possível respeitando: Si  = k // distritos devem ter número igual de elementos Cada Pj pertence a D distritos Si

38 Exemplo P1 P2 S1 = {p1,p2, p3} S2 = {p1, p2, p4} S3 = {p1, p3, p4}
Cada Pi pertence a dois distritos  D =2 Cada distrito tem três elementos  k = 3 Requisito essencial: Para Si  Sj  

39 Exemplo Considere N = 7 processos Como voce construiria os distritos?
K = 3 a 5 D = 1 a 2 Mas será que essa é a melhor escolha para os distritos? Que minimiza o K?

40 Algoritmos baseados em Votação
Maekawa mostrou que a solução ótima para N distritos (que minimiza k e permite garantir a exclusão mútua) é dada por k  M e D=k Argumentação: Cada distrito contém k processos que por sua vez podem pertencer a D -1 outros distritos. Logo o número maximo N de distritos que podem ser construídos é N = (D-1) k + 1. Dados N, k e D, como cada processo pode estar em D distritos e cada distrito tem k elementos, o número máximo de distritos é DN/k. Se queremos ter exatamente N distritos, então N = DN/k  D = k. Ou seja N = (k - 1) k + 1, ou k  N

41 Algoritmos baseados em Votação
No caso geral (para qualquer N) não é trivial achar os distritos Si ótimos. Uma aproximação é usar k = O(N): colocar os N processos em uma matriz (N x N) e usar como Si = os processos da linha e da coluna que contenham Pi . (Neste caso k  2 N) 7 4 1 8 5 2 3 6 9 S4 Note: S4  = 5 P4 {S4,S1,S7,S5,S6} D = 5 O algoritmo naïve: para entrar na SC, um processo Pi envia REQ para todos em Si cada processo em Si responde com YES, caso já não tenha dado o seu voto para outro pedido ao sair da SC, Pi envia RELEASE para todos em Si Problema! Possibilidade de deadlock, pois não há garantia de que todos elementos em Si irão receber todos os REQs na mesma ordem

42 Situação de Deadlock P2 recebe REQ1, seguida de REQ4 e dá voto a P1
P1 fica aquardando OK de P3 P4 fica aguardando OK de P2 P1 P2 P3 P4 REQ1 REQ4 Precisa-se de: uma forma para decidir qual requisição é a anterior Permitir que processos re-atribuam os seus votos

43 Algoritmos baseados em Votação
Solução do problema [Sanders87+96] usando Relógios Lógicos: junto com cada REQ envia-se o timestamp de relógio lógico (Lamport) se um P  Si  Sj ja deu o seu voto para REQi e depois recebe a REQj com um timestamp menor, P vai enviar msg INQuire para Pi para anular o seu voto Ao receber INQ* e se Pi ainda não tiver obtido todos os votos de seu distrito Si, então Pi “devolve os votos”, adiando a sua entrada na SC Os relógios lógicos impõem uma ordem total aos pedidos, evitando deadlock, pois ou a requisição com menor timestamp recebe todos os votos (talvez depois de reclamar um voto), ou (se INQ chegar atrasado), o requisitante que já obteve todos os votos entra na SC (*) INQ vem com o timestamp da requisição cujo voto está sendo reclamado [Sanders87] The information structure of Distributed Mutual Exclusion Algorithms, ACM Trans. On Computer Systems, 5(3), 1987. [Sanders96] Data Refinement of mixed specification: A Generalization of UNITY, Dept. of CISE, University of Florida, Tech. Report

44 Algoritmo de Sanders Tipos de Mensagem:
REQ + TS // pedido de entrada na SC RELEASE // notificação de saida da SC RELINQUISH // devolução dos votos YES // voto para entrada na SC INQ + TS // solicitação de devolução do voto Variáveis em cada processo Pi: Si // o distrito associado a Pi InCS // TRUE se Pi está na sessão crítica curr_TS // o relógio lógico corrente my_TS // timestamp do próprio pedido de entrada na SC yes_votes // # de processos que responderam YES has_voted // TRUE se Pi ja deu seu voto para algum candidato cand // ID do candidato para o qual foi dado o voto cand_TS // timestamp do pedido do candidato cand inquired // TRUE se Pi tentou anular o seu voto deferredQ // fila de pedidos pendentes, com as seguintes operações add({P, TS}), // adiciona o par {processo, TS} da requisição rem_min() // remove o par {processo,TS} tq. TS é o menor valor notempty() // retorna TRUE se a fila não está vazia

45 Algoritmo de Sanders Enter_CS { my_TS = curr_TS
forall r in Si send(r, REQ, my_TS) // multicast to coterie while (yes_votes < Si ) { when recvd(sender,YES) => yes_votes := yes_votes+1 when recvd(sender, INQ, inq_TS) => if (my_TS == inq_TS) { send (sender, RELINQUISH); yes_votes := yes_votes-1 } InCS = TRUE Exit_CS { InCS = FALSE; forall r in Si send(r,REL) }

46 Algoritmo de Sanders Monitor_CS { loop
when recvd(sender, REQ, req_TS) => { if (NOT has_voted) { send(sender,YES) cand = sender; cand_TS = req_TS; has_voted = TRUE } else { deferredQ.add({sender, req_TS}) if (req_TS < cand_TS) && (NOT inquired) { send(cand, INQ, cand_TS); // pede anulação do voto inquired = TRUE } } when recvd(sender,RELINQUISH) => { deferredQ.add({cand, cand_TS}) {s,r_TS} = deferredQ.remove_min(); // resgata requisição anterior send(s, YES); cand = s; cand_TS = r_TS; inquired = FALSE; when recvd(sender,RELEASE) => { if (deferredQ.notempty()) { {s, r_TS} = deferredQ.remove_min(); send(s, YES); cand = s; cand_TS = r_TS; } else has_voted = FALSE; inquired = FALSE endloop

47 Exemplo: Algoritmo de Sanders
Sejam requisições REQA e REQB, com REQA_TS < REQB_TS a b c d A B REQB, 5 REQA, 4 A Deferred = (A,4) Deferred = (A,4) a b c d YES INQ INQ B Situação A: Apesar da requisição de A ser anterior a de B, B entra na SC (e ignora todos os pedidos de INQ) porque já tem os votos de {b,c, d}

48 Exemplo: Algoritmo de Sanders
Ainda REQA e REQB, com REQA_TS < REQB_TS a b c d A B REQB, 5 REQA, 4 A YES YES a b c d Deferred = (B,5) RELINQUISH INQ YES B SituaçãoB: Como B ainda não entrou na SC, o INQ de d é tratado, B devolve o voto de d, que envia o seu voto para A, e A entra na SC.

49 O Algoritmo de Sanders B A Como nem A nem B já receberam todos os YES de seus distritos, um dos processos na intersecção irá pedir de volta os seu voto quando conhecer o pedido do outro processo. Pois PIDA < PIDB

50 Algoritmo de Sanders Premissas: sistema assíncrono comunicação é confiável e entrega é FIFO comunicação é segura requer uma associação prévia entre distritos e processos (existem outros algoritmos que permitem uma associação dinâmica) um processo pode falhar (temporariamente), contanto que não esteja envolvido em um processo de votação

51 Corretude do Algoritmo
Argumentação informal de que o algoritmo garante a exclusão mútua (safety): Cada processo a cada momento dá o seu voto para no máximo um processo requisitante: mesmo se P tiver mudado o seu voto, isto só acontece após ter recebido RELEASE ou RELINQUISH, que pressupõem que o processo que tinha o voto de P abriu mão do voto. Dado que: Si  Sj para i,j; a entrada de um P na SC só ocorre após receber YES de todos os processos em seu distrito; usando o fato no item 1, e que P só libera os votos obtidos ao sair da SC tem-se que não é possível que dois ou mais processos entrem (e permaneçam) simultaneamente na SC.

52 Corretude do Algoritmo
Argumentação informal sobre a garantia de vivacidade (liveness), ausência de deadlocks Suponha (por absurdo) que: em algum momento exista um (ou mais) processo bloqueado por ainda não ter obtido todos os votos de seu distrito e que ao longo de qualquer possível execução a partir deste estado, (um estado causalmente dependente) algum outro processo também bloqueie tentando entrar na SC (ou seja, o sistema esteja em deadlock). Seja A processo bloqueado requisitando a SC com o menor time-stamp. Este processo está esperando o voto de um processo P de seu distrito, que deu o seu voto a um processo, p.ex. do qual recebeu a mensagem REQ primeiro. Mas como o REQA.TS < REQB.TS, P deve ter enviado um INQ para B. A única razão para B não responder ao INQ é se B já obteve todos os votos e está na SC.  Mas isto contradiz a nossa hipótese de que nenhum está na SC.

53 Corretude do Algoritmo
Note que o algoritmo não garante atendimento em ordem! Por que? Alternativa para evitar deadlocks usado na prática: processo requisitante Pi espera um determinado tempo máximo T pelos votos, e se decorrido este tempo ainda faltarem votos, Pi devolve os votos já recebidos e tenta mais tarde Problema: não funciona para sistemas assíncrononos, e requer uma escolha cuidadosa de T Se T for muito pequeno, e houver grande chance de ocorrência de timeouts, sistema fica em live-lock e starvation

54 Trabalho Práticos (até 6/05)
Implementar em Neko o Algoritmo de Ricart and Agrawala visto em aula para 7 processos. Obs: Simular uma aleatoriedade das requisições Modificar o Algoritmo de R&A para que, em vez de um processo ter que fazer um REPLY para cada requisição REQ, que o REPLY de um processo Q seja considerado válido para todas as requisições, até que Q mesmo faça uma REQ. Implementar e simular no DAJ. Obs: URL do DAJ: O trabalho é individual. Devem ser entregues um .jar e fontes com documentação.

55 Trabalhos Práticos (de 2002.1)
Usando o simulador DAJ, implementar e simular o algoritmo de exclusão mútua usando um token circulante (para N =6) Modificar o Algoritmo de Li&Hudak disponibilizado na página do DAJ, para incluir a lista explicita de requisições pendentes (usando o ponteiro next) em vez do envio da lista com o token, e simular o algoritmo com duas configurações de processos Lista de Exercícios Modificar o Algoritmo de Ricart&Agrawala para permitir k entradas simulâneas na sessão crítica. Seja um conjunto de 9 processos. Pense em uma escolha apropriada de distritos para o algoritmo de Maekawa de forma a permitir que no máximo 2 processos possam executar a SC. Modifique o algoritmo de Raymond para permitir que a árvore seja reconstruída (e eventualmente o token seja regenerado) em caso de falha de 1 processo. Assuma que a relação de vizinhança entre todos os processos está disponível para cada processo.

56 Trabalho 1: Algoritmo de Votação de Sanders
Implemente (em Neko ) o algoritmo de exclusão mútua por votação de Sanders Implemente a definição automática do distrito para cada processo, e a difusão para os membros deste distrito. Teste-o para um número variável de nós n=4, 9 e 16, e para padrões de requisição concorrentes Prazo: 28.04 Referências: Livro Chow R, Johnson T., pp Artigo [Sanders87]


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