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Em que sistema de magnitudes estamos trabalhando?

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Apresentação em tema: "Em que sistema de magnitudes estamos trabalhando?"— Transcrição da apresentação:

1 Em que sistema de magnitudes estamos trabalhando?
Falar de outros catálogos; falar de catálogos anteriores. Colocar as melhores imagens possíveis. visitar:

2 Observatório do CDCC - USP/SC
Setor de Astronomia (OBSERVATÓRIO) (Centro de Divulgação da Astronomia - CDA) Centro de Divulgação Científica e Cultural - CDCC Universidade de São Paulo - USP Endereço: Av. Trabalhador São-carlense, n.400 São Carlos-SP Tel.: 0-xx (Observatório) Tel.: 0-xx (CDCC) Localização: Latitude: 22° 00' 39,5"S Longitude: 47° 53' 47,5"W Comentários sobre M110. Andrômeda, 4-5 luas no céu.

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4 Sessão Astronomia As Sessões Astronomia são palestras proferidas pela equipe do Setor de Astronomia todos os sábados às 21h00. Iniciadas em 1992, foram criadas com o objetivo de falar sobre Astronomia ao nosso público em uma linguagem simples e acessível a todas as faixas etárias. Estas palestras se tornaram uma opção de diversão e informação para a comunidade local e também para visitantes de nossa cidade. Os temas abordados são os mais variados possíveis. O material multimídia contido aqui consiste numa opção audiovisual complementar que o professor do Sistema de Ensino pode utilizar como auxílio às suas aulas. O conteúdo das Sessões Astronomia pode ser acessado no seguinte endereço: Crédito do logo: Sessão Astronomia, CDCC-USP/SC, criado por André Fonseca da Silva

5 Agradecimentos a: Moicano
Por: Luiz Henrique Agradecimentos a: Moicano Comentar a obra de Messier AGORA.

6 Pequena biografia Nasce em 26 de junho de 1730;
Observa um cometa em 1744 (cometa Chéseaux) e um eclipse anular do Sol em 1748; Torna-se aluno de Delisle em 1751; Em 28 de agosto de descobre por conta própria M01; Descobre um cometa em 1769 (foram 26 ao todo - "o bisbilhoteiro de cometas"); Estuda o recém-descoberto Urano; Falece em 12 de abril de 1817. Pequena biografia Cometa Chéseaux (1744): chegou a se estender por até 90 graus no céu e se tornar o objeto mais brilhante dele (ultrapassando o brilho de Vênus!). Chéseaux observou, alguns dias depois de sua passagem pelo periélio, um sistema múltiplo de caudas, que compreendia doze raios visíveis simultaneamente em forma de um enorme leque luminoso, quando seu núcleo se encontrava abaixo do horizonte (Mourão). De acordo com os cálculos de Delisle, o cometa Halley deveria ser visto em 1758: em busca do mesmo, em 1757, registra a primeira observação de M32 e, no ano seguinte, encontra M01, dando início a seu catálogo. Descobre o cometa Halley independentemente, em Com a descoberta de M3, faz um trabalho sistemático de catalogação, a partir de observações anteriores de Halley, de Chéseaux, Le Gentil, Lacaille, entre outros. Publica uma primeira versão do seu catálogo por volta de 1769, com 45 objetos, e um segunda em 1780, com 68; uma próxima versão é publicada em 1781, com 103. Trabalha com Méchain, que descobre vários objetos do catálogo Messier. Com a descoberta de Urano por William Herschel, Messier faz várias observações do mesmo, o que trouxe um cálculo preciso de sua órbita. Talvez estimulado pelo catálogo de Messier, W.Herschel inicia em 1782 uma intensiva campanha de observação do céu profundo e descobre mais de 1000 objetos até 1786 e mais de 2500 até 1802; aparentemente deixa de fazer novos registros de objetos, talvez por saber do trabalho de Herschel e da qualidade de seus instrumentos. Uma edição final, com 109 objetos, aparece na primeira metade da década de 1780, e M110 é adicionado apenas em tempos atuais. É condecorado por Napoleão e afirma que um dos cometas de sua descoberta anunciava a pessoa de Napoleão, sendo então um dos últimos astrônomos a associar os cometas com acontecimentos terrestres. Morre em 1817, aos 87 anos. fonte: Delisle fundou um observatório no Hotel de Cluny. Charles Messier

7 Pelas próprias palavras de Messier:
"O que me levou a realizar o catálogo foi a nebulosa que descobri [...] na constelação do Touro [...], quando observava o cometa desse ano. Esta nebulosa era tão semelhante a um cometa na sua forma e brilho que me propus a descobrir outras, de tal modo que os astrônomos não as confundissem com novos cometas." Fonte:

8 Pequena Biografia Charles Messier começou a se interessar por Astronomia quando, em 1744, observou o famoso cometa Chéseaux, que fantasticamente apresentava seis caudas e chegou a se estender por cerca de 90 graus ao longo do céu. Em seguida, em 1748, foi presenteado com um eclipse anular do Sol; não é de se admirar que Messier tenha seguido a carreira de astrônomo. Se apresentou ao famoso astrônomo Delisle, como ajudante, e foi recebido por ter o dote de fazer bons desenhos. Com isso poderia elaborar figuras do céu e cartas celestes, além de cartas da Terra. Passou, em 1757, a procurar um cometa muito especial, o primeiro com passagem prevista: o cometa Halley, cuja passagem em 1759 havia sido prevista pelo emprego da nascente Mecânica Celeste Newtoniana (que foi em parte comprovada pela volta do Halley em 1758). Foi então que descobriu a galáxia que atualmente chamamos de M32, mas foi só em 1758, com a descoberta independente da Nebulosa do Caranguejo, que Messier iniciou uma catalogação de objetos do céu que se assemelhavam com os cometas, e que por isso podiam confundir os astrônomos em busca dos mesmos. Deu a essa nebulosa (palavra cujo significado é "nuvem") a primeira entrada de seu nascente catálogo. Com a descoberta de várias destas formações celestes, publicou uma primeira versão de seu trabalho, com 45 entradas. Depois publicaria outras com 68 e 103, e por fim 109. M110, de descoberta do próprio Messier, foi incluído só muito recentemente, no século passado. Messier chegou a ser conhecido por "bisbilhoteiro de cometas", pela grande quantidade de descobertas que fez destes corpos: 26 ao todo - 13 delas independentes. Um de seus cometas chegou a brilhar muito no céu, e futuramente Messier o trataria como um presságio da vinda de Napoleão, sendo portanto um dos últimos astrônomos a associar cometas com eventos terrestres "cotidianos". Chegou a fazer observações de Urano, recém-descoberto, que ajudariam a estabelecer sua órbita, o que foi fundamental para a descoberta de Netuno como foi feita. Embora outros catálogos sejam mais completos (inclusive durante a própria vida de Messier), por conter objetos mais fracos e espalhados por todo o céu, o catálogo de Messier é ainda hoje muito apreciado por astrônomos amadores que se divertem vasculhando o céu, por conter objetos facilmente encontrados (em geral) pelos telescópios modernos.

9 O resultado do seu trabalho
imagem: Mapa celeste com os objetos do catálogo Messier.

10 Conjunto de estrelas, planetas, gases, poeira, entre outros.
O que é uma galáxia? Conjunto de estrelas, planetas, gases, poeira, entre outros. imagem: As estrelas precisam participar de aglomerados?

11 Aglomerados Abertos M11 - Pato Selvagem 27 exemplares;
Estrelas da População I; Plano galáctico. imagem: Não conto M73. M11 - Pato Selvagem

12 Plano Galáctico

13 Aglomerados Globulares
29 exemplares; Estrelas da População II; Halo galáctico. Há dois tipos de estrelas da População II: extremas e normais. As extremas são pobres em metais pesados, existentes em aglomerados globulares, já as normais são um pouco mais ricas em metais e encontram-se no nosso halo galáctico. Pelas suas naturezas químicas, sabemos que as estrelas dos aglomerados globulares se formaram no início da vida da nossa galáxia; como elas possuem 12 bilhões de anos, esta deve ser a idade mínima da Via Láctea. Há um tipo especial de estrela, conhecido como variável cefeida, usado para estimar grandes distâncias. Conhecendo-se a distribuição dos aglomerados globulares, pôde-se colocar o nosso Sistema Solar nas subúrbio da nossa galáxia, fora do centro gravitacional para aqueles aglomerados. M10

14 Halo Galáctico imagem:

15 Nebulosas 11 exemplares; Reflexão; Emissão; Absorção. M20 - Trífida
Há também as classificações planetária, difusa e escura (próximo slide). Não conto M24. Trífida = dividida em três partes. De absorção: são nebulosas densas de grãos de poeira interestelar que não deixam que a luz se transmita, fazendo com que ela seja extinta. São também nebulosas moleculares, com H2 (hidrogênio molecular) e CO (monóxido de carbono). Aparecem em imagens apenas como silhuetas, devido ao obscurecimento de luzes mais afastadas, e à não reflexão. Absorção. M20 - Trífida

16 Galáxias M104 - Sombrero 40 exemplares;
Conjuntos de estrelas, nebulosas, aglomerados, poeira e gás; Sombrero: galáxia espiral nova, com braços compactos. Diversidade de formas. M104 - Sombrero

17 a) Espiral (Andrômeda)
b) Espiral barrada (Via Láctea e LMC) c) Irregular (SMC) "O bojo é a componente esférica que é característica das galáxias elípticas, que têm somente esta componente, e é a componente mais interna das galáxias espirais, as quais têm também uma outra componente, o disco." - Espirais barradas: são aquelas com um núcleo alongado e braços saindo das extremidades. As observações do Spitzer de 2005 ajudaram na classificação da Via Láctea. d) Elíptica (M32 e M110)

18 Alguns exemplos !!!

19 M01 - Nebulosa do Caranguejo
A supernova foi 4x mais brilhante do que Vênus, e pode ser vista durante o dia por quase um mês e de noite por mais de um ano; Há um pulsar em seu núcleo; Os filamentos são devidos à ondas de choque sobre gases e poeira. Constelação: Touro Distância: al. Magnitude: 8.4 Diâmetro > 10 al. Descoberta: em 1731 por John Bevis Foi primeiramente descoberto algumas décadas antes de Messier pelo astrônomo britânico John Bevis, em 1731. Seus filamentos retorcidos são devidos à gás varrido por uma frente de choque e matéria interestelar [?] (Astronomy Brasil, Setembro 2006). Estudos recentes causaram grande surpresa, ao não se constatar a presença de partículas de poeira interestelares da ordem de 1 nm (um nanômetro); Astronomy Brasil, número 0. O pulsar em seu núcleo gira 33 vezes por segundo. Elementos pesados são criados somente pelas supernovas. Os gases se expandem a 5,4 milhões de km/h (levariam centenas de milhares de anos para chegar à Terra). A supernova, nome da explosão que originou M1, começou a brilhar em 4 de julho de 1054, perto da lua crescente, quatro vezes mais brilhante que Vênus; seu brilho pôde ser visto à luz do dia durante 23 dias e permaneceu visível por 653 dias antes de finalmente desaparecer. O pulsar em seu núcleo foi descoberto sem que a evolução estelar estivesse consolidada entre os cientistas. Ondas de plasma se deslocam nela à metade da velocidade da luz (cerca de de km/s). Falar sobre magnetares.

20 Por que Caranguejo? imagem esquerda: imagem direita: O nome surgiu do desenho acima, feito por William Parsons, terceiro conde de Rosse.

21 M01 - Nebulosa do Caranguejo
Messier observou esta nebulosa primeiramente em 1758, e pensou ter descoberto um cometa. Contudo, percebeu que ela não se mexia com relação às estrelas, portanto, ao contrário do que pensara no começo, não era um cometa, mas um corpo parecido. Resolveu então começar um catálogo, com todos os objetos semelhantes à cometas, que poderiam confundir outros astrônomos, chamando esta nebulosa de M1; ela já havia sido observada na década de 1730 pelo astrônomo inglês John Bevis, que foi reconhecido por Messier numa reedição de seu catálogo. M1 é o resultado de uma explosão fenomenal, conhecida por supernova, acontecida no final da vida de uma estrela muito massiva. Uma explosão ocorre eventualmente com todas as estrelas, no fim de suas vidas, mas a que gerou M1 foi particularmente intensa, por conter a estrela em seu início uma grande massa, quando comparada ao Sol. A estrela nesta explosão não chega a desaparecer por completo, deixando em seu lugar uma outra muito especial, chamada de estrela de nêutrons, porque os prótons e os elétrons, constituintes da matéria da qual somos feitos, são comprimidos juntos até virarem nêutrons, devido à grande pressão exercida pela matéria da estrela que restou da explosão. Estrelas de nêutrons apresentam um comportamento muito interessante: giram várias vezes em torno de si, por segundo! Este é o resultado de uma lei básica da Física, a conservação do momento angular (o mesmo que "quantidade de giro"). Ao girarem, emitem um feixe bem direcionado de radiação no plano perpendicular ao eixo de giro, como se fossem um farol. Por sorte este feixe está direcionado para a Terra, o que possibilitou sua descoberta na década de 1960. A explosão que originou M1 foi observada por astrônomos chineses e por nativos norte-americanos. Seu brilho foi tão intenso (quatro vezes o de Vênus) que pôde ser observado de dia e, de noite, perdurou por mais de um ano e meio. O nome "Nebulosa do caranguejo" se deve à desenhos feitos desta nebulosa no século XIX pelo terceiro conde de Rosse, William Parsons, que, assim como William Herschel, acreditava que M1 era um aglomerado de estrelas, embora ambos não conseguissem resolvê-la como tal. "Qualquer avanço nos telescópios ou na tecnologia de detectores levará a novas descobertas sobre a M1. Se você tiver oportunidade de observar a nebulosa do Caranguejo, verá os remanescentes de uma enorme explosão e entenderá em parte por que o primeiro objeto Messier continua a surpreender." - Astronomy Brasil, Janeiro 2007. Consulte: Astronomy Brasil, Janeiro 2007.

22 M08 - Nebulosa da Lagoa NGC 6530: 2 mi de anos Constelação: Sagitário
Distância: al. (?) Magnitude: 6.0 Diâmetro: 140x60 al. (?) Descoberta: Le Gentil em 1747 Tipo: nebulosa de emissão NGC 6530: 2 mi de anos Mourão: distância 770 parsecs = 2.510,2 al. Wikipedia em inglês: al. NGC 6530 é um dos mais jovens aglomerados abertos conhecidos, apenas 2 milhões de anos. Nebulosa de emissão: nebulosa cujo espectro apresenta raias de emissão, e que encerra estrelas muito quentes. O aglomerado aberto associado a M08 foi descoberto num ano bem mais remoto, aproximadamente em 1680, por Flamsteed. Hodierna, um italiano, notou primeiramente a região de M08. "The Lagoon Nebula (also known as Messier Object 8 (M8) and NGC 6523) is a giant interstellar cloud and H II region, in the constellation Sagittarius. At an estimated distance of 4,100 light-years, the Lagoon is one of only two star-forming nebulae faintly [desbotadamente] visible to the naked eye from mid-northern latitudes. In binoculars, the Lagoon is a distinct oval cloudlike patch [trecho] with a definite core [verificar], like a pale [pálida] celestial flower. The nebula has a fragile star cluster superimposed on it, making this one of the leading [principais] celestial sights of summer night skies. In 2006 the first four Herbig-Haro objects were detected in the hourglass [ampulheta] region of M8 also including HH 870. This provides the first direct evidence of active star formation by accretion [haveriam outros meios?] in M8. The Lagoon Nebula spans 90' by 40' on the sky which, at its calculated distance of 4,100 light years, translates to an actual dimension of 110 by 50 light years. The nebula contains a number of globules, dark, collapsing clouds of protostellar material, the most prominent of which have been catalogued by E. E. Barnard as numbers B88, B89 and B296. It also contains the so-called "Hourglass Nebula" (so named by John Herschel) in its central area, though [entretanto] this particular nebula is not related [relacionado] to the more commonly referenced Hourglass Nebula which lies in the southern constellation of Musca. It was discovered by Guillaume Le Gentil in Like many nebulae, the Lagoon appears pink in time-exposure color photos but is gray to the eye peering [observações] through binoculars or a telescope, human vision having poor color sensitivity at low light levels [em cores mais avermelhadas]." - Mais imagens: "The large majestic Lagoon Nebula is home for many young stars and hot gas. The Lagoon Nebulae is so large and bright it can be seen without a telescope. Formed only several million years ago in the nebula is the open cluster known as NGC 6530, whose young stars show their high temperature by their blue glow. The nebula, also known as M8 and NGC 6523, is named "Lagoon" for the band of dust seen to the left of the open cluster's center. A bright knot [aglomeração] of gas and dust in the nebula's center is known as the Hourglass Nebula. Star formation continues in the Lagoon Nebula as witnessed [testemunhado] by the many globules [nuvens que se colapsam em estrelas] that exist there." - "An H II region is a cloud of glowing gas and plasma, sometimes several hundred light-years across, in which star formation is taking place. Young, hot, blue stars which have formed from the gas emit copious [abundante] amounts of ultraviolet light, ionising the nebula surrounding them." - Fonte da imagem:

23 B 88 B 89 Fonte da imagem: Fonte original:

24 A ampulheta da Lagoa "A Close-Up of the Lagoon's Hourglass Credit: J. Trauger (JPL /Caltech), HST, STSci, NASA Explanation: In the central part of the Lagoon Nebula lies the above pictured [acima fotografado] Hourglass Nebula. In this region of recent star formation, obscuring dark lanes [alamedas] of dust permeate the red-glowing [incandescente] hydrogen gas. Blocking some of the gas cloud from our view, they chance to create a glowing shape [forma] that appears from our vantage [vantajoso] point like an hourglass. In the upper right of this picture from the Hubble Space Telescope is a bright young blue star from the open cluster NGC visible below center in yesterday's APOD. A recent study of the Lagoon Nebula (M8), has shown that this emission nebula houses large magnetic fields and unusually large dust particles." - "It also contains the so-called "Hourglass Nebula" (so named by John Herschel) in its central area, though this particular nebula is not related to the more commonly referenced Hourglass Nebula which lies in the southern constellation of Musca." - Fonte da imagem: O chamado núcleo da nebulosa é uma viva região de formação de estrelas. John Herschel observou nele o formato de uma ampulheta.

25 Estrelas recém formadas
"In 2006 the first four Herbig-Haro objects [da Nebulosa da Lagoa?] were detected in the hourglass region of M8 also including HH 870. This provides the first direct evidence of active star formation by accretion in M8." - "Herbig-Haro objects are small patches of nebulosity associated with newly-born stars, and are formed when gas ejected by young stars collides with clouds of gas and dust nearby at speeds of several hundred kilometres per second. Herbig-Haro objects are ubiquitous [onipresentes] in star-forming regions, and several are often seen around a single star, aligned along its rotational axis." - Figura acima: "Herbig-Haro object HH47, imaged by the Hubble Space Telescope. The scale bar represents 1000 Astronomical Units, equivalent to about 20 times the size of our solar system, or 1000 times the distance from the Earth to the Sun." - "As published in January 1997, the Hubble Space Telescope has been used to study the Hourglass Nebula region in the Lagoon Nebula M8." - Fonte da imagem: Na região da ampulheta, detectou-se em 2006 estas nebulosas especiais associadas com estrelas recém formadas. A barra à esquerda representa uma distância de U.A. = 20X o tamanho do nosso sistema solar

26 M08 - Nebulosa da Lagoa É um berçário de estrelas (onde estas nascem), que está associado com o jovem aglomerado NGC 6530, de estrelas azuis e portanto muito quentes, reconhecido por conter um conjunto circular de estrelas, do nosso ponto de vista. Como foi comum, este aglomerado foi descoberto antes de M08, por Flamsteed em Sabemos que ele está dentro da nebulosa por suas estrelas apresentarem um brilho um pouco avermelhado, o que não ocorreria se elas estivessem mais próximas de nós e fora da nebulosa. Ao telescópio, vemos uma mancha brilhante e esbranquiçada de luz, e não um objeto pink, como na foto. Isto porque o nosso olho não é muito bom com cores muito avermelhadas. Na maioria das vezes, aqui do nosso observatório, vemos apenas aquela região à direita mais brilhante, um vívido local de formação de estrelas. Vê-la da forma mostrada no slide de apresentação é só uma das formas possíveis: poderíamos também usar filtros em sua observação, realçando certas cores e dando ênfase a certos aspectos seus. Por exemplo, é mais nítido no segundo slide as nuvens de gás escuras nesta nebulosa. Olhando seu núcleo mais de perto, nota-se um formato de ampulheta para essa nebulosa. Esta é uma região de formação ativa de estrelas e é iluminada por uma estrela muito brilhante. Originalmente, M08 se tratava do conjunto nebulosa-aglomerado. Atualmente é mais comum nos referirmos apenas à nebulosa, o que pode ser considerado errado. O que é " aquela região à esquerda mais brilhante "? Resp: um vívido local de formação de estrelas.

27 M31 - Galáxia de Andrômeda
NGC 206 Galáxia externa mais estudada; Primeira supernova reconhecida como extragaláctica; Possui duas galáxias satélites principais: M32 e M110; M110 às vezes não é reconhecido como pertencente ao catálogo M; Distância: al. Magnitude: 3.4 Diâmetro: al. Constelação: Andrômeda catalogação: 3 de agosto de Na época da medição, a maior velocidade radial com relação ao sistema solar, cerca de 300 km/s; em direção ao centro de nossa galáxia ela se aproxima a uma velocidade de 100 km/s. É a galáxia "externa" mais estudada recentemente, porque oferece uma melhor compreensão da nossa própria galáxia; desta maneira, há contínuos estudos de sua estrutura espiral, de seus aglomerados globulares e abertos, suas nebulosas planetárias e remanescentes de supernova, seu núcleo, suas galáxias companheiras, sua matéria interestelar, etc. Note uma região mais brilhante em Andrômeda, à direita e na borda inferior: esta é NGC 206, a nuvem de estrelas mais brilhante desta galáxia. A distância acima nos é dada pelo satélite Hipparcos, da ESA. Nela ocorreu a primeira supernova reconhecida como extragaláctica, S Andromedae. Seu tamanho no céu é de 4-5 diâmetros lunares.

28 Um núcleo duplo!? imagem: Duas hipóteses: o resultado de um choque entre galáxias e poeira escura cobrindo um núcleo simples.

29 M31 - Galáxia de Andromêda
A galáxia de Andrômeda, como o nome indica, está localizada na constelação de Andrômeda. Ela possui mais que o dobro do tamanho da Via Láctea (de acordo com certos estudos), contudo pesquisas mostram que sua massa é menor, o que nos indica que a densidade em nossa galáxia é maior. Possui, até agora detectadas, 11 galáxias companheiras, as duas mais brilhantes, visíveis na foto, sendo chamadas de M32 e M110, duas galáxias elípticas (com freqüência, no entanto, M110 é classificada de esferoidal). É interessante estudar a galáxia de Andrômeda pois isto nos oferece um modo de conhecer a Via Láctea: sua estrutura espiral, sua distribuição de aglomerados, remanescentes de supernova, nebulosas planetárias, poeira interestelar, o núcleo, entre outros. Através de fotos recentes, formulou-se a hipótese de M31 possuir dois núcleos, resultado do choque entre galáxias; isto ainda não é certo, pois também é possível que poeira escura dê a impressão de dois núcleos distintos.

30 M42 - Nebulosa de Órion Constelação: Órion Distância: ≈ 1.600 al. (?)
Magnitude: 4.0 Diâmetro: ≈ 30 al. (?) Descoberta: Fabri de Peiresc (? ) ou Cysatus (1611) Tipo: Nebulosa de emissão e de reflexão Iluminada por dentro por uma feroz radiação vinda de um compacto conjunto de quentes e jovens estrelas, conhecido como Trapézio. Aproximadamente al. ou eventualmente al. Data de Nascimento Messier: 4 de março de 1769. Imagem:

31 M42 - Nebulosa de Órion NGC 1973, 1975 e 1977 Nebulosa de Mairan
Trapézio Nebulosa de Mairan Mais brilhante berçário e nebulosa difusa Primeira nebulosa fotografada com sucesso Mais brilhante e notável parte de uma nebulosa maior, que inclui também M78 e a região da Nebulosa da Cabeça de Cavalo Sistemas planetários em formação Nebulosa maior: muitas centenas de anos-luz de extensão. "In the very neighborhood, to the north, there are also fainter reflection nebulae, partially reflecting the light of the Great Nebula. They were not notable for Charles Messier, but labeled later with the NGC numbers 1973, 1975, and 1977: NGC 1977 had been found by William Herschel (his H V.30), while NGC 1973 and NGC 1975 are discoveries of Heinrich Ludwig d'Arrest. Here we have a collection of more images of M42, M43, and more images of M42, M43 and NGC " - Imagem:

32 As estrelas do trapézio
imagens: Galileu Galilei foi o primeiro a divisar o caráter múltiplo de Theta Orionis.

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34 Um entre outros objetos já bem conhecidos
Não são objetos confundíveis com cometas O catálogo de Lacaille (de 1755) continha 42 nomes M44 - Presépio M44: M45: "It is somewhat unusual that the Orion Nebula has found its way into Messier's list, together with the bright star clusters Praesepe M44 and the Pleiades M45; Charles Messier usually only included fainter objects which could be easily taken for comets. But in this one night of March 4, 1769, he determined the positions of these wellknown objects, (to say it with Owen Gingerich) `evidently adding these as "frosting" to bring the list to 45', for its first publication in the Memoires de l'Academie for 1771 (published 1774). One may speculate why he prefered a list of 45 entries over one with 41; a possible reason may be that he wanted to beat Lacaille's 1755 catalog of southern objects, which had 42 entries. Messier measured an extra position for a smaller northeastern portion, reported by Jean-Jacques d'Ortous de Mairan previously in 1731 as a separate nebula, which therefore since has the extra Messier number: M43." - M45 - Plêiades

35 Das primeiras às atuais imagens
Hodierna - antes de 1654 Imagem 1: Imagem 2: Imagem 3: Messier - ≈ 1771 Wheller - tempos modernos

36 M42 - Nebulosa de Órion A Nebulosa de Órion é um dos mais brilhantes objetos do céu, facilmente localizada na espada de Órion, o Caçador. Foi uma das primeiras coisas a serem observadas com o uso de telescópio, tanto que a data de sua descoberta é dada às vezes como em É do tipo emissão e reflexão, e também uma região de formação de estrelas. M42 tem várias curiosidades, p. ex. foi a primeira nebulosa a ser fotografada com sucesso. Nela encontramos acreções especiais de matéria, que acredita-se futuramente originarão sistemas planetários. M42 é parte de uma nebulosa maior, que se estende por grande parte da constelação de Órion e possui centenas de anos-luz de extensão, que inclui também as nebulosas M78 e a Cabeça do Cavalo. Em M42 encontramos o trapézio, uma estrela múltipla descoberta como tal por Galileu em Ela recebe este nome por ter quatro estrelas mais brilhantes dispostas como os vértices de um trapézio, do nosso ponto de vista. Na verdade, o trapézio é composto por outras 8 estrelas, mais difíceis de se ver. Juntamente, vemos M43, às vezes chamada de Nebulosa de Mairan, de mais difícil visualização. Refletindo parcialmente as luzes de M42 temos as nebulosas NGC 1973, 1975 e 1977. Devido a seu brilho (tanto que ainda não se entende não encontrarmos registros claros anteriores à 1610) pode até parecer estranho o fato de Messier ter incluído M42 em seu catálogo, juntamente com M44, o Presépio, e M45, as Plêiades. Talvez ele tenha feito isto para aumentar a quantidade de objetos de seu catálogo, e suplantar o de Lacaille, com 42 ao todo. É interessante perceber como a nossa visão de M42 foi se alterando ao longo da história, desde sua primeira pobre representação por Hodierna, passando pelo desenho de Charles Messier, que procurou o máximo nível de detalhamento para detectar porventura qualquer alteração na nebulosa, até imagens modernas, feitas por astrofotógrafos.

37 M51 - Galáxia do Redemoinho
Constelação: Cães de Caça Distância: ≈ al. (?) Magnitude: 8.4 Diâmetro: al. Descoberta: 1773, Charles Messier NGC 5195 Por causa do choque entre galáxias, "formaram-se muitas estrelas quentes e massivas recentemente que conferem uma coloração azulada a M51." - Astronomy Brasil, Maio de Também: "M51 parece distorcida. A maioria das feições de galáxias espirais parece quase circular, mas M51 mostra uma forma bastante elíptica. Esse é o resultado de forças de maré que parecem ter 'amassado' M51 e 'rasgado' parte de NGC 5195." Além disso, "A colisão das duas galáxias também fez com que estrelas individuais fossem expelidas para o espaço intergaláctico." Ocorreu também uma distribuição de gases em poeira em M51, pelos seus braços e pelo seu núcleo, que dá à ele uma elevada taxa de formação de estrelas. Imagem: (01/05/08)

38 M51 - Galáxia do Redemoinho
Apenas com telescópios mais modernos, no séc. XX, foi possível verificar que M51 se tratava de um conglomerado de estrelas, concordando com a suspeita originada de pesquisas espectroscópicas (através da análise da luz), pois este objeto não apresentava a "digital de cores" característica de nebulosas. Teve sua importância na estruturação do nosso lugar no Universo, pois no começo do século passado era incerto se morávamos numa galáxia que se estendia por todo ele ou se habitávamos um Universo-ilha, apenas um entre vários outros. A veracidade da segunda hipótese acabou por nos deslocar do centro do Universo para a periferia de uma galáxia. O que mais nos chama a atenção ao olharmos para M51 é a presença de uma pequena galáxia bem próxima a ela, que na verdade está se chocando com o redemoinho. Isto trás vários efeitos sobre ambas: NGC 5195 foi literalmente rasgada e M51 foi alongada, além de entrar num boom de nascimento de estrelas azuis.

39 M06 - Aglomerado da Borboleta
Supergigante laranja ou amarela Distância: ≈ al. (?) Magnitude: 4.2 Diâmetro: ≈ 12 al. (?) N° de elementos: 80 Constelação: Escorpião Tipo: aglomerado aberto Descoberta: Hodierna antes de 1654 Adição ao catálogo de Messier: 23 de maio de 1764. M06 é o objeto Messier mais angularmente próximo do centro da nossa galáxia, que para nós está na constelação de Sagitário.

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41 M07 - Aglomerado de Ptolomeu
Distância: 800 al. (?) Magnitude: 3.3 Diâmetro: 18 ou 20 al. (?) N° de elementos: ≈ 80 Constelação: Escorpião Gigante amarela Incluído no catálogo de Messier em 1764. imagem: Está se aproximando de nós a 14 km/s. Sua estrela mais brilhante é uma gigante amarela. Ptolomeu o mencionou como sendo a "nebulosa que segue o ferrão do escorpião".

42 M06 & M07 M06 é um dos mais bonitos aglomerados abertos, que se distingue por formar o desenho de uma borboleta. Em geral suas estrelas são azuis, mas há uma que se trata de um supergigante laranja ou amarela. Pode ser encontrada próxima ao rabo do escorpião, não muito distante de uma região muito brilhante da constelação do Sagitário, o centro da nossa galáxia. Um outro aglomerado notável por sua beleza é o aglomerado de Ptolomeu, que recebe este nome por ter sido mencionado por este astrônomo em seu livro Almagesto. M07 localiza-se próximo de M06, no fim da cauda do escorpião, de forma que este aglomerado também foi chamado "o rabo do escorpião". É de fácil localização, devido à seu brilho, e está se aproximando de nós a uma velocidade de 14 km/s. Sua estrela mais brilhante, semelhantemente com M06, é uma gigante amarela.

43 M13 - O Aglomerado de Hércules
Constelação: Hércules Distância: al. Diâmetro: 145 al. Magnitude ≈ 5.8 Diâmetro ≈ 100 al. N° de elementos: Descoberta: 1714, Edmond Halley "Este objeto deve ter sido visto em tempos remotos, mas não foi mencionado por nenhum dos grandes astrônomos. Se Ptolomeu (90-168) o tivesse observado, certamente o teria mencionado em seu grande catálogo, o Almagesto. A invenção do telescópio já fazia mais de 100 anos quando o astrônomo inglês Edmond Halley percebeu (...) esta fonte de luz a olho nu (...)." - Astronomy Brasil, Maio de 2007. Tanto Edmond Halley quanto Charles Messier ( ), cinqüenta anos depois, o classificaram de nebulosa sem estrelas. William Herschel ( ) identificou-o finalmente como um conjunto de estrelas (maio de 1787). Nota-se que a distribuição de estrelas deste aglomerado não é uniforme, que ele contém estrelas particularmente azuladas e que as estrelas externas são um pouco mais quentes. A densidade de estrelas no centro é tão alta que ele se torna uma mancha clara. Em meio à febre ufologista, mondou-se na década de 1970 um sinal de rádio para M13 que, se for recebido por alguém que reenvie um outro sinal, será respondido daqui a anos! Sua idade é da ordem de dez bilhões de anos, contudo talvez haja uma jovem estrela azul. No início: uma "nuvem sem estrelas"

44 M13 - O Aglomerado de Hércules
Mensagem enviada para seres extra-terrestres Uma resposta não deve ser esperada antes de mil anos!!! imagem:

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46 M13 - O Aglomerado de Hércules
M13 é um dos aglomerados globulares mais brilhantes e é uma das principais atrações do hemisfério norte. Localiza-se na constelação de Hércules, o herói da mitologia clássica, num asterismo (figura formada por um conjunto de estrelas) chamado de "lata-de-lixo", que constitui o corpo do herói. É, com certa dificuldade, visível a olho nu, e foi primeiramente observado ao telescópio pelo astrônomo inglês Edmond Halley, contemporâneo de Isaac Newton; é em homenagem a ele que o famoso cometa Halley ganhou seu nome. Contudo, Halley o descreve como uma nebulosa sem estrelas, assim como Charles Messier, ou seja, originalmente M13 entrou para o catálogo Messier não como um aglomerado, mas como uma nebulosa. Atualmente, nota-se facilmente com nossos telescópios seu caráter estelar, o que demonstra não a superioridade dos astrônomos modernos, mas a melhor qualidade de nossos instrumentos. Foi somente com o grande observador William Herschel, descobridor de Urano (invisível a olho nu), que M13 foi reconhecido como um aglomerado. Este aglomerado apresenta uma grande densidade de estrelas em sua região mais central - que faz com que a mesma apareça às vezes como uma mancha brilhante -, que vai diminuindo rapidamente conforme nos distanciamos do centro; diferentemente de Ômega Centauri, um aglomerado globular bem popular aqui no hemisfério sul, M13 não apresenta uma distribuição muito uniforme de estrelas, apresentando mesmo regiões bem pobres delas. Em meio à febre da ufologia, mandou-se um sinal para este distante objeto, que se for recebido por algum ser inteligente que o entenda e que reemita outro sinal, receberemos a resposta somente daqui a anos!

47 Curiosidades M24 => Região da Via-Láctea
M73 => Asterismo ou conjunto? imagem M46: M46 => nebulosa planetária superposta

48 Curiosidades Algumas outras curiosidades interessantes sobre o catálogo Messier são: M24, assim como NGC 206, é uma nuvem de estrelas da nossa galáxia - uma miríade de estrelas espalhadas por uma pequena região do céu. M73 pode ser apenas um asterismo, sem se tratar de um grupo fisicamente ligado, isto é, se o olhássemos de perfil, veríamos que uma estrelas estão bem mais próximas da Terra e outras estão bem mais afastadas. M46 aparenta conter uma nebulosa planetária dentro de si: na verdade, confirmadamente, eles não estão relacionados, e a nebulosa está bem mais próxima.

49 FIM

50 Bibliografia Students for the Exploration and Development of Space: Wikipédia Inglesa:

51 e-mail: luizvalesilva@gmail.com
Objetos Messier Por Luiz Henrique Vale Silva Monitor do CDA e aluno do curso de bacharelado em Física do IFSC - USP São Carlos, maio de 2008. Imagem de fundo:


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