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TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE? AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E TRATAMENTO

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Apresentação em tema: "TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE? AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E TRATAMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE? AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E TRATAMENTO
Eliana Matos

2 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE
Definição de caso Confirmado – caso de TB com diagnóstico confirmado por cultura e identificação de M. tuberculosis, e TS com resistência a (rifampicina e isoniazida) e mais um fármaco Provável – falência ao esquema de retratamento (esquema III) com sensibilidade a Rifampicina ou Isoniazida Eliana Matos

3 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE
Como identificar precocemente um caso de TBMR? Baciloscopia e ou cultura positiva a partir do 2º mês, mesmo no VT História de tratamento anterior (mesmo com cura) História de abandono de tratamento História de irregularidade de ingesta de medicamentos (efeitos adversos,etc) Contato de paciente TBMR Eliana Matos

4 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE
Como diagnosticar? Teste de Sensibilidade às drogas anti-TB Tipificação de micobactéria Eliana Matos

5 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE Teste de Sensibilidade
Método das proporções meio sólido de Lowenstein-Jensen ou em meio líquido (Bactec 460) Sistema MGIT 960 ou MB/Bact – rápidos por permitir identificação da M. tuberculosis em cerca de 15 dias Eliana Matos

6 Qual a conduta quando há suspeita de TBMR?
Solicitar tipificação de micobactéria e TS Verificar uso regular dos medicamentos nos tratamentos anteriores - DOTS Eleger um monitor (familiar, agente comunitário, etc) para supervisionar diariamente o tratamento Eliana Matos

7 Marcos importantes no controle da TBMR no Brasil
Protocolo multicentrico nacional para tratamento de casos de TBMR com o objetivo de validar um regime terapêutico padronizado 2000 – Validação pelo MS do regime composto por 5 fármacos para tratamento de TBMR: Ofloxacino, Amicacina, Terizidona,clofazimina e etambutol – e criação do banco de dados para a Vigilância Epidemiológica da TBMR  Fonte: Dalcolmo MP el al.J Estudo de efetividade de esquemas alternativos para o tratamento da tuberculose multirresistente no Brasil. Pneumol. 1999;25(2):70-7 Eliana Matos

8 Estudo na Bahia – em Ambulatório de Referência para TBMR Hospital Especializado Octávio Mangabeira Período: Fonte: Matos ED et al. Nontuberculous mycobacteria at a multiresistent tuberculosis reference center in Bahia: clinical and epidemiological aspects. Bra J Infec Dis; 2005

9 Resistência adquirida
Resistência a um ou mais fármacos nas culturas de pacientes com TB, de acordo com história de tratamento anterior (n=217) Resistência primária Resistência adquirida N % Resistência 4 fármacos R + H + 2 fármacos R + H + 3 fármacos H + E + 4 fármacos Total a 4 ou mais fármacos 1 2 0,7 1,4 8 3 14 11,1 4,2 19,5 TOTAL 10 7,0 34 43,1 Matos ED, Lemos ACM et al. Anti-tuberculosis drug resistance in strains of Mycobacterium tuberculosis isolated from patients in a tertiary hospital in Bahia. Braz J Infect Dis. 2007;11(3):

10 Multirresistência primária Multirresistência adquirida
Multirresistência primária e adquirida em cepas de M. Tuberculosis de pacientes hospitalizados (n=217) Multirresistência primária Multirresistência adquirida N % R + H 3 2,1 8 11,1 R + H + S 1 0,7 2 2,7 R + H + Et 1,4 R + H + 2 fármacos R + H + 3 fármacos 4,2 R + H + S + E + Z + Et TOTAL 6 25 34,7 Matos ED, Lemos ACM et al. Anti-tuberculosis drug resistance in strains of Mycobacterium tuberculosis isolated from patients in a tertiary hospital in Bahia. Braz J Infect Dis. 2007;11(3):

11 O que é necessário para o tratamento efetivo da TBMR?
Associação de pelo menos quatro fármacos com sensibilidade comprovada in vitro Dois dos fármacos não devem ter sido utilizados anteriormente Um dos fármacos deve ser injetável, como aminoglicosídeo ou polipeptídio Utilização de uma quinolona Duração do regime de 24 meses ou 18 meses após negativação da cultura a 24 meses Fonte: Dalcolmo MP, Andrade MKN e Picon PD. Tuberculose multirresistente no Brasil: histórico e medidas de controle. Rev Saúde Pública vol 41 supl 1 Eliana Matos

12 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE Esquema de Tratamento Recomendado pelo MS
Duração: 18 meses Amicacina (500 mg a mg) 5 X/semana - 2 meses 2 X/semana- 10 meses Ofloxacina (400 a 800 mg/dia) – 18 meses Terizidona (500 a 750 mg/dia – 18 meses Etambutol (800 A 1200 mg/dia) – 18 meses Quinto fármaco? Baseado em TS individualizado Eliana Matos

13 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE Aspectos especiais de acompanhamento
de casos de TBMR Baciloscopias e culturas mensais RX de tórax – trimestral ou de acordo com mudança clínica Função renal e hepática trimestral em idosos ou a critério clínico Eliana Matos

14 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE Efeitos Adversos das drogas
Amicacina :  da acuidade auditiva, alteração de função renal Ofloxacina: cefaléia, artralgia, insônia Terizidona: convulsões, distúrbios psíquicos Clofazimine: hiperpigmentação e descamação da pele Etambutol: alterações visuais, alterações hepáticas, neuropatia periférica Eliana Matos

15 TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE
Organização da atenção ao portador de TBMR no Brasil Centro de Referência Prof. Hélio Fraga MS – RJ Centros de Referências estaduais para TBMR Eliana Matos

16 Desfechos de casos de TBMR Período 2000 – 2006
RJ N (%) SP BA RS PA Brasil Cura 398 (44,8) 218 (42,2) 79 (40,1) 33 (34,7) 117 (71,3) 1.098 (43,8) Trat. Fav 56 (6,3) 54 (10,4) 15 (7,6) 11 (11,6) 11 (6,7) 255 (10,2) Falência 141 (15,9) 66 (12,8) 41 (20,8) 6 (6,3) 6 (3,7) 360 (14,4) Abandono 92 (10,4) 43 (8,3) 13 (6,6) 5 (5,3) 7 (4,3) 199 (7,9) Óbito TB 110 (12,2) 69 (13,3) 27 (13,7) 8 (8,4) 13 (7,9) 305 (12,2) Óbito Ñ TB 11 (1,2) 5 (1,0) 1 (0,5) 1 (1,1) 3 (1,8) 37 (1,5) Transferência 13 (1,5) 3 (0,6) 0 (0) 20 (0,8) Outros 6 (0,7) 6 (3) 209 (8,3) S/ inform. 61 (6,9) 31 (32,6) 1 (0,6) Total 888 (100) 517 (100) 197 (100) 95 (100) 164 (100) 2.508 (100) Fonte: SI TBMR – CRPHF / MS

17 Desfechos de casos de TBMR Período 2000 – 2006
RJ N (%) SP BA RS PA Brasil Cura 398 (49,2) 218 (47,9) 79 (44,9) 33 (51,6) 117 (74,5) 1.098 (48,7) Trat. Fav 56 (6,9) 54 (11,9) 15 (8,5) 11 (17,2) 11 (7,0) 255 (11,3) Cura+Trat. fav 454 (56,2) 272 (59,8) 94 (53,4) 44 (68,7) 128 (81,5) (60,0) Falência 141 (17,5) 66 (14,5) 41 (23,3) 6 (9,4) 6 (3,8) 360 (16,0) Abandono 92 (11,4) 43 (9,4) 13 (7,4) 5 (7,8) 7 (4,5) 199 (8,8) Óbito TB 110 (13,6) 69 (15,2) 27 (15,3) 8 (12,5) 13 (8,3) 305 (13,6) Óbito Ñ TB 11 (1,4) 5 (1,1) 1 (0,6) 1 (1,5) 3 (1,9) 37 (1,6) Total 808 (100) 455 (100) 176 (100) 64 (100) 157 (100) 2.254 (100) FONTE: SI TBMR – CRPHF / MS

18 Tuberculose multirresistente – O melhor
é não ter. Para não ter, é preciso prevenir. Para prevenir, é preciso aumentar a efetividade do maravilhoso esquema 1. Para aumentar a efetividade do E1, é preciso reduzir o abandono e aumentar a taxa de cura.


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