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se mede pela quantidade de anos que se vive.
A vida da gente não se mede pela quantidade de anos que se vive. A vida da gente se mede pela quantidade de alegria que se distribui. Rubem Alves
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Viver é caminhar. Viver é escolher trilhas.
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Existem as veredas do corpo,
E existem os caminhos do espírito.
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Existem os relevos do mundo,
E existem as paisagens da alma.
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Existem os bens materiais,
E existem as riquezas eternas.
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Existem as cantigas do mundo,
E existem as melodias da alma.
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Há mundos dentro do mundo...
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A raposa pediu que o Pequeno Príncipe a cativasse. - Que quer dizer “cativar”? – ele perguntou.
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A raposa explicou: - Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos...
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Mas, a cada dia, te sentarás mais perto...
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz...
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Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada:
descobrirei o preço da felicidade!
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Aconteceu então que o Pequeno Príncipe cativou a raposa.
O tempo passou e chegou o dia em que ele precisou partir. A raposa disse: - Ah! Eu vou chorar.
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- Então, não sais lucrando nada!
- A culpa é tua; eu não queria te fazer mal, mas tu quiseste que eu te cativasse... - Quis – disse a raposa. - Mas tu vais chorar! - Vou – ela respondeu. - Então, não sais lucrando nada!
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- Eu lucro – disse a raposa – por causa da cor do trigo.
E acrescentou: - Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!
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O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
- Mas tu tens cabelos cor de ouro. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
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- Eu lucro por causa da cor do trigo...
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O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
- Tu tens cabelos cor de ouro. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
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E amarei o barulho do vento no trigo...
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A raposa neste conto nos recorda
uma antiga lição:...
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A paisagem é um estado de alma.
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a vemos com os olhos de dentro.
A paisagem de fora, a vemos com os olhos de dentro.
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Na realidade, o que vemos está em nós.
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Onde outros vêem trigo apenas,
a raposa encontra o rosto da pessoa amada.
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Não vemos o que vemos, vemos o que somos.
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Memórias poéticas que registram as coisas que nos encantam.
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Metáforas que nos comovem e que revestem a vida de beleza.
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O barulho do vento no trigo...
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Aventurar-se pelo deserto.
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Diante do infinito, silenciar.
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O caminhante, o amante, e aquele que sabe esperar.
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Esperar, confiar, amar...
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A caravana passa. A noite cai.
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O deserto é uma metáfora.
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As ondas que desde o início dos tempos se quebram na praia...
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Lampejos da eternidade.
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Vislumbres que nos remetem para além das limitações
do tempo e do espaço.
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Memórias poéticas que revestem a vida de um sentido maior.
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O mar é uma metáfora.
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O sorriso que ilumina o rosto de uma criança. O suave sono dos inocentes.
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A inocência, a pureza, a compaixão.
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A beleza acontece quando a eternidade toca o tempo.
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O arco-íris que pinta o horizonte.
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O orvalho na primeira hora da manhã...
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A noite que nos convida ao repouso e que nos permite recompor as nossas energias.
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Diante da correria do dia-a-dia,
quão freqüentemente nos recordamos do sagrado encontro que nos espera ao raiar de cada nova manhã?
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“Que é o homem, para que tanto
o estimes, E ponhas sobre ele o Teu coração, E cada manhã o visites?...” Jó, 7, 17-18
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“Que é o homem, para que tanto
o estimes, E ponhas sobre ele o Teu coração, E cada manhã o visites?...”
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Cultivar uma espiritualidade sadia,
de modo a poder sentir a visita matinal.
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Um sagrado encontro que nos inspira e impulsiona em direção ao nosso melhor.
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O instante em que a eternidade toca o tempo,
conferindo sentido à nossa breve existência terrena.
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Permitir que a Luz divina ilumine a nossa alma,
Assim como a luz do Sol clareia o mundo ao nascer de todo novo dia...
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“Que é o homem mortal para que te lembres dele?
E o filho do homem, para que o visites?”
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“Contudo, pouco menor do que os anjos
o fizeste, e de glória e de honra o coroaste.” Salmos, 8, 4-5
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“O Senhor não vê como vê o homem,
pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém, o Senhor olha para o coração.” I Samuel, 16, 7
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“Bem-aventurados os puros de coração.”
Jesus Cristo
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Formatação: um_peregrino@hotmail.com
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“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
Antoine de Saint-Exupéry ( )
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“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
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