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Prof. Vanderlei O FILHO ETERNO Cristovão Tezza. Prof. Vanderlei  Características gerais da obra - Narrador em terceira pessoa > assume o ponto de vista.

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1 Prof. Vanderlei O FILHO ETERNO Cristovão Tezza

2 Prof. Vanderlei  Características gerais da obra - Narrador em terceira pessoa > assume o ponto de vista do pai - Referências culturais / literárias - Traços intimistas > subjetividade do discurso - Rompimento com a cronologia - Contexto histórico / político / social

3 Prof. Vanderlei  Início: dia do nascimento do filho > pai: 28 anos / escritor sem livros lançados / curso de Letras em andamento / sustentado pela mulher / comportamento imaturo > “Aos 28 anos não acabou o curso de Letras, que despreza, bebe muito, dá risadas prolongadas e inconvenientes, lê caoticamente e escreve textos que atafulham a gaveta.”  Ser pai: “Há um cenário inteiro montado para o papel, e nele deve-se demonstrar felicidade. Orgulho, também.” / “O filho será a prova definitiva das minhas qualidades, quase chega a dizer em voz alta, no silêncio daquele corredor final, poucos minutos antes de sua nova vida.” / “(...) eles (ele e a mulher) não nasceram juntos. Podem se separar, e a ordem do mundo se mantém. Mas o filho é outro nascimento: ele não pode se separar dele.”  Nascimento: “3 de novembro de 1980.”

4 Prof. Vanderlei  Reencontro com a esposa: “Ele se aproxima, tímido, da mulher, já de tranquilos olhos abertos, e teme que ela espere dele alguma efusão sentimental ou amorosa, o que sempre o desajeita, defensivo.”  Comunicado aos parentes > ato social > nome do filho: Felipe (se fosse menina, seria Alice)  Médicos descrevem sinais de Down na criança > “O pai lembra imediatamente da dissertação de mestrado de um amigo da área de genética (...) trissomia do cromossomo 21, chamada de síndrome de Down, (...) mongolismo.” > médico John Langdon Haydon Down  “Isso é pior do que qualquer outra coisa, ele conclui – nem a morte teria esse poder de me destruir. A morte são sete dias de luto, e a vida continua.”

5 Prof. Vanderlei  Vergonha do filho: “sente uma vergonha medonha de seu filho e prevê a vertigem do inferno em cada minuto subsequente de sua vida.”  O início da “solidariedade da tragédia”  Esperança: “as crianças com síndrome de Down morrem cedo. (...) A ideia – ou esperança – de que a criança vai morrer logo tranquilizou-o secretamente. Jamais partilhou com a mulher a revelação libertadora.” x saúde da criança  Tensão pai x mãe: “Eu acabei com a tua vida. E ele não respondeu, como se concordasse.”

6 Prof. Vanderlei  Viagens em busca de melhorias: - São Paulo: “O problema não é o filho; o problema é ele.” / “O que ela tem a dizer, além de descrever cientificamente a síndrome, é o que você pode fazer pela criança, mas não espere muito disso; no máximo você pode tornar as coisas suportáveis.” - Rio de Janeiro: permanece na casa de um amigo, antigo companheiro de uma companhia de teatro > lembra de uma viagem a Caruaru > carona ao lado de uma família de retirantes / programa de estímulos utilizados para vítimas de paralisia cerebral / realidade da clínica: “São dezenas de pessoas, crianças, jovens, adultos – todos irremediavelmente lesados, um pátio dos milagres de deformações, braços que não obedecem, bocas que se abrem e não se fecham.” / técnica da máscara

7 Prof. Vanderlei  Estímulos para que a criança se locomova > rampa / máscara que lhe dificulta a respiração / sessões de fisioterapia em casa  Viagem à Alemanha no passado: trabalha num hospital (treinamento) durante a Revolução dos Cravos em Portugal / recebia dinheiro de um cunhado envolvido com o MR8 / volta ao Brasil: relojoeiro em Antonina  O sobradinho: casa minúscula / longe / ao lado de uma serraria / não consegue manter o financiamento > inflação / perda do bem  Obras escritas e não-publicadas: Trapo / O terrorista lírico / Ensaio da paixão  Busca de ângulos normais do filho em fotos / incapacidade da fala / locomoção aos 2 anos e 2 meses

8 Prof. Vanderlei  Filha mais nova: normal  Cena da buzina > filho entra no fusca da família > buzina insistentemente > pai tenta retirá-lo > palmadas na criança: “O filho não chora. Depois que seu filho deixou de ser bebê, o pai jamais o viu chorar novamente.”  Carreira como professor: formação acadêmica > mestrado em Florianópolis / professor em Florianópolis > 2 anos longe da família: “Na outra cidade, ele praticamente esquece que tem o filho – parece uma boa sensação, embora ele não pense nisso.”  Fonoaudióloga > não consegue fazer com que o filho tenha uma boa dicção x cena do trânsito: vê o pai xingando um motorista > Felipe: puta

9 Prof. Vanderlei  Retorno a Curitiba > professor na Universidade Federal > hipocrisias do sistema: “Professores se aposentam com menos de 50 anos, com vencimentos integrais e vantagens, e imediatamente vão trabalhar em instituições privadas para dobrar o salário.” / publicação de Trapo por uma grande editora de São Paulo / homem integrado ao sistema  Felipe > natação > comemora mesmo quando perde: “Terminada a corrida – em último lugar que seja –, Felipe faz a festa do vencedor, levantando os braços, feliz da vida: é o campeão.”  Saída da creche > Felipe não acompanharia o ritmo dos outros colegas > teria que ir para uma escola especial

10 Prof. Vanderlei  Peso na consciência: “Talvez eu não tenha feito tudo que poderia ter feito, ele se culpa; (...) talvez tenham (ele e a esposa) se conformado com pouco. (...) Eu não posso ser destruído pela literatura; eu não posso ser destruído pelo meu filho – eu tenho um limite: fazer, benfeito, o que posso e sei fazer, na minha medida. Sem pensar, pega a criança no colo, que se larga saborosamente sobre o pai, abraçando-lhe o pescoço, e assim sobem as escadas até a porta da casa.” > ato que tornar-se-á comum: abraço  Dependência frente ao filho: “Só descobriu a dependência que sentia pelo filho no dia em que Felipe desapareceu pela primeira vez.” > angústia / desespero / sentimento de impotência / Felipe (batman + superman) é encontrado no pátio da Universidade

11 Prof. Vanderlei  Pai buscara ajuda com a polícia > lembra de quando teve que se explicar à polícia nos anos 70  Gorjeta aos policiais que encontraram Felipe > culpa na consciência: e se um aluno fizesse isso?  Felipe > constrange o pai em algumas situações > se diz namorado de algumas meninas  Felipe > pintura = avança x música = não / televisão: paixão por super-heróis > repete frases: “Macacos me mordam!” / contato com a informática

12 Prof. Vanderlei  Futebol > Atlético Paranaense: aproximação pai x filho > “Bandeira rubro-negra devidamente defraldada na janela, guerreiros de brincadeira, vão enfim para a frente da televisão – o jogo começa mais uma vez. Nenhum dos dois tem a mínima ideia de como vai acabar, e isso é muito bom.”


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