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O Papel do Enfermeiro de Controle de Infecção Hospitalar Março/15 Enfª Luciana Galo.

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1 O Papel do Enfermeiro de Controle de Infecção Hospitalar Março/15 Enfª Luciana Galo

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3 HISTÓRIA Há algum tempo não se produz mais novos antibióticos na velocidade que os microrganismos ficam resistentes. A resistência microbiana é um fenômeno biológico natural.

4 HISTÓRIA Mas se torna um problema significante onde é ampliado várias vezes devido ao abuso e negligência. Este problema é o sinal mais revelador que nós não temos levado a sério a ameaça das doenças infecciosas.

5 Big Bang Há 10 bilhões e 20 bilhões anos Muitos anos decorrem Cerca de 3 bilhões de anos – MOs 1ª forma de vida Fóssil Archaeospheroides barbertonensis – alga do período pré-cambriano HISTÓRIA

6 Emergência de Leprosários – Idade Média Lazaretos para as vítimas de PRAGA – Viena - séc. XV Séc XVIDADE MÉDIA "Embora a tropa tenha se retirado do campo de batalha e acampado fora da cidade, o contágio a seguiu, e a derrotou; muitos idosos e outros no início da vida, padeceram diante de suas crueldades; do sexo feminino morreu a maioria; e quase nenhuma criança escapou; e não era incomum ver uma herança passar sucessivamente para três ou quatro herdeiros em poucos dias; o número de sacristães não era suficiente para enterrar os mortos." ( Nathanial Hodges; Loimologia: um informe da Peste de Londres de 1665 ) HISTÓRIA

7 1675 – Holanda – “Antony Van Leeuwenhoek” – pequenos animais na água estagnada da chuva. Séc. XVIII – outros MOs descobertos – relacionados às doenças infecciosas HISTÓRIA

8 Hospitais de febre estabelecidos na Inglaterra no início do séc. XIX 1800 – utilização de hospitais – centros de treinamentos médicos Séc. XIX HISTÓRIA

9 Implicação dos doutores Morte de um amigo – após ferimento durante autópsia de paciente relacionada à sepse puerperal PARTEIRAS – Tx mortalidade - 18% MÉDICOS – Tx mortalidade – 18% sepse puerperal Ignaz Semmelwelis (1815-1865 ) HISTÓRIA

10 A INTERVENÇÃO: Anti-sepsia das mãos com solução clorada 15 de maio de 1847 Dia Internacional de Controle de Infecção Hospitalar HISTÓRIA

11 Intervenção HISTÓRIA

12 Florence Nightingale Louis Pasteur Introduziu os termos aeróbio e anaeróbio. A bacteriologia teve rumo científico 1861 Importância das condições sanitárias dos hospitais e dos cuidados nas complicações dos pós operatórios Séc. XIX HISTÓRIA

13 Joseph Lister Introduziu anti- sépticos em 1867 William Halstead Introduziu as luvas em 1890 Johannes Mikulicz Introduziu as máscaras 1897 Séc. XIX HISTÓRIA

14 Primeiros ATBs, Penicilinas e sulfonamidas 1930 Séc. XX "Eu recuperei meus olhos devido às pílulas." ( Malcolm Muggeridge descreve a idade de medicamento moderno em uma coluna de jornal 1962 ) Nova Era para as Infecções Hospitalares e epidemiologia – resistência ao S. aureus Década de 50 Criação de CCIH, sob a recomendação da AHA ( American Hospital Association ) - EUA -1958 1963 – 1ª CCIH, no Brasil - HED HISTÓRIA DA ERA MODERNA

15 Robert Haley, MD 1974 SENIC Hospitais com PCIH tinham uma incidência de 32% menor em infecção nosocomial R.P Wenzel MD, MSc 1980 Fundou a Sociedade de Epidemilogia: aplicou as técnicas epidemiológicas para controle de infecção Séc. XX CDC – reúne 70 hospitais ( NNISS ) banco de dados nacional 1972 HISTÓRIA DA ERA MODERNA

16 Séc. XX 1983 – Portaria 196/MS 1985 - Publicação do “Manual de Controle de Infecção Hospitalar” Treinamentos de pessoal no CIH 1987 – Portaria 232/MS, criou o PNCIH “PRECAUÇÕES UNIVERSAIS” e Isolamento de substâncias corpóreas 1992 – Portaria 930/MS, manter PCIH HISTÓRIA DA ERA MODERNA

17 Séc. XX 1996 – ampla revisão das medidas de isolamento e a introdução das PRECAUÇÕES PADRÃO 1997 – Lei Federal, 9431/MS – obriga os Hospitais a manter um PIH e ter uma CCIH Japão – S.aureus I à vanco - GISA 1998 – Portaria 2616/MS HISTÓRIA DA ERA MODERNA

18 Séc. XXI 2000 – criada ANVISA. 2002 – VRSA ( gene VanA ) – EUA 2004 – Revisão, não oficial, das medidas de isolamento: PRECAUÇÃO PADRÃO ADICIONADA DAS PRECAUÇÕES DE CONTATO, GOTÍCULAS E AÉREAS HISTÓRIA DA ERA MODERNA

19 PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH Portaria 196 de 24 de junho de 1983 “Todos hospitais, independente da natureza da entidade mantenedora, porte ou especialidade, deve constituir CCIH” – Critérios diagnósticos das IH – Notificação Controlada Busca Passiva – Recomendação Germicidas www.anvisa.gov.br LEGISLAÇÃO

20 Legislação Portaria 930 de 27 de agosto de 1992 “Todos hospitais, além das Comissões, devem também constituir SCIH, compreendendo, pelo menos, um médico e uma enfermeira para cada 200 leitos” Hospitais deverão manter Programa de Controle de IH Participação órgãos diretores Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Busca Ativa de casos Alterações nos critérios diagnósticos PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH www.anvisa.gov.br

21 Resolução 1552/99 do CFM: O controle de antimicrobianos é uma conduta ética, declarando em seu artigo 1°: “ A prescrição de antibióticos nas unidades hospitalares obedecerá normas emanadas da CCIH”. www.anvisa.gov.b PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH

22 CIH - ISCMPA Órgão executor 5 Médicos; 8 Enfermeiras; 2 Secretários. EQUIPE CIH - ISCMPA

23 O que fazemos no CIH? PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH

24 Investigação Evidência Análise e acompanhamento PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH

25 Controle de Infecção Vigilância Sanitária/Saúde Atividades educativas Vigilância epidemiológica Processos Controle de ATM M.B.E. Estrutura Notificação compulsória Resultados ( taxas IH ) Qualidade ( www.ccih.med.br - slides: aula 2 - CCCIH e Qualidade - Tadeu Fernandes ) PAPEL DO ENFERMEIRO - CIH

26 “ É aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta,quando puder estar relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”. Ministério da Saúde, Portaria 2616, 12/5/98. INFECÇÃO HOSPITALAR -IH

27 50% de todas as infecções relacionadas a assistência à saúde ( IRAS ) poderiam ser EVITADAS CIH 2011 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

28 Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica é o método preferível de rotina para higienização das mãos se as mesmas não estiverem visivelmente sujas Higienização das mãos com água e sabonete é essencial quando as mãos estiverem visivelmente sujas Através da Higienização das mãos os microorganismos (bactérias, vírus e fungos) são destruídos Não é permitido o uso de adornos(anéis, pulseiras, relógio) e unhas postiças. É importante cuidar das mãos, mantendo-as hidratadas e sem lesões. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

29 AMBIENTE DE ASSISTÊNCIA ÁREAS PRÓXIMAS AO PACIENTE Ambiente de assistência A conceituação geográfica do risco de exposição Ambiente de assistência Sítio crítico com risco de infecção para o paciente Sítio crítico com risco de exposição a fluídos corporais

30  Aperto de mãos, toque de braço  Ajuda na deambulação, realização de higiene corporal  Instalação máscara de oxigênio, nebulização, sessão de fisioterapia  Verificação do pulso, pressão arterial, ausculta pulmonar, palpação abdominal, realização de ECG Antes de contato com o paciente 1. Antes de contato com o paciente PROTEÇÃO PARA O PACIENTE

31  Higiene oral, cuidados com SNE, aplicação de colírios nos olhos  Tratamento de lesão de pele, curativo, aplicação de injeções  Inserção de cateteres, abertura do sistema de acesso vascular ou sistema de drenagem, aspiração de secreções  Preparação de alimentos, medicamentos, material estéril 2. Antes de realização de procedimento asseptico PROTEÇÃO PARA O PACIENTE Antes da realização do procedimento asséptico

32  Higiene oral, cuidados com SNE, aplicação de colírios nos olhos, aspiração de secreção  Tratamento de lesão de pele, curativo, aplicação de injeções  Colheita e manipulação de qualquer amostra biológica,abertura de sistema de drenagem, inserção ou remoção de tubo endotraqueal  Limpeza de urina, fezes, vômitos, descarte de resíduos (bandagens, lenços, fraldas descartáveis), limpeza de material ou áreas contaminadas e visivelmente sujas (comadre, papagaio, instrumentais cirúrgicos) Após risco de exposição a fluidos corporais 3. Após risco de exposição a fluidos corporais PROTEÇÃO PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE E AMBIENTE

33  Aperto de mãos, toque de braço  Ajuda na deambulação, realização de higiene corporal  Instalação máscara de oxigênio, sessão de fisioterapia  Verificação do pulso, pressão arterial, ausculta pulmonar, palpação abdominal, realização de ECG Após contato com o paciente 4. Após contato com o paciente PROTEÇÃO PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE E AMBIENTE

34  Troca de roupa de cama, com o paciente fora da cama  Ajuste da bomba de infusão  Monitoramento do alarme  Contato com a grade de cama, limpeza e arrumação da mesa de cabeceira Após contato com as áreas próximas ao paciente 5. Após contato com proximidades do paciente PROTEÇÃO PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE E AMBIENTE

35 COMO HIGIENIZAR AS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: 20–30 segundos Tempo suficiente para destruir os microorganismo s Fricção antisséptica:  mais eficaz  rápido  melhor tolerado

36 COMO HIGIENIZAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABONETE Adequada higienização das mãos com água e sabonete requer 40–60 segundos

37 DEVEM SER USADAS PARA QUALQUER PACIENTE INDEPENDENTE DO DIAGNÓSTICO Todo sangue, fluidos corporais, secreções, excreções (exceto suor), pele não íntegra e membranas mucosas podem conter microrganismos transmissíveis. ↓ risco de transmissão (fonte suspeita ou confirmada) – Entre pacientes – Paciente - profissional PRECAUÇÃO PADRÃO

38 Utilizadas quando a rota de transmissão não é totalmente interrompida pelas Precauções Padrão. Algumas doenças têm múltiplas rotas de transmissão. PRECAUÇÕES ADICIONAIS

39 Pacientes com suspeita ou confirmação de estarem colonizados ou infectados com microorganismos que podem ser transmitidos pelo contato. – Outros exemplos: drenagem excessiva em feridas e incontinência fecal. Direto – Mãos, contato pele a pele Indireto – Superfícies ambientais, equipamentos, artigos, etc. PRECAUÇÃO DE CONTATO

40 Microorganismos transmitidos por gotículas no ar (pequena partícula menores que 5 micra de tamanho) – Evaporação de gotículas contendo microorganismos que permanecem suspensos no ar – Amplamente dispersos por correntes de ar dentro de uma sala ou a uma grande distância PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS

41 Microorganismos transmitidos por gotículas (grandes gotas com partículas maiores que 5 micra de tamanho) – Geradas pelo paciente ao tossir, espirrar, falar ou durante procedimentos que envolvam o trato respiratório PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS

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43 COMO COLOCAR OS EPI?

44 COMO RETIRAR OS EPI?

45 Mídia...

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49 ENTEROBACTÉRIA RESISTENTE A CARBAPENEMICO (ERC) KPCNDMOxa48 Isolamento de contato até alta hospitalar Individual ou Coorte somente entre KPC Individual ou Coorte somente entre NDM Individual ou Coorte somente entre Oxa48 ENTEROBACTÉRIA PRODUTORA DE CARBAPENEMASE (EPC) ERC Precaução Padrão

50 ERC KPCNDMOxa48 Isolamento de contato até alta hospitalar Swab retal para KPC semanal – todos pacientes da Unidade Caso KPC ou NDM ou Oxa48 não coleta swab retal Individual ou Coorte somente entre KPC Individual ou Coorte somente entre NDM Individual ou Coorte somente entre Oxa48 ERC Precaução Padrão

51 EPC Bactérias produtoras de carbapenemase (EPC) são microrganismos que contém um gen produtor de uma enzima que confere resistência aos cabapenêmicos ( imipenem, meropenem, ertapenem ). A primeira EPC foi descrita em um isolado de Klebsiella pneumoniae em 2001 na Carolina do Norte, gerando a denominação de KPC. Outras cepas de KPC começaram então a ser descritas a partir de 2004 nos Estados Unidos, Grécia, Ásia, Colômbia, Chile, Argentina e Brasil. EPC

52 AS CARBAPENEMASES TEM SIDO RELATADAS EM CEPAS DE: – Klebsiella pneumoniae, – Klebsiella oxytoca, – Citrobacter, – Enterobacter, – Eschechiria coli, – Serratia e, – também em Pseudomonas As cepas produtoras de carbapenemases podem causar qualquer tipo de infecção sendo a evolução destas associadas a uma alta taxa de mortalidade. EPC

53 FATORES DE RISCO Os pacientes mais vulneráveis a EPC são: – transplantados, – neutropênicos, – em ventilação mecânica e, – aqueles em UTI com longos períodos de internação que apresentam risco aumentado de infecção ou colonização para bactérias multirresistentes.

54 QUEM INSTALA? Enfermeiros/médicos da Unidade ou do CIH COMO INSTALA? Enfermeira comunica a equipe sobre a instalação das M.B.E. Enfermeira coloca próximo ao paciente e/ou porta a placa colorida de acordo com a precaução indicada Enfermeira cola na capa do prontuário /pasta o adesivo referente a precaução indicada PROTOCOLOS Técnico de enfermagem disponibiliza os materiais conforme indicado para cada precaução Notificar o CIH ( ramal: 8645 ) reinternações e/ou qualquer suspeita de doença transmissível!!!! PROTOCOLO

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61 Pacientes com microrganismos multirresistentes na Assistência Domiciliar: Higienização das mãos; Precaução padrão e precaução de contato; Indicado deixar equipamentos individuais como : termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio no domicílio ou realizar desinfecção a cada uso; Deixar os pacientes MOM para última visita do dia; Higienização periódica do vaso sanitário ALTA HOSPITALAR SMS-Controle e Monitoramento de Microrganismos Multirresistentes, 2014

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63 ESSA MATEMÁTICA NUNCA DÁ ERRADO ASSIM COMO UMA MÃO LAVA A OUTRA, UMA MÃO SEMPRE CONTAMINA A OUTRA!!! usem álcool gel

64 OBRIGADA !!! Enfª Luciana Galo luciana.galo@santacasa.tche.br


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