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Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Dr. José Tarcísio Penteado Buschinelli Médico Coordenador de Saúde Ocupacional Unimed - S.O.U. UNIMED DO BRASIL.

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2 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Dr. José Tarcísio Penteado Buschinelli Médico Coordenador de Saúde Ocupacional Unimed - S.O.U. UNIMED DO BRASIL

3 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Fibrose: reação pulmonar no interstício Depende de 3 fatores: 1.Tamanho da partícula (diâmetro aerodinâmico entre 0,1 e 10 µm) 1.Toxicidade do material ( o que é) 2.Concentração de poeira e tempo de exposição

4 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas O que é sílica?

5 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Carbono e Silício são semelhantes: Formam cadeias longas De carbono:Ex. Polietileno De silício:Ex. Silicone Formam óxidos parecidos CO 2 - Dióxido de carbono SiO 2 – Dióxido de Silício ou Sílica

6 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Formas de organização do dióxido de silício ou Sílica Cristalina As moléculas de SiO 2 estão organizadas Pode ser de quartzo, tridimida e cristobalita Quartzo 2d Quartzo 3d

7 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Formas de organização do dióxido de silício ou Sílica Amorfa: as moléculas de SiO 2 estão desorganizadas Fonte:http://www.fem.unicamp.br/~caram/capitulo7.pdf

8 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Silicatos Além de Dióxido de Silício, a Sílica e o Oxigênio formam ânions SiO 3 -2 Metasilicato SiO 4 -4 Silicato Estes ânions formam inúmeros compostos, os silicatos: Metasilicato de sódio: Na 2 SiO 3 Mica: Al 2 (AlSi 3 O 10 ) (OH) 2 (argila brilhante) Ilita: (K,H 3 O)(Al,Mg,Fe) 2 (Si,Al) 4 O 10 [(OH) 2,(H 2 O)] (argila) Caulim: Al 2 Si 2 O 5 (OH) (argila) Serpentina: Mg 2 (Si 2 O 5 )(OH) 4 (sim asbestos são silicatos em forma de fibras)

9 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Silicatos sem fibras Argilas: são uma infinidade de silicatos complexos, que formam o solo do planeta Cimento: são silicatos e óxidos alcalinos Talco (Esteatite: 3MgO.4SiO2.H2O ) Talco (Algamatolito: (Al2O3.4SiO2.H2O e K2O.3Al2O3.6SiO2.2 H2O) Farinha crua Forno rotativo Clínquer +CaCO 3 /Na 2 SO 4, etc Cimento

10 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas São fibrogênicos Sílica livre cristalina: quartzo, tridimita e cristobalita Fibras minerais insolúveis (asbestos) Não são fibrogênicos Sílica livre amorfa: vidro. Silicatos sem fibras: cimento, tijolos e pisos de barro (argila), talcos sem fibras.

11 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Tem sílica livre cristalina Areia Tijolo refratário (teor varia muito) Granito e Gnaisse (teor de quartzo varia de 30 a 60%) Brita (semelhante a granito) Pedra miracema Ardósia, Pedra São Tomé e Pedra Mineira (cerca de 80% de quartzo) Porcelanatos, azulejos ( de 25 a 40% de quartzo) Granilite (piso de cimento + granito fragmentado)

12 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Não tem sílica livre cristalina Mármore (é CaCO 3 ) Tijolo de argila Pisos de argila Bloco de concreto Gesso ( é CaSO 4 )

13 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Podem ter contaminação de quartzo e de fibras Talcos (sem fibras) Dificuldade de obter a informação Muitas vezes é dado o teor de “sílica” sem especificar se é cristalina ou não, e algumas vezes na verdade a “sílica” é silicato

14 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Problemas com os métodos de avaliação de Sílica Método químico: Ataque da amostra por HF SiO 2 + HF SiF 4 (cristalina ou amorfa) SiO 4 -4 + HF SiF 4 Mede na verdade o teor do elemento silício

15 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Método infravermelho: Mais usado em saúde ocupacional; Não confunde SiO 2 cristalina com amorfa, mas tende a ler SiO 4 -4 como SiO 2 cristalina; Não há problema, a princípio, pois erra para mais e protege mais o trabalhador; Se analisarmos um talco com 99% de silicatos, vamos encontrar cerca de 6-8% de quartzo. Em caso de dúvida deve-se fazer difratometria de raio-X.

16 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Difratometria de raio-X (DR-X): Melhor método pois é o utilizado para estudos de cristalografia, porém caro; Separa bem as diferentes formas de SiO 2 e os silicatos ; Mas se houver compostos de carbono, como grafite, pode lê-los como quartzo; Este problema pode ser evitado mudando os ângulos de difração lidos na amostra.

17 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Avaliação de sílica livre cristalina Amostrar a poeira respirável (quanto) Anotar o volume amostrado Pesar e obter a massa por volume (mg/m 3 ) Com a % de Sílica cristalina compara-se com o limite TLV-TWA ACGIH 0,025 mg/m 3 para 8 horas dia Ex: Jornada de trabalho com poeira respirável com 0,5 mg/m 3 Se o teor de quartzo de 10% = 0,05 mg/m 3 de quartzo ou 2 xs TLV Se o teor de quartzo de 5% = 0,025 mg/m 3 de quartzo ou = TLV Se o teor de quartzo de 1% = 0,005 mg/m 3 de quartzo ou 0,2 TLV

18 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas Talcos e poeiras mistas Sem fibras e com quartzo <1%: TLV-TWA da ACGIH de 2 mg/m 3 As PNOS (Particles Not Otherwise Specified ) ou “poeira incômoda” tem um TLV de 3 mg/m 3 Com fibras de asbestos: Usar TLV de asbestos

19 Poeiras fibrogênicas e não fibrogênicas TLV de fibras Asbestos (todas as formas)– 0,1 f/cc Fibras de vidro sintéticas Fibras de vidro contínuas – 1 f/cc Lã de vidro 1 f/cc Lã de rocha 1f/cc Fibras de cerâmica refratária 0,2 f/cc

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